segunda-feira, 10 de abril de 2017

Ricardo Augusto Lie é reeleito presidente da CSMEG


Diretoria eleita ficará à frente da Câmara Setorial de Máquinas e Equipamentos Gráficos no biênio 2017/2019

“Uma indústria forte é uma indústria organizada, e a soma dos esforços de todos que dela fazem parte é ponto fundamental para o enfrentamento das dificuldades e busca do crescimento sustentado”. Essa afirmação foi feita por Ricardo Augusto Lie, presidente reeleito da Câmara Setorial de Máquinas e Equipamentos Gráficos (CSMEG), durante discurso de posse, em 07 de março, na sede da ABIMAQ. 

O presidente da CSMEG colocou que os empresários não devem se iludir: “Sabemos que, por um lado, temos muita disposição e empenho, do outro lado, ainda há um arcabouço implacável e perverso de maldades crônicas que castigam nossas empresas: Elevada taxa de juros, alta carga tributária, legislação trabalhista arcaica, burocracia governamental, infraestrutura precária, complexidade tributária, entre tantos outros componentes do tão falado Custo Brasil”.

Lie enfatizou que, mesmo em um ambiente adverso, os industriais podem agir para fortalecer a indústria: “Nós vamos acelerar as ações e propostas que permitam às indústrias de máquinas e equipamentos gráficos tomarem parte desta recuperação econômica que está por acontecer”.

Recuperação

Segundo José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, a entidade tem trabalhado no sentido de mostrar ao governo que a retomada do crescimento não será pela matriz econômica, mas a saída da crise será pelo investimento: “São várias frentes que a ABIMAQ abre pensando em preparar a indústria para quando acontecer a tão almejada retomada do investimento no país”.

Para Velloso, o maior problema do setor é o capital de giro: “Quando ocorrer a retomada dos pedidos, se não tivermos capital de giro, não adianta, não vamos conseguir entregar”. 

Além de Ricardo Augusto Lie, a CSMEG contará com os vice-presidentes Alexandre Dalama, Ana Paula Freitas, Bernardo Antonio Collaço e Gilberto Pin. 

Presentes

Umberto Giannobile, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Etiquetas Adesivas (ABIEA), Eudes Scarpeta, presidente da Associação Brasileira Técnica de Flexografia (ABFLEXO), e Fabio Arruda Mortara, vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (ABIGRAF), participaram da posse.

quinta-feira, 6 de abril de 2017

ABIMAQ debate reforma trabalhista na Câmara dos Deputados


Entidade defendeu a necessidade de modernizar a legislação trabalhista para estimular investimentos e gerar novos empregos

“Nossa legislação trabalhista é extremamente intervencionista e detalhista”, afirmou Hiroyuki Sato, diretor de Assuntos Tributários, Relações Trabalhistas e Financiamentos da ABIMAQ, durante Audiência Pública, realizada no dia 09 de março, em Brasília, pela Comissão Especial da Reforma Trabalhista da Câmara dos Deputados. 

Para Sato, apesar de ter crescido na sua regulamentação, a legislação trabalhista não se modernizou de forma necessária acompanhando a evolução da sociedade e da economia: “A rigidez da legislação vigente prejudica a criação de empregos e é um peso para quem quer empreender”. 

Sato considera que há um ambiente de insegurança jurídica para o empregador, hoje: "O empreendedor, ao contratar um empregado, não consegue calcular qual será o ônus que ele terá com a contratação desse empregado. Por quê? Porque a Justiça, o Ministério do Trabalho e o Ministério Público do Trabalho mudam a legislação de acordo com a conveniência do momento. Tudo isso cria uma insegurança, e o empreendedor fica com receito de contratar mais empregados". 

quarta-feira, 5 de abril de 2017

Reforma trabalhista é tema de evento da ABIMAQ e ABINEE


Especialistas destacam força de lei à negociação coletiva para resolver a complexidade da legislação trabalhista

Para esclarecer dúvidas e informar sobre os principais pontos referentes à minirreforma trabalhista, a ABIMAQ e a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE) promoveram evento, no dia 13 de março, para cerca de 130 representantes de empresas das duas entidades.

Sylvia Lorena Teixeira de Sousa, gerente de Relações do Trabalho da Confederação Nacional da Indústria (CNI), afirmou que a legislação trabalhista  desatualizada em relação à realidade econômica é um dos principais fatores que afetam a competitividade das empresas brasileiras e inibem a geração de novos empregos. 

Luciana Nunes Freire, diretora Jurídica da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), apresentou os diversos projetos que estão inseridos na chamada “reforma trabalhista”, como a MP 761/16, que trata do Programa Seguro-Emprego, o PL 4.302/1998, que regulamenta a terceirização, e o PLP 340/17, sobre a extinção gradativa do adicional de 10% do FGTS. 

Luciana destacou que o Projeto de Lei 6787/16 traz avanços, ainda que tímidos. “Embora dê força de lei às negociações coletivas, o projeto restringe a 13 temas passíveis de negociação. Todos os temas que dizem respeito às relações do trabalho deveriam estar nesse rol, sendo a lista exemplificativa e não exaustiva”.