quarta-feira, 22 de abril de 2020

ABIMAQ realiza 2ª edição do Café da Manhã de Boas Vindas


O objetivo do encontro foi de promover a integração das novas empresas associadas com os gestores da entidade, apresentar a sua estrutura, seus serviços e benefícios, além de ter sido uma oportunidade de networking com outras empresas participantes

“O Café da Manhã de Boas Vindas é para vocês conhecerem nossos executivos e os serviços da ABIMAQ, pois tem muita coisa que podemos ofertar tanto dentro das empresas como fora”, afirmou José Velloso, presidente executivo da entidade, na abertura do encontro empresarial, realizado no dia 12 de março, na sede da associação, em São Paulo.

Velloso citou o Manual do Associado. “Caso sua empresa tenha um problema, eu tenho certeza que no material você vai encontrar informações que lhe ajudarão”. Para acessar o conteúdo: associe.abimaq.org.br/materiais/manual/#p=1.

O evento contou ainda com apresentações de gestores dos departamentos de Mercado Interno, Financiamentos, Mercado Externo, Jurídico, Marketing, Feiras e Eventos, Tecnologia Industrial e de Competitividade, Economia e Estatística. Eles destacaram as ações em andamentos, atividades e eventos realizados, materiais disponibilizados, e quais consultorias são oferecidas aos 1.600 associados. 

O Café da Manhã de Boas Vindas foi finalizado com uma dinâmica entre as novas associadas com representantes de câmaras setoriais, diretores, e gerências de cada departamento da associação a fim de promover a integração e também uma oportunidade para fazer networking com as empresas participantes.

OPINIÃO PARTICIPANTES

Para Claudia Nishikawa, diretora geral da Sunnyvale, o evento foi incrível, pois conseguiu visualizar vários serviços que a empresa pode utilizar. “Foi melhor decisão de ter se associado. Com certeza, a ABIMAQ vai ajudar bastante na parte de comércio exterior porque queremos começar a exportar para América do Sul, então o apoio da associação no sentido de orientar será bem interessante”. 

Claudia acrescentou que o suporte na área de financiamentos tanto para empresa como para cliente também chamou a sua atenção, assim como a realização das Rodadas de Negócios. “Porque não nos associamos antes, apesar da empresa ter 40 anos, foi essa sensação que tive após participar do evento”.

De acordo com Rodrigo Cunha, gerente Nacional de Vendas da Fluke, a reunião foi chave para começar a fazer negócios, saber utilizar melhor os serviços da ABIMAQ, que vai desde uma análise de mercado até uma consultoria jurídica. “As áreas jurídicas, de análise de mercado e de inovação, mas especificamente de manufatura avançada, além de realização de eventos, achei bem interessante, pois vem agregar muito não só para nossa empresa, mas para todos que participam da entidade”.

segunda-feira, 20 de abril de 2020

Diretoria do GT- Energia Solar é definida para os próximos dois anos


No biênio 2020/2022, o Grupo de Trabalho para Desenvolvimento do Setor de Geração de Energia Solar Fotovoltaica (GT- Energia Solar) terá como coordenador Roberto Veiga, da Matsuda Equipamentos Ltda, e vice- coordenador Wagnet Setti, da Weg Equipamentos Elétricos S/A – Motores.

O GT- Energia Solar foi constituído em março de 2017 tendo como principal motivo o desafio de preparar a cadeia produtiva brasileira para a real demanda que o setor terá com a recuperação da economia, além de poder defender os interesses daqueles que investiram e estão investindo no desenvolvimento e capacitação da indústria brasileira.  

sexta-feira, 17 de abril de 2020

‘Técnicas e prática de vendas’ é tema de apresentação na reunião da CSMPAN


As associadas da CSMPAN tiveram a oportunidade de conferir palestra de Marcel Spadoto sobre dicas de atendimento de vendas efetivas

“Quem é o melhor negociador do mundo? Quem planejou e se preparou”, afirmou Marcel Spadoto, fundador e parceiro da iBluezone e professor da Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (FIA-USP), durante apresentação na reunião da Câmara Setorial de Máquinas e Equipamentos Para Panificação e Food Service (CSMPAN), realizada no dia 4 de março na sede da ABIMAQ, em São Paulo. 

Spadoto expôs que a prospecção e qualificação, pré-abordagem, abordagem, apresentação e demonstração, superação de objeções, fechamento e acompanhamento e manutenção são as principais etapas da venda eficaz. “Para ser agressivo em vendas é muito importante também ter inteligência emocional”. 

O professor da FIA-USP ressaltou que para ter uma postura fechadora é preciso solicitar o pedido, perguntar sobre o fechamento, falar dos benefícios o tempo todo, ser entusiasta e possuir alta energia. “E ainda é essencial transformar as objeções do cliente em negócio”.

quarta-feira, 15 de abril de 2020

Novas diretrizes de inspeção da Petrobras e linhas de crédito para investimento são abordadas nas reuniões da CSAG e CSHPA


Encontros tiveram a presença de representantes da ICV Brasil e da InvestSP

Para apresentar as novas diretrizes de inspeção da Petrobras, Alberto Luiz de Melo Furriel, Gerente Técnico, e Eduardo de Souza Silva, Gerente Comercial e Técnico, ambos da ICV Brasil – Inspeção, Certificação e Vistoria participaram das reuniões das câmaras setoriais de Equipamentos Hidráulicos, Pneumáticos e Automação Industrial (CSHPA), no dia 03 de março, e de Ar Comprimido e Gases (CSAG), no dia 05 de março, todas realizadas na sede da ABIMAQ, em São Paulo.

Os representantes da ICV Brasil explicaram que as mudanças na contratação de bens da Petrobras, em vigor desde 13 de maio de 2019, passaram a exigir do mercado fornecedor o atendimento aos novos requisitos da qualidade de bens em substituição aos requisitos de inspeção de fabricação. “No pedido deverão ser observados o Requisito de Qualidade (RGQ), de aplicação ampla, e os Requisitos Complementares da Qualidade (RCQ), para aplicação no fornecimento de famílias específicas. Estes requisitos e um guia de sua aplicação estão disponíveis no site www.petronect.com.br”. 

Eles listaram os objetivos das novas diretrizes da Petrobras, que inclui menor intervenção da companhia no processo fabril do fornecedor, representando vantagens para ambas as partes; redução dos prazos de atendimento da inspeção; a qualidade de bens da estatal efetuará editorias nos fornecedores com foco no processo fabril e no produto; e os fornecedores que demonstrarem, de forma consistente, um elevado nível de qualidade em seus processos e produtos, poderão ser desobrigados da contratação da inspeção.  

InvestSP

Os representantes da Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade (InvestSP) Renato de Barros Silva, gerente de Prospecção de Negócios, e Maurício Fonseca Santos, analista de Negócios, expuseram como é o suporte da agência para as empresas que querem investir nas reuniões da CSHPA e CSAG, respectivamente. “Oferecemos apoio na verificação das necessidades do projeto, seleção de áreas adequadas, visita aos locais selecionados, escolha do local do empreendimento, assessoria ambiental, tributária e de infraestrutura’. 

Eles ressaltaram que a consultoria da InvestSP para as empresas gera renda e emprego em São Paulo. “Dos 253 projetos de investimentos anunciados por empresas que contaram com o nosso auxílio foram criados 112.746 empregos diretos e investidos R$ 78,3 bilhões para o início ou expansão das organizações”.

segunda-feira, 13 de abril de 2020

Membros do Conselho de Defesa e Segurança conhecem Parque Tecnológico São José dos Campos


Após reunião ordinária realizada na ABIMAQ Vale do Paraíba no dia 10 de março, que debateu temas como catálogo de defesa, homologação do setor de defesa e conteúdo local no projeto das Fragatas, e participação da ABIMAQ em eventos (EMGEPRON  - Contrato Fragatas) e reuniões no setor de defesa (MD, FIESP, CNI, ABIMDE), membros do Conselho de Defesa e Segurança da ABIMAQ visitaram o Parque Tecnológico São José dos Campos, cujo objetivo é promover ciência, tecnologia, inovação e empreendedorismo visando o desenvolvimento competitivo e saudável das instituições vinculadas.

Entre os laboratórios conhecidos estão o de simulação e sistemas críticos, que oferece serviços de desenho 2D e 3D, simulação computacional, impressão 3D, escaneamento para engenharia reversa e apalpamento para medição. Também o de interferência e compatibilidade eletromagnética, voltado para pesquisa e desenvolvimento de módulos, equipamentos ou produtos de diversas áreas.  Além do Centro de Desenvolvimento em Manufatura, que disponibiliza serviços de fresamento, eletroerosão de corte a fio, furação, mandrilhamento, torneamento, roscamento e corte de matéria-prima.

quarta-feira, 8 de abril de 2020

Agenda regulatória, mercado da mineração, eventos do setor e momento atual são tratados na reunião do Conselho de Metalurgia e Mineração


Representantes de várias entidades de peso e empresas ligadas ao setor participaram da reunião do Conselho de Metalurgia e Mineração, que foi realizada online

Germano Fehr, presidente do Conselho de Metalurgia e Mineração alertou sobre o momento atual da pandemia coronavírus e seus impactos nas empresas, visando ressaltar a importância da união de todos para discussão de soluções e apoio principalmente aos pequenos empresários durante reunião, realizada online no dia 18 de março. A ABIMAQ apresentou os dados conjunturais do setor de máquinas e dados econômicos atuais e suas perspectivas.

Tomás Albuquerque, diretor da Agência Nacional de Mineração (ANM) apresentou a agenda regulatória que terá 21 temas em cinco eixos temáticos (temas transversais, sustentabilidade, pesquisa, produção e água mineral) que deverão atender as imposições de novas obrigações como, estudos preliminares/ reavaliação das ações, minuta de resolução, processo de controle e participação social, além da análise do impacto regulatório, contribuições, jurídica, institucional e resultado regulatório. “Estamos à disposição. O principal é que vocês participem do processo de elaboração da regulação para que a norma efetivamente cumpra o seu papel dentro desse novo modelo regulatório”.

Albuquerque citou os princípios de boas práticas regulatórias formulados pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), que inclui os seguintes tópicos: ação baseada em evidências, seletividade, foco em risco e proporcionalidade, regulação responsiva, visão de longo prazo, coordenação e consolidação, governança transparente, integração de informações, processo claro e justo, promover compliance, e profissionalismo.  

Ele ressaltou que a redução do fator regulatório não impõe diminuição de direitos e nem cria novas exigências, mas pode reduzir burocracia e entraves. “A redução do fator regulatório será concluída até a metade do ano que vem. Isso já vai nos impor uma grande mudança de paradigma”.

MERCADO DA MINERAÇÃO

Luís Maurício Azevedo, presidente da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa Mineral (ABPM), expôs os problemas de atratividade da mineração. Um deles é o longo período de crescimento baixo. “O Brasil tem a pior taxa descoberta do mundo em termos de mineração e os motivos são muito simples. Primeiro é que não oferecemos segurança regulatória, e principalmente, os processos tanto em obtenção de títulos como de licenças do País são cinco vezes maiores do que Canadá e Austrália”.

Demora nas reformas e falta de regra claras, ruídos políticos e institucionais, fragilidade do setor público, volatilidade do dólar, crise global e negligenciar a questão ambiental foi mencionado por Azevedo sobre outros obstáculos para o Brasil não receber mais investimentos no setor de mineração.

Ele apresentou as ações que estão sendo realizadas no comitê de mineração da CNI – Confederação Nacional da Indústria, como o assunto de mineração em terras indígenas e Projeto de Lei 550 que estabelece segurança em barragens e destacou a importância de participação de empresas brasileiras no evento realizado no início de março em Toronto no Canadá - PDAC - Prospectors & Developers Association of Canada. A Adimb (Agência para o Desenvolvimento da Indústria Mineral Brasileira) foi responsável pela participação brasileira na convenção PDAC, e além de um estande para divulgação do setor mineral brasileiro, a entidade realizou mais uma edição do Brazilian Mining Day, onde destacou o panorama do setor no Brasil, a recuperação macroeconômica do País, as perspectivas para o setor após a implementação das medidas do programa de revitalização e as oportunidades para exploração mineral no Brasil com a identificação de novos ambientes geológicos.

O professor Roberto Xavier, diretor da ADIMB - Agência para Desenvolvimento Tecnológico da Indústria Mineral Brasileira ressaltou os resultados do PDAC e convidou a todos para o próximo evento da Agência, o Simpósio Brasileiro de Exploração Mineral (Simexmin) que ocorrerá no início de agosto deste ano em Ouro Preto, Minas Gerais.

Rodrigo Franceschini, presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Equipamentos para Cimento e Mineração (CSCM) falou do workshop de mineração que está sendo organizado pela ABIMAQ e convidou todos os participantes para apoiarem a realização do evento.

segunda-feira, 6 de abril de 2020

Reforma Tributária é debatida na reunião das diretorias plenárias


Representante da Confederação Nacional da Indústria expôs a posição da entidade com relação à reforma tributária

“Defendemos um IVA nacional substituindo até cinco tributos (ICMS, PIS/PASEP, Cofins, IPI e ISS) mais o IOF que deve ser extinto”, afirmou Mário Sérgio Carraro Telles, gerente de Políticas Fiscal e Tributária da Confederação Nacional da Indústria (CNI), durante reunião diretorias plenárias, que aconteceu no dia 05 de março, na sede da ABIMAQ, em São Paulo.

Para Telles, a estrutura base do novo sistema tributário deve ter ainda um IVA não cumulativo e que o crédito seja abrangente e ressarcimento tempestivo, desoneração completa de exportações e investimento, além de uma alíquota uniforme para todos os bens e serviços com três sub-alíquotas (federal, estadual e municipal) na receita do estado e município de destino. “No imposto seletivo entendemos que tem que ter uma lista de bens de consumo final com externalidades negativas e seja cumulativo”. 

Com relação ao período de transição para a implementação do novo sistema, o representante da CNI ressaltou que é preciso calibrar a alíquota do IVA, evitando o aumento da carga tributária; manter, temporariamente, a vigência dos atuais incentivos fiscais; e adequar gradativamente os preços relativos na economia. “É importante manter a vigência dos atuais incentivos fiscais durante o período de transição”. 

Quanto a substituição tributária no IVA, Telles afirma que “o regime deve ser limitado apenas aos bens com características homogêneas, produção concentrada e venda pulverizada de forma a combater a sonegação e, assim, evitar a concorrência desleal”. 

Sobre o Simples Nacional, o representante da CNI disse que é preciso garantir a manutenção do tratamento tributário favorecido às micro e pequenas empresas, com possibilidade de as empresas optarem pela a apuração do IVA, com apropriação e transferência dos créditos. 

Não incidência do IVA sobre as exportações, além da adoção do crédito financeiro e da extinção do ISS; crédito imediato do IVA proveniente de aquisições de bens para o ativo fixo, inclusive na fase pré-operacional; restituição ágil dos saldos credores do IVA com determinação de prazo máximo; legislação e regulamento unificados nacionalmente; foram outros pontos exposto pelo gerente de Políticas Fiscal e Tributária da CNI referente à posição da entidade com relação à reforma tributária 

Considerações ABIMAQ

O presidente do Conselho de Administração e o presidente executivo da ABIMAQ, João Carlos Marchesan e José Velloso, respectivamente, acompanharam a apresentação ao lado dos presidentes das câmaras setoriais e diretoria da associação.

Velloso colocou que a ABIMAQ tem visão contrária da CNI com relação à manutenção do mecanismo de substituição tributária. Em relação ao IS – Imposto Seletivo, diz que “é preciso que esteja na Constituição e na Lei quais são os produtos com externalidades negativas, ou seja, vai ter que dizer qual NCM e o produto”. 

Sobre período de transição, que deve contar inicialmente com alíquota de 1% visando calibrar a alíquota do IBS, Velloso destacou a importância de ser curto, “é preciso que a transição ocorra em no máximo 5 anos, é preciso evitar o convívio prologado com dois regimes”, afirmou. “Aliás, uma vez promulgada a PEC, também não pode haver nenhuma alteração nos regimes ou legislações dos tributos que estão desaparecendo”. 

Marchesan frisou que a ABIMAQ apoia uma reforma tributária. “Estamos na coalizão trabalhando forte para fazer o que for melhor para a indústria e ao Brasil. É preciso eliminar os resíduos tributário presentes nos diversos elos das cadeias produtivas, desonerar as exportações e os investimentos a fim de tornar as empresas nacionais mais competitivas”.

sexta-feira, 3 de abril de 2020

ABIMAQ participa de reunião da Coalizão Indústria com Paulo Guedes


Na oportunidade, a associação cobrou agilidade na tramitação da reforma tributária para destravar os investimentos e o combate do Custo Brasil

Apoio à agenda de reformas do Estado e da economia, reforma tributária, tempo de recolhimento de impostos, exportações e agenda conjunta para o combate ao Custo Brasil foram alguns dos temas debatidos na reunião da Coalizão Indústria, que congrega entidades representativas de 13 segmentos da indústria de transformação e da Construção Civil. O encontro aconteceu no dia 06 de março e contou com presença do ministro da Economia, Paulo Guedes, e sua equipe.


Na oportunidade, José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, expôs que as incertezas em relação à reforma tributária paralisam os investimentos. "Quem pensa em investir, precisa calcular quanto vai pagar em impostos daqui a cinco anos". 

O presidente executivo da ABIMAQ também defendeu que o BNDES amplie o apoio à pequena e média empresa. “Esta seria uma saída para o investimento”.

Velloso acrescentou que a reforma tributária é a mais importante para os setores produtivos. “Hoje um dos grandes problemas do Custo Brasil é a alta carga tributária e também a sua complexibilidade de como apurar os impostos. Tudo isso acaba gerando uma grande judicialização”.   

Segundo Velloso, Paulo Guedes sinalizou que o Ministério da Economia defende o IVA -Imposto sobre Valor Agregado e está junto da ABIMAQ na sua defesa. No entanto, o ministro disse que a posposta do governo, conforme a PEC 45, é separar o IVA Federal do IVA Estadual, ou seja, Imposto sobre Operações com Bens e Serviços (IBS).

"Ministro nós não vamos defender essa ideia porque tecnicamente está errada. O governo precisa atacar o ICMS, que é o pior imposto que existe, então o raciocínio é: se eu importei um bem pelo Espírito Santo e o estado não aderiu ao IBS Estadual o que acontece? Eu recolho 4% do ICMS no Espírito Santo e vou recolher o resto do imposto no estado de destino, como exemplo Mato Grosso. Caso Mato Grosso aderiu ao IBS não vai ter tributação sobre esse bem. Como é que vai fazer se no Mato Grosso não tem ICMS? Eu recolhi 4% aqui e não recolhi lá. Como é que vai ser o repasse entre os estados se eu tenho um estado que cobra o ICMS e outro não? Como é que vai ser o IBS no repasse entre os estados? Então ministro nós não podemos aceitar essa proposta, além do fato de que o ICMS é o pior imposto porque ele não adota o critério que nós defendemos que é o crédito financeiro e a saída do físico”, enfatizou Velloso. 

CUSTO BRASIL 

O presidente executivo da ABIMAQ colocou que é necessário atacar os principais pontos do Custo Brasil. “Defendemos uma abertura comercial negociada e não unilateral para o acesso aos mercados desde que haja uma escalada tarifaria e o governo atue nas assimetrias que temos com os nossos concorrentes. Isso é o Custo Brasil”. 

Diálogo

Enquanto Velloso falava do Custo Brasil, Paulo Guedes fez o seguinte comentário:"Velloso, agora que o câmbio está a R$4,80 (no dia 6 de março estava esse valor), será que não chegou a hora de abaixar o imposto de importação de bens de capita (BK) e de bens de informática e telecomunicações (BIT)?”

Velloso: “Ministro não pode confundir tarifa comercial com câmbio. Câmbio é conjuntural. Já tarifa comercial é estrutural e tem que fazer parte de uma estratégia de país, ou seja, uma estratégia de agregação de valor e escalada tarifaria". 

E Paulo Guedes falou: “Não vamos mexer no BK e BIT sem alterar os insumos”.

Velloso respondeu que o ministro estava falando da reforma da TEC (Tarifa Externa Comum). A TEC é o imposto de importação cobrado sobre bens que entram nos territórios de Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.