segunda-feira, 18 de maio de 2015

ANFAVEA participa de reunião do Conselho Automotivo

Luiz Moan, presidente da entidade, destacou o que é preciso fazer para tornar o setor mais competitivo nos próximos anos

Com a proposta de apresentar os desafios do setor automotivo e analisar o cenário atual, Luiz Moan, presidente da ANFAVEA (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), foi o convidado da reunião do Conselho Automotivo, em 27 de março, na sede da ABIMAQ. 

Para Moan, o primeiro trimestre foi difícil para a indústria porque as medidas  anunciadas pelo governo não foram realizadas. “O setor pode melhorar um pouco, desde que o ajuste fiscal saia o quanto antes”, afirmou.  
Perdas

A perda de competitividade foi um dos pontos destacados por Moan: “Todos nós perdemos na concorrência com o mercado externo, inclusive as montadoras, por diversas razões, entre elas o Custo Brasil e o efeito do câmbio. Se não conseguirmos desenvolver uma indústria mais forte no Brasil, corre-se o perigo de não valer mais a pena montar automóvel no país”. 

O Inovar-Auto foi uma das soluções apontadas pelo presidente da ANFAVEA para atenuar a crise do setor: “O programa é uma continuidade de uma política industrial que foi interrompida quatro anos antes e que traz benefícios. Um exemplo citado foi o market share de veículos importados que caiu a 28%. Se não houvesse o Inovar-Auto, esse número seria de 40 a 45%, ou seja, 1 milhão de veículos a mais importados. Além disso, trouxe montadoras fabricantes de veículos Premium para o país, com a obrigação de nacionalização prevista em quatro a cinco anos”.

Moan falou sobre o projeto levado ao governo e batizado como Tríplice Fronteira: “O objetivo do programa é fortalecer a base fornecedora de autopeças com a produção de componentes em região fronteiriça que engloba o sul do Brasil, nordeste do Paraguai e norte da Argentina. Além disso, é a oportunidade de tornar mais competitiva a cadeia produtiva de uma localidade que enfrenta dificuldades econômicas e políticas”. 

Ferramentaria

Na ocasião, Henry Goffaux, coordenador do Conselho Automotivo, questionou Moan se teria como criar um programa para ajudar os fornecedores da cadeia que passam por dificuldades financeiras, devido à situação econômica do país. “A área de ferramentaria, por exemplo, está com déficit de capacidade. Hoje, tem 6 milhões de horas por ano, mas precisariam de 21 milhões.” 

Segundo Luiz Moan, dentro do Inovar-Peças foi criado o Inovar-Ferramentaria, para que as empresas tivessem apoio do BNDES. ”Além disso – explicou - foi proposta a criação de um centro de inteligência de ferramentaria, com concentração de software, que permitiria a leitura das necessidades das diversas montadoras. No entanto, ambos os projetos estão parados”.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Ivens Encarnação assume presidência da CSMAM

Os vice-presidentes Camila Nacco, Frank Bender e Wagner Barbosa também compõem a nova diretoria da CSMAM

“Os próximos dois anos serão desafiadores devido ao período de incertezas em que estamos vivendo. E a união de todos nós vai fazer a diferença, pois, por meio da troca de informações, opiniões e ideias sobre o mercado vai nos possibilitar a sobrevivência dos nossos negócios e contribuir para a evolução do país”. Com essas palavras, Ivens Encarnação abriu seu discurso de posse como novo presidente da Câmara Setorial de Equipamentos para Movimentação e Armazenagem de Materiais (CSMAM) para o biênio 2015-2017.

“Estamos em um momento muito turbulento no país, tanto do ponto de vista econômico, como político. Isso gera insegurança, é normal. Com isso, presenciamos muitos dos nossos associados postergando investimentos. No entanto, a atuação forte e unida da câmara pode ajudar a encontrar soluções para contornar a crise”, completa Carlos Pastoriza, presidente da ABIMAQ. 

Pastoriza ressaltou sobre o esforço que a entidade está fazendo no sentido de pressionar o governo para baixar todos os fatores do Custo Brasil: “É um trabalho gigantesco para lutar contra isso, mas é fundamental para que o setor possa ser mais competitivo”.

Na oportunidade, Lineu Penteado, presidente da CSMAM no biênio 2013-2015, destacou a atuação feita pela ABIMAQ em prol do setor: “A entidade tem feito um bom trabalho perante as autoridades para que nós consigamos reverter esse cenário ruim que o país atravessa”.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

ABIMAQ é reconhecida como entidade do ano


Associação recebeu o troféu Roberto Hiraishi Melhores do Ano 2014 na categoria “Entidade do Ano da Indústria de Embalagem”

Pelo trabalho realizado em prol da competitividade da indústria nacional, a ABIMAQ recebeu, no dia 10 de abril, no Esporte Clube Sírio, em São Paulo, o troféu Roberto Hiraishi Melhores do Ano 2014, na categoria “Entidade do Ano da Indústria de Embalagem”. 

Na ocasião, João Alfredo Delgado, diretor executivo de Tecnologia, representou a entidade na cerimônia de premiação do 24º Prêmio Brasileiro de Embalagem Embanews. 

Ao todo, 45 empresas ganharam o troféu pela contribuição ao desenvolvimento do setor de embalagem em 2014. 

As embalagens premiadas estarão em exposição durante a Feiplastic – Feira Internacional do Plástico, de 4 a 8 de maio, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo, no estande da Revista Embanews.

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Governador de São Paulo atende reivindicação da ABIMAQ

A prorrogação da redução da carga tributária é mais uma conquista da entidade em prol da competitividade do setor

A diretoria da ABIMAQ, junto com representantes da Câmara Setorial de Máquinas Rodoviárias (CSMR), esteve, no dia 16 de abril, no Palácio dos Bandeirantes, com o governador Geraldo Alckmin para assinatura de renovação do crédito outorgado do ICMS. 

O benefício da carga tributária de 5% será válido até 31 de dezembro de 2015 e se aplica às saídas internas e interestaduais de pás carregadeiras de rodas, escavadeiras hidráulicas, retroescavadeiras e motoniveladoras destinadas a usuário final.

O presidente da ABIMAQ, Carlos Pastoriza, agradeceu ao ato de coragem do governador pela continuidade da medida: “É um momento difícil para a indústria brasileira, principalmente para a indústria de transformação. Ações como essa garantem a sobrevivência do setor de máquinas e equipamentos que está sendo dizimado”.

Já Geraldo Alckmin disse que está atento para a competitividade da indústria paulista: “O benefício é importante, pois, além de promover o desenvolvimento para o estado e para o Brasil por meio da abertura de estradas, construção de linhas de metrô, entre outras obras, estimula a criação de emprego e a geração de renda”.

Associadas 

Para Luciano Pontes Rodrigues, da Komatsu, a redução da carga tributária é essencial para preservar a concorrência das indústrias paulistas perante benefícios similares concedidos por outros estados do sul e sudeste, principalmente, no momento difícil que o setor enfrenta: “A não prorrogação desse regime, certamente, resultaria em consequências extremamente ruins para toda a cadeia, afetando desde os nossos fornecedores até os distribuidores autorizados.”

Já Murakami Massami, da Volvo, disse que a decisão do governador Geraldo Alckmin é acertada e fundamental para manter a indústria competitiva. 

Outro pleito atendido

O crédito do imposto equivalente a 10,5% para saída interna de tubos de aço destinados à implantação do Projeto São Lourenço para fabricantes do estado de São Paulo foi outro pleito atendido pelo governador Geraldo Alckmin. 

“Os fabricantes paulistas de tubos de aço de grande diâmetro terão condições de competir, em igualdade de condições, com as empresas localizadas no Ceará, Pernambuco e Espírito Santo, que contam com incentivos especiais do ICMS concedidos pelos governos desses estados no âmbito da famigerada ‘guerra fiscal’”, explica José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ. 

terça-feira, 12 de maio de 2015

Cinco armadilhas na compra de imóvel pronto

Devido ao encalhe de imóveis, a compra de uma moradia pronta, seja nova ou usada, é uma boa oportunidade de negócio para aqueles que pretendem conquistar a casa própria. No entanto, é preciso tomar alguns cuidados para não cair em ciladas. Para isso, a AMSPA – Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências listou cinco armadilhas que podem atrapalhar esse desejo.  

O desaquecimento do mercado imobiliário está contribuindo para o aumento nos estoques de imóveis.  Segundo dados do Secovi/SP, a média de unidades não comercializadas é de 17 mil. Diante desse cenário, o consumidor que optar pela aquisição da casa própria pode ter maior poder de barganha para fechar um contrato mais vantajoso. Porém, o futuro mutuário deve ficar atento para não ter dor de cabeça mais adiante. 

Para alertar aqueles que pretendem adquirir um bem pronto, seja seminovo ou não, a AMSPA – Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências elaborou um guia com cinco ciladas que podem comprometer o sonho da moradia própria. Confira a seguir:

1) Proprietário do imóvel com processo judicial: Na aquisição do imóvel nem sempre nos preocupamos com a idoneidade do dono do bem, seja pessoa física ou jurídica. Mas é aí que mora o perigo, pois o responsável pela propriedade pode estar respondendo processo na Justiça, seja para o pagamento de multas, indenização ou direitos de terceiros. 

É fundamental ficar atento à documentação. O primeiro passo é ir ao cartório de registro de imóveis e pedir certidão de ônus reais do imóvel. O documento informa se o bem está sendo penhorado, se tem pendência jurídica e outros dados do proprietário. O segundo, é solicitar certidões nos órgãos de controle ao crédito, como Serasa e do SCPC - Serviço Central de Proteção ao Crédito, e judiciais para obter informações sobre ações cível, trabalhista e criminal e débitos no geral do titular da propriedade. Também é necessário obter a declaração negativa de débito do condomínio;

2) Imóvel ocupado: É muito comum acontecer essa situação para quem decide adquirir a casa própria em leilão. Mesmo com uma carta do arrematador, o novo dono pode enfrentar demora na Justiça para despejar os antigos moradores. Isso sem falar dos custos judiciais que o consumidor terá que arcar para acionar o Poder Judiciário. Por isso, é fundamental checar a documentação da propriedade antes de fechar o negócio; 

3) Vício aparente e oculto: O consumidor pode encontrar dois tipos de problemas ao entrar na propriedade. Um é o defeito aparente, aquele que identificamos só de olhar,  como portas quebradas ou paredes mal pintadas. O outro é o oculto, quando não percebemos a falha visualmente, como rachaduras internas, problemas na rede elétrica ou hidráulica. Uma vistoria minuciosa no interior do imóvel, com a ajuda de um profissional especializado, evita aborrecimentos futuros; 

4) Juros abusivos: A prática da cobrança de juros sobre juros, conhecida também como anatocismo e capitalização de juros é muito comum nos financiamentos imobiliários. Nela, as instituições financeiras utilizam a tabela Price, que é o plano de amortização com o intuito de obter prestações iguais e sucessivas. No entanto, com a adoção desse método, os juros crescem em progressão geométrica, ou seja, juros sobre juros, artimanha que é proibida pelo STJ- Superior Tribunal de Justiça. Nessa situação, é essencial que o consumidor recorra à Justiça para pedir a restituição dos juros cobrados a mais no financiamento;  

5) Risco de inadimplência: Na ânsia de adquirir a casa própria, muitos dos consumidores não analisam com atenção as despesas. Mas é preciso avaliar com calma as contas, pois o compromisso de pagar as parcelas chega a durar até 35 anos e nesse período podem surgir vários contratempos financeiros. O ideal é que o parcelamento não ultrapasse 30% da renda familiar.

Para se precaver de imprevisto durante o financiamento é aconselhável o futuro comprador ter um fundo de reserva, como o uso do FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, o dinheiro guardado na poupança ou em outras aplicações. 

Mas, se após contratar o crédito imobiliário e perceber que não será possível arcar com as prestações, é importante recorrer à Justiça para não perder o imóvel.  

Todos esses cuidados evita que você perca o dinheiro que você investiu para a compra da tão sonhada moradia.  

SERVIÇO

Os mutuários que querem mais esclarecimentos podem recorrer à AMSPA. Os interessados podem entrar em contato pelos telefones 0800 77 79 230 (para mutuários fora de São Paulo), (11) 3292-9230 / 3242-4334 (sede Sé), (11) 2095-9090 (Tatuapé), (11) 3019-1899 (Faria Lima), (19) 3236-0566 (Campinas) e (13) 3252-1665 (Santos).

Endereços e mais informações no site: www.amspa.org.br.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Cresce 16% os casos de problemas na rescisão do contrato

Valorização do imóvel por causa do INCC, problemas financeiros e atraso na obra são os principais motivos que têm levado os consumidores a cancelarem a compra da casa própria. Segundo levantamento da AMSPA – Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências, no primeiro trimestre deste ano, houve 312 queixas contra construtoras devido à incorreção do valor devolvido no distrato do contrato. 

Segundo dados da Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências, de janeiro a março de 2015, na cidade de São Paulo, foram 312 reclamações contra construtoras, devido à incorreção do valor devolvido após o cancelamento do contrato, sendo que 95 % dos consumidores deram entrada em ações na Justiça. Já em 2014, as queixas atingiram 269 casos, dos quais 92% recorreram ao Poder Judiciário. O resultado mostra um aumento de 16 % de descontentes no primeiro trimestre deste ano em comparação ao mesmo período do ano passado. 

O levantamento ainda revela que, os motivos que têm ocasionado à rescisão de contrato são: aumento do valor do imóvel por conta da correção do saldo devedor, que durante a obra é feito pelo INCC (40%); problemas financeiros (20%); atraso na obra (15%); cobrança de taxas abusivas (12%); defeito na obra (8%) e arrependimento do negócio (5%).  

Marco Aurélio Luz, presidente da AMSPA, ressalta que o mutuário só pode pedir o cancelamento do negócio com a construtora quando a obra estiver em fase de construção. “O consumidor tem o direito de receber o dinheiro de volta, no caso de não ter a posse das chaves do apartamento, momento em que ainda   não tem empréstimo com o banco. A exceção é quando o adquirente faz financiamento direto com a construtora. Já na hipótese do adquirente ter contratado um financiamento bancário, ele terá que vender a propriedade para poder quitar a dívida com a instituição financeira.”  

Marco Aurélio diz que nessa situação é importante que o mutuário, antes de parar de pagar as prestações do imóvel, notifique à Justiça de sua decisão. Isso será essencial, pois ao tornar ciente o Poder Judiciário sobre a pretensão do distrato, o adquirente pode pleitear uma liminar que permite o congelamento da dívida até que ocorra a decisão final da Justiça. Além disso, evita que seu nome seja incluso nos órgãos de proteção ao crédito, enquanto não resolve os detalhes para finalizar o negócio. Na hipótese da construtora deixar de cumprir o determinado terá que arcar com multa.

Para Luz, quem decide pedir a rescisão do contrato tem o direito de receber o reembolso do valor de imediato, com a correção monetária devida, e em parcela única. Além disso, a construtora só poderá reter 10% da quantia, para cobrir despesas administrativas, e o cálculo deve ser feito sobre a quantia paga até o momento do cancelamento. “Ao desistir do negócio, é importante que o mutuário tenha o auxílio de um profissional especializado para checar se há alguma ilegalidade no contrato.”

O presidente da AMSPA alerta que, se a rescisão do contrato for por motivo de atraso na obra ou outra irregularidade no empreendimento, o dono do imóvel deve receber 100% do valor com as devidas correções monetárias. “A maior parte das ocorrências, de pedido de término de contrato, acontece devido ao não cumprimento do prazo para a entrega do imóvel”, ressalta. “Para todos os mutuários, que estiverem enfrentando problemas idênticos, colocamos o Jurídico da AMSPA à disposição para esclarecer eventuais dúvidas e ajudar na defesa de sua causa”, completa. 

Prejudicados

Por motivo de defeito na obra a administradora de empresa Andrea Cardinal optou por cancelar o negócio. Quando recebeu as chaves da moradia, em agosto de 2014, o que era para ser a concretização do sonho virou pesadelo. “Eu tive que contratar um profissional para fazer vários acabamentos, entre eles, o azulejo da cozinha estava solto, minha varanda não tinha piso porque a construtora alegou que precisou tirar , pois apresentou manchas. Isso sem falar dos benditos vãos abertos nas laterais da minha sacada, ou seja, tudo que fosse arremessado para baixo caia no meu apartamento, que ficava no segundo andar.”  

Andrea, que morou na propriedade durante 10 meses, relata ainda que quando chovia o seu apartamento ficava todo molhado, inclusive caía água dentro das iluminárias. “Depois de um ano, de muitas lágrimas derramadas, humilhações por você pagar uma coisa e não ter prazer nenhum de usufruir, achamos melhor fazer a devolução do bem. Além disso, estou enfrentando outro problema: a construtora está querendo consolidar meu imóvel (isto é, com a insatisfação com a responsável pelo empreendimento, a mutuária, que financiou o imóvel direto com a construtora, deixou de pagar as prestações da moradia), mostrando mais uma vez, que não tem nenhuma compaixão com o próximo.” 

Já o administrador Marcelo Alves Barreto, após dois anos e meio da aquisição do apartamento, decidiu rescindir o contrato de compra antes de ficar inadimplente. O principal motivo do cancelamento foi a perda do emprego. “Contribuíram para minha decisão os juros altos e o aumento excessivo do valor do meu imóvel, por conta da correção do saldo devedor (durante a obra as parcelas são corrigidas pelo INCC – Índice Nacional de Custo da Construção). Isso sem falar da dor de cabeça que tive para que a construtora devolvesse a quantia correta que desembolsei na aquisição da minha moradia”, diz Barreto.

SERVIÇO

Os mutuários nessa situação e que querem mais esclarecimentos podem recorrer à AMSPA. Os interessados podem entrar em contato pelos telefones 0800 77 79 230 (para mutuários fora de São Paulo), (11) 3292-9230 / 3242-4334 (sede Sé), (11) 2095-9090 (Tatuapé), (11) 3019-1899 (Faria Lima), (19) 3236-0566 (Campinas) e (13) 3252-1665 (Santos).

Endereços e mais informações no site: www.amspa.org.br.