segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

CSHPA promove fórum com o tema 'As faces da Indústria 4.0'


Com as apresentações das associadas Bosch Rexroth, Thermoval, VirtualCAE, Ploomes, além de João Alfredo Delgado, diretor de Tecnologia da ABIMAQ, a Câmara Setorial de Equipamentos Hidráulicos, Pneumáticos e Automação Industrial (CSHPA), realizou um fórum, no dia 19 de novembro na sede da ABIMAQ em São Paulo, para debater ‘As faces da Indústria 4.0’.

Delgado expôs as políticas públicas para apoio a adoção as tecnologias 4.0 dentro da Câmara Brasileira da Industria 4.0, organizado pelos ministérios da Economia e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e que reúne representantes do governo, setor empresarial e academia. “A câmara 4.0 está sendo constituída por meio de quatro grupos de trabalho focados em apresentar soluções nos eixos: desenvolvimento tecnológico e inovação, capital humano, cadeias produtivas e desenvolvimento de fornecedores e regulação, normalização técnica e infraestrutura”.

Cases de sucesso, perspectivas, tendências, soluções, impactos da indústria 4.0 foram outros assuntos destacados no fórum.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

Rodolfo Garcia continua no comando da CSVI no biênio 2019-2021


Presidente reeleito destacou que a Câmara Setorial de Válvulas Industriais completará 44 anos de fundação

A Câmara Setorial de Válvulas Industriais (CSVI) realizou, no dia 26 de novembro, cerimônia de posse de sua diretoria para o biênio 2019-2021. Rodolfo Garcia, da empresa Thermoval Indústria de Válvulas, segue no cargo de presidente da câmara.

Garcia ressaltou o trabalho da ABIMAQ. “Nos últimos anos a entidade tem conquistado uma força política que está sendo benéfica para o Brasil, e principalmente, para a indústria nacional. Eu acho que esse é o caminho que devemos seguir”.

Para 2020, o presidente da CSVI espera um crescimento maior no setor de válvulas industriais, mas ocasionada pela redução do número de concorrentes. “Muitas das empresas fecharam durante essa trajetória de crise, então tem uma quantidade menor de players no mercado e isso vai permitir que cresçam”.

José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, fez uma avaliação do relacionamento com o governo atual, do papel do BNDES para o setor de máquinas e equipamentos e das ações da entidade em prol ao segmento. “Eu mesmo confesso que eu era cético no começo deste governo até por algumas questões que o poder executivo estava defendendo, principalmente, a questão do fim do BNDES e a abertura comercial unilateral imediata. No entanto, o governo se mostrou aberto ao diálogo e nós estamos levando sugestões para mitigar os nossos problemas”.

Rodolfo Garcia contará com os vice-presidentes Pedro Ariovaldo Lúcio, Raul Sanson, José Francisco Mariano, Darcy Rodrigues Filho, José Alberto Valença, Lairton Berger e Mauricio Garcia.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Desvendando a nova NR 12 é tema de palestra na ABIMAQ


As mudanças e os desafios para a indústria com a alteração da norma regulamentadora nº 12 para segurança no trabalho em máquinas e equipamentos por meio da Portaria nº 916 de 30 de julho de 2019 foram evidenciados em palestras, realizadas no dia 29 de outubro, na sede da ABIMAQ, em São Paulo, na ABIMAQ Ribeirão Preto, no dia 19 de novembro, e ABIMAQ Norte Nordeste na cidade do Recife, pelo consultor Sidney Peinado.

Peinado expôs que nos anos 70 eram registrados aproximadamente 1,4 milhões de acidentes de trabalho contra 600 mil nos dias atuais. “Com os 40 anos de prevenção 8 milhões de acidentes e 46 mil mortes foram evitados depois das NRs”.

Segundo o consultor, a NR 12 e as normas regulamentadoras trazem novos paradigmas para empresas e profissionais, como ter visão integrada, mudança no processo de avaliação de riscos; primar pela gestão dos riscos; e foco nas pessoas.

Para ele, as primeiras 28 NRs de 1978 foram prescritivas, cópia de outros países, genéricas. “As normas atuais (37) são tidas como inteligentes, providas parcialmente do viés de gestão, aspectos técnicos (cópia de outros países), extremamente detalhadas e temáticas”.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Alicério Roberto Junior é reeleito presidente da CSAG


Diretoria eleita ficará à frente da Câmara Setorial de Ar Comprimido e Gases no biênio 2019/20

“Eu fico muito honrado em participar e presidir essa câmara pela segunda vez. Aqui já passaram, não só pelas nossas reuniões, mas na ABIMAQ, um dos maiores industriais e CEOs da indústria do nosso ramo, alguns deles inclusive aqui presentes, fazendo parte da vice-presidência”. Essa afirmação foi feita por Alicério Roberto Junior, presidente reeleito da Câmara Setorial de Ar Comprimido e Gases (CSAG), durante discurso de posse, no dia 21 de novembro, na sede da ABIMAQ. 

Junior acrescentou que a câmara iniciou os trabalhos em 1978 como Câmara de Compressores Industriais. “Provavelmente é uma das câmaras setoriais mais antigas na ABIMAQ. Em 2004, no entanto, por solicitação dos associados foi adotado o nome atual, incorporando também outros fabricantes, não só de compressores, mas de equipamentos de ar comprimido”.

Hiroyuki Sato, diretor de Assuntos Tributários, Relações Trabalhistas e Financiamentos, enfatizou que toda posse de diretoria ou câmara é um evento muito importante. “A câmara setorial é o núcleo básico da ABIMAQ e do SINDIMAQ. É a união daqueles que são os ‘donos’ da entidade”.

Sato mencionou algumas das ações da ABIMAQ em 2019, como o apoio as reformas da previdência, trabalhista e tributária, além da defesa da abertura comercial de forma gradual, negociada e segura, atrelada a uma agenda de competitividade para eliminar as assimetrias da indústria nacional. “Essa é algumas das razões que a ABIMAQ continua empenhada para que possamos tornar o nosso País internacionalmente competitivo”.

Além de Alicério Roberto Junior, a CSAG contará com os vice-presidentes Carlos Agostinho Martins, Carlos Augusto Alessandri, Denis Jose Soncini, Jayme Marcos Bydlowski, Koitiro Hama e Renato Laranjeira.

terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Nova metodologia de credenciamento para aerogeradores é debatida na reunião do Conselho de Energia Eólica


Com o objetivo de abordar a modernização da metodologia de credenciamento de aerogeradores, que entrará em vigor a partir de janeiro de 2022, Pedro Moes Iootty de Paiva, Lucas Moura de Lucena, e Renata Pereira Braga, representantes do BNDES, participaram da reunião do Conselho de Energia Eólica, no dia 30 de outubro, na sede da ABIMAQ em São Paulo. 

O BNDES esclareceu que os critérios de fabricação local para componentes de aerogeradores com ou sem caixa multiplicadora com IC (Índice de Credenciamento) e IEP (Índice de Estrutura do Produto) tabelados permanecem sendo os mesmos adotados atualmente. A regra que permaneceu até 10 de outubro 2019 terá uma regra de transição até 31 de dezembro de 2021, quando então entrará em vigor a nova metodologia “Os fornecedores não devem achar de forma definitiva que não serão demandados. Estamos abertos a sugestões”.

Para mais esclarecimentos das regras de transição e da metodologia de credenciamento para aerogeradores, entrar em contato pelo e-mail: energia.eolica@abimaq.org.br

segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

ABIMAQ cria Grupo de Trabalho de Estruturas Modulares


Com o objetivo de defesa e promoção de ações de interesse comum e desenvolver estudos e pesquisas em prol do desenvolvimento e fortalecimento do segmento, entre outras ações a fim de contribuir com a representação institucional, a ABIMAQ comunica a criação do Grupo de Trabalho de Estruturas Modulares – (GT-EM).

DIRETORIA

Coordenador: Eduardo Gianini

Vice-coordenadores: Valter Souza Baldaia, Arthur Lavieri, Ademir Vinhoti e Sebastião Luis da Silva.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

CSGIN

Para expor as demandas da Câmara Setorial de Equipamentos para Ginástica (CSGIN), Ricardo Castiglioni (à esquerda), presidente da CSGIN, acompanhado de Reinaldo Sarquez, presidente da Câmara Setorial de Motores e Grupos Geradores (CSMGG), reuniu-se com o deputado Coronel Nishikawa (ao centro) na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, no dia 21 de novembro.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

ABIMAQ aborda fomento ao desenvolvimento das cadeias produtivas na Câmara dos Deputados


No seminário também foi discutido, por parlamentares e representantes de entidades, os desafios enfrentados pelos gestores para o desenvolvimento e manutenção das cadeias produtivas

Para debater o tema ‘Investimentos Públicos Federais, Fomento às Cadeias Produtivas e os Prós e Contras da Política de Abertura de Mercado’, Maria Cristina Zanella, gerente Divisional de Economia, Estatística e Competitividade da ABIMAQ, participou de seminário promovido pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços, no dia 27 de novembro, na Câmara dos Deputados. 

Cristina enfatizou que a abertura comercial é importante, mas deve ser feita para todos os setores da economia, buscando restabelecer a escalada tarifária, por meio de acordos comerciais e condicionada a uma agenda de competitividade que elimine as assimetrias sistêmicas que há anos vem tornando a indústria brasileira menos competitiva. “Esse Custo Brasil chega a comprometer 30% da receita do setor de máquinas e equipamentos. Isso explica que mesmo com a alíquota de importação de 14%, o nosso segmento não consegue ser competitivo”. 

A audiência contou com as presenças de Carlos da Costa, representando o Ministério da Economia, e dos deputados federais, integrantes da Frente Parlamentar da Indústria de Máquinas e Equipamentos (FPMAQ), Vítor Lippi e Alexis Fonteyne.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

ABIMAQ discute reforma tributária no ENAEX


‘Produtividade e competitividade abrindo mercados externos’ foi o tema que norteou as discussões do Encontro Nacional de Comércio Exterior

“É preciso que esta reforma tributária persiga a eliminação de fatores que hoje anulam a competitividade da indústria nacional”, disse o presidente executivo da ABIMAQ, José Velloso, durante sua palestra, realizada no dia 21, no Enaex 2019, o mais importante fórum brasileiro de comércio exterior com audiência de aproximadamente 3000 profissionais. 

Em sua palestra o executivo pontuou que é necessário que a reforma contemple cinco princípios básicos. Simplificação, justiça tributária, transparência, desoneração dos investimentos e desoneração das exportações. “Precisamos simplificar o modelo para reduzir insegurança jurídica e custos administrativos. A reforma tem que trazer aumento da competitividade dos bens e serviços nacionais”.

Velloso defendeu a criação de imposto único sobre bens e serviços de valor agregado que gere crédito sobre todas as compras realizadas pelas empresas e seja cobrado no destino.

O ENAEX contou ainda com participações do vice-presidente General Hamilton Mourão, Ministro da Economia Paulo Guedes, Ministro de Infraestrutura Tarcísio Gomes de Freitas, Secretários Especiais do Ministério da Economia, Carlos da Costa e Marcos Troyjo, presidente da Apex, Sérgio Segóvia, Secretários Executivos da Camex e da Secex do Ministério da Economia.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

12ª edição do ABIMAQ Inova debate ciberataque


Gestão e governança de dados, Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), privacidade, cibersegurança, ciberataques e os impactos nos negócios, transformação digital e desafios na indústria 4.0 foram alguns dos temas abordados por líderes de grandes empresas nas áreas jurídicas e da tecnologia da informação e automação no ABIMAQ Inova

Empresas no Brasil e no mundo estão trabalhando para se inserirem na indústria 4.0. Máquinas e equipamentos sensorizados com dispositivos de IoT (Internet das Coisas) e tráfego de dados via nuvem são algumas das tecnologias cada vez mais presentes na produção e gestão industrial. No entanto, essas novas soluções tecnológicas podem trazer riscos para as empresas e seus negócios como roubos de dados, invasão a sistemas, entre outros prejuízos sem precedentes, enquanto não criarem governança e políticas em segurança da informação e não priorizarem investimentos em planos de cibersegurança. Diante desse cenário atual, a 12ª edição do ABIMAQ Inova, realizada no dia 12 de novembro na sede da entidade em São Paulo, teve como tema ‘Ciberataque - Proteção não é uma Escolha’. 

Na abertura do evento, José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, destacou que a associação está na vanguarda. “Desde 2015 já trabalhamos com modelos de manufatura avançada em nossas feiras próprias e acredito que a entidade tem feito um belo papel trazendo essas novas fronteiras para os associados. Eu creio que mais uma vez o ABIMAQ Inova trouxe uma colaboração ao debater como faremos para defender os nossos dados”.

Ana Cristina Costa, chefe de Departamento de Bens de Capital, Mobilidade e Defesa do BNDES, ressaltou o trabalho da Câmara 4.0 a fim de disseminar o tema e também contribuir na segurança para que os empresários, além de conhecer os sistemas, saibam como utilizá-los nos seus processos produtivos para ganhar flexibilidade, produtividade e precisão, mas também confiar nessas plataformas. “O BNDES espera poder financiar e contribuir na construção das políticas públicas do país”.

Anita Dedding, gerente de Tecnologia da entidade, frisou que desde a edição do ABIMAQ Inova sobre a ‘Indústria do Futuro’, a associação promoveu várias iniciativas, projetos, programas no sentido de acompanhar as empresas e mostrar caminhos para a transformação digital.

PALESTRAS

Rony Vainzof, sócio da Opice Blum, fez apresentação sobre ‘Gestão e Governança de Dados na Era Digital’. Para ele, o ponto crucial de qualquer jornada de conformidade à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) é o desenvolvimento, implantação e manutenção perene da estrutura de governança em privacidade e proteção aos dados pessoais. “Precisamos submeter o pensamento de coleta massiva de dados para uma coleta mínima e justificável em todos os ambientes. Também é necessário fazer uma avaliação contundente se você consegue proteger as informações, além de sempre pensar no biônimo necessidade e proporcionalidade no tratamento dos dados”.

Para Vainzof, as empresas precisam fazer uma reflexão interna para mitigar os riscos. “Estamos vivendo uma nova fase do compliance, que agora, além do combate à corrupção, visa o uso ético e seguro dos dados pelas entidades públicas e privadas”.

Moacyr Gomes, vice-presidente do Programa Executivo da Gartner, expôs o tema ‘Cibersegurança: Impactos e Desafios nos Negócios’. Ele recomendou que as empresas não devem utilizar métricas operacionais inicialmente, pois não trazem o benefício de eficiência operacional na área de segurança. “É precisa olhar para as métricas do negócio em um nível mais amplo. É mais difícil fazer, no entanto, o retorno é bem melhor”.

E completou: “A tendência não é tentar desprender todo o investimento em proteger de um ataque, mas o caminho é detectar um incidente e se recuperar o mais rápido possível sem nenhum dolo a organização”.

‘Estratégias em Cibersegurança na Amazon’ foi o tema apresentado por Glauber Gallego, gerente de Arquitetura de Solução na Amazon Web Services (AWS). Ele explicou que a automação das tarefas de segurança utilizando a plataforma de computação em nuvem chamada AWS permite que os dados estejam mais seguros, reduzindo erros de configuração humana e dando à equipe mais tempo para se concentrar em outros trabalhos críticos na empresa.

“Por exemplo, ao empregar tecnologias como aprendizado de máquina, a AWS permite que você descubra, classifique e proteja automática e continuamente dados confidenciais com apenas alguns cliques. Você também pode automatizar verificações de segurança de infraestrutura e aplicativos para impor continuamente seus controles de segurança e conformidade e ajudar a garantir confidencialidade, integridade e disponibilidade o tempo todo”, completa Gallego.

Nycholas Szucko, diretor de Cibersegurança na Microsoft, abordou o tema ‘Os Riscos e Desafios da Cibersegurança na Nuvem’. Para ele, um dos maiores desafios da transformação digital é garantir a segurança em todo o cenário digital, sem reduzir a produtividade do usuário final. “Hoje, proteger os ativos da empresa requer uma nova abordagem”.

Segundo Szucko, as organizações de TI agora se consideram responsáveis por proteger um conjunto de tecnologias que podem não possuir. “Isso pode ser algo como dispositivos móveis de propriedade do usuário que são usados para acessar dados corporativos. Também inclui sistemas e dispositivos que seus parceiros e clientes usam para acessar suas informações. E qualquer um desses pontos pode ser um ponto de vulnerabilidade para o seu estado geral. Isso muda o jogo quando se trata de segurança: você não pode mais desenhar perímetros em sua organização. Esse é o desafio com o qual todos lutamos na segurança de TI”.

O representante da Microsoft expôs algumas dicas para segurança dos dados. “Aplique patches (usado para melhorar a usabilidade e o desempenho de um software) rapidamente, principalmente para dispositivos e servidores que tem interface para a internet. Mitigue o vazamento de credenciais por meio de monitoramento ativo e controle de cadastro. Implemente duplo fator para autenticação, migre para autenticação sem senha, gestão de acesso e chaves de imediato para administradores e usuários o mais rápido possível. Pratique exercícios de resposta à incidentes periodicamente a fim de identificar e priorizar gaps no programa, além de treinar usuários”.

Felipe Prado, Gerente de sucesso do Cliente na IBM, ministrou palestra sobre ‘Segurança 4.0 e a Transformação Digital’. Ele mencionou que segurança dos dados mudou de uma realidade onde as ameaças eram físicas para uma conectada. “Hoje o que está em jogo são 20.8 bilhões ‘coisas’ para ter segurança, 5 bilhões dados pessoais roubados, além de 6 trilhões perdidos para o cybercrime nos próximos dois anos. Já para as empresas os desafios estão na escassez de profissionais, pois até 2022 teremos 1,8 milhões vagas de cybersecurity em aberto; nas regras de compliance, GDPR e LGPD que podem custar bilhões por não conformidade; e nos custos elevados em decorrência a vazamentos de dados”.

Prado afirmou que a segurança vai além da tecnologia. “Todos devem ter cuidados básicos como atualizar dispositivos e senhas, evitar utilizar Wi-Fi público e ficar atento aos locais onde são conectados USBs de celulares pessoais e de equipamentos profissionais, entre outras precauções”.

PAINÉIS
O primeiro painel concentrou o debate sobre o tema ‘Impactos e Desafios da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)’ e teve como participantes: Remi Yun, consultora de Auditoria Investigativa na Suzano Papel e Celulose, Anne Joyce Angher, sócia da Angare Angher Advogados e advogada na ABIMAQ,Fernanda Maia, advogada Associada na Pinheiro Neto Advogados, Paulo Perrotti, sócio do Perrotti e Barrueco Advogados Associados e presidente da Câmara de Comércio Brasil-Canadá, Marcia Sakamoto, especialista em Relações Institucionais e de Sustentabilidade na Siemens e Adriana Tocchet Wagatsuma, executiva Jurídico e Compliance na Ford.

De modo geral os especialistas ressaltaram que preocupação com relação a aplicação da LGPD começa desde agora para quem lida com o tratamento de dados pessoais, seja de consumidores, funcionários, pacientes, visitantes, etc., pois a lei já está sendo aplicada; a necessidade da mudança de cultura das empresas quanto à proteção de dados; realizar treinamentos com todas as áreas envolvidas no assunto; identificar as vulnerabilidades de segurança e de compliance legal – procedimentos; e contratação de um seguro contra ataques cibernéticos.

O segundo painel o foco foi discutir ‘’O atual cenário dos Ciberataques. Como a Indústria Pode se Prevenir?’ e contou com a participação de: Diego Mariano, CEO da Birmind, Edilmo Araújo, gerente de Tecnologia na Sun Software, Ghassan Dreibi, diretor de Operações de Cibersegurança na Cisco, Fernando Santos, Head of Corporate Sales at Kaspersky Labs, André Tritapepe, gerente de Governança de TI e Segurança na Braskem, e Djalma de Carvalho, diretor de Tecnologia da Informação da Schneider Electric América do Sul.

Eles ressaltaram que a fragilidade da segurança começa com fator humano e por isso são necessários treinamentos constantes. Os problemas de ciberataque em sua maioria se resolvem com processos e pessoas, tendo a visão holística da infraestrutura na segurança da informação. O tema tem que fazer parte da discussão do conselho corporativo das empresas, que devem olhar mais para o negócios em vez de relatórios.

Os especialistas enfatizaram ainda que na cibersegurança a melhor defesa é a postura proativa e não é mais uma questão de vantagem competitiva ou minimizar danos, mas sim um requisito fundamental para fazer negócios hoje.

O terceiro painel tratou a cerca de ‘Os Desafios em Cibersegurança na Indústria 4.0’ com a presença de: Diego Mariano, CEO da Birmind, Guilherme Normanton, gerente do Centro de Competência da Belden, Eduardo Honorato, diretor de Cibersegurança na Munio Security, Rodrigo Fernandes, gerente de Cloud, App & Data Security na Logicalis e Vitor Sena, líder Global de Segurança da Informação na Gerdau.

Integração das áreas de tecnologia da informação e automação e das plataformas, ter uma boa gestão de ativo e de risco para direcionar o que é prioridade para a empresa e a segurança da informação como viabilizador do negócio foram algumas das considerações e dicas dos profissionais quanto aos desafios da cibersegurança.