sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Posse da nova diretoria da CSFM

Cerimônia de possa da Câmara Setorial de Ferramentaria e Modelações aconteceu em novembro, na sede da ABIMAQ

Trabalho em equipe com outras câmaras setoriais e necessidade de ampliação do acesso ao crédito foram bandeiras levantadas por Paulo Sergio Furlan Braga, durante a cerimônia de posse na CSFM – Câmara Setorial de Ferramentaria e Modelações, que contou com a presença de outras câmaras setoriais como a de Máquinas-Ferramenta, através do seu presidente, Henry Goffaux; do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, através do seu vice-presidente, Aroaldo Oliveira da Silva; e Eleni Mariano, representando o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo de São Bernardo do Campo, Jefferson José da Conceição.

“Nós precisamos criar nossa barreira interna, seja com a parte tributária ou por melhores condições para o Brasil ser mais competitivo. Da maneira que está, realmente, a indústria se torna cada vez menos competitiva. Precisamos nos unir contra o nosso maior problema que é a China. Temos que ver as políticas que são praticadas fora do país, junto com outras entidades, para que façamos um país melhor”, afirmou  Braga, que enfatizou o que considera necessário para a  melhora do setor. 

“Apesar do empenho que estamos fazendo junto com outros parceiros,  temos muito a lutar ainda. Na parte do financiamento para as empresas nacionais de ferramentaria, 90% delas não têm acesso a crédito barato. Além disso, é preciso investir para que o trabalhador tenha melhores condições de trabalho. Não dá para oferecer isso com um maquinário com uso de mais de 15 anos. Este é desafio que nós vamos colocar ao sindicato para que o empresário consiga trocar seu parque fabril.”

Na ocasião, Carlos Pastoriza, presidente da ABIMAQ, enalteceu o trabalho que o presidente da CSFM vem realizando pelo segmento. “Temos acompanhado de perto a sua luta, incansável, nas articulações com sindicatos, políticos e outras câmaras. É esse tipo de garra que precisamos mais do que nunca, apesar das diversidades por que passa a indústria brasileira.”

Já Henry Goffaux, presidente da Câmara Setorial de Máquinas-Ferramenta e Sistemas Integrados de Manufatura (CSMF), ressaltou a sinergia entre as duas câmaras. “Nós vimos trabalhando em muitas ações em conjunto. Tivemos nas negociações do Inovar Auto, Inovar Peças, que acabou não acontecendo, do APL Ferramentaria. Muitas vezes, fomos ao BNDES para brigar contra importação de máquinas pela indústria automotiva dentro do contexto do Inovar Auto. Dentro da ABIMAQ, nós podemos nos ajudar muito.”

Além de Braga, a CSFM é composta pelos vice-presidentes Alexandre Fix, Alexandre Gonçales Rodrigues, Paulo Haddad, Sansão Silva e Michael Lemouche.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Análise do cenário econômico é apresentada por representante do Bradesco

O economista Felipe Wajskop França expôs na reunião da CSMF o panorama atual e as perspectivas para 2015 da economia no Brasil

Com a proposta de falar sobre os desafios e oportunidades da macroeconomia brasileira, Felipe Wajskop França, economista do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco (DEPEC), participou da reunião da Câmara Setorial de Máquinas-Ferramenta e Sistemas Integrados de Manufatura (CSMF), em 5 de novembro, na sede da ABIMAQ. 

Segundo França, para o Brasil crescer de forma sustentada, é preciso fazer alguns ajustes. “Entre as mudanças necessárias de curto prazo, destacam-se a resposta da política monetária e a necessidade de redução dos gastos públicos.”

Para Felipe Wajskop França, o aumento da produtividade é o desafio dos próximos anos. “O descompasso será ajustado com ampliação da oferta, qualificação da mão de obra e avanço dos investimentos.”

Na oportunidade, foi debatido sobre taxa futura do FINAME PSI em 2015. De acordo com França, a linha de crédito do BNDES para aquisição de máquinas e equipamentos continuará no próximo ano com seus ajustes legais.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

CSMR participa do Congresso SAE Brasil 2014

Presidente da CSMR falou sobre o Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores para Máquinas Agrícolas e Rodoviárias (Proconve/MAR-I)

“O Proconve/MAR-I, além de tornar as máquinas mais adequadas às comunidades e ao meio ambiente, deve trazer inúmeros benefícios para o mercado brasileiro, entre eles, o de elevação do nível tecnológico dos produtos comercializados, já que, para atingir os índices recomendados pelo programa, as empresas precisarão investir cada vez mais na modernização de seus produtos”. Essas palavras foram ditas por Andrea Park, presidente da Câmara Setorial de Máquinas Rodoviárias (CSMR), durante o 23º Congresso da SAE BRASIL, no dia 1 outubro, em São Paulo. 

Na apresentação, Andrea disse que, apesar dos benefícios, chegar ao programa foi árduo. “Houve muita exigência dos fabricantes e do próprio IBAMA, principalmente, no que diz respeito ao estabelecimento de padrões para homologação dos mais de 300 modelos de máquinas comercializadas no país.”

As mudanças necessárias para que os produtos fossem adequados às metas estabelecidas foi outro desafio apontado pela presidente de Máquinas Rodoviárias para implementação do Proconve /MAR-I, que entra em vigor em 1 de janeiro de 2015. “Para o caso de emissões, por exemplo, precisávamos definir desde o diesel de referência para teste de emissões até o uso de novos motores com controle eletrônico de injeção, entre outras mudanças.”



terça-feira, 9 de dezembro de 2014

ABIMAQ participa de encontro com ministro do Esporte


Na ocasião, foram discutidas ações para o desenvolvimento da cadeia produtiva esportiva brasileira


No dia 18 de novembro, em Brasília, a presidente da Câmara Setorial de Equipamentos para Ginástica (CSGIN), Vanessa Ferrari, reuniu-se com o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e representantes do setor esportivo para a primeira reunião da Câmara Setorial da Indústria, Comércio e Serviços do Esporte e Atividades Físicas. 

O órgão criado pelo Ministério do Esporte, em setembro, visa criar mecanismos para fomentar a indústria esportiva nacional. “Nós, da ABIMAQ, estamos aptos para contribuir no desenvolvimento do projeto como um todo. Na verdade, queremos definir nosso papel dentro do contexto para ver no que podemos ajudar para que daqui a 20 anos o Brasil seja uma potência olímpica”, afirma Vanessa. 

Para Rebelo, o bom desempenho do país no cenário esportivo não está refletindo na mesma proporção nas empresas do setor. “O Brasil tem alcançado cada vez mais protagonismo no esporte, não só pelos resultados, mas pela atração de eventos esportivos. É natural que a nossa aspiração seja projetar comparativamente a presença nos pódios e no mercado esportivo, mas isso exige uma estratégia. Não basta a competência e a capacidade em fazer, temos que nos colocar em busca dos objetivos. O Brasil tem que se colocar.”



segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Confira sete recomendações para mutuários sobre crédito imobiliário

Durante o financiamento surgem várias dúvidas ou até mesmo algumas armadilhas que podem colocar em risco o pagamento das prestações. Para isso, a AMSPA – Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências preparou um guia com sete dicas úteis para os consumidores não terem dores de cabeça ao financiar o imóvel.


O pagamento do financiamento imobiliário pode comprometer a renda da família por até 35 anos. No entanto, no meio do percurso há a possibilidade de aparecer algumas dificuldades. Nesse momento, todo cuidado nos detalhes será fundamental para evitar aborrecimentos futuros. Para isso, a AMSPA – Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências elaborou sete orientações para aqueles que já têm crédito habitacional. Confira a seguir:

1) O consumidor que decide quitar às prestações do imóvel antes do final de seu empréstimo pode pedir o abatimento dos juros. Tanto a regra do Banco Central (BC) como o artigo 52 do Código de Defesa do Consumidor (CDC) asseguram esse direito. Contudo, a redução só é válida para as parcelas que ainda vão vencer. As prestações vencidas, obviamente, não têm direito ao desconto, pelo contrário, estão sujeitas aos juros de mora, à correção monetária e à multa de 2%;

2) A Lei 8.629/93 garante o direito dos proprietários de imóvel de solicitar a revisão dos contratos do SFH – Sistema Financeiro da Habitação, quando há alteração da renda. Os mutuários que estiverem nessa situação podem renegociar a dívida de acordo com seu rendimento atual, conforme o percentual inicialmente acordado que, por lei, não pode ultrapassar 30%;

3) No caso de inadimplência, o ideal é o comprador procurar à Justiça. Até que o Poder Judiciário resolva a questão, o imóvel não poderá ser levado a leilão. Mesmo assim, se caso ocorrer, o juiz terá de suspendê-lo. Outra alternativa é pedir a rescisão do contrato. Nessa situação, o reembolso do valor pago deverá ser imediato e em parcela única. Além disso, a construtora só poderá reter 10% da quantia, para cobrir despesas administrativas, e o cálculo deve ser feito sobre a quantia paga até o momento do cancelamento;

4) Postergar a resolução do débito pode levar à perda do imóvel. No SFH – Sistema Financeiro da Habitação, após a falta de pagamento de três prestações, o dono do imóvel é notificado por escrito. Já no SFI – Sistema Financeiro Imobiliário, se atraso for superior a 30 dias, o mutuário é intimado a pagar via Cartório de Títulos e Documentos. Caso não o faça no prazo de 15 dias, o banco terá a posse do bem e o levará ao leilão extrajudicial, ao qual o comprador não tem direito a qualquer defesa;

5) O Fundo Garantidor permite a cobertura de parte do pagamento das prestações nos casos de desemprego, redução de renda, morte e invalidez permanente e nas despesas de recuperação relativas a danos físicos ao imóvel para quem escolheu financiar pelo Minha Casa Minha Vida. Para ter a cobertura do Fundo Garantidor é preciso ter renda entre três a dez salários para receber a cobertura de até 36 prestações. Durante o tempo do auxílio é necessário o pagamento mínimo de 5% das prestações, ter quitado ao menos seis prestações do contrato, comprovar situação a cada três prestações requeridas e estar adimplente nos meses anteriores;

6) Se o percentual dos juros, oferecido por outras instituições bancárias para realizar a portabilidade, for muito pequeno, vale a pena tentar um acordo com a financeira atual. Com a decisão, o mutuário evita o desgaste para levantar a documentação e depois correr o risco de ter a transferência negada. Na hipótese, da mudança do agente financeiro for benéfica, é indicado o consumidor pedir para o banco a planilha de cálculo do Custo Efetivo Total (CET), que vai mostrar todos os encargos e despesas do empréstimo;

7) É aconselhável que o comprador faça um fundo de reserva para poder amortizar o saldo devedor, pois o pagamento dos juros ao final do prazo será reduzido, bem como o valor das prestações e do tempo para quitação do financiamento.

Ficou com outras dúvidas sobre crédito habitacional? Para mais informações, os interessados podem obter um exemplar gratuito da “Cartilha do Mutuário – Volume Financiamento Habitacional” na sede da AMSPA, localizada na praça Dr. João Mendes, 52 – 5°andar, conjunto 501 – São Paulo – SP. O conteúdo do informativo também estará disponível gratuitamente a mutuários de todo o Brasil para download em PDF no site: www.amspa.org.br.

SERVIÇO:

Para mais informações, basta entrar em contato pelos telefones 0800 77 79 230 (para mutuários fora de São Paulo), (11) 3292-9230 / 3242-4334 (sede Sé), (11) 2095-9090 (Tatuapé), (11) 3019-1899 (Faria Lima), (19) 3236-0566 (Campinas) e(13) 3252-1665 (Santos).

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Cartilha orienta consumidores sobre financiamento habitacional

A modalidade para financiar a casa própria, o comprometimento da renda e a documentação são alguns dos trâmites que envolvem a aquisição do financiamento imobiliário. Para sanar as dúvidas daqueles que estão adquirindo ou já têm crédito habitacional, a AMSPA – Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências lança cartilha com 26 perguntas e respostas sobre o financiamento imobiliário.

Com objetivo de orientar àqueles que estão prestes a tomar crédito habitacional ou já possuem, quanto aos seus direitos, a AMSPA está lançando a 3ª edição da ‘Cartilha do Mutuário – Volume Financiamento’. No formato de ping-pong, ou seja, perguntas e respostas, o informativo contém 26 questões cruciais, que ajudam a esclarecer, de forma simples e prática, as principais dúvidas e os cuidados que os consumidores devem ter para evitar dores de cabeça ao financiar o imóvel.

Para Marco Aurélio Luz, presidente da entidade, na ânsia de realizar o sonho da casa própria, em muitos casos, o futuro proprietário não se atenta justamente nas perigosas letras miúdas inseridas no contrato ou, até mesmo, faz com que aceite as imposições do contratante no fechamento do negócio. “Mas, é aí que mora o perigo! Porque, durante o financiamento, o comprador pode enfrentar vários problemas, como desemprego, por exemplo. Esperamos que a Cartilha do Mutuário ajude esses consumidores e evitar que caiam em armadilhas.”

Um dos pontos que o informativo orienta é quanto à ilegalidade das taxas SATI e Corretagem. “Infelizmente, essas taxas são abusivas, mas sem o pagamento delas, dificilmente o futuro mutuário consegue fechar o negócio. No entanto, após desembolsar a quantia, o adquirente tem de fazer valer os seus direitos. Para isso, ele pode recorrer à Justiça para exigir a devolução de seu dinheiro, que deverá ser restituído em dobro, além de ser acrescido de correção monetária e juros”, informa Luz.

O livreto ainda traz dicas para quem está contratando financiamento. “Nessa etapa é muito comum surgir dúvidas sobre qual é melhor linha de crédito imobiliário. Para ajudar o adquirente, o informativo apresenta as vantagens e desvantagens do SFH – Sistema Financeiro da Habitação, SFI – Sistema Financeiro Imobiliário, programa ‘Minha Casa Minha Vida’, entre outros empréstimos para que os futuros donos de imóveis façam uma escolha de acordo com seu poder aquisitivo”, acrescenta o presidente da AMSPA.

Os cuidados para não ficar inadimplente, o que impede o financiamento, portabilidade, seguros, rescisão de contrato e quando é válido usar o FGTS e adquirir imóvel em leilão são outras dicas que a cartilha oferece para quem pretende obter crédito habitacional ou para aqueles que já o contrataram. “As informações oferecidas no guia serão fundamentais para que o comprador tome precauções para fugir dos abusos cometidos pelos bancos, mas é válido frisar que para fechar um negócio com mais segurança é essencial pedir auxílio de um advogado especializado na área imobiliária para certificar-se de todos os detalhes”, aconselha Marco Aurélio Luz.

FICHA TÉCNICA

CARTILHA DO MUTUÁRIO
3ª EDIÇÃO – FINANCIAMENTO
Autor: AMSPA
Número de páginas: 12
Ano de publicação: 2014
Preço médio: Gratuito

SERVIÇO:

Os interessados em obter um exemplar gratuito da “Cartilha do Mutuário – Volume Financiamento Habitacional” podem comparecer à sede da AMSPA, localizada na praça Dr. João Mendes, 52 – 5°andar, conjunto 501 – São Paulo – SP. O conteúdo do informativo também estará disponível gratuitamente a mutuários de todo o Brasil para download em PDF no site:www.amspa.org.br.

Para mais informações, basta entrar em contato pelos telefones 0800 77 79 230 (para mutuários fora de São Paulo), (11) 3292-9230 / 3242-4334 (sede Sé), (11) 2095-9090 (Tatuapé), (11) 3019-1899 (Faria Lima), (19) 3236-0566 (Campinas) e(13) 3252-1665 (Santos).

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Confira oito sugestões de como o 13° salário pode ajudar na aquisição do imóvel

Que tal reservar parte ou todo o 13° salário para realizar o sonho da casa própria? Para isso, a AMSPA – Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências preparou oito opções para o consumidor utilizar o dinheiro extra de forma segura.

Mais de 84 milhões de trabalhadores vão receber o 13° salário. Ao todo, o abono deve injetar R$ 158 bilhões na economia brasileira, conforme mostra levantamento do Dieese – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos. O montante equivale quase 3% do PIB – Produto Interno Bruto do País. Com dinheiro em mãos, os brasileiros começam a planejar o que fazer com a quantia extra.

Uma das opções para investir a bonificação é na compra da casa própria. Contudo, é essencial ter cautela para avaliar o investimento. Para auxiliar as pessoas que desejam ter uma moradia, a AMSPA- Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacência listou oito informações que vão ajudar nessa etapa. Confira a seguir:

1) Se a escolha for usar o 13° salário para dar entrada na compra do imóvel é preciso ter atenção. O dinheiro extra, junto com as economias, caso haja, pode ser útil na diminuição do valor do financiamento. Mas é preciso avaliar com calma porque, em muitos casos, o compromisso de pagar as parcelas chega até 35 anos. Além de ser aconselhável o consumidor dar um sinal no menor valor possível, e assim ganhar tempo para verificar as condições do imóvel e se irá conseguir crédito;

2) Para aqueles que desejam quitar o imóvel, adquirido na planta, na hora de fechar o negócio não é recomendado, pois é uma forma de se proteger quanto ao atraso da obra. O momento ideal para liquidar a dívida é após receber as chaves;

3) Quem pretende pagar as prestações que estão para vencer fará uma boa alternativa. Usar a gratificação de Natal na amortização antecipada reduzirá o saldo devedor e, consequentemente, provocará o recálculo da prestação e diminuirá as parcelas futuras. Já nas situações para quitar o financiamento é recomendado negociar com a financeira e pedir um desconto do valor ou abater os juros;

4) Outra opção é usar o dinheiro extra para pagar as parcelas atrasadas e evitar a perda da casa própria. No SFH – Sistema Financeiro da Habitação, após a falta de pagamento de três prestações, o dono do imóvel é notificado por escrito. Se não quitar o débito, perderá o bem, mas poderá recorrer à Justiça. Já no SFI – Sistema Financeiro Imobiliário, se o atraso for superior a 30 dias, o mutuário é intimado a pagar via Cartório de Registro de Imóveis. Caso não o faça no prazo de 15 dias, o banco imediatamente tomará a posse do bem e o levará ao leilão extrajudicial, situação na qual o comprador não tem direito à qualquer defesa;

5) A quantia pode ser útil para fazer um fundo de reserva, que servirá para pagar despesas extras na aquisição da casa própria, que inclui o IPTU – Imposto Predial e Territorial Urbano do imóvel, o ITBI – Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (que gira em torno de 2% sob o valor do bem, dependendo do município), o registro da escritura (que garantirá a propriedade como sendo do novo comprador que é cobrada em media de 1%) e as certidões emitidas pelo cartório, ambas são cobradas de acordo com o valor da moradia;

6) No caso do imóvel que for financiado, o 13º é bem-vindo para custear o serviço do despachante, valores de seguros e taxas sobre a avaliação do imóvel e de outras documentações necessárias nesse processo;

7) O abono pode ser uma boa solução para o pagamento da parcela das chaves, na reforma do imóvel e na compra de móveis;

8) Entretanto, antes de fazer o investimento, é fundamental reunir a família e colocar as contas na ponta do lápis. Somente assim é possível definir qual é a melhor solução, o que inclui avaliar o custo/benefício, além de verificar se as prestações não vão comprometer mais do que 30% da renda familiar. Outra precaução é pedir uma planilha do banco com a projeção de todas as parcelas do financiamento, incluindo as taxas extras e os seguros que compõem a prestação.

Seja qual for a opção para usar o 13º salário, lembre-se que um bom planejamento é fundamental para começar 2015 sem dívidas e, principalmente, manter as prestações do financiamento em dia.

SERVIÇO

Os mutuários nessa situação que querem mais esclarecimentos podem recorrer à AMSPA. Os interessados podem entrar em contato pelos telefones 0800 77 79 230 (para mutuários fora de São Paulo), (11) 3292-9230 / 3242-4334 (sede Sé), (11) 2095-9090(Tatuapé), (11) 3019-1899 (Faria Lima), (19) 3236-0566 (Campinas) e (13) 3252-1665(Santos).

Endereços e mais informações no site: www.amspa.org.br.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Em Bento Gonçalves, ‘Por que o Brasil não cresce’ é tema de palestra


Os cenários para investimentos no Brasil foi assunto abordado no Workshop de Melhoria Produtiva


A falta de investimentos em infraestrutura, o abandono do tripé (juros, câmbio e tributos), exigências de conteúdo local e a falta de acordos comerciais foram alguns dos pontos colocados por Carlos Pastoriza, presidente da ABIMAQ, sobre o não crescimento do setor industrial durante palestra no Workshop Empresarial da Melhoria Produtiva, em outubro, na cidade de Bento Gonçalves (RS). 

Na conferência, cujo tema foi “Cenários para Investimentos no Brasil”, Pastoriza expôs os principais desafios para a retomada do crescimento do país. 

No workshop teve ainda a presença de Judenor Marchioro, presidente da CSMIAFRI (Câmara Setorial de Máquinas para a Indústria  Alimentícia, Farmacêutica e Refrigeração Industrial), e de Germano Rigotto, diretor de ação política, além de outros diretores da ABIMAQ.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

ABIMAQ tem nova câmara setorial

A CSGF foi criada para representar os fabricantes de equipamentos para jardinagem e grama junto ao governo e órgãos reguladores brasileiros

“Quero lhes desejar parabéns. As câmaras setoriais são, de fato, o elo da entidade com o associado. Por isso, é um motivo de muita alegria estarmos aqui com uma nova câmara representando os interesses dessa importante parcela da indústria. É aqui que ocorre a interlocução, a discussão dos problemas e onde são colocados os pleitos”. Essas foram as palavras de Carlos Pastoriza, presidente da ABIMAQ, durante a posse dos representantes da nova Câmara Setorial de Equipamentos Motorizados para Manutenção de Grama e Jardim e Máquinas Portáteis para Manejo Florestal (CSGF).

Durante a cerimônia, ocorrida em agosto, na sede da ABIMAQ, a presidente eleita da CSGF, Maria Cristina Werle Reguly, da STIHL Ferramentas Motorizadas Ltda., expôs alguns pontos. “A prioridade, hoje, são normas e regulamentos. Este grupo nasceu constatando essa lacuna. Por isso, é de suma importância a criação da câmara para servir como porta voz desse setor junto ao governo e órgãos reguladores brasileiros, além de ser um espaço para prover e trocar informações e conhecimento”. 

Além de Maria Cristina, a 31ª câmara da entidade terá como vice-presidentes Dieter Paul Weege, da Metalúrgica Trapp Ltda., e Leoni de Souza Leite, da Máquinas Agrícolas Jacto S.A.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Vice-presidente da Azul Linhas Aéreas participa de reunião da CSMIAFRI

John Rodgerson, vice-presidente da companhia aérea, apresentou a história de sucesso da empresa durante encontro da câmara

Com a proposta de expor o case de sucesso da Azul Linhas Aéreas, o vice-presidente da companhia, John Rodgerson, esteve na reunião realizada pela Câmara Setorial de Máquinas para a Indústria Alimentícia, Farmacêutica e Refrigeração Industrial (CSMIAFRI), em 2 de outubro, na sede da ABIMAQ. 

Na ocasião, John Rodgerson abordou sobre o crescimento expressivo da Azul desde a sua fundação (2008). “Hoje, temos 140 aeronaves em operação servindo mais de 100 destinos com 835 voos diários”. Ele ressaltou que a empresa aérea é uma das mais rentáveis do mundo (22,9% de lucro em 2013), perdendo apenas para Copa Airlines (27,4%), além de acrescentar que aproximadamente 70% da receita da Azul é proveniente do mercado corporativo.

Na oportunidade, foi sugerido a Rodgerson fazer uma parceria entre a Azul e a ABIMAQ para conceder descontos especiais na aquisição de passagens. O vice-presidente, juntamente com a diretoria da ABIMAQ, prometeu estudar uma melhor forma para atender a essa solicitação.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Projeto MODERMAQ é tema de reunião da CSAG

Na oportunidade, foi discutido o projeto MODERMAQ e o processo de desindustrialização que o Brasil enfrenta

“A indústria de transformação está sofrendo uma das suas piores crises. Para mudar essa realidade, é necessário fazer algumas reformas duras e rápidas. Esperamos que a presidente realize essas mudanças para que o país não volte a ser uma colônia”. Assim, Carlos Pastoriza, presidente da ABIMAQ, iniciou sua apresentação durante a reunião da Câmara Setorial de Ar Comprimido e Gases (CSAG), no dia 4 de setembro, na sede da entidade. 

Na ocasião, Pastoriza falou sobre os pleitos da ABIMAQ levados a presidente Dilma Rousseff. Entre eles, o projeto MODERMAQ, com o objetivo de modernizar o maquinário fabril, que tem idade média de 17 anos. “Com a proposta aprovada, o empresário terá a vantagem de ter crédito fiscal de 15% na troca da máquina velha por uma nova, depreciação acelerada do equipamento novo (dois anos) e uma linha de financiamento especial que seja mais agressiva do que o FINAME-PSI.”

As alterações do Reintegra; da NR-13, norma que estabelece requisitos de segurança na operação de vasos de pressão e caldeiras; o Detalhamento Brasileiro de Nomenclatura (DBN), que visa melhorar as análises estatísticas do comércio exterior; e a avaliação do mercado no terceiro trimestre foram outros assuntos abordados no encontro.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Panorama energético do país é exposto por representante da ABRACE

As perspectivas e mudanças no cenário do setor energético brasileiro foi assunto da reunião entre a CSMGG e a ABRACE

A MP 579, medida que previa a redução da conta de luz de 28% do setor produtivo, foi um dos pontos discutidos por Camila Schoti, coordenadora de energia da ABRACE (Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres), em encontro da Câmara Setorial de Motores e Grupos Geradores (CSMGG), na sede da ABIMAQ, em 6 de outubro. 

Para Camila, o efeito no desconto da tarifa de energia elétrica para a grande indústria foi muito inferior ao anunciado pelo governo. Pesquisa realizada pela ABRACE com 39 empresas mostra essa realidade. A redução média, no período de setembro de 2012 a julho de 2013, foi de 7,5%. 

A representante da ABRACE falou do risco do racionamento e da falta de energia, além de acrescentar sobre a estimativa de reajuste nas tarifas em 2015. “Em junho de 2013, pesquisa da consultoria TR Soluções apontava reajuste de 15%. Já estudo recente mostra a perspectiva de aumento de 22%. No entanto, esse valor pode ser ainda maior e chegar perto de 32%.”

A reunião foi a primeira do novo mandado do presidente Reinaldo Sarquez na CSMGG.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Nova estrutura organizacional da ABIMAQ é apresentada à CSFEI

As alterações do organograma da ABIMAQ e a International Forging Congress foram os assuntos discutidos 

Para falar sobre as mudanças na estrutura organizacional da ABIMAQ, Lourival Junior, chefe de gabinete da presidência da ABIMAQ/ SINDIMAQ, participou de reunião da Câmara Setorial de Fornos e Estufas Industriais (CSFEI), em 12 de agosto, na sede da entidade. 

Na oportunidade, Lourival Junior abordou ainda os problemas que o setor de máquinas e equipamentos enfrenta. “O segmento atravessa uma situação de competitividade difícil.

Desde 2007, o Brasil está em processo de desindustrialização. Para mudar este cenário, a ABIMAQ está lutando para a aprovação do Modermaq, a desoneração do INSS da folha, o PSI e conteúdo local obrigatório.”

No mesmo encontro, o jornalista Udo Fiorini expôs suas impressões sobre o International Forging Congress 2014 (IFC 2014), evento que acontece a cada quatro anos e que nesta edição teve a participação de 720 congressistas para discutir sobre o futuro do setor industrial. 

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Conselho de Energia Eólica reúne-se com ABDI e CGEE


Para discutir sobre a cadeia produtiva do setor eólico, representantes do Conselho de Energia Eólica e ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial) realizaram uma reunião, no dia 31 de julho, na sede da ABIMAQ.

Na oportunidade, a ABDI apresentou o trabalho intitulado “Mapeamento da Cadeia Produtiva da Indústria Eólica no Brasil” que teve o propósito de identificar os diversos players do setor. “A apresentação foi de extrema importância para o setor elétrico, pois mostra a força do empresariado brasileiro de rapidamente responder a demanda gerada por um determinado mercado com a ‘capabilidade’ requerida pelo setor”, avalia Roberto Veiga, presidente do Conselho de Energia Eólica.

O CGEE (Centro de Gestão e Estudos Estratégicos) também esteve presente com outro tema relacionado à ciência, tecnologia e inovação. “A entidade pode mostrar um trabalho que tem como objetivo viabilizar, por meio da criação de centros de desenvolvimento e testes, voltados ao desenvolvimento e fabricação de aerogeradores, a fim de propiciar o desenvolvimento de tecnologia no nosso país. O projeto é de suma importância para as empresas ganharem em competitividade dentro da produtividade esperada no cenário de modicidade tarifária que hoje buscamos manter”, ressalta Veiga.



terça-feira, 11 de novembro de 2014

ABIMAQ reúne-se com ministro do Desenvolvimento Agrário


No dia 18 de agosto, em Brasília, o presidente da ABIMAQ, Carlos Pastoriza, reuniu-se com o ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Miguel Rossetto, para falar sobre o Programa Mais Alimentos e a segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) Equipamentos. 


No encontro, foi avaliado o alcance da parceria entre governo e indústria para o incentivo da agricultura familiar e na aquisição de máquinas agrícolas nacionais. “A nossa expectativa para o Mais Alimentos é muito grande. Para este ano, esperamos ter bons resultados”, afirma Miguel Rossetto.

Para Pastoriza, em cinco anos, o Mais Alimentos ajudou a aumentar em 25% a demanda da ABIMAQ com a venda de equipamentos. “Seguramente, se não fosse o programa, o agricultor não teria condições de comprar maquinário. A iniciativa também contribuiu para inserir mais brasileiros na economia, devido ao alcance das políticas”.

Resultados dos programas 

Desde o início dos programas, foram vendidos 80 mil tratores e 48 mil veículos de transporte de cargas. “Nesses seis anos, houve a comercialização de R$ 5,4 bilhões em equipamentos agrícolas e de R$ 1,3 bilhão em equipamentos agropecuários”, ressalta Marco Antônio Viana Leite, coordenador-geral do Programa Mais Alimentos e do PAC 2 Equipamentos, que entregou:

- 5.071 retroescavadeiras, 
- 5.060 motoniveladoras,
- 5.060 caminhões-caçamba,
- 1.440 pás carregadeiras,
- 1.440 caminhões-pipa. 

O MDA investiu R$ 4,9 bilhões nos maquinários. Com isso, acabou beneficiando mais de cinco mil municípios com até 50 mil habitantes e atendendo mais de 24 milhões de pessoas.

Pelo Mais Alimentos Internacional, o governo brasileiro já aprovou R$ 1,2 bilhão em exportação de tecnologia de máquinas agrícolas. No total, serão comercializados 2.521 tratores para países como Moçambique e Senegal.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Saiba de quem é a responsabilidade pelo pagamento da comissão do corretor

Para a AMSPA – Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências, quem tem a obrigação de pagar a corretagem é a construtora, que contratou o serviço.

Procedimento muito comum quando o mutuário está à procura da compra da casa própria é comparecer no próprio local da venda da propriedade. No entanto, na hora da assinatura do contrato, o consumidor não sabe que terá que pagar a comissão do corretor e acaba aceitando sem o conhecimento da prática ilegal ou até mesmo paga a quantia abusiva para poder conseguir fechar o negócio. “Nesses casos, quem tem a obrigação de pagar os serviços de corretagem é a construtora. A artimanha utilizada pelas empresas é ilícita e motivo de muitas queixas dos mutuários”, expõe Marco Aurélio Luz, presidente da Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências.

Conforme levantamento da AMSPA, de janeiro a setembro de 2014, foram registradas 1.843 reclamações referentes às taxas SATI e Corretagem. Dessas, 745 dos reclamantes deram entrada na Justiça. O resultado apresentou um aumento de 54% nas queixas e um crescimento de 44% nas ações impetradas junto ao Poder Judiciário. Os dados são comparativos ao mesmo período de 2013, quando houve, respectivamente, 1.197 descontentes e 518 ações judiciais.

Para Luz, não se discute o pagamento da comissão do corretor e sim quem deve pagar seus honorários. “A responsabilidade pelo desembolso da quantia é da construtora. Mesmo com a decisão recente do TJ-SP dizendo ao contrário, os consumidores devem continuar a brigar pelos seus direitos, mesmo porque, existem outras ações do Poder Judiciário reconhecendo que a cobrança da taxa é abusiva.”

Daniel Rubens Seto foi um dos mutuários que ganhou na Justiça o direito do reembolso, em dobro, das taxas de corretagem e Sati. “Para nós, essa vitória representa que o prejuízo e dano causados serão proporcionalmente sanados. Pois, quando pagamos todas as taxas para a construtora não tínhamos dinheiro sobrando para quitá-las. Então, tivemos que aumentar o valor do financiamento imobiliário”, relata Poliana Yukari Sato Morishigue, esposa do Daniel.

Poliana conta que quando adquiriu o imóvel com o marido, em 2009, não sabia que o valor desembolsado, em torno de R$ 14 mil, na verdade era o pagamento das taxas ilícitas. “Eu descobri a sua ilegalidade no momento de fazer o financiamento com o banco, após fazer uma pesquisa. Depois que soube que paguei a quantia abusiva, decidir ir atrás dos meus direitos.”

Segundo Marco Aurélio, para driblar o pagamento da comissão do corretor as construtoras mascaram com nome de taxa de corretagem. “O objetivo da artimanha é livrá-las de pagar a comissão de 6% a 8%, na venda de imóveis residenciais – determinada pelo Creci – Conselho Regional de Corretores de Imóveis. Com isso, no momento de fechar o contrato, o adquirente do imóvel paga o tributo sem saber da sua ilegalidade ou é coagido a aceitá-lo.”

O mutuário que descobre a manobra depois de ter firmado o negócio, pode recorrer à Justiça para receber o reembolso da quantia em dobro. A devolução deve acontecer de uma só vez em até 10 dias e corrigida com os encargos devidos. “Vale ressaltar que o tempo para reclamar em juízo da taxa de corretagem é de três anos e começa a contar após o seu pagamento total”, ressalta o presidente da AMSPA.

Por outro lado, quando é o adquirente que contrata o profissional para lhe auxiliar na procura da casa própria, será dele a obrigação de pagar a comissão do serviço prestado pelo corretor credenciado. “Para que não haja conflito do valor a ser remunerado é essencial que ambas as partes assinem um contrato já estipulando os detalhes para que depois de concretizado o negócio não haja problemas”, diz. “As condições de pagamento devem seguir as normas estabelecidas pelo Creci ou podem ser livremente pactuadas pelas partes, por isso a importância do acordo que gera um instrumento certo, líquido e exigível com força executável”, completa Luz.

SERVIÇO

Os mutuários nessa situação que querem mais esclarecimentos podem recorrer à AMSPA. Os interessados podem entrar em contato pelos telefones 0800 77 79 230 (para mutuários fora de São Paulo), (11) 3292-9230 / 3242-4334 (sede Sé), (11) 2095-9090 (Tatuapé), (11) 3019-1899 (Faria Lima), (19) 3236-0566 (Campinas) e (13) 3252-1665 (Santos).

Endereços e mais informações no site: www.amspa.org.br.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Saiba sete direitos que o consumidor tem quando a entrega do imóvel atraso

A compra da casa própria é um sonho de muitos brasileiros. No entanto, após conquistar a nova moradia, muitas famílias veem seus planos ruírem, de uma hora para outra, devido ao atraso na entrega do imóvel. Para ajudar pessoas que enfrentam esse problema, a AMSPA – Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências preparou um guia sobre o que o mutuário pode pleitear na Justiça.

O descumprimento do prazo contratual para o recebimento das chaves lidera o ranking dos aborrecimentos enfrentados pelos consumidores que adquiriram imóvel na planta. Segundo pesquisa da AMSPA – Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências, no primeiro semestre de 2014, foram registradas 690 reclamações referentes a não entrega da moradia no prazo estipulado no contrato. Dessas, 344 dos reclamantes deram entrada na Justiça. O resultado apresentou um aumento de 39% nas queixas e um crescimento de 33% nas ações impetradas junto ao Poder Judiciário. Os dados são comparativos ao mesmo período de 2013, quando houve, respectivamente, 496 descontentes e 258 ações judiciais.

Para auxiliar os compradores de imóvel, que enfrentam problemas para receber as chaves da casa própria, a AMSPA organizou uma lista do que o adquirente pode recorrer em juízo. Confira a seguir:

O proprietário do imóvel pode pleitear o pagamento da multa de 2% e mais os juros de mora de 1% ao mês pelo atraso, desde o primeiro dia do não cumprimento do que foi estabelecido em contrato para entrega do imóvel. Aliás, a multa e os juros de mora devem ser cobrados sobre o valor total do imóvel e não somente pelo valor até então pago pelo consumidor;

O adquirente tem o direito de solicitar indenização por danos morais e materiais e lucro cessante, ou seja, o que o prejudicado deixou de ganhar ou se perdeu um lucro esperado;

O comprador do imóvel na planta também tem a opção de pedir o congelamento do saldo devedor, juros e o INCC – Índice Nacional de Custo da Construção, ou seja, da correção feita nas parcelas durante a construção do empreendimento, quando passar do prazo estipulado no contrato para ter as chaves do bem. O pedido da liminar é importante porque interrompe as atualizações monetárias da dívida até que ocorra a decisão final do Poder Judiciário, também evita que o nome do proprietário entre no cadastro negativo do Serasa e SPC. Vale ressaltar que mesmo com o pedido de tutela antecipada, o mutuário deve continuar pagando as parcelas sem correção;

O consumidor tem o direito do reembolso do aluguel pago enquanto teve que esperar a liberação da propriedade em atraso;

Outro respaldo da lei em prol dos adquirentes é quanto ao prazo de tolerância de 180 dias para entrega da moradia. Para o Poder Judiciário, a medida só é válida nas situações de força maior que impeça a conclusão da obra, como terremoto ou enchentes. Se a construtora não comprovar adequadamente o motivo pelo atraso, o mutuário já pode pleitear na Justiça seus direitos desde primeiro dia de descumprimento do contrato;

Já para aqueles que tomam a decisão de rescindir o contrato, a Justiça garante o reembolso do dinheiro integral e de forma imediata, com a correção monetária devida, e não após o término da obra ou de forma parcelada;

Fique atento quanto ao prazo para recorrer à Justiça. O tempo para entrar com uma ação é de cinco anos. O prazo passa a contar a partir da entrega das chaves ou expedição do habite-se.

SERVIÇO

Os mutuários nessa situação que querem mais esclarecimentos podem recorrer à AMSPA. Os interessados podem entrar em contato pelos telefones 0800 77 79 230 (para mutuários fora de São Paulo), (11) 3292-9230 / 3242-4334 (sede Sé), (11) 2095-9090 (Tatuapé), (11) 3019-1899 (Faria Lima), (19) 3236-0566 (Campinas) e (13) 3252-1665 (Santos).

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quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Valorização do imóvel tem levado consumidores a cancelarem o negócio


Segundo levantamento da AMSPA – Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências, nos primeiros oito meses de 2014 houve a elevação de 28% nos casos de desistência na aquisição da casa própria. Um dos motivos da rescisão do contrato é devido o aumento do valor do imóvel por conta da correção do saldo devedor, que durante a obra é feito pelo INCC- Índice Nacional de Custo da Construção. 

O INCC - Índice Nacional de Custo da Construção tem a finalidade de apurar a evolução dos custos dos materiais usados nas construções habitacionais. Em 2013, a variação acumulada foi de 8,09% e, nos primeiros sete meses deste ano, a alta foi de 5,97%. O índice é usualmente utilizado para corrigir as prestações do imóvel ainda na planta. 

No entanto, o que tem acontecido é que muitos consumidores estão sendo pego de surpresa com a valorização da moradia no momento de fazer o financiamento. Com isso, muitos dos adquirentes estão desistindo do negócio. Mas o que deveria seu um alívio tem trazido muitas dores de cabeça. Segundo dados da AMSPA – Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências, de janeiro a agosto de 2014, houve 511 reclamações devido ao valor incorreto na rescisão do contrato, sendo que 93% recorreram ao Poder Judiciário.  No mesmo período do ano passado as queixas foram 400 e 90% foram atrás de seus diretos na Justiça. 

Para Maurício Costa, perito e analista financeiro da AMSPA, apesar da aquisição do imóvel na planta apresentar uma economia que pode chegar a 30% em relação ao mesmo empreendimento pronto, o futuro proprietário deve ficar atento aos reajustes. “Na compra de um apartamento de R$ 500 mil, por exemplo, em um ano de correção pelo INCC, o valor do bem pode custar R$ 36 mil a mais do que no momento de fechar o contrato.” 

Segundo Costa, o mutuário deve ficar atendo para não cair nas promessas de material publicitário que oferece a opção de parcelas ‘pequenas e suaves’. “Na verdade, o desembolso dessa quantia durante a construção não chega sequer a diminuir o débito. Para evitar esse risco, o comprador deve multiplicar a variação percentual mensal do INCC pelo saldo devedor. O resultado obtido deve ser necessariamente inferior ao valor da parcela mensal que será paga, caso contrário, a amortização estará sendo negativa.”

Para não ser pego de surpresa com a valorização do imóvel na hora de financiar o mutuário deve cerca-se de alguns cuidados. “É aconselhável verificar junto ao banco/construtora a evolução do saldo devedor e a efetiva amortização de cada prestação efetuada. Essa avaliação será essencial para que o proprietário possa fazer um fundo de reserva com o objetivo de cobrir a diferença no momento da liberação do financiamento ou até mesmo possa renegociar o pagamento”, explica Marco Aurélio Luz, presidente da Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências. 

Já nas situações em que a entrega da obra está em atraso e a construtora continua corrigindo as parcelas pelo INCC o consumidor tem o direito de pedir o congelamento do saldo devedor até a entrega das chaves. “A liminar é importante porque interrompe as atualizações monetárias da dívida até que ocorra a decisão final do Poder Judiciário, também evita que o nome do proprietário entre no cadastro negativo do Serasa e SPC. É válido ressaltar que mesmo como pedido de tutela antecipada, o adquirente deve continuar pagando as prestações sem correção”, ressalta Luz. 

Outro direito que o proprietário tem é de diluir o reajuste do INCC nas parcelas do financiamento. “Na hipótese da construtora exigir pagar o valor à vista, o comprador deve entrar na justiça para conseguir as chaves e depois negociar a quitação do débito”, afirmar Marco.  

 SERVIÇO

Os mutuários nessa situação que querem mais esclarecimentos podem recorrer à AMSPA. Os interessados podem entrar em contato pelos telefones 0800 77 79 230 (para mutuários fora de São Paulo), (11) 3292-9230 / 3242-4334 (sede Sé), (11) 2095-9090 (Tatuapé),  (11) 3019-1899 (Faria Lima), (19) 3236-0566 (Campinas) e (13) 3252-1665 (Santos). 

Endereços e mais informações no site: www.amspa.org.br.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Atraso na obra e os direitos dos consumidores


Por Marco Aurélio Luz*

A compra da casa própria é um sonho de muitos brasileiros. No entanto, após conquistar a nova moradia, muitas famílias veem seus planos ruírem, de uma hora para outra, devido ao atraso na entrega do imóvel. Há casos de noivos que planejam se casar para, logo em seguida, se mudar para a nova residência e acabam tendo de adiar a cerimônia. Casais se frustram por seu filho nascer sem poder já morar no novo lar. Outro absurdo é ver a pessoa com os móveis comprados e não ter onde colocá-los. Ou ainda, o comprador ter de arcar com aluguel enquanto aguarda pela liberação da propriedade. 

Por tudo isso, o descumprimento do prazo contratual para o recebimento das chaves lidera o ranking dos aborrecimentos enfrentados pelos consumidores que adquiriram imóvel na planta. Segundo pesquisa da AMSPA - Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências, de janeiro a junho de 2014, foram registradas 690 reclamações referentes a não entrega das chaves no prazo estipulado no contrato. Dessas, 344 dos reclamantes deram entrada na Justiça. O resultado apresentou um aumento de 39% nas queixas e um crescimento de 33% nas ações impetradas junto ao Poder Judiciário. Os dados são comparativos ao mesmo período de 2013, quando houve, respectivamente, 496 descontentes e 258 ações judiciais. 

Na tentativa para mudar essa realidade, recentemente, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 178/11. O texto prevê que as construtoras paguem multa de 1% do valor até então pago pelo comprador, mais 0,5% por mês de atraso, no caso de não entregar o imóvel após o prazo de seis meses. Embora, essa proposta seja ainda encaminhada ao Senado, se aceita, vai representar um retrocesso nos direitos dos consumidores. 

Hoje, o entendimento da Justiça nessas situações é de que o percentual de multa seja de 2% e de 1% a cada mês de atraso, que deve valer desde o primeiro dia do não cumprimento do que foi estabelecido em contrato. Aliás, a multa e os juros de mora devem ser cobrados sobre o valor total do imóvel e não somente pelo valor até então pago pelo consumidor. Além disso, cabe ao mutuário receber indenização por danos morais e materiais e lucro cessante, ou seja, o que o prejudicado deixou de ganhar ou se perdeu um lucro esperado. 

Outro respaldo da lei em prol dos adquirentes é quanto ao prazo de tolerância de 180 dias para entrega da moradia. Para o Poder Judiciário, a medida só é válida nas situações de força maior que impeça a conclusão da obra, como terremoto ou enchentes. Mas, tecnicamente, as construtoras se apropriam desse direito sem comprovar adequadamente o motivo pelo atraso, ou que é pior, não avisam aos mutuários sobre o retardamento da obra. 

O comprador do imóvel na planta também tem o direito de pedir o congelamento do saldo devedor, juros e o INCC – Índice Nacional de Custo da Construção, ou seja, da correção feita nas parcelas durante a construção do empreendimento, quando passar do prazo estipulado no contrato para ter as chaves do bem. O pedido da liminar é importante porque interrompe as atualizações monetárias da dívida até que ocorra a decisão final do Poder Judiciário, também evita que o nome do proprietário entre no cadastro negativo do Serasa e SPC. Vale ressaltar que mesmo com o pedido de tutela antecipada, o mutuário deve continuar pagando as parcelas sem correção. 

Já para aqueles que tomam a decisão de rescindir o contrato, a Justiça garante o reembolso do dinheiro integral e de forma imediata, com a correção monetária devida, e não após o término da obra ou de forma parcelada.

É lamentável ver o sonho da casa própria se transformando em pesadelo para muitos brasileiros. E esse cenário pode piorar, ainda mais, caso o Senado aprove o Projeto de Lei 178/11. A aprovação desse texto vai significar um passo atrás nos direitos dos consumidores. Por isso, é de suma importância a união de associações de mutuários como de institutos de defesa do consumidor para, juntos, termos mais força ao pedir aos nossos senadores a revisão do substitutivo. A Justiça, mesmo que ela tarde, mas não vai falhar. 
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*Marco Aurélio Luz é presidente da AMSPA - Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências www.amspa.org.br. 

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Cuidados antes de dar o sinal para a aquisição do imóvel


No momento de assinar o contrato de compra e venda do imóvel é muito comum o pagamento de um sinal para garantir o negócio. Mas, antes de desembolsar a quantia, é preciso tomar algumas precauções para evitar a perda do investimento. Para a AMSPA – Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências, nessa situação, é aconselhável o consumidor dar uma entrada no menor valor possível, e assim ganhar tempo para verificar as condições do imóvel e se irá conseguir crédito. 

Com o intuito de amarrar o negócio, o desembolso do sinal é um procedimento habitual na hora de adquirir um imóvel. Para isso há dois tipos de sinal ou arras: o confirmatório, o mais comum, é aquele em que marca a execução do contrato, e no caso de desistência, o valor pago servirá como indenização. E o penitencial, que é um compromisso preliminar em que as partes estipulam multa na hipótese de arrependimento ou descumprimento do contrato. Nessa situação, a pessoa que deu o valor perde a quantia e quem as recebeu terá que devolver o dinheiro em dobro. 

Mas antes de se guiar pela empolgação para poder segurar a compra da residência, é necessário ter atenção para não perder o valor da entrada do bem. “Nesse momento não é recomendado dar um sinal alto, pois o consumidor pode correr o perigo de perder o investimento por ter o financiamento negado, problemas na documentação da propriedade ou até mesmo o vendedor agir de má-fé”, alerta Marco Aurélio Luz, presidente da AMSPA – Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências.   

Para não ter dor de cabeça mais à frente, a primeira precaução é quanto à idoneidade do corretor. Certifique-se de que o profissional tem registro válido junto ao Creci - Conselho Regional de Corretores de Imóveis. “Com o nome completo do corretor ou número referente à carteira é possível levantar a situação dele, e assim poder firmar o negócio com mais segurança”, ressalta Luz. 

Outro cuidado é verificar se conseguirá obter crédito. Para isso é essencial o comprador fazer o cálculo de suas despesas com objetivo de saber se as prestações do financiamento não vão comprometer mais do que 30% da renda familiar.  Além disso, é fundamental averiguar se o nome da pessoa que vai adquirir a propriedade está no cadastro negativo do Serasa e do SCPC - Serviço Central de Proteção ao Crédito. 

Ver as condições da moradia é também um passo importante para evitar a perda do sinal. Se o imóvel estiver na planta vale checar a idoneidade da construtora. Isso inclui o levantamento da incorporação do imóvel, se a planta do empreendimento foi aprovada, INSS, ações cíveis, trabalhistas e criminais, débitos junto à prefeitura, o pedido do CNPJ e, por fim, consultar o Procon. 

No caso do imóvel ser usado é aconselhável conhecer a residência e conversar com vizinhos. Além disso, cabe verificar se a casa ou apartamento está penhorado, hipotecado ou com outros empecilhos que impedem sua regularização. “A pesquisa será fundamental para se precaver sobre alguma irregularidade na documentação da propriedade, o que acaba levando à recusa do cartório em realizar a escritura do imóvel”, ressalta Marco. 

Luz recomenda ainda que, no caso de dúvida, vale a pena pedir auxílio de um advogado para certificar-se de todos os detalhes antes de fechar o negócio seguro. “O consumidor não deve ceder à pressão do vendedor para dar o sinal, mesmo que ele diga que tem outros interessados no imóvel. A assinatura do  contrato de compra deve ser feito depois que o futuro mutuário tiver ciência de que a documentação do bem está em ordem e ter avaliado seu crédito. É melhor perder a transação por precaução do que ficar sem a entrada por conta de um investimento errôneo.”

 SERVIÇO

Os mutuários nessa situação que querem mais esclarecimentos podem recorrer à AMSPA. Os interessados podem entrar em contato pelos telefones 0800 77 79 230 (para mutuários fora de São Paulo), (11) 3292-9230 / 3242-4334 (sede Sé), (11) 2095-9090 (Tatuapé),  (11) 3019-1899 (Faria Lima), (19) 3236-0566 (Campinas) e (13) 3252-1665 (Santos). 

Endereços e mais informações no site: www.amspa.org.br.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Reclamações contra construtoras superam as de bancos no semestre

Das 1628 queixas recebidas pela AMSPA – Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências no semestre, 60% delas são referentes às construtoras. Já contra as instituições financeiras o percentual é de 40%.

Problemas como atraso na obra; vícios ou defeitos de construção; taxas abusivas como Sati e corretagem; cobrança de juros sobre juros; leilões de imóveis e dificuldades ao rescindir o contrato foram as reclamações mais recebidas pela AMSPA – Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências durante o primeiro semestre de 2014. “Das muitas queixas que recebemos todos os dias, 60 % delas são contra construtoras, os outros descontentamentos são relacionados a bancos, afirma Marco Aurélio Luz, presidente da instituição.   

Para aqueles que estão com problemas nos contratos de seus imóveis, Marco Aurélio aconselha ir atrás de seus direitos. “Na Justiça o prejudicado poderá pedir a restituição dos valores abusivos, multa por tempo de atraso, danos morais e materiais, além do que deixou de ganhar.”

No entanto, é importante o mutuário atentar-se ao prazo para recorre ao Poder Judiciário. “Os consumidores lesados quanto às taxas abusivas têm três anos, após o pagamento total do imóvel para reclamar em Juízo. Nas situações de atraso da obra, o tempo para recorrer à Justiça é de até cinco anos, a partir da entrega das chaves ou expedição do Habite-se, alerta Luz".

Reclamações em São Paulo

Conforme levantamento da Associação dos Mutuários, de janeiro a junho de 2014, na cidade de São Paulo, houve 1044 reclamações referentes às construtoras e bancos. Dessas, 776 dos reclamantes deram entrada na Justiça. O resultado apresentou um aumento de 17% nas queixas e um crescimento de 20% nas ações impetradas junto ao Poder Judiciário. Os dados são comparativos ao mesmo período de 2013, quando houve respectivamente 887 descontentes e 647 ações judiciais. 

O balanço ainda revela que, entre os campeões no ranking dos aborrecimentos estão: atraso na obra (28%), seguido das taxas SATI e corretagem (23%), dificuldade no distrato da compra da casa própria (22%),leilões de imóveis (9%),cobrança de juros sobre juros (9%)  e problemas no imóvel, ou seja, vícios ou defeitos na obra (9%). 

ABC Paulista

Segundo dados da AMSPA, de janeiro a junho de 2014, na região do ABC Paulista, houve 158 reclamações de mutuários, contra construtoras e instituições financeiras de imóveis residenciais. Dessas, 90% dos reclamantes deram entrada na Justiça, ou seja, 142 mutuários. O balanço representa um aumento de 5% nas queixas e um crescimento de 67% nas ações impetradas junto ao Poder Judiciário. Os dados são comparativos ao mesmo período de 2013, quando houve respectivamente 150 descontentes e 85 ações judiciais. 

Das 158 queixas no semestre, 40% delas estão em São Bernardo, 35% em São Caetano, 15% em Santo André, e 10% em Diadema.

O balanço mostra que, entre os campeões no ranking dos aborrecimentos estão: atraso na obra (33%), seguido das taxas SATI e Corretagem (30%), dificuldade no distrato da compra da casa própria (20%), problemas no imóvel, ou seja, vícios ou defeitos na obra (8%), cobrança de juros sobre juros (5 %) e leilões de imóveis (4%). 

Campinas e região

Conforme levantamento da AMSPA, de janeiro a junho de 2014, na Região Metropolitana de Campinas (RMC), houve 220 reclamações de mutuários, referentes às construtoras e bancos. Dessas, 88 dos reclamantes deram entrada na Justiça. O balanço representa um aumento de 13% nas queixas e um crescimento de 8% nas ações impetradas junto ao Poder Judiciário. Os dados são comparativos ao mesmo período de 2013, quando houve respectivamente 195 descontentes e 81 ações judiciais.

Das 220 queixas no semestre, 35% delas estão na cidade de Campinas, 15% em Hortolândia, 25% Vinhedo, 8% de Paulínia, 6% em Americana, 5% em Sumaré, 3% em Indaiatuba e 3% em outras cidades da RMC.

O balanço mostra que, entre os campeões no ranking dos aborrecimentos estão: atraso na obra (35%), seguido das taxas SATI e Corretagem (20%), dificuldade no distrato da compra da casa própria (15%), problemas no imóvel, ou seja, vícios ou defeitos na obra (10%), cobrança de juros sobre juros (10%) e leilões de imóveis (10%). 

Baixada Santista

De acordo com dados da Associação dos Mutuários, de janeiro a junho de 2014, na Baixada Santista, houve 111 reclamações de mutuários, referentes às construtoras e bancos. Dessas, 35 dos reclamantes deram entrada na Justiça. O balanço representa um aumento de 8 % nas queixas e um crescimento de 6 % nas ações impetradas junto ao Poder Judiciário. Os dados são comparativos ao mesmo período de 2013, quando houve respectivamente 102 descontentes e 33 ações judiciais. 

Das 111 queixas no semestre, 55% delas estão na cidade de Santos, 22% na Praia Grande, 16% no Guarujá, 4% em São Vicente e 3% em outras cidades da Baixada Santista.

O balanço mostra que, entre os campeões no ranking dos aborrecimentos estão: atraso na obra (37%),  seguido das taxas SATI  e Corretagem (26%), dificuldade no distrato na compra da casa própria (15%),   cobrança de juros sobre juros (10%) , problemas no imóvel, ou seja, vícios ou defeitos na obra (6%) e leilões de imóveis (6%). 

São José dos Campos

Conforme pesquisa da AMSPA - Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências, de janeiro a junho de 2014, houve 95 reclamações referentes às construtoras e bancos na cidade de São José dos Campos. Desses, 20 entraram na Justiça O resultado apresentou um aumento de 3% nas queixas e de 5 % nas ações. Os dados são comparativos ao mesmo período de 2013, quando houve 92 descontentes e 19 ações judiciais.

O balanço mostra que, entre os campeões no ranking dos aborrecimentos estão: atraso na obra (30%),  seguido das taxas SATI e Corretagem (28%), dificuldade no distrato na compra da casa própria (27%),  cobrança de juros sobre juros (5%) ,  problemas no imóvel, ou seja, vícios ou defeitos na obra (5%) e leilões de imóveis (5%). 


 SERVIÇO

Os mutuários nessa situação que querem mais esclarecimentos podem recorrer à AMSPA. Os interessados podem entrar em contato pelos telefones 0800 77 79 230 (para mutuários fora de São Paulo), (11) 3292-9230 / 3242-4334 (sede Sé), (11) 2095-9090 (Tatuapé),  (11) 3019-1899 (Faria Lima), (19) 3236-0566 (Campinas) e (13) 3252-1665 (Santos). 

Endereços e mais informações no site: www.amspa.org.br.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

SBT comemora 33 anos com novidades


O SBT completa 33 anos de fundação na próxima terça-feira (19). Para festejar a data, a emissora apresenta várias novidades aos telespectadores. Um delas é a campanha institucional ‘Quem compartilha felicidade, multiplica’, que tem como objetivo de incentivar as pessoas a compartilharem aquilo que as deixam felizes. 

"Identificamos que a emissora tem forte engajamento junto ao público, que compartilha e multiplica em diferentes meios o nosso conteúdo. A campanha é sobre essa relação dinâmica e verdadeira que o SBT conquistou e fortaleceu ao longo dos anos", explica Glen Valente, diretor comercial e de marketing da emissora. 

Outra surpresa será a apresentação da nova logomarca que é assinada pela agência Publicis Brasil e o departamento de Criação Visual do SBT. No novo design, os brilhos e os volumes em 3D dão lugar a uma composição 2D, que sobrepõe várias elipses coloridas, simbolizando a agilidade, a modernidade e o constante processo de evolução do canal. O lançamento da campanha publicitária e do logo vai acontecer durante o programa da Eliana no próximo domingo (17). 

A emissora também prepara estreias de vários programas. O primeiro deles é Esse Artista Sou Eu, que entrará na grade do canal no dia 25 de agosto, às 23h. Na atração, cujo formato já ganhou versão em mais de 50 países, terá a presença de oito artistas que vão assumir identidades de grandes estrelas da música nacional e internacional. Com a apresentação de Márcio Ballas, a primeira temporada da produção brasileira vai reunir no elenco o ex-RBD Christian Chávez, Léo Maia, ex-Rouge Lissah Martins, Marcelo Augusto, Rosemary, Vanessa Jackson e Syang.

A segunda temporada do Festival Sertanejo será outra novidade da programação do SBT. Helen Ganzarolli, o cantor Pedro Leonardo e a dupla Hugo e Thiago vão continuar na apresentação da produção, que nesta temporada contará com o reforço da dupla Chitãozinho e Xororó. A atração está prevista para estrear no dia 20 de setembro e tem como intuito buscar a melhor voz sertaneja do Brasil. 

Essa matéria eu fiz para o site Observatório da Televisão:  http://observatoriodatelevisao.com.br/sbt-comemora-33-anos-com-novidades/

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Marcos Palmeira protagoniza série sobre mundo da prostituição


Com exibição diária, o Multishow estreia nesta segunda-feira (11), às 22h30, a série A Segunda Vez. A produção, que terá 15 episódios, é baseada no livro A Segunda Vez Que Te Conheci, de Marcelo Rubens Paiva. 

Na história, Marcos Palmeira é o jornalista Raul, que de uma hora para hora, vê a sua vida mudar. Primeiro Raul perde o emprego depois de dar um murro na cara de Marcos Rezende (Michel Bercovitch), ao saber que o colega de trabalho vai assumir o cargo de editor-chefe do jornal, função que ele sonhava ocupar. Depois, a sua esposa Ariela (Priscila Sol) pede a separação. 

Após o dia conturbado, o jornalista muda-se para o flat emprestado pelo seu amigo de redação Luiz Mário (Fabrício Belsoff). No entanto, Raul descobre que está rodeado de garotas de programa de luxo no seu prédio. Daí para ele entrar no mundo da prostituição de São Paulo será um pulo. A responsável por introduzi-lo nesse universo é Carla (Letícia Persiles), que o convida para ajudá- la em um programa.  

Completam o elenco da série Nathália Rodrigues, como a stylist Fabi, que acaba se envolvendo com Luiz Mário e a prostituta Gabriela (Eline Porto); e as garotas de programa Luiza (Monique Alfradique) e Michela (Gabriela Greco). 

A Segunda Vez tem direção de César Rodrigues e é uma parceria do Multishow com a produtora Conspiração. 

Essa matéria eu fiz para o site Observatório da Televisão: http://observatoriodatelevisao.com.br/marcos-palmeira-protagoniza-serie-sobre-mundo-da-prostituicao/


sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Série Animal estreia hoje no GNT

Protagonizada por Edson Celulari (Gil) e Cristiana Oliveira (Mariana), a série Animal, inicia sua primeira temporada nesta quarta-feira (06), às 23h, no GNT. Com 13 episódios, a atração criada e dirigida por Paulo Nascimento, se passa na fictícia Monte Alegre do Sul, cidade conhecida pelo casamento entre parentes. Por conta desta realidade, há muitas pessoas na região com loucuras e anomalias.

Um dos afetados é o biólogo João Paulo Gil, que tem uma doença chamada teriantropia, um distúrbio psicológico que o faz pensar em ser um puma. Na busca pela cura, ele volta a sua cidade Natal depois de 50 anos. No entanto, o cientista vai encontrar resistência da população local, por conta do seu pai ter cometido crimes devido aos seus surtos.

Ao longo da jornada para encontrar uma solução para sua doença, Gil acaba tendo um romance proibido com Mariana, ex- delegada e prefeita da cidade, casada com um deputado, que fica mais tempo em Brasília.

O elenco do seriado tem ainda Zé Victor Castiel, como o delegado Roveda, que odeia trabalhar e com isso o Inspetor Lourival (Marcos Verza) faz seu serviço; Clemente Viscaíno, que dá vida ao médico Estácio, e tem forte influência na região e cuida do neto Felipe (Leonardo Machado); Glênio Terra (Danny Gris), suspeito pela morte do pai de Gil; Jaques (Nelson Diniz), que vive rodeado de mulheres virgens em uma comunidade; e Maria Pequena (Neuza Maria Faro), dona de um cabaré e mãe adotiva de Lia (Fernanda Moro).

Essa matéria fiz para o site Observatório da Televisão:  http://observatoriodatelevisao.com.br/serie-animal-estreia-hoje-gnt/

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Associação dos mutuários questiona Projeto de Lei sobre atraso na obra

Recentemente a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 178/11, que fixa multa de 1% e mais 0,5% por mês de atraso, para construtoras que entregarem as chaves do imóvel após o prazo de 180 dias. Para a AMSPA - Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências, essa medida será um retrocesso nos direitos dos consumidores.

O atraso na entrega da obra lidera o ranking dos aborrecimentos enfrentados pelos consumidores que adquiriram imóvel na planta. Segundo pesquisa da AMSPA - Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências, de janeiro a junho de 2014, foram registradas 690 reclamações referentes a não entrega das chaves no prazo estipulado no contrato. Dessas, 344 dos reclamantes deram entrada na Justiça. O resultado apresentou um aumento de 39% nas queixas e um crescimento de 33% nas ações impetradas junto ao Poder Judiciário. Os dados são comparativos ao mesmo período de 2013, quando houve, respectivamente, 496 descontentes e 258 ações judiciais.

Por conta dessa realidade, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou, recentemente, o Projeto de Lei 178/11. O texto prevê que as construtoras paguem multa de 1% do valor até então pago pelo comprador, mais 0,5% por mês de atraso, no caso de atrasar a entrega do imóvel por mais de seis meses.

No entanto, a proposta é contestada pela AMSPA - Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências.  “O texto, se for aprovado, representará um passo atrás nas relações de consumo, pois vai diminuir o valor da indenização a ser pago pelas construtoras aos consumidores que não recebem seu imóvel no prazo. Nessas situações, o entendimento da Justiça é de que o percentual de multa seja de 2% e de 1% a cada mês de atraso”, afirma Marco Aurélio Luz, presidente da entidade.

Segundo ele, a multa e os juros de mora devem ser cobrados sobre o valor total do imóvel e não somente pelo valor até então pago pelo consumidor. “Com o descumprimento do contrato, entendemos ser justa a correção correspondendo ao valor total da unidade estipulado em benefício do consumidor. Pois, quando a construtora atrasa a entrega, ela está desrespeitando o contrato por completo e não parcialmente”.

Outro ponto que Luz condena no Projeto de Lei é de considerar legal prazo de tolerância de seis meses para entrega das chaves. “O mesmo direito deveria ser conferido ao adquirente da unidade, de modo a ter o mesmo ‘prazo de carência’ para o cumprimento de suas obrigações. É uma questão de igualdade de direitos. É inconcebível a ideia de que, a partir da aprovação dessa proposta, as construtoras poderão se utilizar do prazo de tolerância e ser dispensadas da comprovação de quaisquer motivos que justifiquem o atraso.”

O substitutivo, que vai para o Senado, determina ainda que a incorporadora avise aos clientes, com antecedência mínima de 180 dias, sobre possíveis atrasos na entrega das chaves. Outro ponto incluso no Projeto de Lei é o direito do consumidor saber mensalmente como está o andamento da obra. “A alteração é benéfica ao comprador, porém deve constar devida justificativa pelo descumprimento do contrato. Uma vez que tem sido muito comum o aviso próximo da data de entrega do imóvel ou em sua maioria sem qualquer comunicação deixando o consumidor impotente diante de tal situação”, ressalta Marco.

SERVIÇO

Os mutuários nessa situação que querem mais esclarecimentos podem recorrer à AMSPA. Os interessados podem entrar em contato pelos telefones 0800 77 79 230 (para mutuários fora de São Paulo), (11) 3292-9230 / 3242-4334 (sede Sé), (11) 2095-9090 (Tatuapé),  (11) 3019-1899 (Faria Lima), (19) 3236-0566 (Campinas) e (13) 3252-1665 (Santos).

Endereços e mais informações no site: www.amspa.org.br.