sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Dicas de como montar uma loja virtual de sucesso são apresentadas no 5ª webinar da série sobre marketing digital

Como o E-commerce pode se tornar uma das principais ferramentas de vendas das empresas, principalmente no momento atual impactado pelos efeitos da pandemia, foi mencionado no webinar

O que eu preciso saber antes de montar minha loja virtual? Quais os passos iniciais para obter sucesso com esse negócio? Como aproveitar o marketing digital para vender na internet? Esses e outros questionamentos foram respondidos por Maurici Junior, Sócio Diretor da ComSchool, no webinar ‘E-commerce: Por onde começar?’, realizado no dia 09 de setembro.  

Maurici citou que no auge da pandemia foram abertas 100 mil lojas virtuais, uma por minuto, além de mais de 5 milhões de pessoas que fizeram a primeira compra pela Internet. “Essa foi a saída para muitas empresas varejistas e indústrias que viram nesse canal uma oportunidade interessante de continuar vendendo e gerando receita”. 

Para Junior, independentemente da forma que vai ser trabalhada a loja virtual, é necessário encará-la como um negócio importante, ou seja, um pilar central de toda uma estratégia de comunicação. Confira abaixo:

Maurici explicou que nos últimos dois anos as indústrias estão adotando dois modelos de negócios para o comércio eletrônico. Um é o D2C (Direct to Consumer) e o outro é F2C (Factory to Consumer). “Dentre as várias vantagens deste formato está a venda direta do fabricante para o cliente e maior margem de preço do produto, pois nesse cenário a empresa não precisa se preocupar com a cadeia de distribuição e isso afeta positivamente a  sua rentabilidade. Já com relação às dificuldades, podemos citar administração de conflitos de canais, logística e gestão de tráfego e relacionamento. Além disso, a indústria tem que levar em consideração os setes dias de arrependimento do consumidor depois de receber o produto”. 

Segundo Maurici, antes de começar um comércio eletrônico é necessário que a empresa faça um planejamento de forma estruturada para vender seus produtos. “O modelo Canvas de Plano de Negócio para E-commerce funciona muito bem para apresentar as ideias e observar de maneira mais ampla”. Confira abaixo: 

Conheça o passo a passo para a empresa montar uma operação online para venda, apresentado no webinar:

1. Registrar um domínio;

2. Configurar uma plataforma de E-commerce;

3. Tirar fotos dos produtos (ou usar de fornecedores);

4. Fazer o cadastro dos produtos;

5. Escolher um meio de pagamento;

6. Configurar uma transportadora;

7. Criar embalagens e etiquetas;

8. Atrair clientes.

Com relação a divulgação do negócio para atrair compradores, Júnior disse que a melhor ferramenta é o Google e pode ser trabalhado de duas formas: o tráfego orgânico e o pago (para saber mais do tema confira o webinar ‘Google como meio de vendas para as indústrias’ em bit.ly/academia-abimaq). 

O especialista citou que é importante as empresas terem um canal de comunicação direto, rápido, prático e sem nenhuma complicação com os clientes e sugeriu plataformas de atendimento online como Zendesk Chat, Jivo Chat, Whatsapp Business, e se relacionar por meio das redes sociais. “Não enxergue as redes sociais como canal de venda exclusivo, é preciso entregar conteúdo de relevância levando em consideração que a entrega do post aparece de 1% a 4% do seu público organicamente. Por isso é importante impulsionar e fazer anúncios”. 

MAIS INSIGHTS

O Sócio Diretor da ComSchool ressaltou que após o planejamento existem diversas ferramentas e formas para começar a vender dependendo do tipo de produto. “Uma dica prática é utilizar uma plataforma gratuita chamada Zapcommerce, nela só precisa cadastrar os produtos e trabalhar a venda via WhatsApp. O único gasto será com a taxa do cartão cadastrado por meio do PagSeguro”.  

Outra sugestão de Maurici Junior é que as empresas utilizem ferramentas como a Loja Integrada, Nuvem em Shopping e Tray (marca da Locaweb). “Elas são plataformas de entrada para criação de lojas virtuais e uma boa opção para quem não tem muito recurso e conhecimento do tema, pois são simples, rápidas e práticas para configurar os produtos”. 

Modelo Canvas de Plano de Negócios para E-commerce

Proposta de Valor

- O diferencial de nossa loja virtual está no profundo nível de conhecimento dos sócios com relação ao mercado Pet.

Temos acessos a fornecedores que podem criar linhas de produtos exclusivas para vendermos no e-commerce.

Além disso iremos fazer ações pushing, oferecendo nosso clube de assinatura para que clientes tenham comodidade em comprar.

Recursos Chave

- Fornecedores dos produtos

- Plataforma

- ERP

- Embalagens

- Fotógrafo

- Designer

- Programador

- Ferramentas de e-mail

- Provedor de Hospedagem

- Armazenagem

- Gateway de Pagamento

Parceiros chave

- Blogueiros

- Influenciadores

- Revistas

- Lojas afins

- Pet Shops Físicos

Atividades chave

- Fotografar e cadastrar produtos

- Analisar Fraudes

- Processar pedidos

- Negociar com fornecedores

Segmentos

- Alimentos Pet

- Cães idosos

Relacionamento com clientes

- WhatsApp

- Redes Sociais

- Reclame Aqui

- E-mail

- Chat online

- Telefone

Canais - Google Ads

- Facebook Ads

- E-mail Marketing

- Afiliados

- Social Orgânico

- Blog

- Inbound

- Folhetos impressos

- Eventos

- Marketplaces

Estrutura de custos Fixos

- Pro-labore

- Plataforma

- Míia online

- Produtos

- ERP

- Hospedagem

Variáves

- Cartão

- Frete

- Fotógrafo

- Embalagem

Fonte de Receita

- Programa de assinatura

- Venda B2B

- Venda B2C

- Marketplaces

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Fundos Constitucionais: alternativa de financiamento com taxa de juros mais baixas e maior prazo de carência

Os Fundos Constitucionais de Financiamentos são recursos do Governo Federal assegurados na Constituição Federal e destinados para financiar setores da indústria, comércio, serviços, energia renováveis, infraestrutura, tecnologia, inovação, agricultura e pecuária das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste

Para esclarecer sobre os Fundos Constitucionais de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), operado pelo Banco do Brasil, do Nordeste (FNE), operado pelo Banco do Nordeste, e do Norte (FNO), operado pelo Banco da Amazônia, representantes das respectivas instituições financeiras participaram do encontro promovido pelo Departamento de Financiamentos da ABIMAQ, no dia 17 de setembro.  

José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, salientou que a fonte de recursos dos fundos corresponde a 3% do produto da arrecadação do IPI – Imposto de Produtos Industrializados e do Imposto de Renda. “Desse total, cabe ao FNO 0,6%, ao FCO 0,6% e ao FNE 1,8%.  Além disso, constituem a fonte de recursos dos fundos os retornos e resultados de suas aplicações. Já as condições para os financiamentos são facilitadas, com amplo prazo de carência e taxas de juros mais baixas em relação as linhas de créditos normais do mercado”.      

No geral, as linhas de crédito com recursos dos Fundos Constitucionais são destinadas ao financiamento do investimento para implantação, ampliação, modernização e relocalização de empreendimentos. É possível também financiar capital de giro, máquinas e equipamentos isolados, compra de matéria-prima, insumos e formação de estoques para vendas, desde que associados ao financiamento do investimento.

FNO

Ednúbia Pessoa, Gerente de Relacionamento da Agência São Paulo do Banco da Amazônia, expôs que está previsto para 2020, R$ 9,9 bilhões de recursos para FNO. “Até junho de 2020 houve a aplicação de R$ 4,4 bilhões desse fundo contra R$ 3,2 bilhões em 2019”. 

O Banco da Amazônia tem como área básica de atuação os sete Estados da Região Norte do Brasil: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.

FCO

Para os clientes que optam pelo FCO Empresarial, segundo Derik Bacoli Elias, Gerente de Negócio da Superintendência PJ II do Banco do Brasil, há vantagens como: encargos financeiros diferenciados, bônus de adimplência de 15% sobre o componente prefixado dos encargos financeiros, isenção de tarifa de abertura de crédito (TAC) e IOF, bem como prazo ajustado de acordo com a capacidade de pagamento. 

Com relação ao FCO Rural, Tarek Alexander Carvalho de Abreu, Assessor Empresarial da Diretoria de Agronegócios do Banco do Brasil, informou que o teto de financiamento é de R$ 20 milhões por cliente, grupo empresarial ou grupo agropecuário. “Para o Estado do Mato Grosso, o teto é de R$ 15 milhões por tomador. Além disso, não há incidência de IOF e de tarifas”. 

O Banco do Brasil tem como área básica de atuação os Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e incluindo o Distrito Federal.

FNE

Alberto Oliveira Coqueiro, Gerente de Negócios Corporate do Banco do Nordeste, colocou que o limite de financiamento para grande empresa e grande produtor rural é no máximo de 50% e em casos especiais pode chegar a 80%. “Empresas e produtores rurais de outros portes pode variar entre 70% e 100% em função do porte do cliente e localização do investimento”.    

O Banco do Nordeste tem como área básica de atuação os nove Estados da região Nordeste, (Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão), além do Norte dos Estados do Espírito Santo e de Minas Gerais, incluindo os Vales do Jequitinhonha e do Mucuri. 


segunda-feira, 19 de outubro de 2020

FINEP disponibiliza R$ 90 milhões de recursos para projetos de inovação

As empresas brasileiras da cadeia de valor do setor automotivo, incluindo máquinas agrícolas e rodoviárias autopropulsadas, poderão captar recursos não reembolsáveis por meio do Programa Finep 2030 Empresarial

“O Programa Rota 2030 Empresarial foi concebido de forma a permitir que as empresas de qualquer setor da economia possam desenvolver projetos que tenham impacto positivo no complexo automotivo sempre visando o aumento da competitividade, a transição na matriz de combustíveis e a inovação tecnológica para benefício desta cadeia”, explicou Paulo Resende, gerente do Departamento Regional Nordeste da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), durante encontro promovido pela ABIMAQ Norte Nordeste, no dia 15 de setembro.

Resende expôs que serão disponibilizados até R$ 90 milhões, em até quatro anos, em recursos financeiros para empresas brasileiras da cadeia de valor do setor automotivo, incluindo máquinas agrícolas e rodoviárias autopropulsadas. “Sua liberação estará sujeita a revisão em função da demanda e/ou captação de recursos junto a empresas depositantes habilitadas”. 

Resende esclareceu que a Finep por um lado fomenta o desenvolvimento dos projetos de inovação para o benefício da cadeia automotiva, mas por outro tem desenvolvido toda uma ação de prospecção de novas empresas depositantes habilitada para que elas possam aportar mais recursos e assim a Finep tenha condições de apoiar projetos tecnológicos desta área. “Esse é um programa que tem característica única, pois é o primeiro que oferece recursos não reembolsáveis para empresas com fluxo contínuo de análise, ou seja, a empresa não tem uma janela com prazo de submissão de proposta”. 

O representante da Finep informou que o valor mínimo de proposta ao programa é de R$ 2 milhões e o máximo é de R$ 3 milhões. “O valor total deve ser valor solicitado mais a contrapartida da empresa com prazo um de execução do projeto de até 36 meses”. 

Resende afirmou que as empresas com faturamento anual superior a R$ 90 milhões que decidirem enviar projetos para a Finep para captar recursos do Programa 2030 Empresarial têm a obrigatoriedade de contrapartida. “Esse percentual é determinado pelo porte e pode ser reduzido pela metade, caso destine no mínimo 10% do valor solicitado para a contratação de instituições de pesquisa que executem atividades durante o projeto”. Confira quadro explicativo abaixo. 

Entre os itens financiáveis do Finep 2030 Empresarial estão: obras cíveis e instalações; máquinas e equipamentos; matérias primas; passagens e diárias; software; equipe própria; e serviços de terceiros. 

PRESENÇA

Pela ABIMAQ participaram Giselle Rezende, gerente de financiamentos, e Gabriela Azevedo, gerente executiva ABIMAQ Norte Nordeste. 

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Demandas e oportunidades para a indústria têxtil brasileira

Na reunião, com a presença de representantes da ABIT, CSMAT, ABIMAQ e da Converta+, também foram analisadas as necessidades e os anseios da indústria têxtil e de confecção com relação à inovação, aumento de produtividade e competitividade do setor

“O Brasil começou a sua industrialização em máquinas e equipamentos por meio do setor têxtil. A primeira máquina produzida no País foi de tear”, afirmou José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, na abertura do encontro promovido pela Câmara Setorial de Máquinas e Acessórios para a Indústria Têxtil e de Confecção (CSMAT), no dia 09 de setembro. 

Para Michele Hacke mediadora do evento e Gestora de Novos Negócios da Converta+, é muito importante que instituições, empresas e diversas organizações interajam no sentido de colaborar mutualmente e buscar soluções para o mercado têxtil e de confecções. “O evento de hoje contribui nesse sentido, pois de um lado estamos falando das associadas da CSMAT que tem todo um know-how de tecnologia e do outro lado temos a representação das empresas da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT) que estão precisando inovar cada vez mais  a fim de atender a necessidade latente que vem dos consumidores”. 

Fernando Pimentel, presidente do Conselho de Administração da ABIT, colocou que a inovação continuada passa pela cooperação e entendimento das necessidades e das perspectivas tecnológicas. “No nosso segmento o produto final tem que ser permanentemente inovado”. 

Segundo Pimentel, o mundo consume mais de 100 toneladas de fibra e 60% do seu consumo vem do setor de moda. Além disso, tem os têxteis não visíveis que representam 40% da indústria têxtil e de confecção que estão incorporados, por exemplo, na construção civil, na área agrícola e na grama sintética dos campos de futebol. Com relação ao faturamento do setor, no mundo o total é de US$ 2 trilhões por ano e no caso do Brasil é de R$185 bilhões, sendo em torno de R$230 a 240 bilhões apenas no varejo. 

“Essa indústria que sido escrutinada e questionada de uma maneira brutal nos últimos tempos parte disso é consequência de toda essa algazarra planetária que questiona tudo. Não é à toa que lançamos o Núcleo de Sustentabilidade e Economia Circular (NuSEC) junto com o Senai CETIQT para trabalhar toda essa agenda nacional que está acoplada com a internacional (confira tabela abaixo para mais detalhes)”, reiterou o presidente da ABIT.

Marcos Lichtblau, presidente da CSMAT, expôs que a câmara tem 37 fabricantes e as empesas do setor são em torno de 160. “O setor de máquinas têxteis é bastante competitivo, ele exporta hoje 1/3 do seu faturamento. Há dois anos chegou a exportar perto de 45%”.    

Lichtblau destacou que o segmento sempre busca novas tecnologias. “Na pandemia, as empresas do setor desenvolveram soluções como de uma cabine a fim de fazer assepsia das roupas; técnica para aspersão em tecidos, malhas e roupas de profissionais da saúde; e utilização de máquinas 4.0 para fabricar máscaras hospitalares”.  

Conforme o presidente da CSMAT, mesmo em momentos de crise os fabricantes tiveram muita criatividade e agilidade no sentido de reagir e aproveitar as oportunidades. “Podemos potencializar esse desenvolvimento aproximando os fabricantes têxtil e de confecção com as empresas de máquinas a fim de atender suas necessidades. Além disso, temos potencial de maximizar também a cadeia têxtil, ou seja, com o objetivo de tornarmos mais exportador e superarmos os gargalos, pois temos uma indústria que está bastante preparada”. 

Análise de tendências para o setor de T&C

SISTEMAS

- Inteligência

- Responsabilidade Social

- Transparência

- Rastreabilidade

Recursos

- Reuso de descartes

Design

- Durabilidade

- Smart textiles

- Customização em massa

Produção

- Proximidade da cadeia de valor

- Costura automatizada

Varejo

- E-commerce

- Nova experiência de consumo

- Coleta de roupas usadas

-Economia compartilhada

Consumo

- Consumidor consciente

- Novas regras de compras

- Importância da origem

- Activewear

Fim do ciclo de Vida

- Upcycling

- Reciclagem

Fonte: Gherzi

terça-feira, 13 de outubro de 2020

Pesquisa do LinkedIn revela que o uso das redes sociais para vendas garante maior taxa de conversão

“O poder de networking e negócios do LinkedIn é enorme visto que a rede tem 700 milhões de usuários no mundo e desses mais de 44 milhões no Brasil”, afirmou o consultor Marcel Spadoto, sócio fundador da iBluezone, durante reunião da Câmara Setorial de Máquinas e Equipamentos Para Panificação e Food Service (CSMPAN), realizada no dia 27 de agosto, e que tratou sobre a rede social LinkedIn como ferramenta de networking e negócios.

Spadoto informou que mais de um quarto dos usuários checam o LinkedIn todos os dias. “Durante a pandemia os acessos da rede aumentaram 200% seja pela procura por emprego ou de relacionamento profissional”. 

O especialista expôs uma pesquisa de 2019 da Intelligenzia, agência de comunicação focada em negócios B2B, com a participação de 330 empresas. Das participantes do levantamento, 79,5% disseram usar o LinkedIn como um canal de distribuição de conteúdo. Com relação as táticas mais utilizadas na produção de conteúdo, 94,6% informaram que preferem mídias sociais. Já 64,4% usam mais o LinkedIn como mídia paga. 

Spadoto citou que o LinkedIn conduziu uma pesquisa com mais de 500 profissionais de vendas e compradores B2B no Brasil e no mundo e identificou as principais tendências imediatas e de longo prazo no universo das vendas. “A pesquisa, realizada entre dezembro de 2019 e abril de 2020, trouxe dados que contextualizam os desafios que as equipes de vendas provavelmente enfrentarão e trazem um panorama claro das rápidas mudanças que vêm acontecendo”. Confira alguns dos dados abaixo: 

- Os compradores B2B do Brasil estão 2,7 vezes mais dispostos a preferir a interação digital à conversas tradicionais de vendas e 68% dos vendedores listaram o uso das redes sociais como técnica de abordagem com a maior taxa de conversão em oportunidade e 45% mais favoráveis em comparação às feiras de negócios;

-  57% das empresas do Brasil devem aumentar seu investimento na área de tecnologia de vendas em 10% ou mais;

-  63% dos profissionais de vendas do Brasil consideram uma relação de confiança como um dos principais fatores para fechar um negócio e 47% dos compradores dizem que a confiança é a principal qualidade nos relacionamentos de vendas bem-sucedidos. 

Para ele, os resultados no LinkedIn vêm de médio e a longo prazo, no entanto, é necessário fazer esse trabalho todo dia. “Crie suas metas, objetivos e planos para o LinkedIn”. 

segunda-feira, 12 de outubro de 2020

Câmara Setorial de Defesa e Segurança tem diretoria definida para biênio 2020/2022

No dia 06 de agosto foi realizada a eleição da nova diretoria da Câmara Setorial de Máquinas, Equipamentos e Componentes do Setor de Defesa e Segurança (CSDS) para o biênio 2020/ 2022 por meio de plataforma online para votação. 

Conheça a sua composição: 

Presidente: 

Arthur de Almeida Junior - Spectra Tecnologia Ind., Com. e Serv. de Inform. Ltda.

Vice-Presidentes: 

- Raul Eduardo David de Sanson - PWR Mission Indústria Mecânica S/A.

- Aline de Freitas Barros - Cummins Brasil Ltda.

- Juan Pablo Dymtruk - Dynar Automatização Industrial Ltda.

- Camila Scarmin - Gatron Inovação em Compósitos S/A

- Nicola Mirto Neto - Nuclebrás Equipamentos Pesados S/A.

- Maria Estela Abramides Testa - Pieralisi do Brasil Ltda.

- Ubiraci Moreno Pires Corrêa - Prominas Brasil Equipamentos Ltda.

- Leandro Nunes Pinto - Raytheon Anschutz do Brasil Sistemas Marítimos Ltda.

- Bruno Galhardo de Araújo Santos - Roxtec Latin America Ltda.

- Rodolfo Garcia - Thermoval Indústria de Válvulas Ltda.

- Leonardo Taborda Sandor - Villares Metals S/A

- Elisângela Melo dos Santos - Vulkan do Brasil Ltda. 

sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Hidrogênio verde: mercado promissor para as empresas brasileiras no mercado nacional e internacional

As principais tecnologias na geração de energia, a utilização do hidrogênio verde como combustível sustentável e a demonstração do potencial do Brasil na sua aplicação e na exportação foram debatidos por especialistas em evento promovido pela ABIMAQ em parceria com a Câmara de Comércio e Indústria Brasil Alemanha do Rio de Janeiro – AHK, no dia 23 de setembro  

“Existe um grande potencial para as empresas brasileiras entrarem no mercado de hidrogênio verde, seja fabricando componentes e máquinas para essa aplicação ou as que já têm soluções com base de combustível fóssil desenvolverem novos produtos contribuindo assim para a inovação”, analisou Marcelo Veneroso,  vice-presidente e membro do Conselho Administrativo da ABIMAQ, em debate que contou ainda com as participações de Ansgar Pinkowski, Gerente de Inovação e Sustentabilidade da AHK Rio, Daniel Lopes CEO da Hytron e Mentor da SAE sobre hidrogênio, Camilo Adas, presidente do Conselho da SAE no setor de Inovação e Tecnologia, José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, Idarilho Nascimento, presidente do Conselho de Óleo e Gás e Alberto Machado, diretor de Petróleo, Gás, Bionergia e Petroquímica da ABIMAQ. 

Veneroso acrescentou que o hidrogênio não vai ser um concorrente para os outros mercados, mas um complemento para outras fontes de combustíveis com viés sustentável e mais eficiente. “Além disso, aquele impeditivo de o hidrogênio não ser viável por causa do seu custo está se rompendo agora e já é possível viabilizá-lo com preços competitivos e com a tendência de melhoria de sua eficiência ao longo do tempo”. 

Daniel Lopes, da Hytron, comentou as oportunidades no setor de hidrogênio no Brasil tais como ter know-how para produzir H2 (hidrogênio) a partir de energia fotovoltaica e eólica, biomassa, biogás e etanol e excelente potencial para geração de energia renovável. No entanto, considera que o principal desafio para utilizar essas soluções seja o custo adicional do transporte rodoviário de cargas, levando em conta as dimensões continentais do País.    

Para Camilo Adas, presidente do Conselho da SAE, o Brasil precisa estar inserido no contexto da mobilidade do hidrogênio. “Não sabemos quando e como virá para o Brasil, mas o que interessa é que se não tivermos esse conhecimento vamos deixar de participar do jogo mundial e com isso deixaremos de ter um mercado interessante até para as próprias empresas que representamos”. 

MERCADO INTERNACIONAL

Ansgar Pinkowski, da AHK Rio, expôs, como exemplo, a estratégia nacional do mercado de hidrogênio da Alemanha. “O acordo visa a decarbonização do País até 2050. Para isso, serão investidos mais de R$ 50 bilhões em tecnologia e construção de 5 facilidades para geração de GW de H2 verde até 2030”. 

Pinkowski afirmou que a Alemanha, por questões geográficas e climáticas,  tem a capacidade de gerar apenas 11% do hidrogênio verde de que irá necessitar. “Isso abre um gigantesco mercado para outros países oferecerem hidrogênio verde para Alemanha”.

Para o representante da AHK Rio, o Brasil é muito bem posicionado para se tornar um fornecedor estratégico de hidrogênio verde para Alemanha, mas precisa abraçar essa oportunidade e trabalhar nisso. “O País possui excelentes condições climáticas e geográficas para aumentar a geração de energia elétrica a partir de energia solar e eólica; tem uma infraestrutura madura que possibilita a  construção de uma cadeia logística forte e permanente com a Alemanha; e possui um parque industrial altamente desenvolvido com um mix de empresas nacionais e internacionais fornecendo tecnologia de ponta”. 

Com relação aos resultados do primeiro mapeamento dos stakeholders com organizações internacionais, Pinkowski destacou que 80% das empresas alemãs envolvidas em fornecimento ou consumo de H2 contam com representação no Brasil e 95% das companhias do Global Hydrogen Council possuem subsidiárias aqui. “Esse resultado automaticamente responde à pergunta do estágio tecnológico do Brasil, ou seja, o País está na ponta porque tudo que está sendo feito de hidrogênio no mundo inteiro também pode ser produzido aqui no Brasil por meio de empresas já existentes”. 

Alberto Machado alertou para a necessidade de o Brasil entrar no processo buscando envolver toda a cadeia de valor e dominar tecnologia utilizada, sob pena de se tornar apenas exportador de mais uma commodity de baixo valor agregado. “É importante maximizar a participação de empresas e entidades de pesquisas nacionais de modo a capturar para o país todo o potencial industrial, tecnológico e social que certamente teremos com o domínio de todo ciclo do processo envolvido”, complementou.

Para dar respaldo aos próximos passos, será feito um mapeamento com representações setoriais, entre elas a ABIMAQ, que realizará pesquisa sobre o assunto entre suas associadas. “O passo seguinte será a criação de uma plataforma digital para a constante manutenção do cadastro, além do mapeamento do hidrogênio no Brasil em estudo que está sendo elaborado pela AHK Rio e a SAE, com o apoio da ABIMAQ”, finalizou Ansgar. 

quarta-feira, 7 de outubro de 2020

Passo a passo para a indústria se adequar à Lei Geral de Proteção de Dados é tema de webinar

LGPD, que está em vigor desde setembro de 2020, regulamenta o tratamento, o uso e o armazenamento de dados pessoais dos cidadãos brasileiros

A quem se aplica a lei, requisitos para o tratamento de dados pessoais,  sanções aplicáveis em caso de incidente e plano de adequação com um passo a passo, foram alguns dos esclarecimentos feitos pelas advogadas da ABIMAQ/SINDIMAQ Anne Joyce Angher e Camilla Toledo, durante live ‘Lei Geral de Proteção de Dados - Passo a Passo para a Indústria se Adequar’, realizada no dia 08 de setembro. 

Anne Joyce Angher explicou que por meio da Lei nº 13.709/2018 a LGPD está em vigor desde setembro de 2020 e as sanções administrativas passarão a valer a partir de 1 de agosto de 2021 com base na Lei nº 14.010/2020. “Embora as sanções administrativas ainda não estejam em vigor, muitas vezes o Ministério Público, o PROCON e outros órgãos competentes já aplicam as penalidades em razão de vazamento de dados ou outro incidente baseado em leis existentes”. 

Anne mencionou os principais motivos para que as empresas iniciem o processo de adequação à LGPD. “A lei traz uma série de exigências de procedimentos e tecnologias que demandam tempo para implementação, de forma que o processo pode ser longo; haverá necessariamente uma mudança de cultura com relação à proteção de dados, o que leva um maior tempo para ser incutida na mentalidade de quem lida com dados, inclusive daqueles que desenvolvem novos produtos ou serviços”. 

SANÇÕES EM CASOS DE INCIDENTES DE DADOS

De acordo com o Artigo 52 da LGPD, os agentes de tratamento de dados ficam sujeitos às seguintes sanções administrativas aplicáveis pela autoridade nacional, em caso de infrações cometidas às normas da lei:

1. Advertência, com indicação de prazo para adoção de medidas corretivas;

2. Multa de até 2% do faturamento da pessoa jurídica de direito privado, grupo ou conglomerado no Brasil no seu último exercício, excluídos os tributos, limitada, no total a R$ 50 milhões por infração;

3. Multa diária, observado o limite total a que se refere o item 2;

4. Publicização da infração após devidamente apurada e confirmada a sua ocorrência;

5. Bloqueio dos dados pessoais a que se refere a infração até a sua regularização;

6. Eliminação dos dados pessoais a que se refere a infração;

7.  Suspensão parcial do funcionamento do banco de dados a que se refere a infração pelo período máximo de 6 meses, prorrogável por igual período, até a regularização da atividade de tratamento pelo controlador;

8. Suspensão do exercício da atividade de tratamento dos dados pessoais a que se refere a infração pelo período máximo de 6 meses, prorrogável por igual período;

9. Proibição parcial ou total do exercício de atividades relacionadas a tratamento de dados.

Camilla Toledo ressaltou que as multas pecuniárias não são as únicas penalidades. “O abalo reputacional que um vazamento de dados pode provocar gera um prejuízo para a credibilidade da empresa muito difícil de ser recuperado. Destaca-se, ainda, uma outra penalidade que pode ser desastrosa que é a eliminação da base de dados, o que pode inviabilizar a própria operação da empresa”.

Para auxiliar as empresas no processo de adequação e aprendizagem da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), a ABIMAQ desenvolveu o E-Book "Lei Geral de Proteção de Dados - Os Principais Impactos da LGPD no Cotidiano das Empresas". Faça o download gratuito: https://bit.ly/ebook-lgpd-abimaq

PLANO DE ADEQUAÇÃO À LGPD

Anne sugeriu um passo a passo para as empresas se prepararem, o quanto antes, para ter um Programa de Governança em Privacidade adequado conforme a Lei Geral de Proteção de Dados: 

1º) REUNIÃO DE KICK-OFF: entender as atividades da empresa e o grau de aplicabilidade da lei, quais pessoas estarão envolvidas no projeto (equipe multidisciplinar), das atribuições de cada um, quais áreas serão mapeadas e definição de cronograma;

2º) DEFINIÇÃO DO COMITÊ DE PRIVACIDADE E ENCARREGADO DE PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS (DPO): definir os papéis e responsabilidades. Se a empresa for controladora precisa ter encarregado (DPO – Data Protection Officer). As atividades dele estão definidas no art. 41, par. 2º, da lei. O DPO se reporta à alta administração, tem autonomia, independência técnica e orçamentária. Caso for a  operadora (trata dados, mas não toma decisões) não está obrigada a ter encarregado;

3º) WORKSHOP: transmitir conhecimentos básicos sobre a LGPD, conscientização da importância de estar em conformidade com ela, treinamento dos departamentos que serão mapeados e explicação das etapas do projeto; 

4º) CIRCULARIZAÇÃO DE QUESTIONÁRIOS: mapeamento das atividades de tratamento de dados por cada pessoa/departamento, para entender quais dados são tratados, as finalidades e outras informações necessárias para o mapeamento. Fazer também com os fornecedores de quem a empresa recebe dados pessoais para saber se eles estão compatíveis com a lei; 

5º) CLASSIFICAÇÃO DOS DADOS: a partir do mapeamento faz-se a classificação dos dados de acordo com a sensibilidade e finalidade, identifica-se a base legal para o tratamento e faz-se a avaliação de riscos de privacidade para montar o plano de ação. Verificação de controles que se aplicam à proteção de dados, com áreas de TI, compliance e auditoria interna, por exemplo; 

6º) PLANO DE AÇÃO: estruturar o Programa de Privacidade, adaptar os sistemas informatizados para estar em conformidade com a Lei e poder gerar o Relatório de Impacto (arts. 37 e 38), de acordo com as necessidades detectadas nas etapas anteriores. Regularizar o tratamento dos dados conforme as bases legais identificadas, incluindo a obtenção de consentimento se for o caso; 

7º) DOCUMENTAÇÃO: elaborar ou revisar os documentos do programa, tais como Política de Governança de Proteção de Dados Pessoais (art. 50), Política de Privacidade, termos de usos, avisos, procedimentos, plano de resposta para incidentes de violação de dados pessoais, estabelecimento de padrões para o desenvolvimento de novos projetos (Privacy by Design), regras para compartilhamento de dados, guias internos orientativos (sobre bases legais, direitos dos titulares), modelos de cláusulas contratuais. Revisão de todos os contratos com fornecedores com quem a empresa compartilha dados pessoais e assinatura de aditivos; 

8º) TREINAMENTOS: reforçar a necessidade de conscientização e cultura em proteção de dados pessoais e capacitar os colaboradores ao cumprimento de todo o Programa de Privacidade da empresa; 

9º) MONITORAMENTO E REVISÕES: monitorar se o Programa de Privacidade implementado está adequado e é integralmente cumprido, fazendo-se as revisões de processos que forem necessárias. 


segunda-feira, 5 de outubro de 2020

ABIMAQ sugere adequações aos critérios de conteúdo local em audiência pública da ANP

Presidida por Luiz Bispo, Superintendente de Conteúdo Local na Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a Audiência Pública, ANP 04/2020 realizada no dia 15 de setembro, buscou obter subsídios e informações adicionais sobre a minuta de resolução que regulamenta os critérios de conteúdo local a serem adotados no acordo e no compromisso de individualização da produção e na anexação de áreas, nos contratos de exploração e produção de petróleo e gás natural.

Representando a ABIMAQ, Alberto Machado, diretor de Petróleo, Gás Natural, Bioenergia e Petroquímica em sua intervenção, defendeu a alteração do critério de aplicação da cláusula de conteúdo local do contrato que rege as áreas que contêm a jazida compartilhada, que na minuta proposta permite que a concessionária escolha a Cláusula de Conteúdo Local, para que seja considerada a estabelecida no  contrato original mais antigo. “Como as cláusulas de conteúdo local variam de acordo com a rodada em que o bloco foi licitado, é mais justo que haja uma regra fixa para seleção da cláusula de conteúdo local a ser aplicada na jazida unificada ou no campo onde haja anexação de áreas. Do modo como está proposto na minuta em análise, na prática, a escolha recairá sempre para o contrato que estabelecer o menor compromisso de conteúdo local. Cabe ressaltar que a prática de utilizar o contrato do campo licitado há mais tempo já foi usada pela ANP em alguns casos de leilões para áreas adjacentes com reservatórios unitizáveis”.

Para Machado, como as cláusulas de conteúdo local variam de acordo com a rodada em que o bloco foi licitado, seria mais justo que houvesse uma regra fixa para a definição da cláusula de conteúdo local a ser aplicada na jazida unificada ou anexada. “Do modo como está proposto na minuta em análise, a escolha tenderá a recair sempre na Cláusula estabelecida no contrato com o menor compromisso de conteúdo local”.

Lembrando do objetivo da introdução de Cláusulas de Conteúdo Local nos leilões de blocos exploratórios da ANP, o diretor da ABIMAQ afirmou ainda que a política de conteúdo local não pode atender somente às oil companies, mas tem que cuidar de toda a cadeia produtiva. “A indústria do petróleo não pode ser apenas extrativa, ela tem que promover o desenvolvimento do país e de tecnologia, gerar empregos e contribuir para a inserção social”.   

A audiência contou ainda com apresentações de Pedro Alem, gerente executivo de Política Industrial do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) e de Gustavo de Freitas Tinoco, Assessor Técnico de Conteúdo Local da ANP. 


sexta-feira, 2 de outubro de 2020

CSMIA, da ABIMAQ, realiza seminário de planejamento estratégico para debater o agro brasileiro e a recuperação econômica

Para trocar experiências sobre o mercado atual, macroeconomia, tendências tecnológicas e os cenários da agropecuária no Brasil e no Mundo, a Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA), da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ), promove no dia 02 de outubro, a partir das 8h, a 20° edição do Seminário de Planejamento Estratégico Empresarial para 2021 com o tema ‘O Agro brasileiro e a recuperação econômica’.

O seminário que será transmitido gratuitamente via Zoom terá palestras com João Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), sobre ‘O Impacto da Proteína Animal na Nova Economia Mundial’. Também de Fernando Honorato, economista-chefe do Bradesco e vice-presidente do comitê de macroeconomia da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), com o tema ‘Macroeconomia e Seus Efeitos no Setor Agropecuário Brasileiro’. Além de Carlos Cogo, sócio-diretor da Cogo Inteligência em Agronegócio, acerca dos ‘Cenários da Agropecuária no Brasil e no Mundo’. 

O evento online contará ainda com as participações de João Carlos Marchesan, presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ, Pedro Estevão, presidente da CSMIA, e José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ. 

Serviço:

Data: 02/10/2020

Horário: das 8h às 13hs

Local: Online

Mais informações e inscrições gratuitas: 

http://conteudo.abimaq.org.br/seminario-planejamento-estrategico-empresarial-2020?utm_campaign=seminario_da_csmia__telium__22092020&utm_medium=email&utm_source=RD+Station



 

quinta-feira, 1 de outubro de 2020

ABIMAQ avalia impactos com o fim da desoneração da folha de pagamentos

A análise foi feita por José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, durante live da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom)


Juntamente com Sergio Paulo Gallindo, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), e Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, discutiu  a votação do veto à desoneração da folha de pagamento e as reformas estruturais no Brasscom TecFórum Live, realizado no dia 1 de setembro.

Velloso frisou que não faz sentido cortar o benefício justamente no momento em que o Brasil está vivendo uma crise muito pior do que foi em 2018 e 2011. “O efeito deletério de tirar a medida no meio de uma crise vai ser muito maior, principalmente nos 17 setores impactados que juntos empregam mais seis milhões de trabalhadores diretos e aproximadamente três vezes mais de  indiretos”. Ele acrescentou novamente que com o fim da desoneração podemos chegar de 500 mil a 1 milhão de desemprego”.       

O presidente executivo da ABIMAQ colocou que a medida também foi criada para melhorar a competitividade da exportação brasileira. “De 2011 até agora, as empresas do setor de máquinas e equipamentos subiram as exportações de 5 bilhões de dólares para 11 bilhões de dólares, gerando um crescimento de quase 55% . Outro efeito foi o aumento de 15% para 55%  do número de  associadas da ABIMAQ que estão exportando”.    

REFORMAS

O adiamento do benefício da desoneração por um ano, segundo Velloso, é uma oportunidade para discutir a reforma tributária e conseguir resolver o problema estrutural da tributação brasileira a fim de conseguir desonerar a folha de pagamento.  

O presidente executivo da ABIMAQ ressaltou que é importante trabalhar junto ao governo para fazer a reforma tributária, mas sem esquecer dois projetos que são fundamentais para o Brasil, ou seja, a PEC 186 do Pacto Federativo e a reforma administrativa. 

PARTICIPE

Assine abaixo-assinado pela derrubada do VETO à desoneração da folha: https://brasscom.org.br/acao-de-adesao/