sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Novo modelo regulatório do Inmetro é debatido na ABIMAQ


A mudança visa simplificar o ambiente regulatório no Brasil para reduzir a carga administrativa e estimular a inovação e a competitividade do setor produtivo

“Éfundamental que o setor produtivo esteja com o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) para juntos fazer um trabalho em prol do novo modelo regulatório para promover o desenvolvimento econômico sustentável no Brasil”, frisou Angela Flores Furtado, presidente da entidade na 39º reunião do Conselho de Tecnologia e audiência com a diretoria, presidência e associadas da ABIMAQ, no dia 19 de julho, na sede da ABIMAQ, em São Paulo.

CONSELHO DE TECNOLOGIA

Na abertura do encontro, José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, ressaltou que parte importante das mudanças que ocorrerão no Brasil vai passar pelo Inmetro. “Todas as modificações devem ser feitas por pragmatismo e com olhar para as consequências”. 


Gustavo José Kuster de Albuquerque, diretor de Avaliação da Conformidade do Inmetro, colocou que apenas 10% do escopo do instituto é regulado hoje. “Desenvolvemos uma proposta do novo modelo regulatório alinhado com as melhores práticas internacionais, principalmente da União Europeia e dos Estados Unidos, a fim de desburocratizar, otimizar recursos públicos e fazer com que seja mais simples administramente”.

Albuquerque acrescentou que o modelo proposto segue três grandes premissas:

1) Um ambiente normativo baseado em regulamentos gerais e requisitos essenciais visando o aumento da cobertura do escopo legal e à diminuição de regras prescritivas;

2) Foco na resolução dos problemas regulatórios para a ampliação da atividade regulatória;

3) Aumento da responsabilização dos fornecedores com o propósito de ampliar o nível de compliance dos agentes regulados.

“Temos um princípio geral baseado na flexibilidade que é a base do modelo e permeia os três pilares, ou seja, se relaciona aumento da cobertura na resolução de problemas e na responsabilidade do fornecedor", acrescentou o diretor do Inmetro.

Albuquerque propõe que o setor de máquinas e equipamentos tenha um regulamento transversal com cobertura por tipos perigos (químicos, mecânicos, elétricos, etc.) ou um conjunto de objetos ao invés de ser específico para cada produto. “O foco no modelo atual é identificar o problema e atuar fortemente passando por mudança de cultura e maturidade de todos os lados, como governo, população e fabricante”.

PARTICIPAÇÃO

Os representantes do Inmetro convidaram todos os fabricantes para contribuir na construção do novo modelo regulatório por meio de sugestões no site instituto até 7 de setembro.

As associadas da ABIMAQ também podem enviar suas demandas para o Departamento de Tecnologia por meio do e-mail do instituto: ipdmaq@abimaq.org.br a fim da entidade possa elaborar uma agenda junto ao Inmetro.

AUDIÊNCIA

O mesmo tema foi tratado durante audiência com a presidência da ABIMAQ, que contou com a presença de Angela Flores Furtado, Gustavo José Kuster de Albuquerque, José Velloso, Rafael Bellini Chefe de Gabinete da Presidência da ABIMAQ, João Alfredo Delgado, diretor de Tecnologia da entidade, Anita Dedding, Gerente Divisional de Tecnologia Industrial da associação, Alicério Roberto Júnior, presidente da Câmara Setorial de Ar Comprimido e Gases (CSAG), e Jackson Murilo Lenzi, vice-presidente da Câmara Setorial de Bombas e Motobombas (CSBM). 

Alicério Roberto Júnior colocou que a Portaria 255 impediu a entrada de 30% dos importados sem nenhum tipo de regulamentação, no entanto, não ficou claro os requisitos de avaliação da conformidade para vasos de pressão de produção seriada.

Jackson Murilo Lenzi relatou que os requisitos de avaliação da conformidade no sentido de definir os níveis mínimos de eficiência energética para bombas e motobombas da Portaria 455 são compulsórios. “Hoje não tem sensibilidade por parte do Inmetro em entender a particularidade do produto. Acontece que bombas tem uma infinidade de modelos, ou seja, cada vez que troco algo na bomba eu mudo o modelo e com isso fico amarrado a liberação do instituto. É preciso ter uma diretiva que defina o que o fabricante é responsável no item”.

Ao fim da reunião, os representantes do Inmetro reforçaram a importância do trabalho conjunto para que as necessidades dos fabricantes possam serem atendias.

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

ABIMAQ apresenta grupo de trabalho dos fabricantes de elevadores


No sentido de congregar os fabricantes de elevadores de pessoas, cargas e equipamentos similares, além dos respectivos prestadores de serviços da tecnologia industrial, a ABIMAQ criou o Grupo de Trabalho de Fabricantes de Elevadores (GT- Elevadores).

Defesa e promoção das ações de interesse comum e desenvolvimento de estudos e pesquisas objetivando o fortalecimento do segmento são outras atribuições do GT- Elevadores.

Composição da diretoria

Coordenador: Adilson Luis Sigarini

Vice-coordenador: Fabiano Mateus Almeida

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Grupo de trabalho para setor da construção civil é criado


Com o objetivo de desenvolver estudos e apresentar propostas relacionadas a defesa dos interesses e desenvolvimento do segmento da construção civil, a ABIMAQ apresenta o Grupo de Trabalho de Máquinas e Equipamentos para Construção Civil (GT- Civil).

Composição da diretoria

Coordenador: Walter Gianfaldoni.

Vice-coordenadores: Cristiano Raboch e Leandra Moreira Magalhães.

sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Cadeia de valor e mercado de máquinas agrícolas são abordados na reunião da CSHPA


Com as presenças de Lino Nogueira, professor de marketing da Universidade de São Paulo e consultor marketing industrial, e Pedro Estevão Bastos, presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA), a Câmara Setorial de Equipamentos Hidráulicos, Pneumáticos e Automação Industrial (CSHPA), promoveu reunião ordinária no dia 25 de junho, na sede da ABIMAQ, em São Paulo.

Nogueira abordou o tema ‘Cadeia de Valor – Como Praticar o Preço Inteligente na Indústria’. O professor afirmou que a melhor proposta de valor é sempre focalizada no melhor custo total, que inclui preço baixo, alta confiabilidade, serviço básico sem complicação; produto com desempenho superior e impacto emocional; e solução total a fim de ter produtos e serviços personalizados, assessoria de especialistas e soluções negociadas. 

Segundo o consultor, o desafio que se impõe para as empresas de como praticar o preço inteligente é definir o que é prioritário a fim de aumentar as vendas ou melhorar as margens de lucro. “Definindo as melhores oportunidades comerciais alinhadas ao objetivo estratégico da organização o resultado será crescimento via aumento de vendas e lucratividade por meio da gestão de preços”.

Bastos fez apresentação sobre as tendências, oportunidades e novas tecnologias no mercado de máquinas agrícolas. Ele listou os principais desafios do agronegócio, como conectividade no campo; capacitação dos agricultores, administradores de fazendas e agrônomos; transformar banco de dados de big data em conhecimento para tomada de decisões; acrescentar ao conhecimento mecânico e mecatrônico a tecnologia da informação; crédito agrícola; entre outros.

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

ABIMAQ destaca a importância do setor de máquinas e equipamento em reunião da frente parlamentar do RS


Presidida pelo deputado Fabio Branco, a Frente Parlamentar em Defesa do Setor Produtivo da Indústria Gaúcha e Indústria de Máquinas e Equipamentos tem por objetivo promover iniciativas focadas no desenvolvimento das indústrias no Rio Grande do Sul

“A idade média do nosso parque industrial é de 17 anos. Se compararmos com a Europa, Alemanha, Itália é um pouco menos de 7 anos de vida útil de uma máquina. Esse é um limitador da competitividade e produtividade da indústria”. Essa análise foi feita por Hernane Cauduro, vice-presidente da ABIMAQ RS, durante apresentação sobre o “Setor de Máquinas e sua importância para a Indústria do RS” na primeira reunião técnica da Frente Parlamentar em Defesa do Setor Produtivo da Indústria Gaúcha e Indústria de Máquinas e Equipamentos, realizada no dia 15 de julho na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. 

Cauduro acredita que o setor de máquinas e equipamentos será fundamental para a recuperação da economia gaúcha. “Numa conjuntura de crise nas finanças públicas, o aumento na produção será essencial para o crescimento da arrecadação de impostos e na geração de novos postos de trabalho formais”.

O vice-presidente da ABIMAQ RS, lembrou que o Rio Grande do Sul representa 2.100 empresas do segmento industrial e o Estado é o maior produtor de implementos agrícolas, com 60% do mercado nacional.

Para representante da ABIMAQ RS, os investimentos no Brasil estão no fundo do poço. “É preciso que o Estado contribua para a retomada dos investimentos em infraestrutura, caso contrário, a nossa logística será cara e não seremos competitivos”.

Participaram da reunião representantes da indústria, como André Nunes, Economista Chefe da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), Cláudio Bier, vice-presidente da Fiergs, Carlos Alexandre Geyer, vice-presidente do Centro das Indústrias do Rio Grande do Sul (Ciergs). Destaque também para a participação do deputado estadual Fábio Branco.

segunda-feira, 12 de agosto de 2019

ABIMAQ debate reestruturação do Tratado do Mercosul em audiência na Câmara dos Deputados


A relevância do Mercosul para o Brasil e a indústria de transformação foram destacadas durante audiência pública da Comissão de Finanças e Tributação

“Hoje o Mercosul não funciona como união aduaneira. Há uma série de perfurações, como setores que não são beneficiados pelo bloco (automotivo e setor de açúcar). Isso precisa ser revisado”, ressaltou Patrícia Gomes, diretora executiva de Mercado Externo da ABIMAQ, durante audiência pública da Comissão de Finanças e Tributação, no dia 10 de julho, em Brasília. A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural também participou da discussão. 

Patrícia citou alguns pontos que precisam ser aprimorados no Mercosul: eliminação de barreiras comerciais; convergência regulatória; revisão da Tarifa Externa Comum; adequação dos procedimentos de alteração de tarifas de importação; participação efetiva do setor privado; internalização das decisões de forma conjunta; agenda de facilitação de comércio e cooperação aduaneira; estudos de impacto para guiar os processos negociadores; e ampliar a pauta de negociação com parceiros que possibilitem o acesso de mercado ao segmento industrial.

A diretora ressaltou a importância do apoio do governo para uma agenda de enfrentamento do Custo Brasil. “Todos os setores, não apenas a indústria de máquinas e equipamentos, enfrentam essas dificuldades no Brasil. Não tem como as empresas terem liberdade de compra e proteção na produção sem tratarmos o tema do Custo Brasil de uma forma pontual de cada segmento, pois isso pode trazer problemas maiores para os outros setores da economia nacional”.

sexta-feira, 9 de agosto de 2019

ABIMAQ participa de audiência pública para alertar os riscos da aprovação da Portaria 309


Para a entidade, a norma do Ministério da Economia poderá prejudicar ainda mais a indústria brasileira, pois as empresas já sofrem com a burocracia, falta de segurança jurídica e o elevado Custo Brasil

“A Portaria 309 cria critérios de comparação de preço, prazo de entrega e fornecimentos anteriores que são irreais e geram uma imensa subjetividade”, afirmou José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, durante audiência, no dia 9 de julho, da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal. A reunião debateu as mudanças na resolução 66 da Camex que regula os critérios para obtenção de Ex-tarifários para BK e BIT não produzidos no Brasil e assim terem suas alíquotas de importação reduzidas de 14% para 0%.  

Velloso ressaltou que a diversidade de parâmetros da Portaria 309 dificulta a formação de uma base confiável de dados. “Essa análise subjetiva não pode ser tolerada em um processo que envolve benefício fiscal e de desoneração tributária. Como comparar o preço de uma máquina nova com uma máquina usada? A indústria nacional não tem como cotar uma ‘máquina usada equivalente’ e o prazo de entrega se torna sem sentido”.

Para o presidente executivo da ABIMAQ, o regime Ex-tarifário é uma ferramenta de política pública e deve ser utilizado quando trouxer a melhoria da produtividade com o uso de tecnologias avançadas, ainda não disponíveis no Brasil.

“É um instrumento de política industrial que deveria ser usado para melhorar a produtividade e não somente para baratear a compra de um bem qualquer. Hoje existem mais de 6 mil ex-tarifários vigentes. O imposto de importação é um colchão que visa a regular a competitividade de produtos nacionais,pois existe a clara percepção que não é possível simplesmente comparar preços internacionais devido ao Custo Brasil”, explicou Velloso.

CONSEQUÊNCIAS


Velloso avaliou o resultado da audiência: “Tivemos unanimidade entre todos os senadores e deputados que se inscreveram em defesa das nossas teses. Como fruto da reunião, foram protocolados quatro Decretos Legislativos por parte de deputados federais e mais outro Decreto Legislativo por iniciativa do senador José Serra. Todos solicitando a revogação da portaria”.

Os parlamentares também aprovaram convite do ministro da Economia, Paulo Guedes, para debater o assunto.

Em função da audiência, Vítor Lippi, deputado e presidente da Frente Parlamentar da Indústria de Máquinas e Equipamentos (FPMAQ), e o senador Tasso Jereissati conseguiram marcar reunião, no dia seguinte (10), com Caio Megale, Secretário de Desenvolvimento da Indústria, Comércio, Serviços e Inovação para discutir o tema. O encontro também teve a presença de Carlos da Costa, secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, presidência e diretoria da ABIMAQ.

quarta-feira, 7 de agosto de 2019

CSCM organiza 1º workshop com cases de sucesso no setor de mineração

 
Perspectivas para o setor de mineração, nova gestão de equipamentos com enfoque na Indústria 4.0 e soluções para inovação, aumento da eficiência operacional e redução dos impactos ambientais foram alguns dos temas debatidos durante evento promovido pela Câmara Setorial de Máquinas e Equipamentos para Cimento e Mineração

Com palestras dos representantes das empresas CRU Group, Semco Tecnologia, Bosch Rexroth, Haver & Boecker, Westech, Roxtec, Putzmeister Brasil, CATERPILLAR e Brasmin, a Câmara Setorial de Máquinas e Equipamentos para Cimento e Mineração (CSCM) realizou Workshop “Cases de sucesso – Uso da Tecnologia para Melhoria da Competitividade e Meio Ambiente na Mineração”, no dia 22 de julho, na sede da ABIMAQ, em São Paulo. 
 
Ingo Dietzold, presidente da CSCM, ressaltou que a ideia de promover o workshop era para debater a temática atual da área de cimento e mineração, além de permitir a interação entre todos os participantes.

José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, destacou a relevância do segmento industrial nacional. “O setor de máquinas e equipamentos representa 26% do PIB da indústria de transformação e 27% de tudo que é arrecadado na previdência social. A indústria de bens de capital representa 5,2% do PIB brasileiro. O setor consome 24% de todas as matérias-primas e 26% do aço produzido no Brasil”.

Velloso expôs que o maior problema do Brasil é a falta de investimentos. “Para o País crescer de 3,5 a 4% ao ano precisaria investir 25% do PIB, mas hoje só está investindo 15,3% do PIB”. O executivo acrescentou que a ABIMAQ está trabalhando ativamente nas reformas da previdência e tributária.

APRESENTAÇÃO

Thais Terzian, da Cru Group, empresa especializada em commodities de mineração, metal e fertilizantes, ministrou palestra com o tema ‘Perspectiva e Desafios para o Setor de Mineração no Brasil’.

Para Thais, a indústria de mineração vai encontrar vários obstáculos, como possíveis mudanças na regulação. “Por causa de Brumadinho, o governo quer implementar uma taxação sobre minas de alta performance e banir qualquer uso de barragem na mineração até 15 de agosto de 2023”.

Extensão de processos de licenciamento; atrair mão de obra; dificuldade de conseguir licença social, ou seja, comunidade em torno da operação esteja de acordo; e custos mais altos devido as novas tecnologias para disposição de rejeitos das barragens são outros impactos no setor de mineração citados pela especialista da Cru Group.

Segundo Thais, ainda existe muito investimento planejado na indústria de mineração na América do Sul tanto para os forcedores quanto para as empresas mineradoras. “Apesar das dificuldades do segmento há demanda de 37 milhões para minério de ferro, 3,1 milhões de cobre, quase 8 milhões de ouro, 163 mil de lítio e 200 mil de zinco”.

PAINEL SOLUÇÕES PARA INOVAÇÃO E AUMENTO DA EFICIÊNCIA OPERACIONAL

João Barreto, da Semco Tecnologia, fez apresentação sobre ‘Fluido Dinâmica Computacional – Quebrando Paradigmas e Economizando Energia em Misturadores e Condicionadores’. O engenheiro ressaltou que ao utilizar a tecnologia é possível reduzir o risco operacional, eficiência do equipamento aumentada, diminuir custos na operação, menor tempo de processo e de consumo de energia, aditivos e reagentes, além da análise de fenômenos não detectáveis pelos métodos analíticos. “Hoje estamos oferecendo soluções para os projetos que estão trabalhando para eliminação de barragens”. 
 
‘Ganhos de Competitividade com o Uso da Tecnologia de Motores Hidráulicos’ foi o assunto abordado por Roberto Akira Koga, da Bosch Rexroth. Ele mostrou case Transportadora da Vale Timbopeba, na região de Mariana, em que substituiu o tradicional sistema eletromecânico por meio da aplicação da técnica retrofit com acionamento duplo. “Ao utilizar a tecnologia conseguimos eliminar o esvaziamento manual da correia na parada, sobrecarga no motor elétrico, acidente com acoplamento hidrodinâmico e complexidade no ajuste do sincronismo, entre outros benefícios”.

Denilson Moreno, da Haver & Boecker, discorreu a cerca de ‘Soluções Eficientes para Processo sem Uso de Água’ com o sistema de peneiramento a seco. Ele frisou que ao eliminar a água no processo de mineração e consequentemente nas barragens de rejeitos tem como consequência menor investimento e mais facilidade de obter licenciamento ambiental.

PAINEL SOLUÇÕES PARA REDUÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS

‘Mineração sem Barragens e Descontaminação de Efluentes Líquidos’ foi tema de palestra apresentada por Jorge Alberto Menezes, representante da WesTech, empresa especializada em separação solido líquido e soluções ambientais. O profissional alertou quanto a necessidade de reformulação nos processos de segurança por conta dos desastres ambientais em barragens no Brasil.

“O mercado de mineração foi surpreendido há algum tempo por alguns desastres ambientais, como o da Samarco, Herculano e por último Brumadinho. E só agora então as empresas de mineração foram pressionadas de uma forma mais contundente a buscar uma solução para aplicação imediata”.
 
Em 12 anos de operação no Brasil, a WesTech tornou-se uma das mais importantes fornecedoras de equipamentos e tecnologias para separação sólido-líquido do mercado, sendo referência em espessadores, clarificadores, filtros a vácuo, peneiras e tratamento de efluentes.

O diretor da Roxtex, Ronaldo Tarcha, falou sobre ‘Segurança Operacional e Confiabilidade em Sistemas de Mineração Otimizando Infraestruturas Complexas de Passagens de Cabos. A empresa de origem sueca atua basicamente no fornecimento de equipamentos para trânsito e passagem de cabos e tubulações.

Tarcha elencou detalhes sobre a norma ABNT NBR 13231 e sua exigência sobre as aberturas para passagem de cabos em pisos, paredes e tetos de compartimentação que devem ser seladas de forma a promover a vedação total corta-fogo, visando evitar a transferência de gases, calor e chamas de um ambiente para outro.

Maximiliano José representou a Putzmeister Brasil e defendeu o tema ‘Transporte Seguro e Econômico de Polpas e Rejeitos’. Sua análise esteve focada em bombas oferecidas pela empresa e atuam para o transporte de materiais pastosos, rejeitos, barragens de rejeitos.

“O material pastoso pode ser bombeado por longas distâncias. A transferência com alto teor de sólidos minimiza o uso de água, reduzido escoamento para o meio ambiente. O baixo risco de falha no processo de aterro durante a deposição de rejeitos, a redução dos custos associados à construção de barragens convencionais em função à estabilidade da pasta, o bombeamento de pasta reduz a área de deposição de rejeitos em comparação com barragens convencionais”.

2º APRESENTAÇÃO

‘A indústria 4.0 e a nova gestão de equipamentos de mineração’ foi assunto comentado por Bruno Vilasboas da empresa Caterpillar que destacou a chegada de novas tecnologias na mineração. “A indústria 4.0 já é uma realidade no mundo e ainda bem que está chegando na mineração. Agora é um bum, não só no Brasil, que está até um pouco atrasado se comparado a outros países, mas é uma realidade que já chegou. Não são discussões utópicas, já é uma onda que faz parte do dia a dia dos nossos clientes”.

LANÇAMENTO DO 7º ENCONTRO NACIONAL DE MÉDIA E PEQUENA MINERAÇÃO E FEIRA DA INDÚSTRIA MINERAL

Ao final do evento, Sérgio Oliveira e José Roberto Ceribelli, da Brasmin, fizeram o lançamento do 7º Encontro Nacional da Média e Pequena Mineração e da Feira da Indústria Mineral, que acontecem entre os dias 15 a 17 de julho de 2020 Centro de Convenções Goiânia, em Goiânia - GO.

Ambos eventos têm como objetivo apresentar as mais recentes ferramentas de gestão nas operações das empresas, objetivando a geração de mais produtividade, menores custos, maior competitividade e sustentabilidade.

Os debates foram mediados por Francisco Alves, diretor editorial da Revista Brasil Mineral.

DEPOIMENTO DE ESPECTADOR


Marcus Vinicius de Oliveira, gerente da Agência Nacional de Mineração no Estado de São Paulo, comentou a realização do evento na ABIMAQ.

“Vejo como uma oportunidade de termos conhecimento, contato com outras empresas e poder se aproximar do que tem de melhor na tecnologia de ponta na área de mineração. Pois ela é, infelizmente, muito discriminada e existe um distanciamento da indústria e da sociedade, diferente da agricultura que tem um marketing mais forte. Mas acho que juntos vamos trabalhando e revertendo essa situação para colocar a mineração no topo, assim como acontece nas outras áreas.

segunda-feira, 5 de agosto de 2019

ABIMAQ promove Café de Negócios - Soluções de Financiamentos


O objetivo do evento foi apresentar linhas de crédito para capital de giro, custeio, investimentos e aquisição de máquinas, equipamentos e implementos agrícolas

Com a presença de representantes dos bancos do Nordeste, Amazônia e do Brasil, além da Desenvolve SP e Cooperativa Sicredi Vale do Piquiri ABCD PR/SP, a ABIMAQ promoveu, no dia 27 de junho, em São Paulo, o Café de Negócios – Soluções de Financiamentos. 

Flávia Alves, assessora de Novos Negócios do Sicredi Vale do Piquiri, que atende as regiões de São Paulo capital, ABCD Paulista e 43 municípios do Oeste do Paraná, frisou que o desenvolvimento do Brasil dependerá do fortalecimento da indústria e que a cooperativa poderá apoiar neste processo, acrescentando as vantagens que as associadas da ABIMAQ têm com a parceria entre as entidades:

- Capital de Giro: prazo até 36 meses com carência até 03 meses e desconto de 5% na taxa final;

 - Investimento: prazo até 60 meses com carência até 03 meses e desconto de 5% na taxa final.

Exemplo:

Taxa Convênio ABIMAQ    Taxa Tabela
1,19% a.m.            1,25% a.m.

INSTITUIÇÕES OPERADORAS DOS FUNDOS CONSTITUCIONAIS

Humberto Leite, gerente de Negócios Corporate do Banco do Nordeste, apresentou sobre o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), cuja abrangência inclui a região nordeste e norte dos estados do Espírito Santo e de Minas Gerais. “Financiamos obras civis, instalações, máquinas, equipamentos, capital de giro, dentre outros, com a intenção de promover o desenvolvimento das empresas nessas regiões. Para se ter uma ideia, em 2018, tivemos R$ 32.650 bilhões de valores contratados do FNE e nosso orçamento para 2019 até o momento é de R$ 27,7 bilhões”.

Misael Moreno, gerente executivo de Agronegócios do Banco da Amazônia, expôs sobre o Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO). “Nosso objetivo é desenvolver uma Amazônia sustentável com crédito e soluções a fim de fortalecer e modernizar a infraestrutura produtiva dos diversos setores da economia do Norte e oferecer capital de giro para comercialização, beneficiamento, custeio agrícola e pecuário”.

Tarek Carvalho, assessor empresarial da diretoria de agronegócios, e Elissandra Rodrigues, gerente de negócios do Banco do Brasil, expuseram sobre o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste no âmbito rural e empresarial, respectivamente.

O FCO Rural Verde tem como objetivo financiar investimento, serviços e custos relacionados à regularização ambiental e fundiária dos imóveis rurais e à implantação de sistemas produtivos e tecnologias voltadas à mitigação da emissão de gases causadores de efeito estufa.

Já Elissandra explicou que no FCO Empresarial o limite financiável é de até 100%, além do prazo de até 20 anos, incluída carência de até cinco anos. “As condições são determinadas em função do projeto, da capacidade de pagamento e da linha de financiamento dos empreendimentos ligados aos setores industrial, agropecuário, mineral, de turismo, de infraestrutura econômica, comercial e de serviços”.

A representante do banco cita algumas das vantagens que os clientes empresariais terão, como bônus de adimplência de 15% sobre o componente prefixado dos encargos financeiros, isenção de tarifa de abertura de crédito (TAC) e IOF com prazo ajustado conforme capacidade de pagamento.

ESTADO DE SÃO PAULO

Mauro Miranda, gerente de negócios e Operações da Agência de Desenvolvimento Paulista - Desenvolve SP, citou os diferenciais da agência. “Oferecemos as empresas paulistas financiamentos com prazo de até 10 anos, carência de até dois anos, contratação de fundos para composição de garantias sem a necessidade de abrir uma conta”.

A Desenvolve SP tem linhas de crédito para aquisição de máquinas e equipamentos, projetos sustentáveis, inovação e investimentos. “As taxas vão de 0,17% a 0,33% ao mês, acrescida da SELIC, a carência é de 24 meses e os prazos são de 84 ou 120 meses, dependendo da necessidade da empresa”, esclarece Miranda.

RENOVAÇÃO CONVÊNIO BANCO DO NORDESTE



Na ocasião, foi realizada a cerimônia de renovação do Acordo de Cooperação da ABIMAQ com Banco do Nordeste. A iniciativa tem como objetivo de estabelecer a conjugação de esforços entre as entidades visando a disponibilização de linhas de crédito para as empresas associadas da ABIMAQ e seus respectivos clientes.

sexta-feira, 2 de agosto de 2019

CSHPA e CSMIAFRI realizam reunião conjunta sobre novas tecnologias


A abertura do evento contou com a presença de José Velloso, presidente executivo, e Valdevir A. Mangili e Fernando Dias Gomes, respectivamente, das câmaras CSHPA e CSMIAFRI

A Câmara Setorial de Equipamentos Hidráulicos, Pneumáticos e Automação Industrial (CSHPA), em parceria com a Câmara Setorial de Máquinas para Indústria Alimentícia, Farmacêutica e Refrigeração Industrial (CSMIAFRI), realizou reunião no dia 31 de maio, na sede da ABIMAQ, que contou com a apresentação de representantes das empresas PepsicoCo e da CWS. 

Allan Freire, da PepsiCo, falou dos investimentos em automação da empresa no Brasil e América Latina para os próximos cinco anos, tendências em automação, novas tecnologias em alimentos e bebidas e o que podemos esperar da indústria de máquinas e equipamentos.

Vinicius Dias, fundador e CEO do CWS Digital, explanou o tema ‘A Transformação Digital como elemento potencializador de Negócios’. Ele destacou como as novas tecnologias podem alavancar oportunidades comerciais nas organizações.