quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Seminário debate o impacto das normas técnicas no mercado brasileiro e externo


Evento, promovido pelo Comitê de Tratores, Máquinas Agrícolas e Florestais (ABNT/ CB-203) e ABIMAQ em conjunto com diretoria de Tecnologia da entidade, evidenciou a influência dos requisitos técnicos na comercialização dos produtos no Brasil e no exterior, além de reforçar a necessidade de aumentar a participação brasileira nas discussões das normas

“Observamos que as normas têm um impacto tão relevante nas questões de apoio à exportação, nos incentivos fiscais e tributários”, afirmou Maria Cristina Werle Reguly, gestora do Comitê de Tratores, Máquinas Agrícolas e Florestais (ABNT/ CB-203), durante sua apresentação no seminário ‘O Impacto das Normas Técnicas na Comercialização de Tratores, Máquinas Agrícolas e Florestais’, no dia 07 de novembro, na ABIMAQ, em São Paulo.

Além de expor o trabalho da ABNT/ CB-203, Maria ressaltou a importância do entendimento da norma para que a venda não seja impendida por não atender as exigências regulatórias no comércio exterior. “Ou nos apropriamos do assunto ou perderemos mercado para outras empresas. Uma das possibilidades para ganhar espaço é conhecer as normas técnicas internacionais que se aplicam ao seu portfólio e, com base nessas, projetar e fabricar os produtos”.

Leoni de Souza Leite, chefe de secretaria do ABNT/CB – 203, apresentou a estrutura e a forma de trabalho. Além disso, relatou que desde a fundação do ABNT/CB – 203, em 2013, foram adotadas no Brasil, pelo setor de máquinas e implementos agrícolas, 131 normas ABNT NBR ISO.

Pedro Estevão Bastos, presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA), comentou que tem ótimas expectativas do cenário agrícola e mencionou que as vendas, em 2018, devem atingir R$ 16,3 bilhões e as exportações US$ 912 milhões. Pedro também abordou as inovações nas máquinas agrícolas e a crescente inserção de tecnologia embarcada (Agro 4.0), como computadores de bordo e sistema de sensoriamento.

Paulo Curti, da Jacto, e Alessandro Silva, da CNHi, falaram da participação do País na normalização internacional de pulverizadores portáteis e de máquinas agrícolas autopropulsadas, respectivamente.

Curti informou que a ABNT apresentou 75 propostas de alteração de normas para pulverizadores, como limites de absorção de produtos químicos nas tiras de sustenção; e peso máximo permitido com motor a combustão. “Participação como essa ajuda elevar o Brasil à categoria de país atuante em normas no exterior e garante que as condições de uso de equipamentos brasileiros e em países de clima tropical sejam consideradas”.

Já Silva compartilhou da mesma opinião do representante da Jacto e acrescentou que a contribuição de todos com sugestões para alteração da norma da ISO - International Organization for Standardization vai facilitar “o projeto de máquinas globais e multiplicar as tecnologias em todas as regiões”, entre outros benefícios. Destacou também a importância das normas técnicas como referência para a elaboração de regulamentos brasileiros.

Antonio Carlos Avancini, Auditor Fiscal do Trabalho, abordou ‘Inspeção e Acidentes com Tratores, Máquinas Agrícolas e Florestais no campo’ e expôs que é importante um trabalho sério e bem feito no sentido de cuidar da saúde do trabalhador para evitar acidentes, como do eixo cardã, que é o mais comum. “É importante que as instituições, não só o governo, debatam itens específicos para oferecer mais segurança aos agricultores”. As normas técnicas definem, entre outros, as boas práticas relacionadas com segurança do usuário.

Thomas Ulbrich, da VDMA no Brasil (Associação Alemã de Máquinas e Equipamentos), fez apresentação sobre Certificação na Comunidade Europeia (Marcação CE). “O Brasil precisa olhar o que está acontecendo no mundo com relação as normas técnicas, buscar aproximação com associações de outros países para conhecer o trabalho deles sobre o assunto, além disso, as empresas precisam dar mais valor ao tema designando profissionais preocupados em atender aos requisitos técnicos de segurança das máquinas”. 

Mari Tomita Katayama e Djair Vitoruzzo, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), ministraram palestra ‘Diretrizes para conseguir a Marcação CE e Certificação RoHS’.

O Programa de Apoio Tecnológico à Exportação (PROGEX) e Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII) com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) foram citados por Mari. Nessa oportunidade foram mostrados programas para ajudar as empresas brasileiras na adaptação dos produtos às exigências da normas técnicas e certificações internacionais.

Vitoruzzo explicou que RoHS prescreve critérios e requisitos legais sobre a restrição de substâncias perigosas na qualificação de produtos na União Europeia. “A diretiva adotada tem o objetivo de reduzir as substâncias potencialmente perigosas contidas nos equipamentos elétricos e eletrônicos, reduzindo também os riscos para a saúde, o ambiente e garantir a reutilização segura, reciclagem ou recuperação dos refugos”.

Considerando que as máquinas agrícolas estão com cada vez mais eletrônica embarcada, a atenção para o RoHS é fundamental.

Reinaldo Wacha, do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia  (Inmetro), citou site da entidade (www.inmetro.gov.br/barreirastecnicas) com o intuito de apoiar as pequenas e médias empresas brasileiras na superação dos obstáculos técnicos nas exportações por meio de informação. “Todos os serviços são online, gratuitos e customizados para o exportador”.

“O seminário foi excelente, com palestras de alto nível ministradas por excelentes profissionais. Foi possível constatar a grande influência que o atendimento de normas técnicas exerce no comércio brasileiro e internacional de Tratores, Máquinas Agrícolas e Florestais. Além disso, foi novamente ressaltada a importância da participação brasileira nas discussões normativas internacionais. O objetivo de promover a difusão do conhecimento e compartilhar experiências foi plenamente alcançado”, concluiu Maria Cristina Werle Reguly.

HOMENAGEM

Durante o evento, Ila Maria Corrêa foi homenageada com uma placa entregue por Maria Cristina Werle Reguly e Leoni de Souza Leite pela dedicação e empenho nas tarefas realizadas na Comissão de Estudos de Tratores Agrícolas e Ensaios Comuns por 36 anos. “Gratificante eu saber que meu trabalho foi percebido e reconhecido por todos. Saio com a certeza de que a atividade de normalização será conduzida por pessoas muito comprometidas”.

SAIBA MAIS

Para mais informações das apresentações solicitar pelo e-mail: cb-203@abnt.org.br

segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

SINDESAM toma posse no Conselho Estadual de Saneamento


Estela Testa participará das atividades do CONESAN no período de 2019/2020

Durante a 8ª Reunião Ordinária do Conselho Estadual de Saneamento (CONESAN), realizada no dia 06 de novembro, no Salão dos Pratos do Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, Estela Testa, presidente do Sistema Nacional das Indústrias de Equipamentos para Saneamento Básico e Ambiental (SINDESAM), assumiu cadeira titular na entidade a fim de contribuir para a definição e implementação da política de saneamento básico do Estado de São Paulo. 


Para Estela, fazer parte do conselho será importante a fim de articular e completar as ações de meio ambiente, recursos hídricos e desenvolvimento urbano com foco na cooperação entre estado, municípios e a sociedade civil. "Eu estou muito animada e disposta a enfrentar mais esse desafio instigante para ajudar no progresso da capacidade tecnológica, financeira e gerencial dos serviços públicos de água tratada, coleta e tratamento de esgoto com vistas à universalização no sentido de contribuir para a melhoria das condições de saúde e da qualidade de vida da população da região", afirmou Estela.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Presidente do SINDESAM debate futuro do setor de saneamento básico



Estela Testa participou de mesa que tratou do tema ‘Oportunidades de um legado ao Brasil e a MP 844/18’

Com o objetivo de debater caminhos, oportunidades de ampliação dos investimentos nos serviços de água e esgoto e propostas, como a Medida Provisória nº 844, Estela Testa, presidente do Sistema Nacional das Indústrias de Equipamentos para Saneamento Básico e Ambiental (SINDESAM), esteve presente no Seminário Saneamento 2019-2022, em Brasília, no dia 07 de novembro. 


No seminário de iniciativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) com a Associação Brasileira das Concessionárias de Serviços Públicos de Água e Esgoto (ABCON), Estela enfatizou que a diretoria do SINDESAN está envolvida no debate sobre a Medida Provisória nº 844, pois afeta diretamente o setor. “As empresas privadas e públicas estão trabalhando no sentido de fazer mais obras devido à MP e isso está mexendo nas vendas de máquinas e equipamentos. Independentemente do andamento da MP desejamos que o governo se mobilize para resolver o problema do saneamento básico no Brasil”.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

ABIMAQ age em defesa da soberania nacional para garantir Conteúdo Local no projeto das corvetas de Tamandaré


Para entidade, a indústria de bens de capital é responsável pela geração e difusão de tecnologias imprescindíveis na melhoria da produtividade da economia, o que é fundamental para soberania nacional por meio da capacidade das empresas nacionais de atender a demanda de máquinas e equipamentos na construção das quatro corvetas classe Tamandaré

Com o intuito de desenvolver oportunidades de negócios para as associadas, a diretoria da ABIMAQ e da Câmara Setorial de Equipamentos Navais, Offshore e Onshore (CSENO) realizam um trabalho para apresentar os potenciais de fornecimento da indústria brasileira aos quatro consórcios que disputam a construção de quatro corvetas classe Tamandaré.

“O objetivo é mostrar aos consórcios que as associadas da ABIMAQ têm total capacidade de atender a demanda de máquinas e equipamentos na construção das corvetas, além de cumprir os requisitos de Conteúdo Local exigidos pela Marinha do Brasil (espera 40%)”, informa Marcos Perez, Superintendente de Mercado Interno da associação.

A primeira ação de aproximação foi a visita às instalações do Estaleiro da Vard Promar, localizado no Complexo Industrial de Suape, no município de Ipojuca, em Pernambuco, no dia 31 de outubro. No encontro, que contou com a presença de Marcos Perez e dos diretores da ABIMAQ Arthur Almeida e Javert Lamartine, foi apresentado o catálogo da indústria de defesa da entidade para Guilherme Coelho, vice-presidente sênior do Vard Promar e a área de engenharia do projeto.

No dia 03 de dezembro, também ocorreu apresentação do consórcio Villegagnon na sede da ABIMAQ, em São Paulo.

Para Arthur Almeida, diretor da ABIMAQ e representante da associação responsável por contatações junto a Marinha do Brasil, essa é oportunidade única para os associados da entidade demostrarem seus produtos, pois não há outra data prevista para uma próxima compra. “É possível fazer o projeto com máquinas e equipamentos nacionais podendo exceder 50% de Conteúdo Local, mas para que isso ocorra vamos precisar que a Marinha pressione os consórcios a fim de defender a indústria nacional”.

“A diretoria da ABIMAQ e da CSENO continuará convocando os representantes dos quatro consórcios envolvidos no projeto e terá contato direto com a este ramo das forças armadas para mostrar que temos capacidade técnica para fornecer os equipamentos na construção de quatro corvetas classe Tamandaré”, completa Almeida.

Ainda de acordo com Arthur Almeida, a vantagem de se ter equipamentos nacionais é a facilidade com assistência técnica, engenharia e manutenção. “Fazer compra localmente contribuí para que os barcos estejam disponíveis quando a Marinha precisar utilizar, em vez de ficarem parados como vem acontecendo por falta de peças de reposição”.

A 'short list' selecionada pela Marinha é formada pelos consórcios: “Águas Azuis”, “Damen Saab Tamandaré”, “FLV” e “Villegagnon”. Com a decisão, a construção desses navios está entre os estaleiros: Enseada (BA), Oceana (SC), Vard Promar (PE) e Wilson Sons (SP). Os investimentos previstos para construção das quatro unidades são da ordem de US$ 1,6 bilhão.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

ABIMAQ cria Conselho de Mercado da Indústria de Defesa


Com propósito de desenvolver ações de cunho institucional e mercadológico com vistas à maior integração das associadas, promover articulação com órgãos públicos e demais empresas estatais e privadas, a ABIMAQ criou o Conselho de Mercado da Indústria de Defesa.

Viabilizar ações junto aos órgãos do Governo Federal; unificar entidades setoriais e fóruns específicos para debater o desenvolvimento do setor; aproximar e divulgar as associadas como provedoras estratégicas de máquinas e equipamentos para as Forças Armadas; e trabalhar no Poder Legislativo para definir posicionamento da entidade em relação proposições em tramitação no Congresso Nacional são algumas das ações do conselho.

Os trabalhos iniciais do Conselho de Mercado da Indústria de Defesa serão focados nas 13 câmaras setoriais (CSBM, CSDAER, CSENO, CSHPA, CSMAM, CSMGG, CSMR, CSQI, CSTM,, CSVI, SINDESAM, CSMF, CSPEP) e nos dois grupos de trabalho (GT- ARM e GT- GUINDASTES), que terão seus presidentes e coordenadores como membros.

Também farão parte do conselho de mercado representantes de órgão públicos (Marinha do Brasil, Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira e os ministérios da Defesa, Relações Exteriores, Indústria, Comércio Exterior e Serviços), e entidades (ABIMDE, AIAB, FIESP, CNI, BNDES e Banco Mundial).

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Diretoria da CSFM tem mandato prolongado


Por meio da Resolução nº 017/2018, a ABIMAQ registrou que a diretoria da Câmara Setorial de Ferramentarias e Modelações (CSFM) teve a prorrogação do seu mandato por mais um ano, devendo expirar em 11 de novembro de 2019.

Composição da diretoria:

Presidente: Paulo Sergio Furlan Braga.

Vice-Presidentes: Alexandre Fix, Laercio Domingos, Paulo Haddad, Sansão Silva.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Oportunidades de negócios no setor de petróleo e gás são apresentadas na ABIMAQ


Durante reunião plenária do Conselho de Óleo e Gás foram debatidos o planejamento para 2019 e a repaginação do conselho com foco na retomada do segmento no Brasil

“Estamos reestruturando o Conselho de Óleo e Gás justamente para que as empresas estejam preparadas no momento da volta dos investimentos resultantes dos leilões iniciados em 2017”, frisou Idarilho Nascimento, presidente Conselho de Óleo e Gás, durante reunião, no dia 5 de outubro, em São Paulo. 

“Existem ainda investimentos previstos de mais de US$ 250 bilhões até 2030, relativos a leilões anteriores a 2017, que só agora vão entrar na fase de desenvolvimento. A essas oportunidades devem ser somadas as demandas decorrentes da nova Lei do Gás, do programa de incentivo à produção de biocombustíveis – RENOVABIO e a retomada das atividades ‘onshore’ – REATE”, completou Idarilho Nascimento.

Nascimento explicou que, com a repaginação do conselho, as associadas da ABIMAQ interessadas em fornecer para o setor estão convidadas a participarem dos encontros a fim de terem visão do mercado, negócios, investimentos, atualização da agenda e informações relacionadas às regulamentações. “A contribuição de todos fará com que tenhamos um entendimento único para tratar com o governo e ou outras entidades do setor no sentido de dar visibilidade nas nossas decisões, atividades e pleitos”.

“Nessa nova fase pretendemos realizar quatro plenárias por ano, intercalando a realização entre Rio de Janeiro e São Paulo, além de conectar com as sedes regionais via transmissão online para aumentar o número de participantes”, acrescentou o presidente do Conselho de Óleo e Gás.

COMITÊS

Alberto Machado, diretor de Petróleo, Gás, Bionergia e Petroquímica da ABIMAQ, informou que, com a restruturação, serão criados os comitês temáticos nas áreas de tributos, regulamentação e ambiente de negócios (mais informações abaixo). “O objetivo de criá-los visa promover o fluxo de informações do ambiente de negócios, dar maior representatividade e visibilidade às ações da entidade, melhorar a qualidade dos serviços prestados e traduzir melhor o pensamento sobre cada assunto específico”.

Machado explica que os comitês poderão contar com a participação de representantes de áreas específicas de empresas associadas, de especialistas externos e de outras entidades. “Vamos promover ações no sentido de agregar valor às associadas da ABIMAQ”.

HISTÓRIA

José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, lembrou que o Conselho de Óleo e Gás foi criado em 1999 no sentido de dar continuidade às ações realizadas no comitê de negociação com estatais depois das privatizações em 1998. “A história desse conselho é bonita. Desde o início convidamos toda a cadeia produtiva, além dos fabricantes de máquinas e entidade representativas. Por meio dele foi possível nos associar na Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP). Tivemos conquista recente como isonomia tributária do setor com a edição do novo Repetro. Neste ano, vamos continuar a luta em prol do segmento”.

Saiba mais

Para mais informações sobre as condições para participar dos comitês do Conselho de Óleo e Gás, contatar: cog@abimaq.org.br / (21) 2262-5566

Saiba quais temas serão tratados em cada comitê:

Tributário

Análise de projetos de lei, decretos, medidas provisórias, atos no Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), instruções normativas, consultas públicas e novas iniciativas.

Legislação e Regulamentação

Estudo de projetos de lei, decretos, medidas provisórias, instruções normativas, consultas públicas, audiências públicas e novas ações.

Comitê Ambiente de Negócios e Competitividade


Coleta, tratamento e disseminação de Informações, além de consulta de projetos de lei, medidas provisórias, consultas públicas, audiências públicas e novas iniciativas.

Ressaltando que os participantes dos comitês vão se reunir com autoridades e representantes de entidades, participar de eventos e delegações e relacionar com cliente e demais atores do setor de óleo e gás.

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Empresas do GT-MAV expõem soluções tecnológicas em evento de inovação


Tendências nas áreas de engenharia, tecnologia, manufatura 4.0 e mobilidade foram alguns dos tópicos debatidos na ação promovida pela Ford da América do Sul


Convidada por ser pioneira na implantação e no incentivo da Indústria 4.0, a ABIMAQ participou da Primeira Semana de Inovação da Ford da América do Sul, no dia 27 de setembro, na cidade de Camaçari, na Bahia. O objetivo do evento foi incentivar a busca de soluções inovadoras para a competitividade da indústria, com foco principalmente na experiência do usuário.

Na ocasião, as empresas Pollux, Siemens, B&R Automação, SPI Integradora, Yaskawa e Schneider Electric, pertencentes ao Grupo de Trabalho de Manufatura Avançada (GT-MAV), apresentaram seus cases das novas tecnologias para a indústria automobilística.

Além de cases internos, a programação incluiu temas como novos materiais de engenharia, fontes alternativas de energia, big data, conectividade, inteligência artificial e assuntos voltados à formação do profissional no futuro, com a participação de executivos e representantes de empresas parceiras da Ford.

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Os impactos das mudanças tecnológicas na indústria são abordados na reunião da CSQI


4ª revolução industrial, indústria 4.0, tendências tecnológicas, cloud computing, big data, inteligência artificial, machine learning e robôs colaborativos foram alguns dos assuntos apresentados por Álvaro Luiz Massad Martins, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), durante reunião da Câmara Setorial de Máquinas, Equipamentos e Instrumentos para Controle de Qualidade, Ensaio e Medição (CSQI), no dia 27 de setembro, na sede da ABIMAQ. 

Para Martins, as novas tecnologias vêm transformando a forma como as organizações trabalham e interagem com seus clientes. “A velocidade da evolução tecnológica nos dias de hoje é muito grande e vem tornando a Tecnologia da Informação (TI) fator estratégico para o sucesso dos negócios, levando as empresas a gastos cada vez maiores em busca da tão falada transformação digital. No entanto, a TI deve ser vista como meio para ajudar na estratégica do negócio e não como fim”.

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Indústria 4.0 e Manufatura Aditiva são temas da reunião da CSMIAFRI


Nas apresentações foram destacadas a importância da cultura da inovação nas empresas e benefícios do método de otimização topológica

‘Indústria 4.0 – Como preparar sua empresa para essa revolução’ e ‘Otimização do design para Manufatura Aditiva, Impressão 3D’ foram os assuntos apresentados por Paulo Roberto Santos, da Zorfatec, e Leandro Garbin, da Virtual CAE, respectivamente, durante reunião da Câmara Setorial de Máquinas para a Indústria  Alimentícia, Farmacêutica e Refrigeração Industrial (CSMIAFRI), no dia 10 de outubro, na sede da ABIMAQ, em São Paulo.

Paulo Roberto Santos enfatizou que a Indústria 4.0 trará benefícios para as empresas que compreenderem o que ela significa e estabelecerem uma estratégia de longo prazo. “Organização sem cultura de inovação e estratégias não avança na Manufatura Avançada”.

Santos realçou que o aumento de eficiência no trabalho (de 10 a 25%) e a redução dos custos de manutenção (entre 10% a 40%) e do consumo de energia (em torno de 10 a 20%) são as principais vantagens da adoção da Indústria 4.0. “Fábricas inteligentes representam melhoria contínua, eficiência de processos, big data, digitalização, automação industrial, investimentos em tecnologia, gestão e análise de dados”.

Definição de estratégia 4.0, realização de projeto piloto, definição de recursos, conhecimento dos dados, digitalização e criação de ecossistema de inovação foram algumas das dicas do especialista da Zorfatec sobre as etapas para implantação do projeto da indústria do futuro nas empresas.

FUTURO DO MERCADO INDUSTRIAL
Leandro Garbin explicou que o método de otimização topológica (TOM) é um procedimento numérico utilizado para esculpir a melhor distribuição de material de uma estrutura em um determinado espaço de design, para um determinado conjunto de cargas e condições de contorno, com o objetivo principal de reduzir massa dos componentes. “O mapeamento da densidade para a fração de volume na criação de estruturas em formato ‘lattice’ e ‘overhang angle’ como filtro na otimização topológica são algumas das restrições de otimização da Manufatura Aditiva”.

Obtenção de geometrias complexas, com alta eficiência mecânica (baixo peso), customizadas para cada aplicação são alguns dos benefícios da otimização topológica e Manufatura Aditiva.

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Aplicação do aço é debatido na reunião do Conselho de Metalurgia e Mineração


No intuito de mostrar as diferenças na utilização do aço inox e do carbono no setor de mineração, Paulo Henrique Alves e Bruno Mambrini, da Aperam Shouth America, participaram da reunião do Conselho de Metalurgia e Mineração, no dia 26 de setembro, na sede da ABIMAQ, em São Paulo. 


Os especialistas informaram que a durabilidade do aço inox é maior do que do carbono. “Por exemplo, no escoamento de água no lavador de minério o desgaste do carbono 1045 ocorre após um mês (3,5 mm) enquanto que do inox 410 leva 13 meses (3,2 mm). No vagão de trem para o transporte de minério de ferro a vida útil do carbono patinável é de sete anos e do inox 410 é de 21 anos”.

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Conselho de Saneamento Ambiental debate futuro do setor durante reunião na ABIMAQ


Especialistas analisaram o desenvolvimento e investimentos da área no âmbito político nas esferas estadual e nacional

“Saneamento está diretamente ligado ao desenvolvimento do país”, frisou Rogério de Paula Tavares, diretor da AEGEA Saneamento, na reunião do Conselho de Saneamento Ambiental, no dia 09 de outubro, na sede da ABIMAQ, em São Paulo. 

Tavares citou os benefícios da expansão e do acesso às redes de água e esgoto. “O investimento no setor eleva a produtividade do trabalho afetando o nível de renda das famílias; reduz a incidência de doenças e consequentemente aumenta a qualidade de vida da população; melhora o desempenho escolar com efeitos duradores no mercado de trabalho; gera empregos, renda e impostos durante o período de operação de uma obra; e tem a valorização ambiental, o que implica no crescimento da capacidade de geração de renda em várias atividades, em especial no turismo”.

O diretor da AEGEA expôs que os investimentos em saneamento reduziram. “De acordo com o Banco Mundial, o Brasil investe hoje 0,18% do PIB em saneamento. Na criação do Plano Nacional de Saneamento (Planasa), girava 0,36%”.

Rogério de Paula Tavares mencionou estudo do Planasa que expõe a necessidade de empregar R$ 303 bilhões em 20 anos para que todos os brasileiros tenham acesso à água tratada e coleta do esgoto. “Os níveis de investimento em saneamento no Brasil são muito inferiores à necessidade para universalização, mesmo com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)”.

EFICIÊNCIA

“Quantos desses R$10 bilhões/ano foram gastos em obras que não operam corretamente ou sequer foram concluídas”, questionou Jerson Kelman, professor de Recursos Hídricos da COPPE-UFRJ. Ele acrescentou que a participação do setor privado no saneamento pode ser uma alternativa para aumentar o aporte de capital e melhorar a gestão das obras.

Kelman afirmou que a obra de transposição do Rio São Francisco não pode se transformar num elefante branco por inadequada operação e manutenção. “Não podemos deixar nas costas da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (CODEVASF) para encontrar a solução. É preciso incentivar a utilização de técnicas de irrigação mais eficientes, tanto na própria bacia do São Francisco, quanto na região receptora, para que haja água para todos. Além de concluir que as adutoras possam levar água para onde as pessoas moram e trabalham”.

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

CSGIN realiza seminário ‘Produtividade para longevidade: os caminhos para desenvolver as academias no Brasil’


Evento abordou pleitos do setor, como isenção de impostos para produção de máquinas e equipamentos para atividade física e reforçou a importância de exercícios para a saúde

 “Resolvemos fazer esse primeiro encontro para debater o assunto saúde. A ideia é buscar conteúdo nos eventos e fazer com que sejam multiplicadores dos temas relevantes do nosso setor”, explicou Gilson Conceição Carvalho, presidente da Câmara Setorial de Equipamentos para Ginástica (CSGIN), na abertura do seminário, no dia 27 de setembro, em Brasília.

Carvalho ressaltou que o setor é penalizado com uma cota de insumos maior do que deveria ter. “Hoje pagamos 20% de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de equipamentos para ginástica. Um dono de academia paga de 15,5 a 27% de tributos para manter seu negócio. Ou nos unimos ou vamos perder espaço para mercado externo, além dos 70% que já perdemos desde 2013 com a crise econômica do Brasil”.

Eduardo Galvão, professor de Políticas Públicas do IBMEC DF e gerente de Relações Governamentais da ABIMAQ, destacou que desonerar equipamentos é cuidar da saúde e diminuir gastos públicos. “Na atualidade, paga-se mais impostos em equipamentos para ginástica do que cigarros (15%)”. 

Galvão acrescentou que os gastos públicos podem se tornar insuficientes para a demanda crescente. “Investimento em prevenção, como a atividade física, pode ser uma solução para a questão da redução de custos da saúde individual e para o problema de política pública no Brasil”.

Fabio Padilha, mestre em Educação Física pela UFES e CEO do Capital Fitness, afirmou que o Brasil precisa incentivar a produção de toda a cadeia do fitness, o consumo saudável e reduzir os tributos na compra de equipamentos com a finalidade de gerar mais empregos e os impostos justos que o País precisa.

Jorge Brito, professor formado pela Australasian College Of Natural Teraphies de Sydney e especialista em treinamento funcional, frisou que promover ações no sentido de incentivar a prática de atividade física vai ajudar a diminuir a ida da população aos hospitais, conscientizar quanto à alimentação e ter argumentos com o governo para diminuir os tributos das máquinas tanto fora como dentro da academia.

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Otimismo na retomada do setor de petróleo e gás marca a Rio Oil & Gas


Com a presença de 44 associadas da ABIMAQ, a Rio Oil & Gas 2018, realizada de 24 a 27 de setembro, reuniu mais de 40 mil visitantes de toda a cadeia produtiva do setor. 

Com o lema ‘Transformando Desafios em Oportunidades’, a feira foi marcada pela expectativa na retomada da indústria de petróleo e gás, com a recuperação dos preços do petróleo e novos leilões previstos para 2018 e 2019.

Durante a Rio Oil & Gas foi realizado congresso, exposição e eventos paralelos a fim de debater as perspectivas e caminhos para o futuro da indústria no Brasil e no mundo, além de gerar negócios e ampliar networking dos presentes.

Para mais informações da feira: www.riooilgas.com.br

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

ABIMAQ promove Encontro com Startups para apresentar soluções tecnológicas


Evento foi uma oportunidade de as empresas conhecerem a importância das startups para o fortalecimento de seus negócios

Com a presença de mais de 77 empresas e 35 startups, a ABIMAQ, por meio de seu Programa de Startups Industriais (MOV?), promoveu, no dia 4 de setembro, evento para que os empresários pudessem realizar networking, entender como desenvolver negócios com startups e conhecer soluções inovadoras, a fim de tornar sua empresa mais competitiva.  

Anita Dedding, João Alfredo Delgado, Denis Borges e Murilo Lopes, do departamento de Tecnologia Industrial da ABIMAQ, destacaram o trabalho desenvolvido pela entidade para criar um ambiente de inovação na indústria de máquinas e equipamentos. “Nossa primeira experiência com startups foi no projeto de Demonstrador de Manufatura Avançada. Depois decidimos entender como elas funcionam, quais barreiras enfrentam e o que precisam. À partir desse trabalho, criamos o MOV? com a proposta aproximar e conectar as startups, investidores e universidades com nosso setor para criar um espaço de empreendedorismo propício na geração de negócios”.

“Vamos juntos aprender a fazer essa conexão”, ressaltou Marcos Lichtblau, presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Acessórios Têxteis (CSMAT), referindo que a união entre empresas e startups será benéfica para encontrar o caminho da inovação e do empreendedorismo.

EXPERIÊNCIAS

No evento, foi apresentado cases de sucesso da relação entre empresas e startups como Votorantim Cimentos, por Ana Paula José, consultora Jurídica, Eurofarma, por Paulo Braga, Head of Corporate Venture, e Diego Mariano, CEO da BirminD.

Ana Paula frisou que as startups não têm um modelo único de negócio e o importante é que as empresas estejam abertas para fazer o negócio funcionar sem burocracia e centralizado. “Na Votorantim fizemos um treinamento para que cada área entendesse a outra com a finalidade do programa caminhar de forma ágil atendendo as implicações jurídicas e a estratégia da empresa”.

Braga afirmou que as organizações precisam entender que as startups não são fornecedores comuns e têm suas especificidades. “Nesse processo, eu vejo como essencial o engajamento da diretoria e dos profissionais que vão trabalhar com as startups para que a parceria de fato aconteça”.

Mariano concorda com a visão do Braga e citou que na Eurofarma a equipe da BirminD fazia reuniões periódicas para que os envolvidos no projeto assimilassem a importância do relatório emitido. “Acredito se não houvesse o feedback seria mais uma solução tecnológica perdida no meio do caminho. Por isso reforço a importância de as startups entenderem onde está o fluxo da indústria e trabalhem para agilizar o processo até encontrar o rumo certo”.

O evento também contou com a participação de Guilherme Massa, co-fundador e diretor da Liga Ventures, uma aceleradora corporativa que ajuda grandes empresas a criarem programas de inovação aberta junto à startups. Ele comentou as ações que envolvem o ecossistema das startups e como a indústria pode atuar nessas atividades. “É essencial que as empresas sejam mais receptivas aos empreendedores para testar novos modelos de negócios, atrair talentos sem grandes custos e de forma eficiente”.

SINERGIA

No Encontro com Startups foi citado a parceria da ABIMAQ com a Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE) e com Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (CESAR) com o propósito de constituir um ecossistema de inovação aberta em todo o Brasil.

Silvio Kotujansky, vice-presidente de Mercado da ACATE, citou que está montando uma rede de LINKLAB, programa que conecta startups e empresas, e o apoio da ABIMAQ contribuirá para alcançar bons resultados.  “Inovar não é um caminho reto, mas é um percurso cheio de idas e voltas e aprender com as experiências dos outros ajuda muito a ganhar serenidade nos negócios”.  

Paula Marques, Business Strategy Design do CESAR, comentou a realização do evento ‘Innovation Jorney’, que acontece nos dias 18 e 19 de outubro no Recife. “A jornada será uma oportunidade de fazer uma imersão junto as principais empresas e startups do Porto Digital para conhecer tecnologias, trocar experiências, identificar potenciais oportunidades tecnológicas e, principalmente, vivenciar um ambiente de inovação digital”. 

APRESENTAÇÕES PITCH

No encontro, 21 das 35 startups presentes fizeram exposições, de forma direta e curta, de soluções tecnológicas nas áreas agrícolas, financeira, jurídica, logística, recursos humanos, administração e vendas, manufatura compartilhada e indústria no geral.

Para Anita Dedding, o importante é fazer com que os empresários iniciem um projeto, nem que seja de baixo risco, para adquirirem confiança e assim aproveitarem os talentos das startups visando a busca de soluções ideais para seus negócios. “É fundamental que as empresas tenham flexibilidade e o espirito empreendedor para que possam encontrar novos caminhos do que a organização está acostumada até então, caso queiram aumentar sua competitividade”.

Para mais informações das apresentações e do evento ‘Innovation Jorney’ solicitar pelo e-mail: ipdmaq@ipdmaq.org.br

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

ABIMAQ promove encontro com vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro


General Hamilton Mourão, vice-presidente na chapa do candidato Jair Bolsonaro, reuniu-se com empresários do setor de máquinas e equipamentos

“Nos últimos quatro anos passamos a maior e mais duradora crise. Em 2013, nosso faturamento era de 128 bilhões, hoje é de 70 bilhões. Representávamos mais de 8 mil indústrias de máquinas e equipamentos, atualmente são 7,5 mil. Além disso, nesse período foram eliminados mais de 90 mil postos de trabalho”, afirmou João Marchesan, presidente do Conselho de administração da ABIMAQ, na abertura da sabatina com General Hamilton Mourão, vice-presidente na chapa do candidato Jair Bolsonaro,  na sede da entidade, em São Paulo, no dia 20 de setembro.

Marchesan também ressaltou o efeito multiplicador das máquinas e equipamentos na economia brasileira. “A cada R$ 1 de demanda adicional de máquinas e equipamentos no Brasil, são gerados R$ 3,3 de produção no país, ou seja, para a demanda de R$ 70 bilhões em máquinas são gerados na economia R$ 233 bilhões de produção, além disso conseguimos absorver 2 milhões de mão de obra. Precisamos que o novo governo tenha atenção para o nosso setor como propulsor de um novo tempo para o País”.
Para Mourão, a atividade econômica brasileira precisa ser destravada. “O Brasil deixou de ser competitivo por várias razões, entre elas, o excesso de burocracia e regulamentação e o aparelhamento do Estado, além de uma série de dificuldades que influenciam todos aqueles segmentos que querem produzir e avançar no País”.

MEDIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO

O candidato enfatizou que o Estado tem que entrar no caminho da moderação dos gastos e na disciplina fiscal a fim de definir o que é mais importante, e ao mesmo tempo  oferecer serviços de qualidade à população brasileira. “Mais do que nunca nós precisamos do apoio dos parceiros privados para garantir todos aqueles investimentos necessários ao Brasil. Nossa ideia é oferecer benefícios aos investidores como um ‘seguro garantia’ com dólar médio ao longo de 20 a 25 anos”.

O candidato a vice-presidente defende que o câmbio não seja fixo. “Tudo que tem  a intervenção do Estado termina no precipício. O câmbio flutuante é algo que considero fundamental para economia do País”.

Quanto a reforma política, o candidato acha fundamental o enxugamento do número de partidos, e principalmente ir para o voto distrital no sentido de baratear os custos das eleições e aproximar o eleitor do eleito.

De acordo com Mourão, a reforma trabalhista realizada foi o início para destravar o jogo das relações de trabalho baseada na legislação do século passado. “Competirá ao governo ter determinação e coragem para fazer com que a reforma seja cumprida efetivamente e avance em outras agendas que estão atrasadas”.

Velloso ressaltou que o pequeno e médio empresário brasileiro é um refém da justiça do trabalho, bancos e impostos. “O industrial já está com suas contas atrasadas e apertado para pagar o salário de seus funcionários e vem o sindicado e coloca uma espada no seu pescoço ameaçando parar a empresa e nada acontece. Por isso afirmo que no Brasil empreender é difícil temos que dar uma medalha para quem tem um negócio no País”.

Segundo Mourão, a reforma tributária não é simplesmente baixar os impostos da noite para o dia, sob pena de vários setores serem prejudicados. “É preciso ter uma base maior onde todos paguem, com isso ganharemos no conjunto de pessoas físicas, e as jurídicas pagarão menos. Nossa ideia também é reduzir a cesta de imposto trocando por um similar do que era a antiga CPMF”.

Para José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, a volta da CPMF vai penalizar os investimentos e as exportações brasileiras. “Não vai ter como tirar o tributo na cadeia produtiva e quando o produto estiver pronto para investimento vai ter impostos, o que acabará contribuindo na perda de competitividade do País”. 

POLÍTICA DE CRESCIMENTO

Mourão acredita que a abertura comercial deva ocorrer de forma lenta e gradual. “Os investimentos estrangeiros serão bem-vindos, desde que fomentem e facilitem a nossa atividade econômica e impulsionem nossas exportações”.

“Nós temos que olhar a ciência, tecnologia, pesquisa e desenvolvimento de forma muito crítica e apoiar todas as iniciativas, ou seja, teremos que buscar investimentos e desamarrar esses nós senão vamos continuar não sendo competitivos e produzindo com o método antigo. Se nós diminuirmos o Custo Brasil os próprios operadores do negócio terão condições de investir na área. Vamos trabalhar no tema a fim de apresentar soluções”, explicou Mourão.

Distribuição equânime dos recursos do BNDES para as atividades que estão precisando de crédito com juros mais baixos, a privatização das atividades de distribuição e refino da Petrobras e investimentos na matriz energética do Brasil foram outras propostas apresentadas pelo vice-presidente na chapa do candidato Jair Bolsonaro.

No fim do encontro, João Carlos Marchesan entregou para o General Hamilton Mourão documento elaborado pela ABIMAQ intitulado ‘O Caminho para o Desenvolvimento - Uma Proposta da Indústria Brasileira de Bens de Capital Mecânicos’, e os estudos sobre conectividade do campo e do impacto do Custo Brasil na competitividade da indústria de máquinas e equipamentos.

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Avanço nas tecnologias para o tratamento de esgoto é tema de apresentação do SINDESAM


História do desenvolvimento tecnológico de tratamento de esgoto, tarifas e incentivos para as melhores práticas e desafios para a inovação foram alguns dos assuntos explanados por Estela Testa, presidente do SINDESAM durante palestra em São Paulo

“Saneamento básico é um fator essencial para o desenvolvimento econômico e social de um país, afirmou Estela Testa, presidente do Sistema Nacional das Indústrias de Equipamentos para Saneamento Básico e Ambiental (SINDESAM), durante conferência, promovida pela Página Sustentável, no dia 28 de agosto, em São Paulo.

Para Estela, os serviços de água tratada, coleta e tratamento do esgoto levam à melhoria da qualidade de vida das pessoas, sobretudo na saúde infantil com redução da mortalidade infantil, melhorias na educação, expansão do turismo, valorização dos imóveis, renda do trabalhador, despoluição dos rios e preservação dos recursos hídricos. “Nos últimos anos, tem se falado muito em saneamento, mas apenas para o lado dos investimentos em expansão e esquecendo da eficiência operacional, que permitirá atingir o custo sustentável”.

Filtração, cloração, clarificadores, flotação, ultravioleta, ozônio, membranas de ultrafiltração, oxidação com peróxido e resinas de troca iônica foram algumas tendências para tratamento de água e efluentes citadas pela presidente do SINDESAM. “Os avanços tecnológicos trazem vários benefícios para o saneamento básico, entre eles, melhor relação custo global versus benefício do investimento; otimização dos processos aplicados e da ocupação do espaço; bom custo operacional e manutenção; controle de perdas e sua execução; garantia financeira de execução de obras dentro do prazo previsto e de desempenho dos equipamentos e sistemas instalados; e contribui na  preservação do meio ambiente”.

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

SINDESAM e ABTCP promovem evento para apresentar alternativas tecnológicas na indústria de papel e celulose


Tecnologias disruptivas, retrofitting industrial e tendências no tratamento de água e efluentes foram alguns dos temas abordados


O Sistema Nacional das Indústrias de Equipamentos para Saneamento Básico e Ambiental (SINDESAM), em parceria com Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (ABTCP), realizou, no dia 05 de setembro, na sede da ABIMAQ, evento com o objetivo de apresentar as alternativas tecnológicas de equipamentos para tratamento de águas e efluentes da indústria de papel e celulose.

José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, enfatizou a pujança da indústria de papel e celulose. “Em 2017, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) médio das empresas do setor foi de 57%. E a fusão entre Suzano e Fibria fez com que o Brasil passasse a produzir 18% de celulose no mundo. Esse crescimento do segmento é importante para o aumento do tratamento de efluentes e na contribuição do saneamento do Brasil”.

Darcio Berni, diretor executivo da ABTCP, acrescentou que setor de papel e celulose ajuda de forma significativa a economia brasileira não apenas em geração de empregos. “Contribuímos com a balança comercial, pois dois terços do que se produz no País é exportado”.

Berni explicou que 100% do papel e celulose produzido no Brasil são de florestas plantadas e colhidas. “Isso traz um benefício muito grande para todo ecossistema do nosso país, pois 40% de toda área plantada são florestas nativas. Além disso, utilizamos pouca água no produto porque mais de 99% da água que é captada é devolvida tratada e limpa, principalmente no rio, e boa parte vai para atmosfera por evaporação”.

Apresentações.  João Alfredo Saraiva Delgado, diretor de Tecnologia da ABIMAQ, abordou o tema ‘O impacto das tecnologias disruptivas nos negócios’. Ele citou que o uso de tecnologias como IoT, big data, inteligência artificial, manufatura aditiva, realidade aumentada e nanotecnologia ajudam no prolongamento  da vida útil de ferramentas e componentes, reduz custos e tempo de parada para manutenção, garante eficiência nos processos de limpeza de membranas e filtros de forma menos agressiva, é aliado no monitoramento e tomadas de ações remotas e auxilia na comunicação de dados internos de forma rápida e eficiente.

Para Delgado, a mudança tecnológica pode ser feita gradativamente. “Não é necessário o desenvolvimento de todas as tecnologias no país, mas sim saber integrá-las da maneira mais eficiente e diversificada”.

Cases de sucesso, retrofitting industrial para desidratação de lodo, instrumentação analítica para melhoria de eficiência operacional e ganho energético na indústria de celulose e papel, tecnologias avançadas na descontaminação da água, novas soluções na separação sólido líquido, branqueamento de polpa de celulose com ozônio e seus impactos no meio  ambiente e tendências no tratamento de água, esgoto e efluentes foram alguns dos temas abordados pelos representantes das empresas Pieralisi, Andritz, Ecosan, Centroprojekt, Digimed, Veolia, Aquamec, Nordic Water e Xylem. 

Estela Testa, presidente do SINDESAM, agradeceu todos os envolvidos na realização do evento. “Esperamos ter atingido a expectativa dos presentes com as palestras. Isso só nos acrescenta em continuar defendendo a indústria nacional e todo nosso setor”.

Mais informações pelo e-mail: sindesam@abimaq.org.br

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

ABIMAQ Piracicaba promove workshop para desmistificar a Indústria 4.0


Evento apresentou as oportunidades da Manufatura Avançada para melhorar a competitividade das empresas

Com o objetivo de ampliar o conhecimento dos benefícios das novas soluções tecnológicas como diferencial na geração de negócios das empresas, a ABIMAQ Piracicaba, em conjunto com Grupo de Trabalho de Manufatura Avançada (GTMAV), promoveu workshop com a participação de mais de 50 empresas da região, no dia 21 de setembro.

Na ocasião, representantes das empresas Lean Institute Brasil, BirminD Automação, Prodwin Tecnologias, Virtual CAE, Schneider Electric Brasil, Yaskawa Motoman e Parker Hannifin apresentaram temas como realidade aumentada, monitoramento de condições para equipamentos via wireless e bluetooth, robôs colaborativos, Lean, Manufatura Avançada, Industrial Analytics e suas aplicações práticas para transformar dados em dinheiro, digitalização automática dos dados do chão de fábrica de forma online e manufatura aditiva.

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Tecnologias para indústria e sistemas de energia é tema de reunião da CSAG


“Do primeiro motor a mais de 245 milhões já produzidos”, informou Wagner Setti, diretor da WEG, sobre a produção da empresa desde a sua fundação em 1961, durante reunião da Câmara Setorial de Ar Comprimido e Gases (CSAG), no dia 13 de setembro, na sede da ABIMAQ. 

Setti abordou ainda as unidades de negócio da WEG para motores, automação, energia, tintas e transmissão e distribuição, e apresentou alguns números dos produtos da empresa. “Fabricamos, por mês, mais de 1.700.000 litros de tintas líquidas e 2.300 toneladas de tintas em pó. Além disso, consumimos aproximadamente 250 mil toneladas de aço por ano. Também produzimos mais de 93.000 MVA em geradores, ou seja, mais de seis vezes a potência instalada da hidrelétrica de Itaipu”.

Parques fabris no Brasil e no mundo, receita operacional, atuação internacional e capacidade de inovação tecnológica foram outros assuntos abordados por Setti no encontro.

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Soluções Digitais para Centros de Distribuição são apresentadas na reunião da CSMAM


Na reunião, foi comunicado a mudança da presidência da câmara

Para abordar tecnologias de localização para indústria de logística e transporte, Nancy Marton, Jean Silva e Claudio Smith, representantes da empresa HERE Technologies, participaram da reunião da Câmara Setorial de Equipamentos para Movimentação e Armazenagem de Materiais (CSMAM), no dia 12 de setembro, na sede da ABIMAQ. 

Gestão de frotas e negócios de logística, utilização de ativos, monitoramento de frota, GPS de caminhão off-line, inteligência de back-office, decisões de gerente aprimoradas, otimizador de programação do Dock de Camelot e exemplo de ação para gestão de veículos realizada na Mercedes-Benz foram alguns dos tópicos abordados no encontro.

MUDANÇA
 
Durante reunião, Ivens Encarnação, então presidente da Câmara Setorial de Equipamentos para Movimentação e Armazenagem de Materiais (CSMAM), passou seu cargo para o Jair Gonçalves Alves para o termino do mandato no biênio 2017/2019.

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Linhas de financiamentos e mercado do aço são abordados na reunião da CSMIAFRI


Encontro realizado na cidade de Chapecó, em Santa Catarina, teve a presença de mais de 22 empresas associadas

A Câmara Setorial de Máquinas para a Indústria Alimentícia, Farmacêutica e Refrigeração Industrial (CSMIAFRI), em conjunto com a ABIMAQ Santa Catarina, realizou reunião em Chapecó, no dia 13 de setembro, com a presença de Giselle Rezende, gerente do Departamento de Financiamentos da ABIMAQ, Paulo Henrique Alves, da Associação Brasileira do Aço Inoxidável (ABINOX) e Bento Zanoni, diretor da entidade em Santa Catarina. 

Luiz Giribone, vice-presidente da CSMIAFRI, expôs que a câmara tem plano de atividades para as 196 empresas associadas focado na troca de informações sobre investimentos do setor e apoio para realizar feira bienal abrangendo todo o segmento. “Também promoveremos eventos de melhoria do conhecimento para aculturamento e capacitação empresarial, fazendo com que o executivo entenda a importância da câmara e da ABIMAQ”.

Nova metodologia de credenciamento do BNDES de máquinas e equipamentos, parceria ABIMAQ e Cooperativas Sicredi e apresentação das linhas de financiamentos para comercialização, produção, investimento, capital de giro e inovação foram alguns dos assuntos abordados por Giselle Rezende. “Nossos esforços é facilitar o acesso ao crédito e aprimorá-los junto as instituições financeiras em prol dos fabricantes de bens de capital e seus clientes”. 

Alves explicou que o foco da ABINOX é promover a integração da cadeia produtiva, capacitação, parcerias, promoção e divulgação a fim de incentivar o desenvolvimento técnico-mercadológico e o conhecimento da forma correta da utilização do aço inoxidável e suas aplicações nos diversos segmentos do mercado brasileiro visando incrementar o seu consumo. 

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Novas modalidades de crédito são apresentadas na reunião do Conselho de Financiamentos


As fintechs expuseram soluções financeiras com a utilização de inovações tecnologias e simplificação nas operações de empréstimos

Com a proposta de melhorar o acesso ao crédito para as empresas do setor de máquinas e equipamentos, a ABIMAQ trouxe representantes das fintechs Parcele.me, Kavod e Adianta para participarem da reunião do Conselho de Financiamentos, no dia 20 de agosto, na sede da ABIMAQ.

Emerson Rocco, Chief Technology Officer (CTO) da Parcele.me, explica que a plataforma permite que as empresas recebam à vista e os clientes paguem a prazo sem a necessidade de aval e custos por parte da corporação, além do crédito ser quitado pelo devedor com as condições previamente contratadas.

Cliente ter CNPJ há mais de três anos, taxas a partir de 1,7% ao mês, sem garantias nas operações de até R$ 1 milhão e valor da parcela não podendo ultrapassar 30% do faturamento mensal do cliente foram algumas das condições citadas por Rocco para a contratação do serviço. “O prazo médio para liberação do financiamento é de 15 dias”.

Fábio Neufeld, CEO da Kavod Lending, informa que o foco das operações da fintech é de empréstimos coletivos online para pequenas e médias empresas (PMEs). “A partir de R$5 mil oferecemos opção de investimento para pessoa física ou jurídica em renda fixa com retorno de investimento de 170% a 250% do CDI, segurança de crédito por meio de garantias reais (recebíveis, imóveis, máquinas e equipamentos) e custo de financiamento a partir de 1% ao mês.

“Nosso objetivo é tornar mais justas e atrativas as taxas de investimento e financiamento do mercado brasileiro em relação aos bancos e financeiras tradicionais”, completa Neufeld.

Marco Camhaji, CEO da Adianta, expõe que o modelo de negócio da startup é antecipar os recebíveis para as pequenas e médias empresas de modo que tenham capital de giro sem burocracia e com rapidez. “O gatilho para as operações é o xml da nota fiscal. Não cobramos tarifas antecipadas e IOF, a operação é analisada em minutos e o crédito depositado no mesmo dia e as taxas de juros são mais competitivas do que dos bancos tradicionais”.

O sistema da Adianta permite ainda que os clientes conheçam melhor o perfil da sua carteira e oferece processo de cobrança a fim de ajudar as PMEs na recuperação de créditos.

Caso tenha interesse da cópia das apresentações solicite pelo e-mail: defi@abimaq.org.br.

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Ações ABIMAQ Rio de Janeiro

No dia 23 a agosto, as associadas da ABIMAQ Rio de Janeiro tiveram a oportunidade de conhecer as ações da Frente Parlamentar da Indústria de Máquinas e Equipamentos (FPMAQ) e a sua importância para defesa dos pleitos da indústria nacional.

No mesmo dia, foi realizado evento de inauguração do novo escritório da ABIMAQ Rio de Janeiro, que fica na Rua Santa Luzia, nº 735 - 12º andar - sala 1201 – Centro. 

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

“O Brasil precisa de investimentos para voltar a crescer”, afirma Geraldo Alckmin em sabatina na ABIMAQ


Candidato à Presidência da República se comprometeu com uma agenda de competitividade com o Custo Brasil, enfatizando que o Brasil somente fará uma abertura comercial depois de uma agenda de competitividade e por meio de negociação com blocos e países

Para debater as reformas tributária, Previdência, monetária, fiscal, entre outros temas essenciais para que o Brasil alcance e mantenha o crescimento e a indústria seja mais competitiva e reverta o processo de desindustrialização, Geraldo Alckmin, candidato à Presidência da República, reuniu-se com os fabricantes de máquinas e equipamentos, no dia 10 de agosto, na sede da ABIMAQ, em São Paulo.  

Alckmin enfatizou que para trazer confiança ao país é necessário fazer o ajuste fiscal. “Nossa meta é em até dois anos zerar o defict primário para que o Brasil tenha maior capacidade de investimento”.

Para o candidato à Presidência da República, a indústria brasileira é muito tributada. “Nossa proposta é uma simplificação tributária unindo cinco impostos IPI, ICMS, ISS, PIS e COFINS por meio do Imposto Sobre Valor Agregado (IVA). O grande beneficiário dessa mudança será a indústria, pois evitará o acúmulo de crédito tributário na exportação”. 

Na área de financiamentos, o candidato defende a diminuição dos juros, mais competitividade no setor bancário, desregularização a fim de trazer novos players e outras alternativas de crédito como cooperativas e fintechs. “Também é necessário um conjunto de medidas na área legislativa para melhorar o acesso ao crédito e reduzir o custo do dinheiro, além de oferecer linhas especiais para setores estratégicos da economia brasileira”.

Quanto a reforma trabalhista, Alckmin enfatizou que é preciso trabalhar junto com poder judiciário e legislativo no sentido de implementá-la permanentemente apostando no modelo de relações de trabalho moderno e flexível.

Geraldo Alckmin coloca que é essencial o Brasil ter uma agenda de competitividade com o objetivo de o País crescer focando no aumento da exportação e na geração de emprego e renda. “Temos que jogar o jogo do século XXI. Para isso é importante dispor de uma agricultura, indústria e setor de serviços fortes e competitivos”. 

Segundo o presidenciável, a reforma previdenciária é extremamente necessária pelo lado da justiça. “O sistema atual é injusto. O trabalhador tem em média uma aposentadoria de R$1.400 enquanto que no setor público varia de 8 a 27 mil. Precisamos ter um regime geral do teto da previdência e quem preferir receber mais deverá contribuir com um fundo complementar”.

Voto distrital e misto, redução do número de partidos, cláusula de desempenho para candidatos e partidos e diminuição do tamanho do estado foram algumas das sugestões listadas por Alckmin para a reforma política.

No setor de óleo e gás, o candidato afirmou que vai trabalhar para trazer investimento privado. Já na área de saneamento básico, Alckmin propõe reverter a quantia arrecadada dos impostos em investimentos e melhorar o marco regulatório para atrair empresas com o objetivo de investir no setor.

“Temos a consciência do tamanho do desafio para que o Brasil volte a se desenvolver, mas o país tem todas as condições de ter um bom e longo ciclo de crescimento forte e sustentável no sentido de gerar emprego e renda para a população e a indústria pode ser o motor de todo esse trabalho”, concluiu candidato à Presidência da República.

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Mandatos da CSGF, CSVED e CSMGG são prorrogados


No mês de agosto, a presidência da ABIMAQ, representada por João Marchesan, estendeu os mandatos das diretorias das câmaras setoriais de Equipamentos Motorizados para Manutenção de Grama e Jardim e Máquinas Portáteis para Manejo Florestal (CSGF), dos Fabricantes de Vedações (CSVED) e de Motores e Grupos Geradores (CSMGG), pelo prazo de um ano.

Composição da diretoria CSGF

Presidente: Maria Cristina Werle Reguly.
Vice-presidentes: Dieter Paul Weege, Graziela Lourensoni, Leoni de Souza Leite e Márcio Zuchi.

Composição da diretoria CSVED

Presidente: Hélio Campos Mello Guida.
Vice-presidentes: Angelo Pennella e Osvaldo Vieira Cassiano.

Composição da diretoria CSMGG


Presidente: Reinaldo Sarquez.
Vice-presidentes: Maurício Adriano Niel, Wagner Setti, Jerson Dotti e Suellen Thomé Gaeta.

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

CSMEG e CSMAT realizam trabalho de aproximação com entidades


Ação feita pelas câmaras setoriais na ABRE e no SENAI visa estreitar relacionamento em benefício dos fabricantes nos setores gráfico e têxtil

Com o propósito de aproximar entidades, as empresas da Câmara Setorial de Máquinas e Acessórios para a Indústria Têxtil e de Confecção (CSMAT) e seu presidente, Marcos Lichtblau, estiveram reunidos com profissionais do SENAI Blumenau, no dia 23 de agosto, em Santa Catarina. “A visita técnica foi importante para dar início a uma parceria com a entidade, que trabalha em rede com outras duas unidades, uma em São Paulo e a outra no Rio de Janeiro”.
 
Representantes do SENAI/Brás e da empresa Buscatêxtil também participaram do encontro. 


Já Ricardo Lie, presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Equipamentos para Gravação, Impressão, Acabamento e Conversão (CSMEG), e Glaucia Lara, gerente executiva de Câmaras Setoriais da ABIMAQ, reuniram-se com Luciana Pellegrino, diretora executiva da Associação Brasileira de Embalagem (ABRE), no dia 10 de agosto, visando parceria em prol do segmento.

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

As vantagens do uso de robôs colaborativos são debatidas na reunião da CSMIAFRI


“O mundo dos robôs: como vivemos a revolução 4.0 do chão de fábrica’ foi o tema da apresentação feita por Aderman Pellisson, diretor da Pollux, durante reunião da Câmara Setorial de Máquinas para Indústria Alimentícia, Farmacêutica e Refrigeração Industrial (CSMIAFRI), no dia 08 de agosto, na sede da ABIMAQ. 

Para Pellisson, os robôs colaborativos estão revolucionando o processo produtivo nas indústrias. “Eles permitem a introdução rápida e econômica de automação em diversas situações típicas no ambiente de manufatura, incluindo processos não originalmente projetados para o uso de robôs, contribuindo significativamente para a produtividade e qualidade das operações”.

O especialista ressalta que o emprego da robótica nas fabricas tem potencial de economia anual de até R$ 150.000 por cada robô instalado operando em três turnos.  “Sua utilização pode ser uma solução muito interessante de ponto de vista de simplificar a automação.

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Gilson Conceição Carvalho assume presidência da CSGIN


Cerimônia de posse, realizada durante a feira IHRSA Fitness Brasil, foi marcada pelo clima de agradecimento e expectativa de muito trabalho para o próximo biênio 2018/2020

“Nossa câmara representa nada mais do que saúde”, ressaltou Gilson Conceição Carvalho, presidente eleito para liderar a Câmara Setorial de Equipamentos para Ginástica (CSGIN) nos próximos dois anos, durante posse, realizada na IHRSA Fitness Brasil, considerada a maior feira de negócios do mercado fitness e de academias do Brasil, no dia 31 de agosto, no Transamerica Expo Center, em São Paulo.
 

Carvalho ressaltou que a diretoria atual da CSGIN vai dar continuidade ao trabalho anterior conduzido por Ricardo Castiglioni no sentido de sensibilizar o governo de que o setor produz é saúde. “Cada um de nós uma hora vai precisar fazer atividade física linkada com algum tipo de equipamento”.

Ao término de seu discurso, o novo presidente entregou uma placa para Ricardo Castiglioni a fim de agradecê-lo pelo trabalho realizado nos últimos 10 anos em prol do segmento de equipamentos para ginástica.

Castiglioni agradeceu e ressaltou a importância do apoio de toda equipe da ABIMAQ na defesa do setor. “Espero que vocês continuem a ajudar a nova diretoria da CSGIN, pois o segmento tem suas peculiaridades, moléstias e incompreensão de que somos um objeto de lazer, mas na verdade estamos propiciando saúde e como tal devemos ser encarados”.

CONJUNTURA

José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, enfatizou que tem a expectativa da economia brasileira começar 2019 com o ‘pé direito’. “Acreditamos que o Brasil vai voltar a crescer e teremos a retomada dos investimentos e do consumo”. 
 
CURIOSIDADE

A CSGIN surgiu em 2005 após a diretoria da ABIMAQ autorizar a transformação do Grupo de Trabalho dos Fabricantes de Equipamentos para Ginástica (GT-GIN), criado em 2004, para Câmara Setorial de Equipamentos para Ginástica.

VISITA

No dia 30 de agosto, João Carlos Marchesan, presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ, conferiu de perto o trabalho realizado pelas associadas da entidade na feira. Na ocasião, Marchesan prometeu defender pleito da CSGIN para revisão da redução de impostos e incentivos financeiros por meio de bancos para os fabricantes de equipamentos para ginástica.

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

‘A Indústria Metalmecânica - Investimentos, Desafios e Oportunidades’ é tema de palestra da ABIMAQ na MEC SHOW


Conjuntura econômica e perspectiva para a indústria de máquinas e equipamentos foram outros assuntos debatidos

“A elevada ociosidade da economia inibe uma ampla recuperação dos investimentos industriais”, afirmou José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, durante palestra ‘A Indústria Metalmecânica - Investimentos, Desafios e Oportunidades’ na 11ª Feira da Metalmecânica + Inovação Industrial (MEC SHOW), no dia 07 de agosto, na cidade de Serra, no Espírito Santo. 

Para Velloso, apesar das instabilidades internas e externas o cenário é positivo, mas alguns fatores colocam em dúvida a manutenção do crescimento, entre eles, os investimentos em relação ao PIB; spreads bancários excessivamente elevados, crédito escasso e redução dos financiamentos e aumento dos juros do BNDES; e dúvidas em relação ao desempenho das economias mundiais em função da guerra comercial. “Mesmo com a incerteza da atividade econômica, esperamos a recuperação do setor de máquinas e equipamentos”.

Segundo o executivo da ABIMAQ, para garantir o crescimento sustentável é preciso investir em infraestrutura visando à ampliação da carteira de projetos, segurança jurídica, financiamento de longo prazo e o aprimoramento do papel das agências reguladoras, além de focar na manufatura avançada.

Implementação das reformas estruturantes (Previdência, tributária e trabalhista), eliminação do Custo Brasil e maior inserção comercial foram alguns dos itens citados por Velloso para que o país tenha uma macroeconomia adequada. “Os ambientes institucional e de negócios brasileiro reduzem a eficiência produtiva, e a política macro, salvo pequenos intervalos, tem se mantido hostil ao investimento”.

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

João Marchesan é condecorado com a Medalha da Constituição 2018 na ALESP


Em homenagem ao 86° Aniversário do Movimento Constitucionalista de 1932, sessão solene foi realizada na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP) no dia 02 de agosto. Na ocasião, o presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ, João Carlos Marchesan, e outras 26 personalidades foram condecoradas com a Medalha da Constituição 2018, criada em 1962 com a finalidade de premiar todos que participaram direta ou indiretamente da Revolução de 9 de julho de 1932.

Para Marchesan, a premiação é essencial para lembrar os heróis que se sacrificaram para que o país tivesse uma Constituição e fosse mais democrático. “Essa integração é importante nos dias atuais, pois só seremos uma nação forte se continuarmos unidos em um objetivo comum”.

Evento idealizado pelo deputado Coronel Telhada (PP) também teve a presença do deputado federal Major Olímpio, Claudio Camargo Penteado, vice-presidente da ABIMAQ, e José Velloso, presidente executivo da entidade. 

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

ABIMAQ aborda financiamento às exportações no ENAEX


‘Desafios para um Comércio Exterior Competitivo’ foi o tema que norteou as discussões do Encontro Nacional de Comércio Exterior

Juntamente com Cláudia Prates, diretora de Empresas e Comércio Exterior do BNDES, Guilherme Estrada Rodrigues, presidente da Associação Brasileira Gestora de Garantias e Fundos Garantidores (ABGF) e Marcio Fortes de Almeida, diretor de Relações Institucionais da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, debateu o tema “BNDES Financiando as Exportações para a Retomada do Crescimento” durante a 37ª edição do Encontro Nacional de Comércio Exterior (ENAEX), organizado pela Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), no dia 15 de agosto, no Rio de Janeiro. 

No evento, Velloso apresentou pesquisa realizada pela entidade, em parceria com o BNDES, com 1.500 empresas do setor de máquinas e equipamentos a fim de entender o acesso ao financiamento para vendas no mercado externo. No estudo foi revelado que 67% dos empresários consideram a concessão de crédito aos seus clientes fator competitivo relevante.

O levantamento mostrou que 69% das empresas financiam suas vendas externas com recursos próprios. Os 31% restantes são financiados pelas linhas BNDES-Exim, ACE, PROEX-Financiamento, Desconto de Recebíveis, entre outras modalidades.

O mecanismo de garantias mais utilizado de financiamento à exportação pelas empresas é a carta de crédito, com 36%, seguido de seguro privado, com 9%. No entanto, 40% dos fabricantes do segmento de máquinas e equipamentos não utilizam qualquer instrumento de proteção de crédito no comércio exterior. “Parte significativa das vendas internacionais do nosso setor tem como destino países em desenvolvimento, os quais apresentam um maior nível de risco comercial devido ao seu perfil político, comercial e macroeconômico. Por isso, é fator de igual importância a expansão do sistema de garantias públicas”, esclarece Velloso.

O presidente executivo da ABIMAQ afirmou que a atividade de apoio à exportação deve ser diferenciada em relação aos demais serviços dos bancos. “É preciso reduzir os spreads  dos agentes financeiros e o custo elevado das garantias exigidas para que a indústria brasileira seja mais competitiva no comércio internacional”.

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

João Marchesan assume presidência do Conselho de Administração da ABIMAQ e do SINDIMAQ com o compromisso de fortalecer a indústria de máquinas


Durante cerimônia de posse das diretorias das entidades para o quadriênio 2018/2022, autoridades e entidades de classe enfatizaram a relevância do setor como propulsor do desenvolvimento da economia nacional

“A reindustrialização será nosso compromisso para os próximos quatro anos”. Assim João Marchesan, presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ e do SINDIMAQ, abriu seu discurso durante cerimônia de posse das diretorias das entidades para o quadriênio 2018/2022, no dia 09 de agosto, na sede da associação, em São Paulo.

Marchesan expôs a preocupação de todos os empresários industriais com o fenômeno de desindustrialização que ocorre no Brasil. “Estamos exportando empregos, divisas e renda. Vamos trabalhar para que este governo ou o próximo consiga aprovar as reformas e promover os ajustes necessários na economia, porque o País ainda carece de mais investimentos. Precisamos aumentar a taxa de investimento”. 

O presidente da ABIMAQ/SINDIMAQ enfatizou que a reindustrialização do Brasil demanda a mudança do regime macroeconômico e a correção dos fatores estruturais desfavoráveis. “Isto requer contas públicas equilibradas, inflação baixa, câmbio competitivo, disponibilidade de crédito para investimento e produção a juros compatíveis. Também são necessárias as reformas econômicas e institucionais profundas, nos planos da política monetária, cambial, fiscal, previdenciária e tributária. Além da restauração da capacidade de planejamento, financiamento e a indução do Estado para, junto com o setor privado, recuperar de forma sustentável e duradoura o desenvolvimento da economia brasileira”.

CONFIANÇA

Carlos Marun, ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, representando o presidente da República Michel Temer, afirmou que o Brasil mais uma vez marcou um encontro com a sua história e faltou ao compromisso. “O resultado disso é que estamos com crescimento aquém daquele que poderíamos estar vivenciando hoje”.

Apesar desse cenário, Marun diz otimista porque não existe outro caminho que não seja do crescimento e de seguir a agenda econômica conduzida pelo atual governo. “Ano que vem o deficit da Previdência será de R$1 bilhão por dia.  Não existe país que seja viável sem que enfrente essa questão. Por isso que eu sou otimista, pois penso que o Brasil vai continuar avançando”.

Para José Ricardo Roriz Coelho, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), a indústria tem papel importantíssimo na volta do crescimento. “O trabalho em conjunto das entidades na defesa de nossas proposições será mais efetivo para reverter esse quadro e para que a indústria brasileira volte a ser mola propulsora do desenvolvimento brasileiro”. 

O presidente da FIESP citou a preocupação com a primarização das exportações brasileiras. “Cada vez mais o Brasil está exportando produtos primários e de menor valor agregado, enquanto aumentamos a importação de itens com alto conteúdo tecnológico. Essa situação é reflexo da falta de competitividade, ocasionado pelo custo de capital, sistema tributário, questões de infraestrutura. Esses são alguns dos problemas que temos que atacar juntos”.

INVESTIMENTO

Diogo Henrique de Oliveira, presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), realçou que para a economia brasileira se desenvolver é fundamental aumentar o investimento. “Entre essas aplicações destaca-se o de máquinas e equipamentos. Ter insumos mais modernos e eficientes trazem um aumento vigoroso da produtividade no setor que corresponde a 35% dos investimentos total da economia brasileira”.

Oliveira relatou que o BNDES está trabalhando para aumentar o investimento, especialmente para o setor de bens de capital. Entre as ações, houve a redução do spread de 1,87% para 1,27%, aumento do prazo de financiamento de 12 para 24 anos, criação taxa fixa no âmbito do BNDES Finame e BNDES Giro, linha para capital de giro focado nas micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) e lançamento do BNDES Finame Direto com limites de crédito pré-aprovados para compra de máquinas e equipamentos. “Colocamos inteiramente à disposição da nova diretoria para construímos um caminho focado no crescimento da economia brasileira”.

FORÇA DA INDÚSTRIA

João Carlos de Sousa Meirelles, secretário de Energia e Mineração do Estado de São Paulo, expôs fala a pedido do governador Márcio França de que o evento não é da ABIMAQ/SINDIMAQ ou da indústria, mas é de São Paulo. “O Estado de São Paulo tem 70% da indústria de máquinas e equipamentos do País e recebe com enorme orgulho as entidades”. 

Para Meirelles, não há menor dúvida de que este País vai crescer a partir do ano que vem no mínimo a 2,5% e nos anos subsequentes a mais de 3%. “A nova diretoria vai presidir numa brutal transformação na qual o Brasil irá passar nos próximos quatro anos e, portanto, vocês têm o privilégio de serem parceiros de um esforço que será feito nacionalmente para devolver a esperança ao Brasil”. 

EMPENHO DA FPMAQ

Vanderlei Macris, deputado federal e presidente da Frente Parlamentar da Indústria de Máquinas e Equipamentos (FPMAQ), citou um dos últimos trabalhos realizados no Congresso Nacional em prol do setor de máquinas e equipamentos. “Recentemente debatemos na Câmara Federal a questão da desoneração da folha de pagamento. Essa luta foi importantíssima no sentido de recuperar a competitividade da indústria nacional perdida com a exacerbação dos fatores chamados Custo Brasil. Com o forte trabalho, garantimos que o presidente da República sancionasse essa lei tão importante para o segmento”.

Macris mencionou que a FPMAQ dará atenção ao tema abertura comercial. “Abordar o assunto não é o caso de simplesmente de pensar no protecionismo, mas para que possamos dentro do governo dialogar a fim de encontrar a melhor solução pensando no crescimento sustentado que todos nós queremos. Tenho certeza absoluta que as novas diretorias ABIMAQ/SINDIMAQ serão os grandes parceiros desse futuro do Brasil”.