sexta-feira, 31 de agosto de 2018

CSQI apresenta trabalho da ABIMAQ em prol das associadas


Durante reunião da CSQI, foram colocadas as oportunidades que a entidade oferece aos associados com objetivo de auxiliar nos seus negócios

Para apresentar os benefícios e serviços que as associadas da ABIMAQ têm nas áreas jurídica, financiamentos, mercado externo, tecnológica, cadastro e análises técnicas, economia e estatísticas, feiras e eventos, a Câmara Setorial de Máquinas, Equipamentos e Instrumentos para Controle de Qualidade, Ensaio e Medição (CSQI), realizou evento, no dia 26 de julho, na sede da entidade. 

No encontro, o departamento de Marketing, Feiras e Eventos expôs que a associação apoia mais de 40 feiras a fim de possibilitar vantagens às empresas, como descontos na montagem de estande. Em 2016, as 900 associadas participantes tiveram economia de R$ 8 milhões.

A divisão de Mercado Externo ressaltou que seu foco é auxiliar os fabricantes de máquinas e equipamentos na inserção no comércio exterior. Assessoria nas negociações e operações internacionais, defesa do setor contra práticas desleais e fraudulentas de comércio e promoção comercial por meio das ações do programa Brazil Machinery Solutions e Projeto Extensão Industrial Exportadora (PEIEX), em parceria com Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), além da Campanha Esforço Exportador, são alguns dos trabalhos realizados em prol dos associados.

A área de Financiamentos enfatizou que sua atuação é esclarecer e orientar às empresas associadas e seus clientes sobre linhas de financiamento disponíveis no mercado para produção, aquisição, capital de giro e projetos de inovação. Também colocou que sua função é ser posto de informação do BNDES a fim de facilitar o acesso às linhas de crédito do banco.

Negociações coletivas com centrais sindicais e federações, consultoria sobre legislação trabalhista, previdenciária e convenções coletivas, análise legislativa de propostas de lei e emendas parlamentares e realização de palestras e cursos com temas que interessam ao setor foram algumas das atividades citadas pelo departamento Jurídico em benefício aos fabricantes de máquinas e equipamentos.  

O departamento de Competitividade, Economia e Estatística comentou que é responsável na elaboração de indicadores de desempenho da indústria de máquinas e equipamentos, estudos que contribuam na fundamentação de teses em defesa do setor de bens de capital mecânicos e disponibiliza às associadas informações nacionais e internacionais de base de dados com mais de 12 mil séries históricas das economias brasileira e mundial.

Acesso ao banco de dados com mais de 7.500 fabricantes de máquinas e equipamentos por meio do DATAMAQ, além de descontos nos atestados de inexistência de produção ou similar nacional e de exclusividade para fins de dispensa de licitações, foram algumas das inciativas citadas pela área de Cadastro e Análises Técnicas na reunião.

A Divisão de Tecnologia Industrial comentou que seu foco é aumentar a produtividade das indústrias associadas. Entre as ações estão o Projeto Nagi para capacitar as empresas em gestão de inovação, o Programa de Startups Industriais (MOV?) com a finalidade de disseminar e promover inovações e tendências tecnológicas por meio de eventos, palestras, cursos e projetos e inserir o setor nas soluções da Indústria 4.0.

Também foi citado que a atuação do departamento de tecnologia é capacitar as empresas com a realização de cursos e debater normalização e regulamentação técnica por meio dos comitês da ABNT e a promover seminários para difundir o tema.

Já a área de Expansão Associativa fez apresentação institucional da ABIMAQ ressaltando os trabalhos desenvolvidos pela associação, serviços e benefícios aos associados visando a competitividade sistêmica e empresarial, fomento dos negócios nos mercados nacional e internacional e o financiamento à produção e à comercialização com o objetivo de promover o crescimento sustentável do setor.

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

ABIMAQ participa de inauguração de linha de montagem de transmissões de associada


“O Brasil cresceu de 1930 a 1980, em média, 5% ao ano, e, partir de 1980, com todas as peripécias econômicas, cada governo que veio entrou com uma política e isso levou o país a uma desindustrialização”. Esse foi um trecho do discurso do presidente da ABIMAQ, João Carlos Marchesan, em sua apresentação no evento de inauguração da primeira linha de montagem de transmissões para máquinas autopropulsadas no Brasil, realizado pela Caterpillar Brasil, em Piracicaba, no dia 31 de julho.

Com aporte de R$ 55 milhões, o projeto desenvolvido pela Caterpillar passa a produzir no Brasil as transmissões para máquinas pesadas, como motoniveladoras, carregadeiras e tratores de esteiras. A inciativa vai contribuir para o fomento da cadeia de suprimentos com produtos de alto valor agregado, auxiliar na política de desenvolvimento industrial e promover a geração direta e indireta de empregos, sendo 70 e 350, respectivamente.

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

ABIMAQ apresenta tema ‘A Revolução das Máquinas’ no Global Agribusiness Forum

João Marchesan e Pedro Estevão Bastos destacaram os desafios e as tendências da conectividade no campo

“A agricultura do futuro une algoritmos, internet das coisas, big data e inteligência artificial. Mostra o campo por cima, com imagens enviadas por satélites cada vez menores e mais baratos, e monitora as plantações por meio de aplicativos para smartphone, com relatórios acessados a qualquer momento pelo produtor”. Assim João Marchesan, presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ, avaliou a transformação tecnológica da produção do setor agropecuário no Brasil, durante a 4ª edição do Global Agribusiness Forum, no dia 24 de julho, em São Paulo. O evento que teve como tema “A ciência do campo a serviço do planeta: A ação é agora” foi organizado pela Sociedade Rural Brasileira (SRB), Associação Brasileira de Produtores de Milho (ABRAMILHO), International Maize Alliance (MAIZALL), Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (ABRAFRUTAS), União Nacional do Etanol de Milho (UNEM) e DATAGRO. 

Para Marchesan, a transição 4.0 será gradual e a velocidade de implantação vai depender não apenas da tecnologia, mas também de fatores econômicos e estratégicos de cada país e de cada organização, como Custo Brasil, educação e infraestrutura digital. “O Brasil pode aproveitar essa oportunidade para liderar essa nova onda tecnológica”.

Pedro Estevão Bastos, presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA), mencionou algumas tendências da conectividade no campo, entre elas, geração de dados georreferenciados e interferência instantaneamente de toda operação agrícola; e máquinas com interação entre os domínios biológicos, físicos e digitais, além de serem flexíveis, adaptáveis, autônomas e inteligentes.

“Hoje temos máquinas com 12 computadores, com 300 mil linhas de programação e que oferecem mais de 300 informações em cinco segundos. São grandes computadores e também pulverizadores. Uma tecnologia revolucionária que poderia ser melhor aproveitada desde que tenha uma boa conexão com a internet”, ressaltou Bastos.

De acordo com o presidente da CSMIA, a conectividade do campo; capacitação dos profissionais envolvidos na operação agrícola, acréscimo de conhecimento mecânico e mecatrônico a tecnologia da informação; máquinas da agricultura digital para pequenos agricultores; transferência e processamento de dados centralizado; e a transformação das informações em conhecimento para tomada de decisões são alguns dos desafios que impedem o avanço da tecnologia no campo.

Marchesan conclui a apresentação com a seguinte comparação: “No passado, a lógica da agricultura era: “Meu filho, se você não estudar, vai ficar na roça” Hoje, com tanta tecnologia embarcada nas máquinas, o conceito é: “Meu filho, se você quiser ficar na roça, vá estudar”

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

ABIMAQ propõe programa para dinamizar o segmento de ferramentaria


Proposta foi apresentada à Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo a fim de dar forte estímulo à indústria de ferramentaria

A apresentação de um plano voltado à dinamização do segmento fabricante de ferramentaria e que preenche, ao mesmo tempo, as necessidades das montadoras de veículos automotores no lançamento de novos produtos foi exposta durante reunião com Luiz Claudio de Carvalho, secretário da Fazenda do Estado de São Paulo, no dia 25 de junho.

Paulo Braga, presidente da Câmara Setorial de Ferramentarias e Modelações (CSFM) e do Conselho Automotivo, e Hiroyuki Sato, diretor Jurídico e de Financiamentos, justificaram ao secretário o mérito do programa que poderá dar um forte estímulo à indústria de ferramentaria, hoje muito deprimida em razão da crise. “O fulcro do projeto está na geração de impostos para o Estado, por meio da cadeia produtiva do setor de ferramentaria e na contrapartida, a liberação, pelo erário do Estado, dos créditos acumulados do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que as montadoras geram em razão das exportações de veículos, vinculada ao pagamento das compras de ferramental necessários, principalmente de moldes para estamparia, de injeção de plásticos e de alumínio”.

Na audiência, foi mostrado ao secretário Carvalho o ponto de vista da ABIMAQ em relação à arrecadação tributária do Estado. “A proposta é benéfica porque a liberação do crédito acumulado irá alimentar a produção das empresas fabricantes de ferramentaria que, por sua vez, resultará no recolhimento do ICMS, num processo em que todos os protagonistas do processo sairão ganhando”.

Carvalho analisou o pleito apresentado pela ABIMAQ e acenou positivamente, além disso se comprometeu de levar a proposta ao Governador do Estado de São Paulo, para a liberação dos créditos, uma vez que, não se trata de incentivos fiscais e a própria cadeia produtiva da ferramentaria irá gerar os créditos por meio dos pedidos e compras de novos moldes e ferramentas de estamparias.

Também participaram da reunião e acenaram otimismo diante do aceno favorável do secretário a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA), Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (ABIFER) e o sindicato CNM-CUT .

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

ABIMAQ se reúne com MDIC para tratar da política de Conteúdo Local nos próximos leilões de óleo e gás


Maior participação da indústria nas decisões do Pedefor foi outro pleito colocado para Igor Calvet, secretário de Desenvolvimento e Competitividade Industrial

Para tratar das exigências de Conteúdo Local em futuros leilões de blocos exploratórios e sugerir maior participação da indústria nas decisões no Programa de Estímulo à Competitividade da Cadeia Produtiva, ao Desenvolvimento e ao Aprimoramento de Fornecedores do Setor de Petróleo (PEDEFOR), a diretoria e a presidência ABIMAQ se reuniram com Igor Calvet, secretário de Desenvolvimento e Competitividade Industrial do  Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), no dia 20 de julho, em Brasília.

Os representantes da ABIMAQ expuseram que em virtude da iminência do governo autorizar o leilão das reservas excedentes da cessão onerosa do pré-sal e demais leilões de blocos para os próximos anos é mandatório que os índices de Conteúdo Local sejam reavaliados. Para isso, a entidade entende a necessidade de tomar como base a Resolução ANP n° 726/2018, os quais deverão também ser adotados para a oferta permanente de blocos sob pena de colocar o país na rota da desindustrialização.

A associação relatou que muitos dos fornecedores de máquinas e equipamentos do setor de petróleo e gás são internacionais e que arbitram onde podem fornecer, o que acaba tornando mandatória a exigência de percentuais mínimos obrigatórios de fornecimento local, considerando sempre a separação entre bens e serviços.

Para a entidade, independentemente dos aspectos que possam reduzir a competitividade dos fornecimentos locais, existem outros fatores que definem a compra de produtos importados. Entre os motivos estão o fornecimento com suppliers credit, as compras globais para os diversos empreendimentos internacionais em um único escritório de compras ou compras centralizadas em um único tradicional fornecedor, entre outras razões que podem levar uma concessionária a optar por compras no exterior, mesmo que as condições no Brasil sejam semelhantes ou até mais vantajosas. Nesses casos, com mais forte razão, as exigências de Conteúdo Local podem fazer a diferença.

Pela ABIMAQ participaram José Velloso, presidente executivo, Idarilho Nascimento, presidente do Conselho de Óleo e Gás, Alberto Machado, diretor de Petróleo, Gás, Bionergia e Petroquímica e Walter Filippetti e Eduardo Galvão, de Relações Governamentais.

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

ABIMAQ pede revisão da potência de aerogeradores na LETEC e edital de leilão


Solicitação foi feita aos ministérios de Minas e Energia (MME) e de Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), no mês de julho, com o objetivo de fortalecer o setor eólico brasileiro.

Em complemento ao pedido feito ao ministro Marcos Jorge de Lima, do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) durante reunião das diretorias plenárias ABIMAQ/SINDIMAQ, no mês de junho, a entidade se reuniu com os ministérios de Minas e Energia (MME) e de Indústria, Comércio Exterior e Serviços, no dia 11 de julho, em Brasília, para pleitear alterações na Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum (LETEC) e no edital do leilão de energia elétrica a fim de obter isonomia de competição com os importados à cadeia produtiva do setor de geração de energia por fonte eólica nacional. 

Roberto Veiga, presidente do Conselho de Energia Eólica, explica que a audiência com o Secretário Executivo Edvaldo Risso, do Ministério de Minas e Energia (SECEX/MDIC) foi com a finalidade de solicitar apoio ao pleito da ABIMAQ para a atualização da potência de aerogeradores de 3.300 kVA para 5,5 MW na Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum (LETEC). “Nossa solicitação vem de encontro à necessidade de se adequar a descrição constante na LETEC aos produtos hora ofertados no Brasil devido aos naturais avanços tecnológicos do setor e da capacidade técnica e produtiva da indústria brasileira de energia eólica”.

Segundo Veiga, o objetivo com a solicitação foi a de obter uma mensagem clara às empresas brasileiras e às multinacionais instaladas no Brasil de que o governo continuará a incentivar o desenvolvimento do setor de energia eólica com o propósito de atrair investimentos ao País e manter a geração de empregos qualificados.

Veiga frisa que hoje os aerogeradores fornecidos para o setor eólico, independentemente da sua potência, são isentos do imposto de importação no MERCOSUL. 

O outro objetivo foi também de solicitar a atualização do edital dos leilões do mercado regulado, adotando o mesmo texto da LETEC, pois o mesmo também se encontra defasado tecnologicamente, ou seja, não está acompanhando a evolução tecnológica do setor. “Se não corrigirmos a tempo os editais dos leilões, ficaremos os próximos anos trazendo máquinas importadas ao invés de fabricá-las no Brasil”, afirmou presidente do Conselho de Energia Eólica.

Veiga ressaltou ainda que os fabricantes de aerogeradores instalados no Brasil têm capacidade de produzir equipamentos com potência de até 5,5 megawatts. “As empresas instaladas no Brasil e a respectiva cadeia produtiva estão tecnologicamente preparadas para a fabricação dos aerogeradores nas potencias pleiteadas”.

MDIC

No mesmo dia, a ABIMAQ se reuniu com a Secretária Yana Dumaresq Sobral Alves, Secretária Executiva do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), para solicitar apoio da pasta no processo de atualização do texto da LETEC e também no edital do leilão junto ao MME. “O MDIC se mostrou favorável ao nosso pleito”, informou Veiga.

PRESENÇAS

Pela ABIMAQ, além do presidente do Conselho de Energia Eólica, Roberto Veiga participaram Eduardo Galvão, gerente executivo de Relações Governamentais, Kauê Carvalho, coordenador de Comércio Exterior, e os membros do Conselho de Energia Eólica, representando as empresas do setor, Marcos Abbud (Aeris), Janos Franzner da Silva (WEG), Rosana Santos (GE), Sergio Guerreiro (ThyssenKrupp) e Wagner Setti (WEG). Além de Antonio Marcio Zarpelão, da empresa PPE Fios Esmaltados S/A.

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

ABIMAQ expõe posição sobre agenda internacional para Aloysio Nunes

 
Abertura comercial e negociações entre Mercosul e União Europeia foram alguns dos assuntos colocados ao ministro das Relações Exteriores

Com o objetivo de apresentar a posição dos fabricantes de máquinas e equipamentos sobre agenda internacional, o presidente executivo da ABIMAQ, José Velloso, na companhia dos representantes da Frente Parlamentar da Indústria de Máquinas e Equipamentos (FPMAQ), os deputados Vanderlei Macris e Jerônimo Goergen, da diretora executiva de Mercado Externo, Patrícia Gomes, e do diretor de Relações Governamentais, Walter Filippetti, estiveram reunidos com o ministro  das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, no dia 11 de julho, em Brasília. 
 
No encontro, os representantes da ABIMAQ e da FPMAQ aproveitaram para mostrar detalhes do documento ‘O Caminho para o Desenvolvimento - Uma proposta da Indústria Brasileira de Bens de Capital Mecânicos', agenda entregue aos presidenciáveis a fim de relacionar as prioridades do setor para a inserção do Brasil no comércio global.

O presidente executivo expôs a preocupação da associação sobre abertura comercial do Brasil de forma unilateral, que na sua visão se mostra sem estratégia e com riscos às barganhas oferecidas pelo Brasil nas frentes de negociações comerciais em que o País está envolvido, como é o caso dos acordos de livre comércio do MERCOSUL e da União Europeia. 

Para Aloysio Nunes, a posição do Brasil na negociação no comércio internacional deve ser realizada via acordos comerciais, pois somente dessa forma será possível o acesso a mercados em países de interesse para o setor produtivo brasileiro. Ainda segundo o chanceler, essa agenda também possibilitaria, devido ao cronograma para liberalização do comércio, que a indústria se preparasse de forma mais adequada para a concorrência nos mercados interno e externo.

Os executivos da ABIMAQ detalharam os pontos de atenção na negociação comercial com os europeus, entre eles, cronogramas, regras de origem e drawback. “É necessária uma política de enfrentamento dos entraves que reduzem a competitividade dos produtos brasileiros nos mercados nacional e internacional”, afirmou Velloso.

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Retomada do crescimento econômico por meio do investimento foi a tônica do Encontro com Presidenciáveis promovido pela ABIMAQ



ABIMAQ está convidando todos os pré-candidatos para sabatina na entidade

Três dos candidatos à Presidência da República se reuniram com associadas da entidade, no mês de julho, a fim de debaterem as reformas tributária, Previdência, monetária, fiscal, entre outras necessárias para o Brasil alcançar e manter crescimento sustentado e a indústria nacional recuperar seu protagonismo.

Para debater o atual cenário econômico e apresentar propostas de política industrial visando à recuperação da competividade da indústria brasileira de transformação e do setor de máquinas e equipamentos por meio do investimento, a ABIMAQ vem realizando sabatinas com os pré-candidatos à presidência da República. No mês de julho, foram recebidos Manuela D’Avilla (PC do B) e Aldo Rebelo (Solidariedade), no dia 13, e Ciro Gomes (PDT), no dia 17, em sua sede, em São Paulo. 

Nos encontros com os presidenciáveis, foi entregue documento intitulado ‘O Caminho para o Desenvolvimento - Uma Proposta da Indústria Brasileira de Bens de Capital Mecânicos’, elaborado pela ABIMAQ, com a finalidade de contribuir no debate com medidas indispensáveis para o desenvolvimento da indústria de transformação e na melhora do ambiente de negócios.

Manuela D’Avilla abriu sua apresentação ressaltando o esforço da ABIMAQ ao sistematizar um conjunto de propostas para o Brasil e promover sabatina para discutir saídas para a crise durante o processo eleitoral. “A contribuição da entidade é valiosa por se tratar de um segmento importante para o crescimento do País, pois acredito que precisamos compreender quais setores são estratégicos para o desenvolvimento nacional, agregam valor e geram empregos”.

Aldo Rebelo frisou que o evento é uma oportunidade de debruçar na agenda da construção do Brasil. “A ABIMAQ é referência e líder em propor e descortinar caminhos para um programa verdadeiro de projeto nacional”.

Ciro Gomes ressaltou que considera a interlocução com os empresários industriais absolutamente essencial para as percepções do Brasil e da sua crise. “A recessão é a agonia da estrutura industrial brasileira e a saída passa necessariamente por um diálogo entre o mundo político e produtivo”.

José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, reiterou que não existe país desenvolvido sem ter um setor de bens de capital nacional forte, pois o segmento é o que irradia tecnologia não só na indústria, mas também na agricultura e nas áreas para prestação de serviços e comércio. “Já fomos sexto maior produtor do mundo, a indústria chegou a 20% do PIB, atualmente 11%, mas pagamos 28% do total de tributos arrecadados no país”.

Confira a seguir uma síntese das principais propostas dos candidatos de acordo com os temas sensíveis à indústria de máquinas e equipamentos e de transformação:

REFORMA TRIBUTÁRIA

Os candidatos à Presidência da República defendem a simplificação do sistema tributário brasileiro. “É preciso substituir o sistema atual por um unificado sem diminuir o volume do que é arrecadado”, afirmou Rebelo.

Para Manuela, a tributação brasileira é desigual ao taxar muito quem ganha menos no Brasil e gera emprego, além de incidir na produção e no consumo, ao invés da renda, lucro e dividendos e das grandes heranças
e fortunas. “É preciso pensar numa reforma do Estado, pois quem investe no País não pode ser visto como adversário do governo brasileiro”.

Gomes tem proposta semelhante da candidata do PC do B e propõe unificar os tributos por meio do Imposto Sobre Valor Agregado (IVA). “O IVA não se desenvolveu ainda porque o Brasil tem um sistema industrial que concentra quase 80% de sua produção nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul”.

REFORMA FISCAL, JUROS E CÂMBIO

Para Manuela, o tema do ajuste fiscal passa pela recomposição da capacidade de o Estado investir e não pela sua restrição. “Que país do mundo se desenvolve e distribui riquezas que não valoriza sua indústria, tem taxa de juros gigantescas, câmbio que favorece os investidores internacionais”.

De acordo com Giro Gomes, ajuste fiscal é diminuir despesas e aumentar receita. “O buraco é tão grande que não há como fazer a reforma fiscal cortando despesas porque 97% do orçamento brasileiro são de gastos vinculados”. É preciso que a reforma seja severa, profunda, estrutural, pois esse será o caminho que nos dará um sinal de uma mudança radical na política monetária, mas apenas esse rumo não basta para mudar como demonstra a atual conjuntura econômica”.

REFORMAS PREVIDENCIÁRIA E TRABALHISTA

Segundo Rebelo, as reformas trabalhista e da Previdência precisam ter parâmetros no sentido de melhorar a economia, estimular crescimento, aumentar a competitividade do país, gerar emprego e reduzir desigualdades.

Manuela defende que haja uma auditoria das contas da previdência para fazer o cálculo do deficit e do tamanho da sonegação e assim saber qual é seu real problema. “Acredito que esse tema da diminuição da contribuição está relacionado ao aumento da informalidade na economia brasileira. É preciso também ter o assunto da Previdência dentro da ideia de que o Brasil pode reaquecer sua economia e reencontrar um caminho para o crescimento econômico”.

A candidata sugere que o Brasil debata a reforma trabalhista a partir de um referendo. “Os modelos atuais que tem sido apresentado para o País só penaliza os trabalhadores que menos recebem e aumenta o tempo de contribuição deles. Esse não é o caminho correto. Também acrescento a necessidade de reduzir a jornada de trabalho para 40 horas”.

Ciro Gomes colocou que o sistema previdenciário morreu e que é preciso resolver para não virar um buraco negro e engolir o Brasil. “Nossa ideia é trocar o método atual de repartição por um novo de capitalização individual público e sobre controle dos trabalhadores” Também queremos propor um modelo de renda mínima de cidadania para não contribuintes com condicionalidade de idade e direitos adquiridos vinculado aos recursos do Tesouro Nacional a fim de dar transparência no cálculo da previdência. A transição será custosa, mas praticável.”.

Com relação aos direitos trabalhistas, o candidato do PDT entende que é preciso abrir conversa entre os sindicatos e os empresários na direção de encontrar um caminho de convergência em que nenhuma das partes envolvidas seja derrotada ou humilhada. “Eu não sou contra a reforma, eu estou em desacordo com o sistema trabalhista atual. O meu compromisso é provocar um diálogo do tema até encontrar uma solução favorável para todos”.

FINANCIAMENTOS

O candidato do PTD citou que é preciso recuperar o papel do BNDES e desfazer a concentração bancária. “Nenhuma sociedade prosperou sem financiar corretamente os elementos essenciais para o desenvolvimento do país, basicamente infraestrutura e bens de capital.

Quanto a TJLP, Gomes enfatizou que a taxa pode voltar apenas caso tenha transparência orçamentária na diferença no custo de captação e do seu valor, porém admitiu debater o assunto.

INOVAÇÃO E TECNOLOGIA

Manuela reforçou que o desenvolvimento da indústria deve ser acompanhando de investimento nas universidades públicas. “Alguns dizem que a universidade pública custa caro. Mas o lugar que produz a ciência básica brasileira que ao fim terminará na indústria de máquinas é nessas universidades”.

Conforme Ciro Gomes, o Brasil tem que montar um sistema de ciência e tecnologia de convergência estratégica entre governos e empresários. “O tema é uma centralidade do desenvolvimento, junto com da saúde, agronegócio e defesa”.

COMÉRCIO EXTERIOR

Para a candidata do PC do B, o Brasil precisa se portar no comércio internacional como protagonista da sua história. “Precisamos compreender o papel do desenvolvimento da nossa nação. Isso significa ter um governo que enfrente os desafios e saiba se portar diante do mundo ou nós seremos para sempre o quintal dos outros”.

Gomes expressa que o País deve recuperar os princípios de política externa do Barão do Rio Branco, tais como ordem multilateral centrada no direito, não intervenção, solução pacífica dos conflitos e respeito a determinação dos povos.

NECESSIDADE DE INVESTIMENTO

Para Aldo Rebelo, o caminho para o Brasil sair da crise é a retomada do crescimento da economia por meio do investimento. “É essencial ter um projeto de desenvolvimento para o nosso país, principalmente na indústria nacional. Defendo os investimentos ao setor produtivo porque sou nacionalista e acredito que podemos ter um país forte se ele tiver um setor privado competitivo e capaz de defender a nossa economia no mundo”.

Ciro Gomes enfatizou que o Brasil não tem alternativa: “Ou interrompemos a desindustrialização mais selvagem da história do capitalismo mundial e reindustrializamos o País o mais rápido possível senão dificilmente evitaremos a dilaceração da confiança do nosso povo no futuro da nação”.

“A chave é compreender que o Brasil precisa valorizar o trabalho e a indústria, e seu reconhecimento será a partir da relação estabelecida entre o setor produtivo e os trabalhadores”, conclui Manuela D’Avilla. 

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

ABIMAQ aproxima empresas de startups industriais no Cubo Itaú


No sentido de sensibilizar mais empresas da importância das startups para fortalecer seus negócios, a ABIMAQ, por meio de seu Programa de Startups Industriais MOV?, levou as empresas Jacto, Gühring do Brasil, Tetra Pack, Tatu Marchesan, Prensas Schuler, Coca-Cola e Guarany para discutirem com startups as diferentes dinâmicas no desenvolvimento de negócios,  além de conhecerem as suas soluções tecnológicas, no dia 06 de junho, em São Paulo, no Cubo Digital, centro de empreendedorismo tecnológico criado pelo Itaú Unibanco em parceria com o fundo de investimentos Redpoint eventures.

A próxima etapa do Programa MOV?, em parceria com Cubo Digital, será no dia 04 de setembro, na sede da ABIMAQ, em que haverá apresentações de cases e rodadas de negócios entre empresas e startups. Mais informações da agenda de atividades entrar em contato com move@abimaq.org.br.

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

ABIMAQ firma parceria com Sicredi para fortalecer a indústria de máquinas e equipamentos


A Cooperativa Sicredi Vale do Piquiri ABCD PR/SP firmou parceria com a ABIMAQ para oferecer soluções financeiras com condições exclusivas para as indústrias associadas da entidade em São Paulo capital, ABC Paulista e região Oeste do Paraná

“O convênio com as cooperativas do Sicredi é mais um passo da nossa estratégia de melhorar o acesso ao crédito para as empresas do setor de máquinas e equipamentos”, frisou José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, na abertura da reunião do Conselho de Financiamentos, no dia 06 de junho, na sede da entidade. 

Na ocasião, o Sicredi apresentou o portfólio de produtos e serviços financeiros para empresas e o modelo de negócios de uma instituição financeira cooperativa. “Em uma cooperativa as pessoas e empresas são associadas e participam de parte dos resultados, conforme suas transações financeiras, além de contribuírem nas decisões dos rumos dos negócios”, informou Jaime Basso, presidente da cooperativa Sicredi Vale do Piquiri ABCD PR/SP.

BENEFÍCIOS

Para as empresas associadas a ABIMAQ, a cooperativa Sicredi Vale do Piquiri ABCD PR/SP, com atuação nos municípios de: São Paulo, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Ribeirão Pires, Mauá e a região do oeste do Paraná, oferece as seguintes condições:

- Financiamentos para capital de giro com prazo de até 36 meses com carência de no máximo 03 meses e desconto de 5% na taxa;

- Linhas de crédito para aquisição de máquinas e equipamentos com prazo de até 60 meses com carência de no máximo 03 meses e desconto de 5% na taxa.

Para ter os benefícios da parceria, as empresas precisam se associar ao Sicredi, com os seguintes documentos: RG, CPF, comprovante de endereço, faturamento e contrato social. “Vamos facilitar a entrada das associadas da ABIMAQ. O empresário precisa conhecer os diferenciais desse convênio que busca gerar mais negócios, mais empregos e crescimento do setor. No Sicredi, ele encontra todas as soluções financeiras para apoiar no desenvolvimento da sua empresa” ressaltou Jaime Basso.

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

CSMAT e CSMEG se reúnem com ABINT e ABTG para parceria


Estreitar relacionamento com entidades dos segmentos têxtil e gráfico foi o objetivo dos encontros realizados pelas câmaras setoriais da ABIMAQ no mês de junho, em São Paulo

Marcos Lichtblau, presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Acessórios para a Indústria Têxtil e de Confecção (CSMAT), e Glaucia Lara, gerente executiva de Câmaras Setoriais da ABIMAQ, reuniram-se com Sylvio Napoli e Jorge Saito, gerente de Tecnologia e Inovação e secretário executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Nãotecidos e Tecidos Técnicos (ABINT), respectivamente, no dia 06.

Já no dia 08, Ricardo Augusto Lie, presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Equipamentos para Gravação, Impressão, Acabamento e Conversão (CSMEG), juntamente com Glaucia Lara, esteve reunido com Francisco Veloso Filho, presidente executivo da Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica (ABTG). 


segunda-feira, 6 de agosto de 2018

CSMAT participade Seminário ‘Oportunidades de Negócios no Setor Têxtil’

Denilson Correa, vice-presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Acessórios para a Indústria Têxtil e de Confecção (CSMAT), representando José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, ministrou palestra sobre a entidade e o setor têxtil em evento promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (LIDE), filial chinesa, em parceria com o Conselho Chinês de Promoção do Comércio Internacional (CCPIT), no dia 12 de junho, em São Paulo. 

O evento, que visa promover parceria estratégica entre empresas dos dois países, contou com a presença de delegação com 15 empresários chineses do segmento têxtil. Após o seminário ‘Oportunidades de Negócios no Setor Têxtil’, foi realizada rodada de negócios que trouxe grandes oportunidades às indústrias brasileiras.

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

ABIMAQ tem nova câmara setorial no segmento panificação e food service


Com a finalidade de reunir as empresas que tenham como atividade a fabricação de máquinas, equipamentos, aparelhos, acessórios e suas partes e peças destinadas à indústria de panificação, confeitaria, biscoitos, food service, cozinhas profissionais, gastronomia e de serviços relacionados a alimentos, a ABIMAQ criou a Câmara Setorial de Máquinas e Equipamentos para Panificação e Food Service (CSMPAN).



Composição da diretoria provisória

Presidente:
Ronaldo Ferraz Cury

Vice-presidentes:

Antonio Marco Tafaro e Edinael Carlos Magalhães.

Caberá a diretoria designada providenciar a realização da eleição para a escolha dos membros da CSMPAN até 30 de setembro de 2018.

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

CSENO tem novo presidente

Com mais de 10 anos de experiência no mercado de petróleo, Diego Reis, representante da empresa associada ON2 Solutions do grupo Sotreq, foi escolhido, no dia 21 de junho, como novo presidente da Câmara Setorial de Equipamentos Navais, Offshore e Onshore (CSENO) para o biênio 2018-2020. 

Reis agradeceu a confiança recebida pela diretoria da ABIMAQ e declarou que buscará contribuir para o desenvolvimento de novos negócios das empresas associadas.

Além de Diego Reis, a CSENO é composta pelos vice-presidentes Alberto Crespo, Marcelo Campos e Wagner Setti.