quarta-feira, 30 de junho de 2021

ABIMAQ prevê crescimento de 13,5% no setor de máquinas e equipamentos em 2021

Com o objetivo de debater as perspectivas econômicas para 2021 e as tecnologias e sistemas de monitoramento da indústria com foco no mercado de transmissão mecânica, a ABIMAQ realizou, no dia 4 de maio, evento em parceria com a Public Projetos Editoriais, que é responsável pela revista Máquinas & Equipamentos.

Cristina Zanella, diretora de Economia e Estatística da ABIMAQ, expôs que no cenário interno a perspectiva de crescimento é de no mínimo 3,0% do PIB em 2021 depois de forte retração de 4,1% em 2020. “Além do desafio da pandemia temos ainda que levar o Brasil a um crescimento que seja superior aos dos últimos anos. Para isso, no nosso entendimento é necessário um forte investimento tanto em infraestrutura como em máquinas e equipamentos”.

Já no mercado internacional, segundo a diretora, a projeção é de crescimento na ordem de 6% do PIB. “Isso se deve a expansão da vacinação no mundo, estímulos econômicos (países centrais), possibilidades no novo ciclo de commodities, abundância de liquidez no mundo e estímulos econômicos de países centrais.

Com relação ao setor de máquinas e equipamentos, Cristina comentou que é esperado um aumento de 13,5%. “Programa de Parceria de Investimentos, possível safra agrícola recorde e forte crescimento global foram alguns dos fatores que contribuíram para essa retomada. No entanto, podemos ter mais dificuldades caso aconteçam novos focos da Covid-19, continuidade da pressão de custo dos insumos de produção e recuperação setorial desigual”.

 

TECNOLOGIAS

Para Ronaldo Santana, presidente da Câmara Setorial de Transmissão Mecânica (CSTM), o que permite a evolução tecnológica no segmento é contar com software especializados de análises de elementos finitos que pode ser estático, dinâmico, modal, harmônica, transitório, resistência à fadiga, carga crítica (flambagem), otimização e térmico. “Com essa solução é possível fazer simulações de cada elemento que compõe uma determinada máquina, como acoplamentos, engrenagens, eixos e até mesmo a carcaça de um redutor de velocidade”.

O presidente da CSTM disse que o maior vilão de uma engrenagem é o atrito que gera calor. “Para isso temos tecnologias para a análise da distribuição térmica que permitem simulações com muitas variáveis, como do nível de óleo, velocidade, redução, tipo do redutor, distância da parede, direção de rotação e outros”.

Santana explicou que para as máquinas trabalharam com saúde por um bom tempo é necessário um bom monitoramento. “O sistema de monitoramento mais difundido atualmente é a análise de vibração, pois são os erros mais comuns encontrados nos sistemas mecânicos como falhas em locais de rolamento, desbalanceamento e desalinhamento de eixos que podem causar vibração e dano de máquinas de uma transmissão mecânica”.

segunda-feira, 28 de junho de 2021

Evento da ABIMAQ mostra oportunidades de novos negócios nos setores de alimentos, bebidas, farmacêutico e refrigeração industrial

Investimentos anunciados pelas de empresas do setor de alimentos, bebidas, farmacêutico e refrigeração, como Nestlé, JBS, Ambev, Aurora, Pfizer, Mondelez e Hypera, tendências de preços do aço, oportunidades por meio de Rodadas de Negócios e como se antecipar à concorrência foram alguns dos temas abordados durante encontro realizado no dia 19 de maio 

Marcos Perez, Superintendente de Mercado Interno da ABIMAQ, expôs o resumo do acompanhamento mensal de inteligência de mercado que a ABIMAQ faz com destaque ao setor do aço. “Tivemos problemas de abastecimento de aço e de outros produtos siderúrgicos e essa redução dos estoques colocou pressão no preço desses insumos. Acreditamos que até o fim do ano o preço possa cair 20%, mas essa diminuição não vai compensar a elevação que aconteceu ao longo desses últimos meses”.

Armando Aquino , CEO da Varpe Brasil e presidente da Câmara Setorial de Máquinas para a Indústria Alimentícia, Farmacêutica e Refrigeração Industrial (CSMIAFRI), destacou as oportunidades para o setor por meio do panorama de Investimentos 2020-2021. “O objetivo do estudo é de gerar análises setoriais do nosso mercado para tomada de decisão pelos fabricantes de máquinas e equipamentos. Ele consolida a base dos últimos 24 meses de projetos com etapas de implementação de médio e longo prazo. O material está estruturado em cinco capítulos: Evolução histórica dos investimentos e suas tendências (quantidade e valores); perfil do CAPEX - Greenfield versus Brownfield, ou seja, diz respeito às despesas ou investimentos em bens de capital; destaques de investidores; desdobramento por ramos de investimentos do segmento; e informações consolidadas sobre as menções de investimentos das empresas do setor”.

Estela Testa, CEO da Pieralisi do Brasil, presidente do Sistema Nacional das Indústrias de Saneamento Básico e Ambiental (SINDESAM) e vice-presidente da CSMIAFRI, relatou as oportunidades que a ABIMAQ oferece aos seus associados. “Eu considero que a associação é uma grande solução para nós que somos empresários e diretores de empresas, pois são oferecidos serviços como auxílio jurídico, possibilidades de negócios no mercado internacional por meio da parceria com a Apex-Brasil, soluções de crédito e aproximação com grandes players do momento para saber seus investimentos e projetos, entre outras vantagens. Todas essas informações fluem muito fácil na entidade. Até diria que estamos sempre a um passo avante do que está acontecendo no mercado”.

Para Lusia Zolezi, gerente de Expansão Associativa da ABIMAQ, por trás de todo trabalho realizado nas Rodadas de Negócios, o diferencial está na humanização por haver uma troca de informações de todos os envolvidos no evento. “A ideia da Rodada de Negócios não é apenas de aproximação, mas de networking e relacionamento entre os participantes, além de colocar a pessoa chave da companhia para ouvir as demandas e as ofertas dos fabricantes da indústria de máquinas e equipamentos”.

sexta-feira, 25 de junho de 2021

Oportunidades com acordo de compensação no setor de defesa são abordadas na reunião da CSDS

Encontro da Câmara Setorial de Máquinas, Equipamentos e Componentes do Setor de Defesa e Segurança contou com as participações de representantes da Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e da Aeronáutica do Brasil

Para debater sobre o panorama de compensação (“Offset”), a Câmara Setorial de Máquinas, Equipamentos e Componentes do Setor de Defesa e Segurança (CSDS) realizou reunião, no dia 20 de abril, com apresentações da Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e da Aeronáutica do Brasil.

O termo refere-se a toda e qualquer prática compensatória acordada entre as partes (equivale ao país vendedor dos meios acordando com o país comprador dos meios) como condição para a importação de bens e/ou serviços de defesa com a intenção de gerar benefícios de natureza tecnológica, industrial e comercial.

O Contra-Almirante Ivan Taveira Martins, superintendente de Gestão de Ciclo de Vida, e o Capitão-de-Fragata Josmar Freitas, assessor de Engenharia e “Offset”, explicaram que na Marinha do Brasil a responsabilidade de gerir e efetuar a gestão contratual dos acordos de compensação é da Diretoria de Gestão de Programas da Marinha (DGePM), diretoria subordinada à Diretoria-Geral de Materiais da Marinha (DGMM).

Os palestrantes expuseram que existem atualmente nove acordos de “Offset” em 44 projetos. Representando um montante de US$ 5 bilhões em obrigações acordadas.

“Os projetos SisGAAz – Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul e dos navios Escola, NHOc, NPaOc-BR e NPa500-BR estão na fase de concepção, ou seja, estamos na busca de parceiros para mapeamento da indústria, das áreas tecnológicas, além de identificar as alas de interesses da Força Naval”.

O General de Brigada, Dênis Taveira Martins, gerente do Programa Estratégico do Exército para Obtenção da Capacidade Operacional Plena, e Décio Silva, CelAdj SProD_4ª SCh/EME, ambos do exército, destacaram as oportunidades para a indústria nacional que tenha interesse em obter benefícios com os créditos de compensação.

“Destacamos que, neste ano, o exército está implantando o projeto de obtenção de 100 viaturas blindadas de combate de Cavalaria oito por oito e com custo em torno de US$ 1 bilhão de dólares”.

Para o Brigadeiro Roberto da Cunha Follador, chefe da Sétima Subchefia de Projetos do Estado-Maior da Aeronáutica do Brasil, o desenvolvimento da indústria nacional requer parcerias estratégicas.

“Programas de manutenção contratada, fabricação de peças e componentes espaciais, montagem e manutenção de helicópteros e componente, integração e manutenção de sistemas aviônicos, e fabricação e manutenção de armamento são algumas das áreas chaves onde empresas nacionais podem buscar no futuro possibilidades de desenvolvimento e também de “Offset””.

O Brigadeiro Cunha acrescentou que as novas oportunidades de “Offset” se encontram nos novos lotes da aeronave Gripen, nos sistemas de radares e de comunicações, satélites e sistemas espaciais e nas novas aeronaves e seus sistemas.

O presidente da CSDS, Arthur Spectra, disse que vem procurando apresentar aos seus associados e às demais empresas das demais câmaras setoriais da ABIMAQ os diversos caminhos que podem permitir sucesso às empresas pretendentes a fornecer ao MD e às Forças Armadas.

“A questão do “Offset” se insere nesse contexto e deve ser trabalhada no seu nascedouro, isto é, sempre e quando da concepção dos projetos e/ou da manifestação de interesse de qualquer das Forças na obtenção de novos meios, sejam eles novos (como nos exemplos acima – Classe Tamandaré / Guarani / Gripen), ou sejam compras de ocasião”, explicou.

 Saiba  mais

Para mais informações entre em contato pelo e-mail: csds@abimaq.org.br

quarta-feira, 23 de junho de 2021

 

 

Fabricados com tecnologia Dow, furgões refrigerados Ibiporã garantem entrega segura de vacinas contra Covid-19, em todo país 

(foto: divulgação Ibiporã)

A estrutura logística para distribuição das vacinas em todo o território nacional conta com os furgões Ibiporã, empresa sediada no Paraná e parceira da Dow, na área de Poliuretanos.

·         A Ibiporã produz atualmente cerca de 1.800 furgões refrigerados por ano e é parceira da Dow na área de Poliuretanos.

·         No início do ano, a fabricante de furgões foi contratada pelas empresas vencedoras da licitação para realizar o transporte das vacinas contra a Covid-19, em todo o país.

·         Por meio do uso de tecnologia Dow, as vacinas podem ser movimentadas com segurança para enfrentar os desafios relacionados ao extremo calor e às variadas condições climáticas de cada região brasileira.

·         Até o momento, a Ibiporã já fabricou 88 furgões especificamente para esse destino. Com previsão de mais de 50 a 80 a serem produzidos até o final do ano.

São Paulo, SP – 23 de junho de 2021 – Após um ano e quatro meses do primeiro caso oficial de Covid-19 anunciado no Brasil e mais de 500 mil mortes registradas até o momento, o transporte seguro das vacinas contra o novo coronavírus é peça-chave para o sucesso no combate à pandemia.

Embora a malha aeroportuária atenda às grandes capitais e cidades importantes do interior, o transporte rodoviário – o modal mais usado no Brasil – representa um dos maiores desafios nessa logística. Enquanto aeronaves possibilitam a chegada dos lotes de vacinas aos principais centros para a distribuição regional, a entrega para os mais de 5.570 municípios brasileiros é realizada por via terrestre. Essa distribuição, delicada e regulamentada por rígidas normas técnicas de refrigeração, representa um desafio ainda maior, principalmente porque algumas marcas de vacinas precisam ser transportadas em temperaturas baixíssimas e por grandes deslocamentos.

Para atender a essa demanda, a Ibiporã, fabricante nacional especializada em furgões refrigerados, foi escolhida como parceira fornecedora de carrocerias refrigeradas às transportadoras vencedoras da licitação para a distribuição das vacinas contra Covid-19, em todo o território brasileiro  Com 28 anos de mercado e sediada na cidade de mesmo nome, no Paraná, a Ibiporã atende grandes marcas da indústria alimentícia, no Brasil e no exterior, e já produziu até o momento 88 furgões especificamente para o transporte de vacinas contra o novo coronavírus. Com previsão de mais de 50 a 80 a serem produzidos até o final do ano.

A tecnologia empregada na produção desses furgões é fornecida pela área de Poliuretanos da Dow, responsável pelo desenvolvimento de soluções para atender aos rígidos parâmetros do mercado de transporte refrigerado. O uso de tecnologia avançada em poliuretano, um dos materiais mais versáteis da indústria plástica, permite a criação de soluções especiais em aplicações para a chamada cadeia do frio – processos que incluem ciclos de manutenção, armazenamento, transporte, condições e garantia de conservação de produtos congelados e refrigerados. “A versatilidade de nossas soluções para espumas de poliuretano possibilitam excelentes propriedades de isolamento térmico, força estrutural e aderência, fazendo com que sejam ideais para aumentar a eficiência energética de todos os processos da cadeia do frio, reduzir custos de operação e preencher cavidades e estruturas de diversos formatos, beneficiando a refrigeração durante o transporte e armazenamento de diferentes produtos, incluido as vacinas contra a Covid-19”, explica Edilson Machado, diretor de Marketing do negócio de Poliuretanos da Dow.

Além desses benefícios e de atender as adequações regulatórias, normas e protocolos desse mercado, a parceria entre a Dow e a Ibiporã resulta na utilização de materiais isentos de gases que afetam a camada de ozônio e potencializam o efeito estufa. A produção dos furgões refrigerados para o transporte de vacinas integra o Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (hidroclorofluorcarbonos), apoiado pelo PNUD, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, em atendimento ao Protocolo de Montreal. Pactuado em 1987, e da qual o Brasil é signatário, o acordo global busca a diminuição do uso de substâncias que afetam a camada de ozônio. Por meio desses programas, empresas brasileiras do setor de espuma e de refrigeração são apoiadas na conversão de seus processos produtivos para outras substâncias alternativas, como os HFOs, estruturas químicas de vida curtíssima na atmosfera, reduzindo consideravelmente impactos ambientais. A Ibiporã finalizou esse processo de conversão industrial em julho de 2019, saindo na frente das demais empresas, que finalizaram o processo no final do mesmo ano e o no início do ano seguinte.

Parceria no combate a Covid-19

Ricardo Gabriel, gerente comercial da Ibiporã, conta que desde o início dos testes das vacinas, no Brasil, a empresa vinha sendo procurada por parceiros especializados em transporte de medicamentos, atentos à demanda por uma distribuição eficiente e segura das vacinas contra a Covid-19. “Sem a tecnologia de refrigeração com o uso de poliuretano na construção dos furgões, não seria possível levar a vacina para todos os cantos do Brasil, onde a extensão territorial é um desafio, bem como condições climáticas de extremo calor. Acompanhar nossos furgões sendo carregados com milhões de doses de vacinas para distribuição em todos os recantos do país nos deixa honrados e cientes de nossa responsabilidade nessa frente em prol da proteção da população brasileira, ao mesmo tempo em que cumprimos nossa missão por meio de materiais que não agridem a camada de ozônio”, enfatiza o executivo.

Para Edilson Machado, da Dow, a parceria com a Ibiporã integra um conjunto de ações que reúne as diferentes frentes de negócios da companhia em busca de soluções para a mitigação dos impactos da Covid-19, no Brasil. “Diversas ações têm sido realizadas desde janeiro de 2020, quando a pandemia dava seus primeiros sinais, em todo o mundo. Entre elas, a doação de tecnologia de espumas para a produção de colchões para hospitais de campanha, no ano passado. Por meio da parceria com nossos clientes, materializamos nossa crença em inovação e em colaboração para a busca de soluções conjuntas e que auxiliem as comunidades em que estamos inseridos”, finaliza.

 

Sobre a Dow

A Dow (NYSE: DOW) combina alcance global, escala e integração de ativos, inovação focada e liderança em frentes de negócio diversificadas para alcançar crescimento lucrativo. Sua ambição é se tornar a empresa de ciência dos materiais mais inovadora, centrada no cliente, inclusiva e sustentável do mundo. O portfólio diferenciado de plásticos, intermediários industriais, revestimentos e silicones da Dow oferece uma grande variedade de produtos e soluções de base científica a clientes em segmentos de mercado de alto crescimento, como embalagens, infraestrutura e cuidados do consumidor. A Dow opera 109 unidades fabris em 31 países e emprega aproximadamente 36.500 pessoas. Em 2019, gerou aproximadamente US$ 43 bilhões em vendas.  Referências à Dow ou à Companhia significam a Dow Inc. e suas subsidiárias. Para obter mais informações, acesse www.dow.com ou siga @DowNewsroom no Twitter.

Diego Mariano de Oliveira assume coordenação do GT-MAV no biênio 2021/2023

Depois de sete anos de trabalho à frente do Grupo de Trabalho de Manufatura Avançada (GT-MAV), Bruno Diesel Gellert passa a coordenação para Diego Mariano de Oliveira, CEO da BirminD Automação. Diego vai liderar um grupo composto por mais de 66 empresas nos próximos dois anos com o apoio dos membros da coordenadoria do GT-MAV. Saiba mais detalhes na entrevista a seguir: 

Como você analisa o atual momento do segmento?

Passamos de uma fase em que era preciso explicar o que era manufatura avançada para um momento em que precisamos trabalhar quais são as maneiras mais eficazes de se colocar isso no mercado. Estamos agora em um período mais maduro no qual precisamos pensar na manufatura avançada enquanto produto e negócio.

Quais os principais desafios para o setor?

Os grandes desafios residem na escolha das melhores tecnologias, na adequação dos custos e modelos de negócio alinhados à realidade da indústria nacional. Além disso, é necessário garantir a interoperabilidade (capacidade de um sistema de se comunicar de forma transparente com outro sistema) no cliente final entre as soluções construídas por cada um dos fabricantes.

Como a câmara pretende atuar para enfrentar esses obstáculos?

Nossa missão é interagir com as demais câmaras e acelerar a validação de tecnologias, auxiliar na criação dos modelos comerciais e articular para que pensemos em uma única manufatura avançada com soluções que façam sentido tanto para os fabricantes de máquina quanto para os clientes finais

Quais ações pretende realizar no biênio 2021-2023 em prol das associadas?

Esperamos trazer mais exemplos práticos e comercializáveis de soluções de manufatura avançada integrando os provedores dessas tecnologias do GT-MAV e fabricantes das demais câmaras setoriais da ABIMAQ com fontes de incentivo à inovação. Nossas ações serão voltadas à apresentação de resultados palpáveis. 

Composição completa membros GT-MAV: 

Diego Mariano de Oliveira - da empresa Birmind Automação e Serviços S.A., como Coordenador;

Bruno Diesel Gellert - da empresa Peerdustry Tecnologia Ltda - EPP., como 1º Vice- Coordenador;

Paulo Roberto Santos - da empresa Zorfatec Serviços de Engenharia Ltda., como 2º Vice-Coordenador;

Marco Tanaka - da empresa Prodwin Tecnologias Ltda., como 3º Vice-Coordenador.

segunda-feira, 21 de junho de 2021

Eduardo Navarro é novo presidente da CSEI

Eduardo Navarro, da empresa Lindsay América do Sul, assume Câmara Setorial de Equipamentos de Irrigação (CSEI) no biênio 2021/2023. Em entrevista para o Informaq, ele ressaltou que irá construir uma agenda em prol do setor e um trabalho conjunto com a diretoria eleita. Confira a seguir mais detalhes:

Como você analisa o atual momento do segmento?

Inserido no agronegócio, o setor de irrigação acompanha o momento desse segmento que está batendo recordes nos preços das commodities e com demanda aquecida, mesmo passados mais de um ano da pandemia. Isso acontece porque o produtor está com boa produtividade e lucratividade lá na outra ponta. Esse cenário de aquecimento deve continuar em 2022. No entanto estamos enfrentando dificuldade de fornecimento e alta expressiva dos valores dos insumos, como pneu, aço, plástico, entre outros, e isso afeta diretamente a cadeia produtiva de irrigação.

Quais os principais desafios para o setor?

Apesar do mercado estar bem favorável, no entanto, temos alguns problemas relacionados à infraestrutura por conta, por exemplo, de o país ter regiões com alta capacidade hídrica, mas não tem elétrica. Outro obstáculo é a questão da conectividade do campo, pois hoje o produtor até tem suas máquinas com capacidade de se conectar, porém com dificuldade de acesso a Internet ou até mesmo não tem conexão no campo. Além disso, temos o gargalho burocrático como da licença ambiental em que os produtores já têm essa permissão nas suas fazendas, contudo precisam pedir outra autorização para colocar equipamentos de irrigação.

Como a câmara pretende atuar para enfrentar esses obstáculos?

Vou reunir a diretoria eleita para construirmos uma agenda focada nos próximos dois anos. Mas muita coisa vai passar pelo gargalo de como poderemos desburocratizar um pouco a questão da instalação de equipamentos. Além disso, vamos focar na parte de financiamento para que o produtor consiga investir cada vez mais em tecnologia. Também a ideia é trabalhar junto aos órgãos do governo, iniciativa privada e até mesmo com a academia para que possamos ter um campo de uma forma mais estruturada.

Seremos uma diretoria atuante e cada um com seus respectivos papéis e responsabilidades em diversos setores. Pretendo extrair o máximo o conhecimento de cada um dos membros da CSEI por entender que eles podem contribuir muito com sua experiência no mercado de irrigação.

Composição diretoria 2021/2023 

Presidente:

Eduardo Navarro -

Lindsay América do Sul

Vice-Presidentes:

Antonio Alfredo Teixeira Mendes - Naandan Jain Brasil

Cristiano Del Nero -

Bauer do Brasil

Laércio José Lavor -

Bermad Brasil

Luiz Paulo Heimpel -

Netafim Brasil

Marcos Germek -

Hidromecânica Germek

Renato Pinto da Silva -

Valmont Valley

sexta-feira, 18 de junho de 2021

Reequilíbrio econômico-financeiro de contratos é apresentado em reunião do SINDESAM

 O encontro, realizado no dia 20 de maio, foi organizado por Estela Testa, presidente do SINDESAM, e contou também com a participação de José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ.

“No Brasil desde 1994 com a introdução do plano Real, salvo algumas exceções, o país teve um certo equilíbrio na inflação, mas particularmente agora com a pandemia estamos vivendo um período totalmente anônimo porque há um descasamento total de preços das commodities no geral e dos próprios índices de inflação, além de forte desvalorização do Real frente ao Dólar. Então a partir disso é necessário repactuar os contratos porque não reflete mais a realidade atual do mercado”, explicou Antonio Corrêa de Lacerda, presidente do Conselho Federal de Economia (Cofecon) e sócio da AC Lacerda- Consultores Associados, durante reunião do Sistema Nacional das Indústrias de Equipamentos para Saneamento Básico e Ambiental (SINDESAM).

De acordo com Lacerda, nesse cenário de expressivas alterações nas condições de mercado as empresas se veem diante de um impasse porque nem sempre é possível atender seus clientes e para isso é essencial haver negociação. “No sentido de ajudar essas empresas temos uma estrutura de proposta de parecer que é substanciado nos argumentos e posições que vão dar base para que se faça as demais medidas para restabelecer o equilíbrio econômico-financeiro de contratos”.

O especialista acrescentou que esse processo de mudança de contrato pode se dar via uma negociação direta, medidas no campo administrativo (extrajudicial), mediação/arbitragem e judicialização dependendo do nível de relacionamento que haja entre as partes.  “O nosso trabalho é uma prévia para respaldar o laudo técnico, ou seja, essa é uma parte do serviço, principalmente, se num segundo momento houver uma judicialização vai envolver um advogado que vai responder isso junto ao judiciário”.

quarta-feira, 16 de junho de 2021

Lei Geral de Proteção de Dados no universo corporativo é exposta em webinar da ABIMAQ

 Contextualização, impactos, desafios e perspectivas futuras foram alguns dos tópicos mencionados 

“O uso de dados pessoais é inerente às relações contemporâneas, mas devem ser tratados de maneira adequada, considerando os objetivos a serem atingidos, as expectativas e direitos dos titulares, e as regras de proteção de dados aplicáveis”, afirmou Bernardo Dantas Fico, advogado especialista em proteção de dados pessoais no Opice Blum, Bruno e Vainzof Advogados, durante evento promovido pela ABIMAQ, no dia 14 de maio. O encontro também teve a participação de Anne Joyce Angher, consultora Jurídica Cível, Comercial e Tributária da ABIMAQ\SINDIMAQ.

Para Bernardo Dantas Fico, a ideia da LGPG (Lei Geral de Proteção de Dados) é trazer o Brasil ao patamar de proteção de dados que esteja paritário com o que hoje é praticado na Europa. “Sua intenção é fazer com que o cuidado dessas informações seja de forma razoável e objetiva a fim de ajudar também as empresas a conseguirem entender melhor como esse tratamento acontece, quais são os fluxos de dados que têm internamente, como isso é refletido no manejo das informações pessoais e se pode ter uma revisão. Nesse sentido, terá uma pessoa apontada especificamente para esse tipo de revisão que é o Encarregado”.

O advogado acrescentou que a LGPD nos traz uma forma de encaixar o cuidado com os dados para que a partir dali consigamos ter uma organização e definição das informações, além de como deve ser feito para que possamos seguir os princípios que norteiam a LGPD (finalidade, adequação, necessidade, livre acesso, qualidade dos dados, transparência, segurança, prevenção, não discriminação e responsabilização e prestação de contas). “A Lei Geral de Proteção traz direitos aos titulares, obrigações para controladores, poderes para autoridades de fiscalização e eventualmente penalizações que entrarão em vigor a partir do dia 1 de agosto de 2021”.

 

Saiba  mais

Para saber mais detalhes do tema assista webinar no Canal do Youtube da ABIMAQ:

https://youtu.be/6Yve1eOS7Mo

segunda-feira, 14 de junho de 2021

Especialista destaca oportunidades para gestão estratégica de resíduos

Com o objetivo de expor as novidades, implicações, responsabilidades na gestão de resíduos e a sua importância, a ABIMAQ realizou, no dia 13 de maio, um webinar que contou com a participação de Wagner de Miranda Pedroso (foto), professor nos cursos de pós-graduação em Gestão de Resíduos Sólidos e Gestão Ambiental do SENAC. 

Pedroso colocou que a quantidade de resíduos que segue para unidades inadequadas (lixões e aterros controlados) cresceu, passando de 25 milhões de toneladas por ano (2010) para pouco mais 29 milhões de toneladas por ano (2019). Por outro lado, a destinação final ambientalmente adequada previstas na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) foi de 33 milhões para 43 milhões. “Para resolver esse problema de resíduos é necessário saneamento”. 

Ele ressaltou que a Política Nacional de Resíduos Sólidos trouxe oportunidades de negócios para as empresas. “Isso inclui criar um sistema de gestão para atender municípios no sentido de preparar o seu plano de gerenciamento de resíduos, parcerias públicas e privadas, montar um sistema ou uma cooperativa para reciclar eletroeletrônicos, entre outros materiais”. 

Para o professo do Senac, toda essa preocupação com o descarte de resíduos está movimentando a economia circular. “O Brasil efetivamente entrou na economia circular. Agora não é apenas usar os produtos e descartar, as empresas brasileiras estão sendo pressionadas legalmente para comprovar o destino adequado dos resíduos. Além disso, as companhias também são cobradas por órgãos e instituições para diminuir a quantidade de embalagens e isso traz a necessidade de reengenharia dos materiais”. 

Saiba  mais 

Para saber mais detalhes do tema assista webinar no Canal do Youtube da ABIMAQ:https://youtu.be/Zqm45y6sgQI