sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Organização e Gestão Operativa é tema de workshop na ABIMAQ

Evento, promovido pela CSQI, teve como objetivo apresentar métodos de como as empresas podem transformar dificuldades em oportunidades de negócios

“Para uma organização ser bem sucedida, precisa conhecer a si própria e o seu propósito, assim como a dinâmica do seu ambiente. Este é o desafio da gestão operativa”. Essa afirmação foi feita por Arthur Steiner, engenheiro e consultor da Vasconcellos & Steiner Associados e da Human Activity Systems – estratégia & gestão, durante o workshop ‘Organização e Gestão Operativa – Assegurando o Sucesso num Contexto Incerto e Desafiador’.

No evento, organizado pela Câmara Setorial de Máquinas, Equipamentos e Instrumentos para Controle de Qualidade, Ensaio e Medição (CSQI), no dia 29 de setembro, na sede da ABIMAQ, o palestrante destacou que na dificuldade existe sempre uma oportunidade: “Não podemos resolver os problemas usando a mesma forma de pensar que usamos ao criá-los”.

Steiner colocou o que os executivos e gestores precisam fazer para assegurar a viabilidade da empresa em um cenário adverso: “É necessário fazer mais e melhor com menos; tornar a entrega de valor o diferencial do negócio; melhorar o desempenho e a produtividade; e reinventar a organização”. 
Para o consultor, o maior desafio na prática é assegurar a estabilidade do negócio e suas características únicas: “É essencial que a empresa incorpore a inovação contínua na sua cultura de uma hierarquia de comando e controle para uma organização capaz de perceber, aprender e adaptar-se a uma situação imprevisível”.

Para mais informações, entre em contato com a gerência da CSQI pelo e-mail: csqi@ABIMAQ.org.br. 

O que é gestão operativa 

- Cria e sustenta as condições para a operatividade: O campo grupal;

- É uma atividade do grupo/ organização por meio da delegação ou assunção de papéis para a realização da tarefa;

- Não é gestão de pessoas;

- Visa assegurar os seis vetores da operatividade: Coletivos (comunicação, cooperação e pertença) e individuais (aprendizado,  pertinência e tele)

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Carlos Walter Martins Pedro é reeleito presidente da CSBM

O trabalho realizado pela ABIMAQ na defesa do setor de bens de capital foi destacado pela diretoria da CSBM

“Como industrial, sinto que sou representado pela ABIMAQ, pois a entidade está atuando fortemente nas questões que afligem a indústria nacional”. Com essas palavras, Carlos Walter Martins Pedro assumiu a presidência da Câmara Setorial de Bombas e Motobombas (CSBM) para o biênio 2016-2018, no dia 05 de outubro, na sede da ABIMAQ. 

No seu discurso de posse, Pedro reconheceu a importância da atuação da diretoria e dos colaboradores da ABIMAQ: “Nas vezes que tive a necessidade de articular com o corpo técnico e a presidência da entidade, eu sempre encontrei a resposta e a qualidade do serviço prestado”. 

O presidente reeleito também agradeceu a confiança da diretoria nos dois anos de mandato e as presenças de João Carlos Marchesan e José Velloso, respectivamente, presidente do Conselho de Administração e presidente executivo da ABIMAQ: “Infelizmente, o quadro que eles colocaram do setor não foi bom, mas relataram os objetivos e as lutas em prol da indústria nacional e de todas as tratativas que vêm fazendo com o governo”. 

Fortalecer 

Marchesan colocou a importância de fazer a lição de casa nesta época de crise econômica: “Entendo que estamos vivendo um momento difícil, mas vamos cuidar daquilo que nós sabemos fazer bem e nos reinventarmos diariamente. Nós da diretoria e gestores da entidade estamos empenhados e comprometidos com todos os interesses dos associados”. 

O presidente do Conselho de Administração destacou que, apesar da situação financeira difícil do empresário, a ABIMAQ não teve perda de associados: “Isso mostra a confiança de todos na entidade”. 

Além de Carlos Walter Martins Pedro, a CSBM contará com os vice-presidentes Nelson Reginato do Canto Júnior, Biagio Pugliese, Fernando Buendgens Schneider, Francisco Novaes, Ivan de Castro Alves Filho, Wilson Yoshio Mizumoto e Felipe Masson Bastos. 

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Investimentos em saneamento é tema de reunião do GT de Mercado do SINDESAM

O projeto destina-se a empresas que geram e consomem resíduos sólidos e será uma importante ferramenta para estimular a reciclagem e o mercado de resíduos

Para apresentar o panorama dos investimentos públicos em saneamento no Brasil, Carlos Roma, diretor da AEGEA, participou da reunião do Grupo de Trabalho de Mercado do SINDESAM (Sistema Nacional das Indústrias de Equipamentos para Saneamento Básico e Ambiental), no dia 04 de outubro, na sede da ABIMAQ.

Para Estela Testa, vice-presidente do SINDESAM e coordenadora do GT de Mercado, a intenção de trazer a apresentação da AEGEA para os associados é de definir a melhor estratégia de mercado e de não perder nenhuma possibilidade de negócio, principalmente neste momento de retomada do crescimento do segmento. “A ideia é continuar essa iniciativa para permitir que as empresas associadas estejam antenadas com as novidades do mercado”.  

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

SINDESAM apresenta sugestões para o futuro do saneamento no Brasil

Presidente do SINDESAM expôs a importância das empresas participarem dos programas de implantação das obras do setor

Com o propósito de abordar os desafios e discutir soluções para a infraestrutura de saneamento básico no Brasil, Gilson Cassini, presidente do Sistema Nacional das Indústrias de Equipamentos para Saneamento Básico e Ambiental (SINDESAM), participou da reunião do Departamento de Infraestrutura (DEINFRA), da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), no dia 28 de setembro. 

Departamento de Infraestrutura (DEINFRA)

Segundo Cassini, as licitações para a execução de obras do segmento não são favoráveis na questão da qualidade ou na atualização da solução adotada: “As obras são mal concluídas, têm problemas técnicos, a tecnologia é obsoleta e na sua maioria com maior custo final. Esse cenário acaba impedindo o desenvolvimento do saneamento básico no país”. 

De acordo com o presidente do SINDESAM, é oportuno aproveitar a capacitação técnica e gerencial das empresas associadas à ABIMAQ para participar  efetivamente dos programas de implantação das obras nos seus respectivos processos licitatórios: “O diálogo com as entidades do segmento é uma saída para realizar a aplicação de reconhecidas tecnologias de última geração nas obras de saneamento básico no país”.  

A elaboração de edital com princípios de avaliação técnica e preço, atestados e índices financeiros compatíveis com objeto da licitação e com as características médias de cada setor da indústria e rever e atualizar a lei de licitações foram outros pleitos colocados na reunião para desenvolver o setor.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

União de esforços é defendida na reunião da CSGIN

Consideração foi feita durante encontro com a diretoria da Câmara Setorial de Equipamentos para Ginástica com representantes da ACAD Brasil e FIESP

Com o objetivo de unir esforços em prol do esporte e do segmento de fitness, a Câmara Setorial de Equipamentos para Ginástica (CSGIN) reuniu-se com Gustavo Borges e Ailton Mendes, respectivamente, presidente e diretor regional de São Paulo da Associação Brasileira de Academias (ACAD Brasil), e Catarina Palermo, do Comitê da Cadeia Produtiva do Desporto (CODE- FIESP), no dia 04 de outubro, na sede da ABIMAQ.

Segundo Borges, a aproximação com entidades como a ABIMAQ é essencial para defender o setor e levar o crescimento do mercado: “Quanto mais unidos e fortes nós tivermos, melhor será para o segmento. Por isso, estamos dispostos a apoiar a associação e participar das reuniões da câmara para trilharmos uma bandeira única dos caminhos que queremos seguir”. 

Ricardo Castiglioni, presidente da CSGIN, dispôs-se a contribuir: “Não tenho dúvida disso. Vamos nos aproximar bastante da ACAD Brasil. A união vai fortalecer o setor de ginástica”. 

Para José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, o associativismo é importante não apenas pelas conquistas, mas também pela proteção ao setor: “Temos condições de fazer um trabalho com a ACAD Brasil. Vamos construir uma pauta conjunta”.

FIESP

Catarina Palermo propôs que seja realizada uma agenda em conjunto a fim de trabalhar com o detalhamento da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) dos  produtos esportivos. “O desenvolvimento de um plano entre as entidades vai dar volume e representatividade para empenhar nesse assunto com os órgãos competentes. Esse momento é bastante favorável para unir esforços e propósitos comuns”.  

“Estamos à disposição para auxiliar nos trabalhos relacionados ao tema”, afirmou Castiglioni.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

ABIMAQ sugere alterações no REPETRO para Receita Federal


Para entidade, repensar o regime aduaneiro é uma das medidas prioritárias para retomada da competitividade da indústria nacional de óleo e gás

“O REPETRO é, no Brasil, uma política industrial às avessas, que beneficia o importado em detrimento do nacional”. Essas foram as palavras de José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, durante audiência com Jorge Rachid, secretário da Receita Federal, realizada no dia 25 de outubro, em Brasília. 

Para Velloso, o REPETRO é um apanhado de vários regimes e consiste na combinação de três tratamentos tributários distintos: Drawback, admissão temporária e exportação ficta: “O regime aduaneiro desonera completamente as máquinas e equipamentos estrangeiros, mas não trata isonomicamente o produto nacional”. 

O presidente executivo relatou que a Receita Federal reconheceu que o REPETRO tira a competitividade do produto nacional, no entanto, o órgão não quer abrir mão da desoneração do investimento em exploração e produção de petróleo: “O secretário da Fazenda informou que está procurando alternativa para resolver o problema, mas ainda não tem ideia de como o fará”.   

PLEITOS

Para a ABIMAQ, recusar o benefício do regime para produtos com produção nacional é uma alternativa para resolver a questão. “Se existe produção nacional, não se deve permitir o Repetro. Essa opção resolveria o problema da falta de isonomia, mas, no entanto, vai na contramão do que as companhias de petróleo defendem, pois oneraria seus  investimentos”, afirma Velloso. 

Na impossibilidade de condicionar à inexistência de produção nacional, a outra proposta da entidade seria estender o REPETRO para o terceiro elo da cadeia (indústria de transformação). Os dois primeiros elos da cadeia são as companhias de petróleo, EPCistas e estaleiros. “Ainda assim, isso solucionaria o imbróglio dos impostos federais, mas não do ICMS. Para isso, seria necessário haver um esforço da Receita Federal junto aos estados e o CONFAZ (Conselho Nacional de Política Fazendária) no sentido de zerar o ICMS para aquisições de bens para offshore, porém a aplicação dessa possibilidade requer a unanimidade dos estados”, ressalta o presidente executivo.

Velloso informou que a Receita Federal relatou na reunião a dificuldade de diferenciar quando um produto seria para óleo e gás ou não. 

PRESENTES 

Participaram do encontro os diretores da ABIMAQ, Alberto Machado, de Petróleo, Gás, Bioenergia e Petroquímica, e Walter Filippetti, de Relações Governamentais. 

O que é REPETRO?

O regime aduaneiro especial de exportação e importação de bens destinados às atividades de pesquisa e de lavra de jazidas de petróleo e gás foi criado em 1999 pelo Decreto nº 3.161, de 02/09/1999, com prazo de vigência de 20 anos (até 31/12/2020).

O objetivo da criação do REPETRO foi de atrair investimentos e fomentar o desenvolvimento do setor de petróleo e gás no Brasil e consiste na combinação de três tratamentos tributários distintos: 

- Admissão temporária com suspensão total de tributos; 
- Drawback (consiste na restituição, suspensão ou isenção de tributos incidentes sobre insumos importados para utilização em produto exportado); e 
- Exportação ficta (exportação de produtos nacionais sem que tenha ocorrido sua saída do território brasileiro).

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Na defesa da indústria nacional

Diante do cenário difícil em que o setor de máquinas e equipamentos enfrenta, a ABIMAQ continua envidado todos os esforços para reverter essa situação. Para isso, a entidade esteve reunida com o governo, federações e entidades de classe

“A indústria está passando pela pior crise dos últimos 80 anos”, afirma João Carlos Marchesan, presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ. Para mudar esse quadro caótico, a entidade intensificou as ações no sentido de minimizar a crise que está destruindo a indústria de transformação. 

Para esse fim, a ABIMAQ se reuniu em outubro e no início de novembro com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Petrobras, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as secretarias de Política Econômica e de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, a Secretária de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia (MME), além de entidades de classe e federações.

Coalizão Óleo e Gás

Com o objetivo de alertar o governo quanto aos impactos que poderão ser causados na cadeia de fornecedores em decorrência de mudanças que estão sendo anunciadas na Política de Conteúdo Local (PCL) do setor de petróleo e gás, a ABIMAQ uniu esforços com federações de indústria e entidades setoriais e encaminhou uma carta para Marcos Pereira, ministro do MDIC . 

No documento, as entidades participantes colocaram que a retirada do índice de Conteúdo Local pode vir a significar o retrocesso nos avanços obtidos no segmento. Também expôs que as empresas brasileiras devem ter o direito de participar das licitações das companhias de petróleo nas mesmas condições das empresas estrangeiras.

Além disso, no ofício foi ressaltado que quaisquer medidas que impliquem em mudanças na PCL somente sejam feitas depois de se ouvir as entidades pertencentes à cadeia de fornecedores do setor de petróleo e gás. 

Em função da carta, os participantes da coalizão se reuniram em audiência com Marcos Pereira no dia 03 de novembro, em Brasília. Na ocasião, José Velloso relatou que na hipótese do Conteúdo Local não ser considerado política industrial, o Brasil vai perder mais de 1,5 milhão de empregos na cadeia produtiva, além de deixar de gerar imposto e renda para o país: “A ABIMAQ acredita que pode conseguir reverter essa situação”. 

Na audiência, Marcos Pereira expôs que o MDIC está convencido da importância do Conteúdo Local no setor de óleo e gás. 

A ABIMAQ prometeu ajudar a pasta na divulgação das vantagens do Conteúdo Local para o país. “Vamos usar como argumento que foram investidos na indústria fornecedora de máquinas e equipamentos e demais produtos do setor de óleo e gás aproximadamente 60 bilhões de Dólares nos últimos dez anos e que não podemos perde a PCL”, afirmou Cesar Prata, vice-presidente da ABIMAQ, também presente na reunião.

Associação Brasileira de Consultores de Engenharia (ABCE), Associação Brasileira de Engenharia Industrial (ABEMI), Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE), Associação Brasileira da Indústria de Tubos e Acessórios de Metal (ABITAM), Instituto Aço Brasil (IABR), Sindicato das Indústrias da Construção e Reparação Naval e Offshore (SINAVAL), Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), Câmara de Óleo e Gás da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN), Federação da Indústria do Estado de Santa Catarina (FIESC) e Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) são as entidades participantes.



Rio Oil & Gas

Na cerimônia de abertura da 18ª edição da Rio Oil & Gas 2016, José Velloso, Cesar Prata e Alberto Machado, diretor de Petróleo, Gás, Bionergia e Petroquímica, tiveram a oportunidade de se reunir com Pedro Parente, presidente da Petrobras, para exporem  a necessidade de solucionar os problemas de inadimplência das empresas EPCistas e a importância do Conteúdo Local no setor de óleo e gás. 

“Colocamos para o Pedro Parente também que é preciso dar continuidade aos investimentos paralisados a fim de que os fabricantes de máquinas possam prosseguir na fabricação dos equipamentos que ficaram parados na manufatura em função de toda crise da estatal”, informa Velloso.

ONIP

Na reunião do Conselho Deliberativo da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP), o presidente executivo da ABIMAQ salientou que, caso o governo mude a regra de Conteúdo Local para os futuros leilões do pré-sal e pós-sal, vai sinalizar uma péssima imagem para os investidores que acreditaram no Brasil: “Vai também mostrar ao mundo que o país quebra as regras conforme muda o governo e isso seria muito ruim para o Brasil”. 

Apesar da crise atual, o Brasil tem hoje uma carteira de pedidos que pode ser encomendada pela Petrobras e pelas demais companhias de petróleo na ordem de 250 bilhões de Dólares. “O país não pode se dar o luxo de jogar isso fora. Tem que aproveitar essa carteira porque nos demais setores da economia não existe demanda para investimento. Seria uma loucura abrir mão disso”, afirma Velloso.

Na ocasião, Moreira Franco elogiou o aguerrimento da ABIMAQ na defesa da indústria nacional e pediu que a associação continuasse na luta. Também mencionou que o Brasil não pode abrir mão do Conteúdo Local.  

Para Velloso, existe um movimento muito forte, capitaneado pela Petrobras, pelo fim do Conteúdo Local: “A estatal está preocupada a voltar a dar lucro, retomar a sua curva de produção de petróleo e colocar a empresa em grau de investimento, pouco se importando no que pode acontecer com seus fornecedores, com os empregos que já foram destruídos e aqueles empregos que poderão vir a ser fechados. Nesse sentido, a ABIMAQ está envidado todos os esforços para reverter essa situação”. 

O encontro contou com a presença de Solange Guedes, diretora executiva de Exploração e Produção da Petrobras, Márcio Félix, secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia (MME), Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Moreira Franco, secretário-executivo do Programa de Parceria em Investimentos da Presidência da República, Jorge Camargo, presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), Eloi Fernandez, diretor da ONI, entidades de classe e federações. 

Secretaria de Acompanhamento Econômico

Em audiência com Mansueto de Almeida e Pedro de Miranda, respectivamente, secretário e subsecretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, a ABIMAQ abordou a importância do capital de giro, financiamento de longo prazo e de juros compatíveis para que as empresas consigam atravessar a crise até a retomada do crescimento.

Na oportunidade, a Secretaria de Acompanhamento Econômico reconheceu que o Brasil precisa de uma política econômica no sentido de que o setor sobreviva à crise até que o país consiga encontrar o caminho do desenvolvimento econômico.
A entidade aproveitou também o encontro para falar da importância do Conteúdo Local.

BNDES

Durante reunião de Maria Silvia Bastos Marques, presidente do BNDES, realizada na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, relatou a necessidade de garantir que o FINAME prossiga e com melhores condições: “É essencial que haja a cobertura dos financiamentos e um prazo mais alongado a fim de ajudar as empresas do setor a saírem da crise. O apoio do BNDES é fundamental neste momento”. 

A diminuição do spread bancário também foi outro pleito da entidade. “A Maria Silvia concordou que o spread bancário nas operações de FINAME estão altos e que algo deve ser feito”, disse Velloso. 

A ABIMAQ também colocou que o BNDES deveria criar linhas de financiamento para reestruturação das empresas em dificuldade, colocar em prática o programa Refin (refinanciamento das dívidas), incentivar o uso das linhas de capital de giro e melhorar as condições do cartão de crédito do banco. 

Maria Silvia antecipou que está junto com o governo procurando formas de o BNDES fazer financiamento para empresas que não tenham a Certidão Negativa de Débito (CND).

Secretaria de Política Econômica

Para apresentar uma agenda emergencial e de competitividade e mostrar o desempenho da indústria de bens de capital mecânicos, a ABIMAQ se reuniu com Ivandré Montiel da Silva, secretário-adjunto de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda. 

Mario Bernardini, diretor de Competitividade da ABIMAQ,  destacou que o principal motivo do país não desenvolver é a baixa taxa de investimento, que este ano deve ficar em 16,9% do PIB: “Para o Brasil voltar a crescer  acima de 2% a 3%, é preciso investir na Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF)”. 

A perda de market share no consumo aparente brasileiro de máquinas e equipamentos foi outro ponto ressaltado. “Em 2.000, o Brasil tinha uma participação de 65% de equipamentos nacionais. Hoje, o índice é de 44%”. 

No encontro foi mostrado o impacto gerado pela indústria de bens de capital com relação aos demais setores da economia, conforme tabela ao lado.

Segundo Bernardini, os investimentos produtivos tiveram sua participação na economia reduzida gradativamente ao longo dos últimos anos: “No entanto, o coeficiente de penetração dos importados aumentou de 35%, em 2000, para 56%, no último ano (2015).

O diretor de Competitividade da ABIMAQ afirmou ao secretário-adjunto que o setor é considerado como estratégico ao desenvolvimento econômico, por ter papel chave na expansão do crescimento, já que é o principal responsável no aumento da produtividade de todos os setores econômicos, incorporando avanços tecnológicos nos bens de produção.

De acordo com Mario Bernardini, a indústria de transformação é o segundo segmento com maior poder de encadeamento para trás: “Para cada demanda adicional de uma unidade monetária de máquinas e equipamentos, são geradas na economia outras 3,3 unidades de produção e são empregadas 28 pessoas, considerando os efeitos diretos, indiretos e renda”.

“A ABIMAQ vai continuar todos os esforços no sentido de mostrar a real situação da indústria de transformação brasileira até que haja a retomada do crescimento e o setor volte a ser competitivo” 

José Velloso

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

ABIMAQ debate com BNDES sobre índice de nacionalização


As alterações visam dar maior realidade ao índice de nacionalização do cadastro do FINAME

Com o propósito de esclarecer quanto à possibilidade do desenvolvimento da nova metodologia de cálculo do índice de nacionalização, representantes do Departamento de Credenciamento de Fabricantes de Máquinas, Equipamentos e Sistemas do BNDES (DECRED) se reuniram com a diretoria da ABIMAQ, os presidentes das câmaras setoriais e coordenadores dos grupos de trabalho da entidade, no dia 20 de setembro, na sede da Associação. 

Na ocasião, o BNDES sugeriu a indicação de empresas para participar voluntariamente do projeto piloto, colaborando, assim, com o BNDES na definição dos qualificadores que serão criados e computados para o cálculo do índice de nacionalização.

Martha Madeira, do DECRED, ressaltou a importância de uma parceria contínua com as associadas para desenvolver a nova metodologia: “Estamos aqui para apresentar todos os conceitos e tudo que já foi feito no sentido de continuar evoluindo no processo”.   

Em caso de dúvidas, a equipe do Departamento de Financiamentos pode ser contatada pelo e-mail: defi@abimaq.org.br ou pelo telefone (11) 5582-6361.

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

e-Social é tema de reunião do Comitê de Recursos Humanos


Para compreender os modelos de gestão e as práticas adotadas pelos setores de RH das empresas, o Comitê de Recursos Humanos da ABIMAQ se reuniu na associada Bulktech/TMSA, em agosto, em Porto Alegre, que apresentou seu processo de comunicação interna e o painel “e-Social - Uma nova era nas relações entre empregados, empregadores e governo”.

O comitê já se reuniu anteriormente nas empresas STHIL e Tramontina. O próximo encontro está previsto para acontecer na STEMAC S/A Grupos Geradores. Para mais informações, entrar em contato pelo e-mail srrs@abimaq.org.br  

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

ABIMAQ reitera ações da entidade com a diretoria da regional do Rio Grande do Sul


Com o intuito de alinhar as ações da ABIMAQ com a regional do Rio Grande do Sul e conhecer as demandas das empresas da região, João Carlos Marchesan, presidente do Conselho de Administração da entidade, reuniu-se com a diretoria gaúcha da Associação. Na ocasião, Marchesan reiterou sobre a agenda emergencial e demais ações da entidade.

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

ABIMAQ participa de painel Caminhos da Tecnologia


Com o objetivo de aproximar as indústrias de máquinas agrícolas das fabricantes de eletroeletrônicos e de automação, a ABIMAQ, em parceria com o Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas no Rio Grande do Sul (SIMERS) e a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE), promoveu o painel Caminhos da Tecnologia, no dia 29 de agosto, na Expointer 2016. 

O evento é mais uma ação do projeto de Tecnologia Embarcada no Setor Agrícola (TESA), que é um acordo de cooperação entre as entidades a fim de tornar a indústria gaúcha mais competitiva.

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Agenda emergencial é tema de reunião do GT-GUINDASTES


Para falar sobre agenda emergencial, João Carlos Marchesan, presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ, reuniu-se no dia 30 de agosto com José Alfredo Rocha, coordenador do Grupo de Trabalho de Guindastes (GT-GUINDASTES).

O encontro aconteceu durante a Expointer 2016. 

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Plano Safra é um dos assuntos de reunião ordinária da CSMIA


No dia 30 de agosto, a Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA) realizou reunião ordinária, durante a Expointer 2016.

Na ocasião, os representantes da Área de Operações Indiretas do BNDES fizeram um balanço com as empresas do setor do Plano Safra 2015/2016, as perspectivas para o Plano de Safra 2016/2017 e a situação do credenciamento de produtos no FINAME.

O encontro também contou com a presença de Guilherme Menezes Martinelli, diretor do Programa Mais Alimentos e do PAC 2 Equipamentos da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário, que esclareceu dúvidas e discorreu sobre os avanços dos programas.

Durante a reunião, João Carlos Marchesan, presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ, apresentou agenda emergencial com temas que preocupam a indústria de bens de capital. 

A avaliação das  feiras agrícolas e as perspectivas para 2016/2017 do setor agroindustrial foram outros temas abordados no encontro. 

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

ABIMAQ se reúne com Fazenda e MDIC


Entidade afirma que o aumento do REINTEGRA vai ajudar a indústria brasileira a ganhar competitividade na exportação

“O Brasil é o único país que exporta impostos enquanto todos os outros países desoneram. Aumentar o REINTEGRA é importante para dar competitividade à indústria nacional". Esse ponto foi colocado por José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, durante audiência com os ministros Henrique Meirelles, da Fazenda, e Marcos Pereira, da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), no dia 28 de setembro, em Brasília.

Velloso informou que, juntamente com outras entidades empresarias, a ABIMAQ pediu que a alíquota do REINTEGRA passe a ser de 5% em 2017. Atualmente em 0,1%, a alíquota do programa subirá para 2% em 2017 e poderá ser de 3% em 2018. "A indústria ainda acha pouco porque, em média, há um resíduo tributário de 7,2% nas exportações do setor. Acreditamos que a desoneração possa ser maior". 

O presidente executivo colocou que a entidade não está pedindo desoneração e nem favores ao governo. “O que precisamos é a devolução dos impostos pagos antecipadamente”. 

Segundo ele, os ministros ouviram a proposta e agora caberá à Receita Federal fazer estudos para avaliar a possibilidade de atender o pleito da indústria.

Alternativa

Para José Velloso, a exportação seria uma forma de driblar a falta de demanda da economia e do setor sair da crise brutal. “Temos 40% de ociosidade na indústria brasileira e poderíamos exportar imediatamente sem necessidade de investimentos em capacidade produtiva”.

Encontro anterior

No dia 22 de setembro, a ABIMAQ também se reuniu com Marcos Pereira, ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), para falar do mesmo tema. 

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

ABIMAQ participa de workshop


Entidade propôs alterações das regras de Conteúdo Local, no Repetro e no programa Pedefor, para incluir o setor de bens de capital

Com o objetivo de apresentar proposta para melhoria da competitividade da indústria de máquinas e equipamentos, a ABIMAQ participou de workshop sobre o Programa de Estímulo à Competitividade da Cadeia Produtiva, ao Desenvolvimento e ao Aprimoramento de Fornecedores do Setor de Petróleo e Gás Natural (Pedefor), organizado pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), com participações dos ministérios de Minas e Energia, Casa Civil, Fazenda e ainda com BNDES e FINEP. 

No encontro realizado no dia 22 de setembro, em Brasília, José Velloso, presidente executivo, Alberto Machado, diretor de Petróleo, Gás, Bionergia e Petroquímica representaram a ABIMAQ.  Na ocasião, eles apresentaram sugestões no âmbito da política de Conteúdo Local, para concessão de waiver e alterações no REPETRO de modo a minimizar o viés importador que tem prejudicado as empresas do setor de bens de capital. 

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

ABIMAQ participa de apresentação do Plano Agro Mais


Pacote de 69 medidas anunciadas pelo governo busca tornar o agronegócio brasileiro mais competitivo

Com o principal objetivo de expor as principais necessidades da indústria de máquinas e equipamentos para o presidente Michel Temer e para o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Blairo Maggi,  João Carlos Marchesan, presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ, participou de cerimônia de lançamento do Plano Agro Mais, no dia 24 de agosto, em Brasília.

Também estiveram presentes na cerimônia, Neri Geller, secretário de Política Agrícola e coordenador- geral de Crédito Rural do MAPA, e Mauro Pereira, deputado federal e membro da Frente Parlamentar da Indústria de Máquinas e Equipamentos (FPMAQ). 

Saiba  mais

O Plano Agro Mais tem como objetivo desburocratizar as normas e processos do MAPA a fim de aumentar a participação do Brasil no comércio mundial agrícola. Confira as principais medidas no endereço: zip.net/byttV6 

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Braskem apresenta critérios de credenciamento para novos fornecedores em reunião da CSVI


Liliane Abud e Barbara Vigilato, da área de Suprimentos da Braskem, foram as convidadas da reunião da Câmara Setorial de Válvulas Industriais (CSVI), no dia 10 de agosto, na sede da ABIMAQ.

Na ocasião, Liliane e Barbara expuseram os critérios de credenciamento de novo fornecedor na Braskem e o processo de seleção e compra de válvulas industriais e equipamentos.

Para mais informações, entre em contato com a gerência da CSVI pelo e-mail csvi@abimaq.org.br. 

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

CSVI realiza reunião ordinária em associada


No dia 09 de agosto, a Câmara Setorial de Válvulas Industriais (CSVI) realizou a terceira reunião itinerante na empresa Spirax Sarco, na cidade de Cotia (SP).

Na oportunidade, Djalma Bordignon, presidente da CSVI, convidou as associadas para participarem mensalmente da pesquisa conjuntural da ABIMAQ: “Os dados coletados são fundamentais para a formatação dos indicadores do setor de válvulas e para o encaminhamento de pleitos ao governo”.

Ao término do encontro, os presentes puderam conhecer a área fabril da empresa. 

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Mais Alimentos Internacional: Empresas brasileiras recebem delegação do Zimbábue

Com o objetivo de obter informações técnicas e comerciais de máquinas e implementos agrícolas, equipamentos de irrigação e tratores no âmbito do programa Mais Alimentos Internacional, uma comitiva do Zimbábue realizou, no período de 15 de julho a 01 de agosto, visita a cerca de 40 empresas brasileiras do setor agroindustrial. 

Na oportunidade, também foram realizadas duas rodadas de discussões técnico-comerciais nas cidades de Passo Fundo (RS), no dia 24 de julho, e de São Paulo (SP), no dia 01 de agosto. 

A ação foi coordenada pela Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA) e pela Divisão de Mercado Externo (DEME), da ABIMAQ. 

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Fornecimento de equipamentos às Forças Armadas é tema de seminário da CSEN

No evento, promovido pela Câmara Setorial de Equipamentos Navais e de Offshore, foi abordada a importância do cadastramento no Centro de Catalogação das Forças Armadas para o desenvolvimento da indústria brasileira de defesa

“É essencial reorganizar a indústria nacional de material de defesa com o propósito de assegurar que os equipamentos necessários às Forças Armadas sejam obtidos a partir de tecnologias feitas no nosso país”. Essas foram as palavras do vice-almirante Edésio Teixeira Lima Júnior, diretor do Departamento de Catalogação do Ministério da Defesa, no seminário “O Desenvolvimento da Base Industrial de Defesa e o Sistema de Catalogação de Defesa Brasileiro”, realizado no dia 26 de julho, na sede da ABIMAQ.

Lima Júnior convidou as empresas pertencentes à indústria naval de defesa a cadastrarem seus produtos no Centro de Catalogação das Forças Armadas (CECAFA): “Após a validação, será atribuído um NCAGE à empresa. Esse código vai permitir que as Forças Armadas identifiquem os fornecedores para obtenção de produtos e serviços. Além disso, o item constará no Sistema OTAN de Catalogação (SOC), que possibilita visibilidade mundial do material”. 

Para o diretor, o sistema OTAN também contribui para incentivar a exportação: “É um caminho de apoio aos empresários para divulgar os produtos de defesa do Brasil no mercado internacional”. 

Catalogação

Para mais informações sobre o cadastro, acesse: www.cecafa.defesa.gov.br/site/. Clique em “Indústria de Defesa” e, em seguida, em “Tutorial – Solicitação de NCAGE”. 

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Marketplace de projetos de automação é tema de reunião do GT-MAV


Para mostrar como as empresas podem ganhar mais produtividade e escalabilidade utilizando APIs (conjunto de rotinas e padrões de programação para acesso a um aplicativo de software ou plataforma baseado na Web) do Marketplace (modalidade de comércio online que apenas em um único site várias empresas podem vender seus produtos) para projetar soluções de automação, Diego Mariano de Oliveira, da empresa BirminD Automação, participou da reunião ordinária do Grupo de Trabalho de Manufatura Avançada (GT-MAV), no dia 12 de agosto, na sede da ABIMAQ. 


Para mais informações, confira a apresentação em: www.camaras.org.br/Arquivos/Download/Upload/2032.pdf.

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Recuperação judicial é assunto de fórum jurídico


Com a presença de mais de 29 empresas, a ABIMAQ, em parceria com a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE), realizou, no dia 08 de agosto, a palestra “Negociando em Ambiente de Crise: Recuperação Judicial e os Reflexos na Justiça do Trabalho”. 

Na oportunidade, Carlos Antonio Peña, advogado e consultor jurídico da ABIMAQ, e Sergio Cintra Cordeiro, diretor presidente da Metalsinter e vice- coordenador do Grupo de Trabalho de Máquinas e Equipamentos para Postos de Serviços e Soluções de Abastecimento (GT-MEPS), abordaram sobre recuperação judicial e seus reflexos para as empresas. 

Para os palestrantes, apesar dos 11 anos de promulgação, a Lei 11.101, que regula a recuperação judicial e a falência, ainda causa muitas dúvidas, impactando não só a empresa recuperanda, mas seus clientes, fornecedores, parceiros financeiros e familiares.

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Departamentos da ABIMAQ destacam atividades em prol das associadas


Ações fortalecem o setor de bens de capital

Os departamentos de Tecnologia, Comércio Exterior, Jurídico e de Economia e Estatística apresentaram as ações que estão realizando para melhor atenderem aos associados da ABIMAQ e em defesa do setor de máquinas e equipamentos, durante a última reunião plenária da entidade, no dia 04 de agosto, na sede da associação.

Klaus Curt Müller, diretor de Comércio Exterior, expôs que uma das metas da divisão é com relação à reestruturação do REINTEGRA (Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para Empresas Exportadoras): “Em agenda conjunta com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), estamos sensibilizando o Ministério da Fazenda sobre a importância de chegarmos a uma alíquota de 3% até 2018”. 

Müller também comentou que a entidade está em conversa como o governo para solicitar a revisão da tarifa do imposto de importação para o setor de bens de capital. 

A renovação do programa Brazil Machinery Solutions para o período de 2017 a 2019 e as ações de apoio às associadas nas próximas feiras na Colômbia e no Peru também foram abordadas. 

Economia  e Estatística 

Mario Bernardini, diretor de Competitividade, apresentou os indicadores conjunturais do primeiro semestre de 2016 e citou uma pesquisa segundo a qual indica a taxa de câmbio mínima para que as exportações das empresas sejam competitivas: “No começo deste ano, no setor de bens de capital, por exemplo, deveria ser de R$ 3,51”. 

Para ele, a apreciação do Real, ocorrida em 2016, anulou, praticamente, todos os ganhos de competitividade dos produtos nacionais. 

Tecnologia

João Alfredo Delgado, diretor de Tecnologia, disse que o departamento encaminhou ao governo pleitos para aprimorar os mecanismos de ex-tarifários: “Realizamos cinco reuniões com o MDIC para a defesa pontual das questões que afligem os associados”.  

As normas regulamentadoras também foram tratadas: “Apresentamos proposta alternativa à sustação da norma na comissão especial da Câmara dos Deputados e do Senado”. 

Entre as próximas ações da área, Delgado citou que, em parceria com a Braskem, está desenvolvendo o projeto de Aplicação de Plástico PP em Partes de Máquinas e Equipamentos: “Estamos exibindo o projeto nas câmaras setoriais e nas regionais com o objetivo de identificar cases”. 
Jurídico

Jurídico

Hiroyuki Sato, diretor de Assuntos Tributários, Relações Trabalhistas e Financiamentos, atualizou as associadas sobre as negociações trabalhistas: “Por conta da crise que o setor enfrenta, tudo indica que as conversas serão muito difíceis, pois, de um lado, os trabalhadores alegam que os salários precisam ser reajustados porque o poder aquisitivo deles está sendo corroído pela inflação. De outro, as empresas já perderam as suas margens e, em sua maioria, estão operando com prejuízos, fazendo de tudo para sobreviverem”. 

Para o diretor, o foco da negociação deve ser a preservação dos postos de trabalhos e dos direitos que já existem. Apesar das dificuldades, Sato acredita que será possível chegar a um acordo razoável nesse momento para os envolvidos. “É fundamental que os trabalhadores, os sindicatos e as empresas andem juntos e busquem uma negociação que atenda às necessidades de todos”.

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Manufatura Avançada é tema de reunião do Conselho de Tecnologia


Empresas que participaram do projeto tiveram a oportunidade de partilhar a experiência de como foi criar uma fábrica inteligente

Para avaliar os resultados do Demonstrador de Manufatura Avançada, apresentado de forma inédita na FEIMEC 2016, as empresas realizadoras se reuniram no dia 30 de junho, na sede da ABIMAQ, em reunião conjunta com o Conselho de Tecnologia.

FishBowl 

De forma inovadora, as empresas colocaram seus depoimentos no formato Fishbowl, em que a sala é organizada com cinco cadeiras em formato circular, sendo que as discussões são feitas por quatro participantes, que se sentam nas cadeiras centrais. Há uma cadeira livre na sessão, para que seja ocupada por algum espectador que quiser participar da discussão.

Assim, os convidados da reunião do conselho apresentaram seus pontos de vista sobre as suas participações e dificuldades encontradas, após a realização do projeto. 

As empresas destacaram que colocar em funcionamento uma fábrica inteligente em uma feira, em um tempo tão curto, foi um marco, pois provaram que a engenharia brasileira tem competência e flexibilidade para implementar soluções com o conceito da indústria 4.0, envolvendo toda a cadeia produtiva e empresas concorrentes, quando desafiada.  

Foram unânimes as afirmações sobre a importância da equipe de Tecnologia da ABIMAQ ter tido a iniciativa e a coordenação de um projeto dessa envergadura e complexidade. Foi relatado ainda que as articulações que a entidade promove são fundamentais para criar um ambiente em que as empresas sejam estimuladas a investir em tecnologias ou conceitos ligados à Manufatura Avançada. 

Palestras 

Samantha Cunha, economista e analista de Políticas e Indústria da Confederação Nacional da Indústria (CNI), apresentou uma pesquisa sobre a indústria 4.0 no Brasil. 

O levantamento realizado com 2.225 empresas identificou que menos da metade delas utiliza uma das 10 tecnologias digitais (48%). O baixo conhecimento é um dos entraves à utilização.  Entre as pequenas empresas, o desconhecimento é maior (43%) e o uso menor (25%). Nas indústrias de médio e grande porte, respectivamente, o índice de conhecimento é de 53% e 67%, enquanto que o percentual de utilização é 42% e 63%. 

Bruno Soares, coordenador de Manufatura Avançada da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), apresentou a necessidade da elaboração de diretrizes para políticas e estratégias para o desenvolvimento da indústria 4.0 no Brasil. 

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Subsecretário de Mineração participa de reunião da CSCM


Segurança de barragens de mineração foi o assunto apresentado por José Jaime Sznelwar às associadas da Câmara Setorial de Máquinas e Equipamentos para Cimento e Mineração


“Fazem-se necessárias ações direcionadas e eficazes para tratar da segurança de barragens de mineração no Brasil”. Essas foram as palavras de José Jaime Sznelwar, subsecretário de Mineração da Secretaria de Energia do Estado de São Paulo, durante a reunião da Câmara Setorial de Máquinas e Equipamentos para Cimento e Mineração (CSCM), no dia 30 de junho, na sede da ABIMAQ.   

Sznelwar apontou as seguintes necessidades para minimização de risco de barragens de mineração e da indústria de transformação mineral:  

- Elevar o patamar tecnológico das empresas de mineração; 

- Aprimorar o monitoramento das barragens;

- Difundir os processos de tratamento mineral a seco e/ou com a utilização de quantidades menores de água;

- As pequenas minerações necessitam de um acompanhamento e apoio técnico mais efetivo.

União 

Para o subsecretário, a abertura de diálogo entre a secretaria e as empresas é de grande valia. “Os fabricantes de equipamentos fazem parte da cadeia produtiva de mineração. Sem fabricantes, não existe atividade mineral”. 

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Reúso da água é tema de reunião do Conselho de Saneamento Ambiental

Desafios para política nacional de recursos hídricos foi um dos assuntos destacados por especialistas

Para discutir sobre a importância do reúso da água, Percy Baptista Soares Neto, coordenador da Rede de Recursos Hídricos da Indústria da Confederação Nacional da Indústria (CNI), João Paulo Papa, deputado federal, Mônica Porto, secretária adjunta da Secretaria de Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, e Alceu Segamarchi Júnior, secretário nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades, participaram da reunião do Conselho de Saneamento Ambiental, no dia 11 de julho, na sede da ABIMAQ. 

Para Neto, fazer a informação circular e alinhar posição são os desafios para uma política nacional de recursos hídricos: “É preciso criar quadros de referência comuns e mudar a imagem frente à questão ambiental em um setor heterogêneo”.

Já Mônica espera que a norma sobre o reúso da água seja a primeira de uma sequência: “É necessário que tenha uma atuação mais regulamentada e sirva de um piloto de teste, inclusive para a questão de operação de custo, das dificuldades de implementação da norma, entre outras ações”.

Providências 

Júnior relatou que a Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental contratou uma consultoria que vai cuidar da questão do reúso da água. 

Papa frisou que o tema reúso é da maior relevância na câmara. “Nós estamos debruçados sobre o assunto e com disposição suficiente para avançarmos naquilo que for necessário”. 

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Oportunidades de negócios são apresentadas em reunião do Conselho de Óleo e Gás

Associadas puderam conhecer as potencialidades oferecidas no município de Três Lagoas (MS)

Com as presenças de André Milton Denys Pereira, secretário de Desenvolvimento Econômico de Três Lagoas (MS), e de Pedro Celestino, presidente do Clube de Engenharia, o Conselho de Óleo e Gás realizou, no dia 13 de julho, reunião ordinária, na sede da ABIMAQ.

Na ocasião, Pereira apresentou às associadas oportunidades de negócios no município de Três Lagoas (MS). Ele citou que na cidade existe uma política de incentivos fiscais para as empresas que se instalarem na região: “É concedida a redução de 67% a 92% do saldo apurado de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), isenção do Imposto Sobre Serviços (ISS), durante a implantação de qualquer empreendimento industrial, e é entregue uma área para os processos industriais”. 

O secretário pediu apoio da ABIMAQ a fim de ajudar na negociação com a Petrobras para o término da construção da fábrica UFN3 (Unidade de Fertilizantes Nitrogenados). A entidade dispôs juntar forças, principalmente política, com o auxílio da Frente Parlamentar da Indústria de Máquinas e Equipamentos (FPMAQ). 

Clube de Engenharia 

Pedro Celestino enfatizou a importância da retomada da Coalizão Indústria - Trabalho e de pontos colocados no documento intitulado “Compromisso pelo Desenvolvimento”, que foi entregue para Dilma Rousseff, então presidente da República, no fim de 2015. “O Brasil precisa se desenvolver para se manter íntegro. É preciso propor uma aliança ampla que envolva todos os setores do capital produtivo dizendo o que nós queremos”.  

Cesar Prata, presidente do Conselho de Óleo e Gás, disse que a entidade quer reativar o movimento: “Paramos por conta da crise política. Mas, ao retomarmos a coalizão, desejo que a diretoria do Clube de Engenharia faça parte para trazer novas ideias”. 

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Vice-presidente da CSBM é homenageado


Pelo trabalho realizado na Câmara Setorial de Bombas e Motobombas, Wagner Cipolla recebeu placa da diretoria da CSBM

“O Wagner Cipolla, vice-presidente da CSBM, sempre foi um líder na câmara. Conquistou toda nossa confiança e consideração”. Essas foram as palavras de Carlos Walter Martins Pedro, presidente da Câmara Setorial de Bombas e Motobombas (CSBM), durante cerimônia em homenagem a Cipolla, no dia 06 de julho, na sede da ABIMAQ. 

Nelson Reginato do Canto Junior, vice-presidente CSBM, enalteceu a contribuição que Cipolla trouxe à câmara. “Ele foi um dos responsáveis por mover a engrenagem da CSBM. Quebramos uma série de paradigmas e de situações graças ao desprendimento e envolvimento dele”. 
Na ocasião, Wagner Cipolla destacou o aprendizado que teve nos anos que atuou na câmara. “Vou levar todo conhecimento que adquiri com vocês para o resto da minha vida”.

José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, agradeceu ao empenho de Cipolla e abordou sobre as ações que a entidade está realizando para defender o setor de bens de capital.

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Diretoria do Grupo de Trabalho para Postos de Serviços toma posse


Meta para o biênio 2016-2018 é buscar o fortalecimento dos fabricantes de máquinas, equipamentos e componente para postos e distribuidoras de combustível

“A nossa missão é lutar pela indústria nacional. É dessa maneira que vamos liderar a mudança de cultura no segmento de postos de serviços e abastecimento”. Com essas palavras, José Fernandes assumiu a coordenação do Grupo de Trabalho de Máquinas e Equipamentos para Postos de Serviços e Soluções de Abastecimento (GT-MEPS), no dia 14 de junho, na sede da ABIMAQ. 

Para Fernandes, o objetivo do grupo é inovar com tecnologia, sistemas e soluções sustentáveis que visem ao crescimento do mercado: “A ABIMAQ vai nos ajudar a profissionalizar esse segmento de maneira ética, correta e técnica com o intuito de defender os interesses do setor”.

Cesar Prata, vice-presidente da ABIMAQ, ressaltou a importância da criação do GT-MEPS: “A formação do grupo é significativa não apenas aos membros que acompanham, mas para a entidade, pois aumentará a representatividade da associação”.

Além de José Fernandes, a diretoria do GT-MEPS será composta pelos vice-coordenadores Lincoln Cesar Dalfre Lourenço, Sérgio Cintra Cordeiro, Hector Trabucco, Carlos Alberto Zeppini e Eduardo Gonçalves. 

Presenças

Itamar Borges, deputado estadual, Luiz Fernando Chaves, do Instituto Ambiental Ong, Cesar Guimarães, do SINDICOM, Celso Guilherme, da FECOMBUSTÍVEIS, Sérgio Andreta, da FIESP, e Genaro Maresca, do SINCOPETRO, participaram da cerimônia de posse do GT-MEPS.

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Óleo e Gás: ABIMAQ participa da OTC 2016


Durante o evento, a entidade se reuniu com autoridades e associadas

Cesar Prata, presidente do Conselho de Óleo e Gás da ABIMAQ, representou a entidade em mais uma edição da Offshore Technology Conference (OTC), que ocorreu entre os dias 02 e 05 de maio, no NRG Park, em Houston/Texas, nos Estados Unidos.

Para Prata, o Conteúdo Local, como de costume, foi inadequadamente apontado como um dos  responsáveis pelos insucessos nos empreendimentos em O&G no Brasil: “Esquecem-se que a forte concentração de encomendas nas mãos de poucas empreiteiras, aliada a um gerenciamento ineficaz, gerou os atrasos e os sobrepreços apontados pela Lava-Jato”.

Segundo ele, “lideres do IBP e ANP, no entanto, adotaram expressões cuidadosas para se referirem ao tema.  Mencionaram a necessidade de se  ‘flexibilizar’, ‘evoluir’ ou ‘aprimorar’ as regras de Conteúdo Local, sem afirmarem com clareza o que de fato pretendem”.

Prata afirmou que “ficou nítida a dificuldade de abordarem o assunto, sem declararem intenções de redução ou eliminação das demandas que protegem a todos aqueles que investiram e se instalaram no Brasil,  para atender aos falaciosos planos de investimento da Petrobras e as promessas do governo de manutenção de parte das encomendas no país”.

Reuniões

Durante o evento, Prata se encontrou com os presidentes da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN) e do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), além de se encontrar com diretores da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), da Petrobras, e de empresas associadas presentes.

A elevação do gás na participação da matriz energética global, a necessidade de foco em produtividade para viabilizar exploração de petróleo, mesmo com o preço baixo do barril, e as regras de Conteúdo Local foram alguns dos temas colocados durante as apresentações no congresso.

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Sucesso de Conteúdo Local


Alberto Machado, diretor de Petróleo, Gás, Bionergia e Petroquímica, e Djalma Bordignon, presidente da Câmara Setorial de Válvulas Industriais (CSVI), estiveram na Brasbauer Equipamentos de Perfuração, no dia 31 de maio, para o lançamento da primeira sonda para perfuração de poços de petróleo fabricada no Brasil. 

Na ocasião, os representantes da ABIMAQ foram recebidos por Rolf Pickert, gerente geral da Brasbauer. O equipamento modelo PR 110 T1 com 2.500 m de capacidade de perfuração é fruto da joint venture formada pelas empresas Brasfond Fundações Especiais (brasileira) e Bauer Maschinen GmbH (alemã). 

A sonda atingiu 79,71% de Conteúdo Local, devidamente certificados pela ABS, empresa credenciada pela ANP. “Esse significativo percentual de Conteúdo Local foi alcançado com a participação de mais de 70 empresas nacionais desenvolvidas pela Brasbauer para fornecimento de componentes para a sonda, o que reflete a importância desse desenvolvimento para a indústria nacional”, ressalta Machado.

terça-feira, 12 de julho de 2016

CSVI realiza reunião itinerante


No dia 07 de junho, a Câmara Setorial de Válvulas Industriais (CSVI) realizou a 5ª reunião ordinária na empresa associada Micromazza, na cidade de Vila Flores (RS). 

No segundo encontro itinerante da câmara, estiveram presentes 25 representantes de 17 fabricantes de válvulas que discutiram os seguintes temas: FEIMEC, Conselho de Óleo de Gás, atualização dos dados sobre Custo Brasil, resultados da Agrishow 2016 e situação do setor. 

Após a reunião, os associados foram convidados para visitar a área fabril da empresa.

segunda-feira, 11 de julho de 2016

NR-12 é tema de reunião com o ministro do Trabalho


No encontro com o ministro do Trabalho e Emprego, a ABIMAQ expôs sobre os danos causados ao setor de bens de capital para atender aos requisitos da norma

Para discutir os gargalos provocados pela NR -12 na atividade industrial, a diretoria da ABIMAQ e membros da Frente Parlamentar da Indústria de Máquinas e Equipamentos (FPMAQ) foram recebidos por Ronaldo Nogueira, ministro do Trabalho e Emprego (MTE), no dia 31 de maio, em Brasília.

Para José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, a Norma Regulamentadora nº 12 (NR-12) vem provocando distorções e prejuízos ao segmento econômico: “Falta capacitação técnica dos fiscais do trabalho para analisarem o maquinário”.
O consultor da ABIMAQ, Lourenço Righetti, elencou outro problema verificado pela edição da NR-12: “Há uma falta de isonomia da legislação em relação ao maquinário produzido no Brasil e o importado. O governo brasileiro precisa estabelecer um requisito técnico para a liberação da entrada das máquinas trazidas de fora”.  

Segundo Velloso, o imbróglio poderia ser minimizado, caso seja feito um pré-requisito no SISCOMEX (Sistema Integrado de Comércio Exterior) para a liberação do equipamento importado. “Deve também ser colocada em andamento a proposta de criação do comitê interministerial para discutir os itens”. 

NR-12

Para Jerônimo Goergen, presidente da FPMAQ, é preciso haver uma avaliação ampla se o maquinário pode representar grave e iminente risco ao trabalhador. 

A ABIMAQ defende o corte temporal em 2010. Ou seja, as máquinas adquiridas depois de 2010 teriam obrigatoriamente de estar enquadradas na NR-12.  A entidade ainda defende uma revisão da norma. 

O ministro disse que ouvirá todos os setores envolvidos e que, neste primeiro momento, tem como missão harmonizar o ambiente trabalhista.

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Seminário de Manufatura Avançada e VI Simpósio Internacional de Excelência em Produtos: Indústria 4.0 – Curto, Médio e Longo Prazo


Complementando o evento Demonstrador de Manufatura Avançada, a ABIMAQ e a VDI, com patrocínio do BNDES, da ABDI, do MCTI/CNPq e da Desenvolve SP, realizaram o seminário.

“A dedicação e a troca de informações de 22 empresas e mais de 150 técnicos fizeram com que fosse possível o desenvolvimento do projeto de Manufatura Avançada”, destacou José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ. 

Wilson Bricio, presidente da VDI-Brasil, destacou a importância do debate para o futuro da indústria brasileira: “Para que possamos atuar com sucesso no competitivo mercado atual, é essencial estar constantemente atualizado sobre as tendências tecnológicas e buscar compreender e atender às demandas de um mundo cada vez mais interconectado”.

João Emílio Padovani Gonçalves, gerente executivo de Política Industrial da CNI, e Jefferson Gomes, diretor regional do SENAI/SC e professor do ITA, ministraram palestra sobre "A situação da indústria no Brasil". Eles ressaltaram os desafios e os impactos com o desenvolvimento e a incorporação da Manufatura Avançada no Brasil. 

Já Rodrigo Custódio, diretor da Prática Industrial da Consultoria Roland Berger (Alemanha), abordou "O crescimento da indústria na Alemanha". Ele expôs a necessidade de intensificar as discussões sobre a Indústria 4.0 e a falta de profissionais qualificados, inclusive das empresas alemãs e americanas. 

Painéis

O Painel 1 tratou da "Indústria 4.0 - Aplicação na prática", com moderação de José Velloso e os painelistas Danilo Lapastini, vice-presidente da Hexagon; Edouard Mekhalian, diretor geral da KUKA Roboter do Brasil; Renato Buselli, vice-presidente da Siemens; Klaus Ellner, supervisor da Volkswagen do Brasil; e Alexander Pictorgros, da Lanxess GmbH.

Já o Painel 2 teve foco na "Indústria 4.0 - Desafios futuros" e foi moderado pelo professor Eduardo de Senzi Zancul, da USP, e teve os painelistas Chris P. Wittke, gerente geral da Mercedes-Benz do Brasil; Hans-Jürgen Klose, diretor da Staufen-Táktica; Paulo Roberto Santos, ?gerente regional de Produtos da Festo Brasil; José Rizzo Hahn, presidente da Pollux Automation; e Bruno Jorge Soares, coordenador de Manufatura Avançada da ABDI.

Ao término do painel, o professor da USP anunciou a aprovação da constituição de uma fábrica do futuro na universidade com objetivo de aprimorar o ensino e a pesquisa do assunto.

Encerramento

Luciano Coutinho, então presidente do BNDES, destacou que é preciso ter uma agenda para a Indústria 4.0 no Brasil: “É necessário estimular o avanço de tecnologias habilitadoras, fortalecer os institutos tecnológicos de ensino para responder ao anseio do setor privado e possuir uma indústria de bens de capital forte e saudável”. 

Coutinho acrescentou que o BNDES quer ser um parceiro de todas as horas no processo da Indústria do Futuro. 

Após a palestra, Coutinho conheceu o Demonstrador de Manufatura Avançada da feira.

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Fator Acidentário de Prevenção Previdenciário é tema na ABIMAQ


Mais de 80 profissionais tiveram a chance de tirar suas dúvidas quanto ao seguro contra acidentes de trabalho

Para esclarecer as associadas sobre as mudanças do seguro de acidentes de trabalho e incentivar a melhoria das condições de trabalho e saúde do trabalhador, a ABIMAQ, em parceria com a ABINEE - Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica, promoveu a palestra “Fator Acidentário de Prevenção Previdenciário - Gestão e Redução de Custos”, em 10 de maio, na sede da entidade. 

André Saraiva, presidente da ABINEE/SINAEES, destacou a importância da área de relações do trabalho para as empresas: “Não apenas no que tange aos aspectos do cumprimento da lei e da legislação, mas também cria mecanismos para que possamos encontrar formas e meios de gestão aplicada e tornar as empresas mais rentáveis, competitivas e seguras”. 

Paulo Cesar Almeida, coordenador do Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), ministrou palestra sobre “O Seguro contra Acidentes de Trabalho no Brasil: RAT (Riscos Ambientais de Trabalho) e FAP (Fator Acidentário de Prevenção)”. 

Almeida também esclareceu a possibilidade de reduzir em até 50% a taxa na folha de pagamento das empresas com menos acidentalidade e do risco do aumento em até 100% do encargo, no caso de estabelecimentos com mais ocorrências acidentárias. 

Marco Antônio Perez, diretor de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional do MTPS, abordou “A Caracterização da Natureza Acidentária da Incapacidade para o Trabalho no Brasil: Conceito de Acidente de Trabalho e Nexos Técnicos”. Para ele, o modelo de perícia no Brasil está esgotado e precisa ser repensado. 

quinta-feira, 9 de junho de 2016

ABIMAQ participa de Audiência Pública em Brasília


O objetivo do encontro foi debater a retomada do crescimento econômico e a geração de emprego e renda

“A economia brasileira está doente. Se não soubermos identificar os motivos que ela está doente, nós não conseguiremos resolver os problemas do país”. Essas foram as palavras de José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, durante Audiência Pública, realizada no dia 26 de maio, em Brasília, pela Comissão de Direitos Humanos (CDH).

Para Velloso, há um entendimento de que os problemas do Brasil decorrem dos excessivos gastos públicos e do déficit fiscal crescente: “Existem outros fatores que agravaram a situação econômica do Brasil. Podemos citar, dentre tantos, o sistema tributário, a insegurança jurídica, a educação de baixa qualidade, a infraestrutura deficiente, a legislação capital-trabalho e os juros de agiota”. 

Segundo ele, a retomada do crescimento exige a atuação do governo em várias frentes: “É preciso atacar tanto os problemas estruturais quanto os conjunturais. A superação da crise passa obrigatoriamente pela retomada do crescimento, sendo que as exportações, os investimentos em infraestrutura e a irrigação do capital de giro das empresas são os instrumentos indispensáveis”. 

Para o presidente executivo da ABIMAQ, também é essencial ter uma política cambial que defenda um câmbio competitivo e adote uma taxa de juros de curto prazo neutra em relação à inflação, haja a desoneração total dos investimentos e faça a reforma do ICMS: “A adoção dessas medidas irá reverter as expectativas, permitindo ao Brasil voltar a crescer, o que, rapidamente, sanaria os déficits fiscais, dando fôlego ao país para completar as reformas necessárias e tempo para poder esperar o efeito das ações de médio e longo prazo”.

Agradecimento 

O senador Paulo Paim (PT/RS) ressaltou as contribuições que Velloso trouxe em sua apresentação: “Ele teve a precaução de fazer críticas, ao mesmo tempo em que apontou caminhos para o Brasil sair da crise”. 

Participantes 

Luís Fernando Mendes, economista da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC); José Calixto Ramos, presidente da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST); e Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), também participaram da Audiência Pública.