terça-feira, 21 de julho de 2015

CSMIAFRI discute oportunidades na crise

Os desafios da gestão e da governança e o incentivo das associadas de participarem do levantamento estatístico da entidade foram abordados na reunião da CSMIAFRI

Os palestrantes Moises Bagagi e Ciro Oliveira, da Consultoria Opportunity, foram os convidados para fazer uma apresentação na reunião da Câmara Setorial de Máquinas para a Indústria Alimentícia, Farmacêutica e Refrigeração Industrial (CSMIAFRI), em 11 de junho, na sede da ABIMAQ.

Na oportunidade, os consultores ministraram a palestra “Os desafios da gestão e da governança na atualidade”. Um dos pontos colocados foi como as empresas podem sobressair mesmo no momento de crise. Entre as sugestões expostas pelos especialistas estão: Rever estruturas e processos, buscar eliminar “gorduras”; focar em negócios de maior valor agregado; otimizar a cadeia de valor e focar na diferenciação; e explorar incentivos e subsídios fiscais. 

Para os consultores, o cenário desafiador atual pode ser a oportunidade de a indústria brasileira ganhar produtividade, de inovar e de fazer parcerias estratégicas e fusões, além de “colocar a casa em ordem”. 

segunda-feira, 20 de julho de 2015

ABIMAQ apresenta plano para despoluição dos rios Tietê e Pinheiros

O documento foi entregue ao representante da Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos, Rui Brasil Assis

Elaborado junto com a ABDIB, ABCON, APECS, ABES e SINAENCO, a proposta para melhoria da qualidade das águas dos rios Pinheiros e Tietê foi entregue ao coordenador de Recursos Hídricos, Rui Brasil Assis, que recebeu o material a pedido do secretário de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, Benedito Braga, durante reunião do Conselho de Saneamento Ambiental, realizada em maio, na sede da entidade. 

Na oportunidade, Assis disse que o tema do documento é uma preocupação de toda a sociedade e que a contribuição será muito bem vinda: “O desafio é conseguir recuperar a qualidade da água e ambiental de uma forma geral na metrópole. Os investimentos têm sido feitos tanto em água como esgoto”.

O coordenador de Recursos Hídricos disse ainda que o problema do saneamento sempre foi uma questão social: “Hoje, é um grande componente da equação, pois se não é resolvido à questão habitacional, onde devem ser feitas as obras, não tem como avançar e encontrar solução. Isso impacta diretamente no tratamento e afastamento do esgoto e da drenagem, transportes e sistema viário”.

Já Valdir Folgosi, presidente do Conselho de Saneamento Ambiental da ABIMAQ, ressaltou o trabalho feito pelo poder público nos últimos 20 anos na luta pela despoluição dos rios: “Mesmo com o empenho de nossas autoridades, a percepção da sociedade é de que os rios continuam poluídos. Para nós da entidade, a sensação é de que falta uma ‘autoridade das águas’ que consiga planejar e atender os interesses, muitas vezes conflitantes, nas esferas municipal, estadual e das diversas autarquias estaduais”.

Para Folgosi, é importante que haja uma política que valorize o entorno dos rios: “Talvez essa iniciativa consiga fazer com que a sociedade e as autoridades reconheçam o seu valor e criar uma necessidade irreversível para sua recuperação, ao invés de matar o rio canalizando ou fazendo uma via expressa no seu leito com a desculpa que o progresso chegou”. 

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Propostas para defesa do setor são debatidas nos IV e V Encontros com Presidente

Encontro com as associadas da CSEN, CSVI, CSBM e CSVED, no dia 18 de junho, e com a CSMAM, CSMR, CSMGG, GTGUINDASTES e CMEAG, em 23 de junho, ofereceu a oportunidade dos empresários conhecerem os serviços prestados pela ABIMAQ. Além disso, os presentes puderam falar da situação de suas empresas, do setor e de sugerir ações para que o segmento consiga enfrentar a crise no momento.

Antônio F. Zanette  

Empresa: Engemasa

Parabenizou a diretoria da ABIMAQ pela criação da Frente Parlamentar com 271 interessados em assumir a batalha em defesa do setor. 

Caio B. Buchatsky 

Empresa: Arbomtec Controle Ambiental

Relatou o risco de ter equipamento pronto parado na fábrica, que foi feito especialmente para a obra da Refinaria do Nordeste (RNEST). Ressaltou também que essa dificuldade o levou a associar à entidade porque sozinho a luta fica mais difícil. 

Carlos Alberto Falconiery 

Empresa: Ruhrpumpen do Brasil

Pediu que a ABIMAQ faça ações em conjunto com outras associações, como a FIRJAN, para levar pleitos em comum ao governo.  

Carlos Augusto Alessandri 

Empresa: Gascat

Sugeriu que a entidade crie um grupo de trabalho sobre inteligência de mercado para poder mapear os projetos que estão em andamento. 

Cesar Prata 

Empresa: ASVAC Bombas Industriais e Navais

Mencionou que, quando o patrão se une com o trabalhador para discutir o problema do setor industrial, é sinônimo de que a situação está grave. O comentário foi em alusão ao movimento Coalizão Indústria – Trabalho.

Corrado Vallo 

Empresa: Omel Bombas e Compressores

Relatou que sua fábrica está há um ano e meio com equipamentos parados para entregar à Petrobras e solicitou que a ABIMAQ se una com 

outras associações para mostrar ao governo a insatisfação com a situação do setor. 

Dalva Mello  

Empresa: Bray Controls Indústria de Válvulas 

Expôs a dificuldade de manter uma empresa no Brasil devido à legislação tributária, fiscal e trabalhista ser complicadíssima e acrescentou a necessidade de assegurar os negócios no país para evitar demissões. 

Djalma Valdemir Bordignon 

Empresa: KSB Válvulas

Elogiou a criação da Frente Parlamentar, comentou que recebe pronto atendimento dos serviços da ABIMAQ e parabenizou a atuação da entidade junto aos governos estadual e federal.  

Erfides Bortolazzo Soares

Empresa: SMV Válvulas Industriais

Comentou que o setor preservou 150 mil funcionários, mais do que toda indústria automotiva emprega, além de ressaltar a necessidade de a associação ter uma posição firme para cobrar do governo uma contrapartida do ajuste fiscal. 

Marcelo Campos 

Empresa: Roxtec Brasil

Falou da necessidade de fazer uma agenda comum para resolver os problemas do setor. 

Walter Câmara

Empresa: Micromazza Válvulas Industriais

Expressou que as empresas devem aproveitar o momento em que a Petrobras está diminuindo de tamanho para se apresentar às companhias estrangeiras de que são capazes de produzir e atender às necessidades delas. 

Reinaldo Sarquez

Empresa: Navistar South America

Disse que é preciso focar as ações na manutenção do PSI/FINAME, atuar nas leis trabalhistas para evitar maiores prejuízos e trabalhar em uma melhor exteriorização da CSMGG. 

Andrea Park

Empresa: Caterpillar

Propôs que a TJLP fosse estendida para 90% ou 100%, porque, segundo ela, a parcela variável dos financiamentos prejudica os clientes e considerou importante a participação de câmaras setoriais em reuniões que discutem novas metodologias de financiamento. 

Suely Agostinho

Empresa: Caterpillar

Destacou que as empresas estão enfrentando a maior inadimplência da história e propôs a criação de uma linha de crédito especial para pequenas e médias empresas para superarem a crise. 

Lázaro Silva

Empresa: Liebherr Brasil

Informou que, nos últimos anos, as empresas investiram em aumento do parque fabril e formaram muita mão de obra e reforçou que as indústrias não gostariam de perdê-la. 

Paulo Lancerotti

Empresa: Hyundai

Disse que se reuniu com os bancos, cuja visão, neste momento, é cautelosa. Segundo ele, que trabalha há quase 50 anos no mercado, nunca houve uma crise como esta vivenciada pelas empresas.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

ABIMAQ discute conteúdo local na OTC 2015

A Offshore Technology Conference é o principal evento do setor de petróleo no mundo

A ABIMAQ esteve em mais uma edição da OTC, que ocorreu entre os dias 3 e 7 de maio, no Reliant Park, em Houston/Texas, nos Estados Unidos. A entidade foi representada pelo diretor de Petróleo, Gás, Bionergia e Petroquímica, Alberto Machado, pelo presidente do Conselho de Óleo e Gás, Cesar Prata, e pelo presidente da Câmara Setorial de Equipamentos Navais e de Offshore (CSEN), Marcelo Campos. 

Na ocasião, os representantes da ABIMAQ se reuniram com diretores da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), da Petrobras, autoridades estaduais e empresas associadas presentes. 

No encontro, Cesar Prata expressou preocupação aos agentes reguladores em relação ao conteúdo local: “Os índices reais de conteúdo esperados nos últimos sete anos não foram cumpridos. A indústria local deixou de desenvolver nas mesmas proporções que os investimentos em petróleo. Neste momento, o setor está encolhendo por conta do descompasso nos investimentos e do ciclo de inadimplência deflagrado pela Petrobras e pelas montadoras escolhidas por elas para executarem as obras”. 

Segundo ele, o modelo de compras via EPC concentrou nas mãos de poucas empreiteiras a responsabilidade sobre engenharia, detalhamento, compras e montagem de todos os projetos. “Esse modelo é utilizado por apenas uma parte das empresas de petróleo no mundo e que aqui no Brasil mostrou-se comprovadamente ineficaz, pois desnacionalizou a engenharia básica, o detalhamento e os equipamentos em larga escala. Além disso, não cumpriu com as funções básicas de reter encomendas e empregos no país. Também as obras ficaram mais caras, atrasaram ou não foram entregues”. 

Para Prata, as indústrias fornecedoras foram em parte preteridas nos projetos, por conta do câmbio e não pela capacidade de atendimento de prazos: “O movimento que surge em torno do conteúdo local tem notória origem nas empresas que não o cumpriram, em busca de vantagens momentâneas, beneficiando-se de custos menores em detrimento das regras e dos interesses do país. Depois, depararam-se com as já previstas multas pelo não cumprimento do conteúdo e agora acreditam que podem se desvencilhar destas regras, atribuindo culpa às indústrias locais”.


Presença brasileira

A delegação do Brasil contou com mais de 500 participantes, entre expositores e congressistas. Já o Pavilhão Brasileiro, patrocinado pela Apex-Brasil, teve a participação de 44 empresas nacionais. O espaço também recebeu a visita do ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga. Além disso, a Petrobras montou um estande no local. 

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Gilson Cassini assume a presidência do SINDESAM

Cerimônia de posse da diretoria do Sistema Nacional das Indústrias de Equipamentos para Saneamento Básico e Ambiental ocorreu na sede da ABIMAQ

Com a presença dos presidentes da AESabesp - Associação dos Engenheiros da Sabesp, Reynaldo Young Ribeiro, e da ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, Dante Ragazzi Pauli, Gilson Cassini tomou posse do SINDESAM - Sistema Nacional das Indústrias de Equipamentos para Saneamento Básico e Ambiental para biênio 2015/2017, em maio.

Na oportunidade, Gilson Cassini ressaltou a necessidade de todos terem a consciência da redução do consumo e do reúso da água. “Hoje, infelizmente, não temos essa água. Muito pelo contrário, a cultura brasileira é de sujar. Isso está enraizado na população e é muito difícil de reverter, mas nós vamos conseguir, nem que demorem 20 anos”.

Além de Cassini, o SINDESAM é composto pelos vice-presidentes Valdir Folgosi, Sylvio Andraus, Fernando Cerboncini, Ruddi Pereira, Orlando Queiroz, Mario Ramacciotti, Ubiraci Moreno, Estela Testa, Fernando Pio e Ricardo Brandão. 

Indústria desenvolvida 

Carlos Pastoriza, presidente da ABIMAQ, disse que, apesar da crise atual da indústria nacional, ela ainda é forte. “O Brasil faz parte do seletíssimo grupo de menos de 20 países que têm o setor de bens de capital relevante. A avassaladora maioria das nações do planeta é importadora de bens de capital. E não ter indústria de bens de capital significa perder soberania tecnológica”. 

Para Pastoriza, o momento de adversidade é oportunidade para crescer. “Temos que sanear todos os nossos rios, lagoas, mares, que, hoje, às vezes, ficam sujos por falta de equipamentos para saneamento. Para isso, é necessário cuidar desses afluentes para poder gerar água para nossa população. Tudo isso acaba sendo uma enorme chance para o desenvolvimento do setor”, completou. 

Avaliação

Na ocasião, Valdir Folgosi, presidente da gestão anterior do SINDESAM, fez um balanço dos seus dois mandatos e enumerou alguns pontos do trabalho desenvolvido pela câmara que merecem destaque, tais como:

- Valorização do SINDESAM junto às entidades de classe;

- A luta pela reforma da Lei 8666 para defender a compra por solução e desempenho e não por menor preço; 

- A batalha por índices financeiros nos editais de licitações compatíveis com a média das empresas associadas do setor; 

- A luta pela disponibilização e universalização do saneamento;

- A criação do Encontro Técnico e do Prêmio de Tecnologia para profissionais que sobressaíram no setor de saneamento. 

terça-feira, 14 de julho de 2015

Nova diretoria da CSQI toma posse


Eleita para o biênio 2015/2017, a nova gestão tem como meta estreitar relacionamento com associado e de unir forças para enfrentar crise no setor

“Estamos passando por um momento crítico, com crise da economia e da indústria, mas esta não é a primeira vez e nem será a última que viveremos essa situação. Se já vencemos as anteriores, esta, com certeza, é apenas uma questão de tempo e trabalho”. Com essas palavras, Amilton Mainard assumiu a presidência da Câmara Setorial de Máquinas, Equipamentos e Instrumentos para Controle de Qualidade, Ensaio e Medição (CSQI), no dia 14 de maio, na sede da ABIMAQ. 

Na ocasião, Mainard ressaltou que um dos objetivos durante o mandato é de aproximar a câmara com o associado: “Eu vejo muita desinformação e desinteresse de vários dos associados por simplesmente desconhecerem a estrutura da entidade e, com isso, acabam não utilizando os serviços oferecidos. Então, nós vamos tentar reverter essa situação”.

Carlos Pastoriza, presidente da ABIMAQ, agradeceu Luiz Barella pelo trabalho feito à frente da CSQI, de 2011 a 2015: “Parabéns pela sua liderança. Muito obrigado por conduzir com firmeza e entusiasmo a câmara nesta última gestão”. 

Amilton Mainard contará com os vice-presidentes Luiz Barella, Antonio Conejero, Danilo Lapastini, Carlos Maciel, Mario Filippetti, Mario Larco, Fernando Munhoz, Pedro Bocchini, Rodrigo Barella, José Correia. 

História da câmara

Na oportunidade, Pastoriza contou como nasceu a CSQI, em 1988. “Há 27 anos, quando comecei a frequentar a entidade, soube que, assim como a minha empresa, havia outras 15 que fabricavam instrumentos para controle de qualidade. Então, em momento propício, quando Brasil e Argentina estavam para assinar um acordo de cooperação para este setor, reunimo-nos e organizamos uma câmara na ABIMAQ para discutirmos esta parceria. Foi desse núcleo de trabalho que nasceu a CSQI”, lembrou. 

segunda-feira, 13 de julho de 2015

ABIMAQ participa do relançamento da Frente Parlamentar do Empreendedorismo

Nessa nova fase da Frente, o objetivo é focar na ampliação do Simples Nacional


Com a presença de 400 líderes empresariais e especialistas em empreendedorismo e micro e pequenas empresas (MPEs), a Frente Parlamentar do Empreendedorismo e Combate à Guerra Fiscal (FREPEM) foi relançada, em maio, na Assembleia Legislativa de São Paulo. 

Presidida pelo deputado Itamar Borges e tendo como vice-presidente o deputado Caio França, a FREPEM conta com a participação de 71 deputados e o apoio de mais de 50 instituições públicas e privadas. “As atividades da Frente Parlamentar só se viabilizam com a ajuda de todos os interessados. Os governos estaduais e municipais precisam valorizar mais as pequenas empresas. Muitas vezes, o Parlamento aprova uma política, mas ela demora a se efetivar”, ressaltou Borges. 

A aprovação do Projeto de Lei 025/2007 está entre as principais reivindicações da FREPEM. Para isso, os envolvidos vão levar ao Poder Executivo a proposta de ampliação do Simples Nacional, que estabelece uma tributação progressiva entre o atual limite de R$ 3,6 milhões/ano de faturamento, até o regime de lucro presumido. “Com o pleito, o limite de faturamento para as indústrias passará a ser de R$ 14,4 milhões/ano. Com isso, haverá maior margem de desenvolvimento desses empreendimentos, além de eliminar artifícios para contornar essa limitação da lei vigente”, explica Hiroyuki Sato, diretor de Assuntos Tributários, Relações Trabalhistas e Financiamentos da ABIMAQ. 

A desburocratização e simplificação do registro e o funcionamento das MPEs; a regulamentação da Lei 15.693/2015, que criou o Plano Estadual de Educação Empreendedora; a implementação dos programas de inovação e acesso à tecnologia para as pequenas empresas paulistas; e a regulamentação e implementação da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas nos 645 municípios de São Paulo são outros pleitos da FREPEM. “Não podemos esquecer que as MPEs são a base de sustentação da economia e responsáveis pela geração da maior parte dos empregos”, diz Sato. 

Seminário

Na ocasião, Guilherme Afif Domingos, ministro da Micro e Pequena Empresa, apresentou um seminário sobre a ampliação do Simples Nacional, com dados levantados pela Fundação Getúlio Vargas/RJ e pelo SEBRAE Nacional.l

sexta-feira, 10 de julho de 2015

ABIMAQ participa de apresentação do Plano Safra 2015

Na ocasião, foi anunciada a liberação de R$ 187,7 bilhões para o Plano Agrícola e Pecuário do período 2015/2016

“Os recursos anunciados pelo governo estão de bom tamanho, tento em vista tudo que está acontecendo no país. Os mais de R$ 10 bilhões destinados ao Moderfota serão suficientes para boa parte da safra. Se não forem, voltaremos a conversar com o governo”. Assim foi a avaliação de João Marchesan, vice-presidente da ABIMAQ, após o anúncio do Plano Safra pela ministra da Agricultura, Kátia Abreu, e pela presidente Dilma Rousseff, no dia 2 de junho, em Brasília. 

Para Marchesan, mesmo com a subida dos juros, que já era esperada por conta da inflação, as alterações do programa foram positivas. “A manutenção da contrapartida de 10% ao produtor, com 90% de financiamento do governo, para os investimentos em máquinas agrícolas novas, foi a melhor notícia do Plano Safra”.

Para o vice-presidente da ABIMAQ, em outros programas, o volume financiado máximo pelo governo é de 70%: “O que precisa é o agricultor ter confiança novamente e voltar a investir em máquinas, porque ele vai seguir plantando”.

Contraponto

Na opinião de Pedro Estevão Bastos, presidente da CSMIA - Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas, o Plano Safra terá um menor apetite de contratações de investimentos dos agricultores: “Os juros divulgados pelo governo, embora não apresentem uma mudança em relação ao que vem sendo praticados nos últimos meses, não estimulam aquisições”.

Segundo Bastos, o governo não vai conseguir trazer a inflação de volta para o centro da meta (de 4,5 por cento ao ano): “Ninguém quer assumir agora um juro tão elevado e continuar pagando pelos próximos dez anos”.

Mudanças

O Plano Agrícola 2015/2016 destinará R$ 187,7 bilhões em crédito agrícola, um incremento de 20% na comparação com os R$ 156,1 bilhões da safra 2014/2015. Destes R$ 187,7 bilhões, R$ 149,5 bilhões serão destinados ao custeio e comercialização e R$ 38,2 bilhões a investimentos, entre eles o Moderfrota. 

Já os juros para os médios produtores passaram para 7,75% ao ano (custeio) e 7,5% ao ano (investimento). No empréstimo para agricultura empresarial, a taxa ficou em 8,75% ao ano, enquanto os demais programas de investimento terão taxas de 7% a 8,75% ao ano. 

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Sugestões e pleitos marcam III Encontro com Presidente

Encontro com as associadas da CSMIA, CSEI, CSGF e GT-MLIMP ofereceu a oportunidade dos empresários conhecerem em detalhes os serviços prestados pela ABIMAQ e incentivou a participação das empresas em pesquisas de indicadores econômicos promovidos pela entidade.

Marcio Santos 

Empresa: Lindsay América do Sul

Fez um apelo aos associados para participarem mais das atividades da ABIMAQ, em geral, e da CSEI, em particular. l

Ana Helena de Andrade

Empresa:  AGCO Your Agriculture Company

Mencionou a necessidade de ampliação da participação dos associados e sugeriu que algumas das reuniões da câmara fossem na sede, pois teria a possibilidade de chamar os executivos da entidade para ajudar os empresários. L

Leoni de Souza Leite 

Empresa: Jacto

Solicitou à diretoria da entidade que continuasse a apoiar a área de normalização, pois é de suma importância o posicionamento do setor para levar as discussões do tema internacionalmente. L

Maria Cristina Werle Reguly 

Empresa: Stihl

Reforçou o pleito feito pela CSGF de melhorar o monitoramento dos assuntos regulatórios por meio de um radar, visando intensificar a participação dos associados quanto à elaboração e revisão de regulamentos que impactem nos produtos. L

José Luiz Viscardi Junior

Empresa:  AGCO Your Agriculture Company

Expôs a preocupação quanto ao novo Plano Safra e pediu que a ABIMAQ tenha uma ação mais efetiva junto ao governo para liberação dos recursos de financiamento do programa do ano anterior, que ficaram retidos desde o começo de 2015. L

Mike Garcia

Empresa : Piccin

Expressou a preocupação quanto a não liberação do financiamento pelo programa Mais Alimentos Nacional e Internacional, mesmo com contrato assinado e a matéria- prima pronta a ser destinada ao governo do Zimbabwe. E aproveitou para pedir à diretoria da ABIMAQ que cobre às autoridades brasileiras a solução do problema. L

Graziela Lourensoni 

Empresa:  Husqvarna Group

Enfatizou que, quando precisou usar os serviços oferecidos pela entidade, entre eles, do Departamento Jurídico e de Financiamentos, teve todo o apoio da equipe técnica. 

Alexsandro Silva Castro Souza 

Empresa: Mexichem Brasil

Comentou sobre a necessidade de desenvolvimento de um trabalho em conjunto entre a entidade e as associadas no sentido de criar novas perspectivas de crescimento do setor.

Walter Baldan Filho 

Empresa: Baldan Implementos Agrícolas

Ressaltou que a iniciativa dos encontros é essencial, pois deles é que vão sair as propostas e ações que serão essenciais para enfrentar a crise do setor. 

Pedro Estevão Bastos

Empresa: Jacto

Falou da suspensão dos dados estatísticos do setor devido à quantidade de empresas participantes ser baixa e intermitente. Além disso, pediu aos associados para responder a pesquisa porque o levantamento dos números é importante no momento de apresentá-los aos governantes e à mídia. 

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Fique atento com os gastos extras que envolvem a compra do imóvel

A aquisição da casa própria é o sonho de muitos dos brasileiros. No entanto, o consumidor deve preparar o bolso para despesas que vão além do valor da entrada do bem e das parcelas do financiamento imobiliário. Para ajudar nessa etapa, a AMSPA – Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências listou nove gastos que compõem o fechamento do negócio.  

Em uma economia cheia de incertezas é essencial que o futuro mutuário coloque no seu orçamento não apenas a prestação mensal do financiamento, mas deve levar em consideração os custos adicionais que estão inclusos na compra do imóvel. 

“O consumidor precisa ter muito cuidado ao fechar um negócio, pois toda compra desse tipo tem gastos extras como: taxas, impostos e custos com mudança e reforma da propriedade. Um bom planejamento financeiro antes de realizar o sonho da casa própria vai evitar aborrecimentos futuros”, alerta Marco Aurélio Luz, presidente da AMSPA – Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências.

Confira a seguir nove despesas complementares que estão inseridas no processo da aquisição da moradia:

1) ITBI: O Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis é cobrado pela prefeitura quando há transferência de propriedade, seja casa ou apartamento. O valor do tributo varia dependendo do município em que o imóvel está localizado. Na cidade de São Paulo, por exemplo, a taxa é de 3%. 

Para aqueles que vão comprar a primeira moradia residencial pelo SFH – Sistema Financeiro da Habitação têm direito ao desconto de 50% referente ao imposto, conforme determina o artigo 290 da lei 6.015/73. 

Já quem não pode arcar com o tributo à vista tem a possibilidade de incluir esse gasto no valor do empréstimo com o agente financeiro. A Caixa Econômica Federal oferece essa opção, mas com o limite de até 4% do crédito tomado. 

2) Escritura: O documento é essencial para dar validade jurídica à cessão de bens de imóveis. Nele há informações sobre a propriedade e das partes envolvidas no negócio. A taxa é cobrada de acordo com o cartório Tabelionato de Notas de cada estado e o preço do bem. No entanto, o pagamento do tributo deve ser feito apenas para quem pagar a moradia à vista. Na hipótese do consumidor optar pelo financiamento bancário, o contrato com o banco vale como escritura temporária. 

3) Registro do imóvel: Após feita a escritura é necessário, registrá-la no Cartório de Registro de Imóveis para que comprove por lei quem é o dono do bem. Esse procedimento é essencial, pois, ao individualizar a matrícula da propriedade, será possível ter um histórico de todas as ocorrências relativas ao imóvel e de seus proprietários. O valor do documento varia de acordo com cada estado e o preço do imóvel. Em média, é cobrado 1% do valor da casa ou apartamento. 

Vale frisar ainda que, quem adquire a primeira moradia pelo SFH tem o direito de pagar apenas 50% do registro e também tem a opção de incluir o custo nas parcelas do empréstimo bancário. 

4) Seguros: Todo financiamento feito dentro do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) deve incluir o pagamento de dois seguros, um para Morte e Invalidez Permanente (MIP) e o outro para Danos Físicos do Imóvel (DFI). Ambos são pagos simultaneamente às parcelas do financiamento. No geral, o custo dos seguros na prestação do imóvel é de 3% a 5%. Mas o consumidor pode economizar no desembolso das apólices ao comparar os seus valores com diferentes instituições bancárias. Nessa etapa também é aconselhável pedir para a financeira a planilha de cálculo do Custo Efetivo Total (CET), que vai mostrar todos os encargos e despesas do empréstimo. 

5) Taxa de avaliação do imóvel: A tarifa é cobrada pelo banco para fazer a vistoria da propriedade antes de conceder o crédito. O seu valor é fixado pela instituição financeira. Em maio, a Caixa Econômica Federal (CEF) aumentou a taxa de R$ 800 para R$ 2.200. Em média, o preço a ser desembolsado pelo comprador é de R$ 2.500. 

6) Sati e Corretagem:  No momento da compra do imóvel é comum a cobrança das taxas Sati, pela qual é cobrado o percentual de 0,88% sobre o preço do bem para o serviço de assistência técnica e jurídica; e Corretagem, que é o honorário recebido pelo corretor de imóveis, que varia de 6% a 8%, conforme determina o Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci). Os recolhimentos, porém, são considerados ilegais pela Justiça. Mas para fechar o contrato o consumidor tem de se submeter ao pagamento. No entanto, após desembolsar a quantia, o adquirente deve procurar o auxílio jurídico para ingressar com ação objetivando a restituição dos valores com as devidas correções e em dobro.

É importante frisar, que o corretor de imóveis tem todo o direito de receber a comissão quando é concluído o negócio. Mas, a responsabilidade da sua remuneração cabe à construtora.

7) Mudança: Pechinchar e planejar são as palavras-chave para transportar os pertences à nova moradia. O preço da mudança é cobrado conforme a distância, a quantidade de objetos a serem levados e varia de cada transportadora. Em sites como Mudanças (www.mudanca.com) e Guia de Mudanças (www.guiademudancas.com.br) é possível fazer orçamento e comparar os melhores valores. Nessa etapa também é válido transportar alguns objetos por conta própria para economizar nos custos. 

8) Reforma da propriedade e compra de móveis: O imóvel pode ser novo ou usado, mas sempre vai precisar de pequenos reparos ou de mobiliário. Para não encarecer seu custo é importante fazer uma boa pesquisa. A procura em lojas especializadas ou pela Internet pode ajudar nessa etapa. O site Click Reforma (www.clickreforma.com.br), por exemplo, pode auxiliar nas cotações para reforma do bem e da quantidade de materiais necessária na obra. 

9) Outros gastos: O futuro mutuário deve arcar também com o pagamento das certidões emitidas pelo cartório, como, a de ônus reais do empreendimento e custear o serviço do despachante. 

SERVIÇO

Os mutuários que querem mais esclarecimentos podem recorrer à AMSPA. Os interessados podem entrar em contato pelos telefones 0800 77 79 230 (para mutuários fora de São Paulo), (11) 3292-9230 / 3242-4334 (sede Sé), (11) 2095-9090 (Tatuapé), (11) 3019-1899 (Faria Lima), (19) 3236-0566 (Campinas) e (13) 3252-1665 (Santos).

Endereços e mais informações no site: www.amspa.org.br.

terça-feira, 7 de julho de 2015

Consumidor tem direito de reaver juros abusivos cobrados no financiamento do imóvel

Você sabia que é vedada a incidência de juros sobre juros nos contratos de financiamento da casa própria pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH)? A AMSPA – Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências aconselha o consumidor que esteja nessa situação a procurar a Justiça para restituir os encargos financeiros indevidos. 

Apesar de ser considerada uma prática ilegal, a cobrança de juros sobre juros, conhecida também como anatocismo e capitalização de juros, continua ocorrendo nos contratos de crédito imobiliário. Conforme o artigo 4° da Lei n. 22.626/33, a Súmula 121/63 do Superior Tribunal Federal (STF) e a decisão de 2009, do ministro Luiz Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) a sua aplicação é proibida. “Mesmo aqueles que já quitaram as suas prestações têm o direito de pleitear na Justiça a devolução dos juros cobrados a mais no financiamento”, orienta Marco Aurélio Luz, presidente da AMSPA. 

Segundo a AMSPA, das 3.852 reclamações de mutuários, referentes às construtoras e bancos, em 2014, 4% delas eram relacionadas à cobrança de juros abusivos. Já nos primeiros cinco meses de 2015, o número de queixas foi de 1.845. “O que acontece, muitas vezes, é o consumidor pagar o financiamento e o saldo devedor, ao invés de diminuir, aumenta ainda mais. Isso acontece porque é utilizado o sistema de amortização pela Tabela Price, ou seja, a sua forma de cálculo faz com que a dívida cresça em escala geométrica, com isso a dívida fica impagável”, explica Luz. 

Para os mutuários lesados quanto à cobrança de juros sobre juros, o prazo para reclamar em juízo é de cinco anos, a partir do término do contrato. “Aconselhamos que o adquirente recorra à Justiça assim que descobrir a prática abusiva no financiamento, pois, em muitos casos, após a revisão do contrato, pode ocorrer dele já ter quitado o saldo devedor. Além disso, é a oportunidade do comprador ser restituído, o mais rápido possível, do valor ilegal inserido nas prestações da aquisição da casa própria, em dobro e acrescido de correção monetária e juros de mora de 1% ao mês”, aconselha Marco Aurélio. 

Outro direito que o mutuário pode pleitear na Justiça, por meio de uma liminar, é o congelamento da dívida, até que ocorra a decisão final do Poder Judiciário. Além disso, enquanto não resolva a discussão judicial do débito, evita que seu nome seja incluso nos órgãos de proteção ao crédito. “Na hipótese de a construtora deixar de cumprir o determinado terá que arcar com multa, conforme determina os artigos 644 e 645 do Código de Processo Civil”, explica Luz.

Ação ganha

Uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) abre um novo precedente para pessoas que estão na mesma situação de recorrerem à Justiça, com base na jurisprudência, para garantir seus direitos. Na ação ganha pela AMSPA, o juiz Marco Buzzi reconheceu a ilegalidade da cobrança de juros sobre juros.

Segundo Márcio Bernardes, advogado da Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências, com o veredicto do magistrado, o mutuário deve receber o valor de mais de R$ 316 mil, já com o acréscimo da correção monetária e juros de 1% ao mês. “Esperamos que essa vitória incentive outros consumidores que enfrentam o mesmo problema a procurarem o Poder Judiciário”, ressalta. 

Confira na íntegra a sentença do juiz Marco Buzzi, do Superior Tribunal de Justiça (STJ): Processo - Nº1106682 https://ww2.stj.jus.br/processo/pesquisa/. Mais informações da decisão em 1º grau do processo, no Tribunal de Justiça de São Paulo: Processo - Nº 0080417-97.2001.826.0100. 

https://esaj.tjsp.jus.br/esaj/portal.do?servico=740000.   

SERVIÇO

Os mutuários que querem mais esclarecimentos podem recorrer à AMSPA. Os interessados podem entrar em contato pelos telefones 0800 77 79 230 (para mutuários fora de São Paulo), (11) 3292-9230 / 3242-4334 (sede Sé), (11) 2095-9090 (Tatuapé), (11) 3019-1899 (Faria Lima), (19) 3236-0566 (Campinas) e (13) 3252-1665 (Santos).

Endereços e mais informações no site: www.amspa.org.br.

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Queixas no distrato de contrato imobiliário aumentam 22% em SP


Valorização do imóvel por causa do INCC, problemas financeiros e atraso na obra são os principais motivos que têm levado os consumidores a cancelarem a compra da casa própria. Segundo levantamento da AMSPA – Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências, nos primeiros cinco meses deste ano, houve 546 queixas contra construtoras devido à incorreção do valor devolvido na rescisão do contrato. 

Segundo dados da Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências, de janeiro a maio de 2015, na cidade de São Paulo, foram 546 reclamações contra construtoras, devido à incorreção do valor devolvido após o cancelamento do contrato. Já em 2014, as queixas atingiram 450 casos. O resultado mostra um aumento de 22 % de descontentes nos primeiros cinco meses deste ano em comparação ao mesmo período do ano passado. 

O levantamento ainda revela que, os motivos que têm ocasionado à rescisão de contrato são: aumento do valor do imóvel por conta da correção do saldo devedor, que durante a obra é feito pelo INCC (35%); problemas financeiros (25%); atraso na obra (15%); cobrança de taxas abusivas (12%); defeito na obra (8%) e arrependimento do negócio (5%).  

Em 2014, das 3.852 reclamações referentes às construtoras e bancos, 28% delas eram sobre rescisão. Os motivos que levaram ao cancelamento do negócio no ano passado são: INCC (40%); problemas financeiros (20%); atraso na obra (15%); cobrança de taxas abusivas (12%); defeito na obra (8%) e arrependimento do negócio (5%). Já em 2013, das 3.352 queixas, 18% eram sobre distrato. Em 2012, não houve casos de descontentamento do assunto.

Direitos

Marco Aurélio Luz, presidente da AMSPA, ressalta que o mutuário só pode pedir o cancelamento do negócio com a construtora quando a obra estiver em fase de construção. “O consumidor tem o direito de receber o dinheiro de volta, no caso de não ter a posse das chaves do apartamento, momento em que ainda   não tem empréstimo com o banco. A exceção é quando o adquirente faz financiamento direto com a construtora. Já na hipótese do adquirente ter contratado um financiamento bancário, ele terá que vender a propriedade para poder quitar a dívida com a instituição financeira.”  

Marco Aurélio diz que nessa situação é importante que o mutuário, antes de parar de pagar as prestações do imóvel, notifique à Justiça de sua decisão. Isso será essencial, pois ao tornar ciente o Poder Judiciário sobre a pretensão do distrato, o adquirente pode pleitear uma liminar que permite o congelamento da dívida até que ocorra a decisão final da Justiça. Além disso, evita que seu nome seja incluso nos órgãos de proteção ao crédito, enquanto não resolve os detalhes para finalizar o negócio. Na hipótese da construtora deixar de cumprir o determinado terá que arcar com multa.

Para Luz, quem decide pedir a rescisão do contrato tem o direito de receber o reembolso do valor de imediato, com a correção monetária devida, e em parcela única. Além disso, a construtora só poderá reter 10% da quantia, para cobrir despesas administrativas, e o cálculo deve ser feito sobre a quantia paga até o momento do cancelamento. “Ao desistir do negócio, é importante que o mutuário tenha o auxílio de um profissional especializado para checar se há alguma ilegalidade no contrato.”

O presidente da AMSPA alerta que, se a rescisão do contrato for por motivo de atraso na obra ou outra irregularidade no empreendimento, o dono do imóvel deve receber 100% do valor com as devidas correções monetárias. “A maior parte das ocorrências, de pedido de término de contrato, acontece devido ao não cumprimento do prazo para a entrega do imóvel”, ressalta. “Para todos os mutuários, que estiverem enfrentando problemas idênticos, colocamos o Jurídico da AMSPA à disposição para esclarecer eventuais dúvidas e ajudar na defesa de sua causa”, completa. 

SERVIÇO

Os mutuários nessa situação e que querem mais esclarecimentos podem recorrer à AMSPA. Os interessados podem entrar em contato pelos telefones 0800 77 79 230 (para mutuários fora de São Paulo), (11) 3292-9230 / 3242-4334 (sede Sé), (11) 2095-9090 (Tatuapé), (11) 3019-1899 (Faria Lima), (19) 3236-0566 (Campinas) e (13) 3252-1665 (Santos).

Endereços e mais informações no site: www.amspa.org.br.