sexta-feira, 29 de junho de 2018

Câmara setorial da indústria gráfica tem novo nome


A Câmara Setorial de Máquinas e Equipamentos Gráficos (CSMEG), da ABIMAQ, alterou sua denominação para Câmara Setorial de Máquinas e Equipamentos para Gravação, Impressão, Acabamento e Conversão.

Para Ricardo Augusto Lie, presidente da CSMEG, a mudança na nomenclatura da câmara vem de encontro com a evolução do segmento nos últimos anos. “A modificação é também reflexo do atual perfil dos nossos associados, que já aplicam as tecnologias de impressão em máquinas que servem indústrias cada vez mais diversificadas, muito além da indústria gráfica tradicional”.

Lie explica que a alteração também colabora com a ampliação do escopo de atuação para reposicionar a câmara dentro da indústria gráfica. “O intuito foi demonstrar com clareza a visão que temos de um futuro promissor para os fabricantes de máquinas ao inserirem neste novo mundo de possibilidades para as tecnologias de impressão”.

quarta-feira, 27 de junho de 2018

ABIMAQ Norte Nordeste participa do Fórum Estadual das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte de Pernambuco


Para debater temas como desoneração, desburocratização, exportação, inovação, compras governamentais e acesso às linhas de financiamentos, a ABIMAQ Norte Nordeste foi convidada para fazer parte do Fórum Estadual das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte de Pernambuco (FEMPE-PE), órgão vinculado à Secretaria de Micro e Pequena Empresa, Trabalho e Qualificação (SEMPETQ) do governo do Estado de Pernambuco.
O Fórum Estadual conta com a participação ativa de mais de 40 entidades do setor público e privado e é responsável pela articulação, desenvolvimento de estudos, elaboração de propostas, encaminhamento dos temas específicos que deverão compor a agenda de trabalho e formulação de políticas públicas estaduais de apoio e fomento às
microempresas e empresas de pequeno porte.

segunda-feira, 25 de junho de 2018

Difusão da Indústria 4.0 será foco da diretoria do GT-MAV no biênio 2018/2020


Atualmente 60 empresas fazem parte do Grupo de Trabalho de Manufatura Avançada

“Nosso plano para essa gestão é continuar conectando o mercado com as soluções da Indústria 4.0 apresentando tecnologias de nossos associados para aprimorar e desenvolver a Manufatura Avançada no Brasil, por meio de conexão com as indústrias de transformação e os fabricantes de máquinas e equipamentos” explica Bruno Diesel Gellert, coordenador do GT-MAV, após eleição, realizada no dia 18 de maio, que definiu a chapa eleita do Grupo de Trabalho de Manufatura Avançada para o próximo biênio. 

Promover workshop sobre a Indústria 4.0 em conjunto com a CSMIAFRI será uma das primeiras ações do grupo de trabalho. “Temos trabalhado para cada vez mais expandir as fronteiras, e por esse motivo estamos levando cada vez mais a pauta do GT-MAV para outros locais onde a manufatura tem grande representatividade”, reforça Gellert.

CONQUISTA

O coordenador do GT-MAV menciona que a elaboração do projeto do Demonstrador de Manufatura Avançada foi um dos principais êxitos da ABIMAQ nesses três anos de existência do grupo de trabalho. “Podemos citar ainda as diversas ações que tivemos de conexão entre grandes empresas com nossos associados, como realizado com a Embraco, Mexichem Brasil - dona da marca Amanco, Grupo Sabó (autopeças) e Crown Embalagens”.

sexta-feira, 22 de junho de 2018

ABIMAQ define membros do Conselho de Ética

Conforme determina Artigo 22 do Código de Conduta e Ética do Sistema ABIMAQ, aprovado no dia 15 de março, foi nomeado, no dia 10 de maio, os seguintes integrantes para compor o Conselho de Ética da entidade:

- João Carlos Marchesan, presidente do Conselho de Administração;

- Elizabeth Bighetti Bozza, do Conselho de Administração no cargo de vice-presidente;

- Gilberto Poleto, do Conselho Fiscal;

- Carlos Nobre, da Diretoria Plenária;

- José Velloso, presidente-executivo.

A ABIMAQ ressalta que os presidentes do Conselho de Administração e Executivo serão membros permanentes do Conselho de Ética. Os demais participantes terão mandato de dois anos, enquanto estiverem no exercício de seus respectivos cargos, podendo ser reconduzidos.

quarta-feira, 20 de junho de 2018

ABIMAQ expõe necessidades do setor de máquinas e equipamentos para João Dória

Entidade apresentou sugestões para o pré-candidato ao governo de São Paulo a fim de melhorar o ambiente de negócios ao empresário industrial paulista

Com o propósito de conhecer melhor o setor de máquinas e equipamentos, João Dória, pré-candidato ao governo de São Paulo, solicitou um encontro com representantes da ABIMAQ, no dia 22 de maio, em São Paulo. Na ocasião, estavam presentes José Velloso, presidente executivo, e Mario Bernardini, diretor de Competitividade.

Necessidade de melhorar o ambiente de negócio para o segmento de bens de capital mecânicos no Estado de São Paulo foi um dos pontos colocados para João Dória. “60% do faturamento do setor é proveniente da indústria paulista”, destacou Velloso.

Facilitar a transferência de créditos do ICMS foi outro assunto do encontro. “Nos últimos dois anos, o segmento exportou 40% do seu faturamento, mas existe uma parcela dos fabricantes que vendem para setores incentivados com o diferimento do ICMS, como o agrícola, e com isso as empresas têm problemas de acúmulo de crédito do ICMS. Por isso é importante que o governo ajude a resolver essa questão”, explica presidente executivo da ABIMAQ.

Na oportunidade, a ABIMAQ entregou para João Dória documento ‘O Caminho para o Desenvolvimento - Uma proposta da Indústria Brasileira de Bens de Capital Mecânicos’, material que a entidade preparou aos pré-candidatos à Presidência da República no sentido de mostrar o atual cenário do setor.

Apoio na formação de mão de obra qualificada e melhorar o prazo de pagamento do ICMS a fim de que seja compatível com o período de recebimento das faturas de aquisição de máquinas e equipamentos foram outros temas tratados na reunião.

Julio Serson, secretários de Relações Internacionais da Prefeitura de São Paulo, e Roberto Giannetti da Fonseca, presidente do Grupo de Líderes Empresariais (LIDE), também participaram do encontro.

segunda-feira, 18 de junho de 2018

ABIMAQ se reúne com Casa Civil e ministro de Minas e Energia

Encontros destacaram os setores de energia, mineração e de óleo e gás

Para tratar temas como Conteúdo Local nos leilões de petróleo e de energia eólica, abertura comercial para o desenvolvimento econômico e código de mineração, a presidência e a diretoria da ABIMAQ se reuniram com representantes do Ministério de Minas e Energia e da Casa Civil, no dia 14 de maio, em Brasília. 

Na audiência com Moreira Franco, ministro de Minas e Energia, a ABIMAQ debateu o tema abertura comercial para o desenvolvimento econômico com foco de impedir o rebaixamento do imposto de importação de bens de capital. “Ele deu feedback que a entidade está fazendo barulho e que estamos no caminho certo”, reiterou José Velloso, presidente executivo da associação.

No mesmo dia, a ABIMAQ teve reuniões com Mauricyo José Andrade Correia, da Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia e Marcelo Pacheco dos Guaranys, da Subchefia de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais da Casa Civil.

A ABIMAQ pleiteou novas regras de Conteúdo Local no setor de óleo e gás, seguindo a mesma lógica que foi determinada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) na resolução sobre Conteúdo Local nos leilões de 2005 a 2013.

No segmento de energia, o pleito foi o aumento da potência dos geradores eólicos na política de Conteúdo Local nos leilões de energia.

Por fim, o pleito para o setor de mineração foi com relação à definição do que se entende por atividade minerária e seus equipamentos.

PRESENTES


Pela ABIMAQ, participaram Alberto Machado, diretor de Petróleo, Gás, Bionergia e Petroquímica, Idarilho Nascimento, presidente do Conselho de Óleo e Gás, Marcelo Campos, presidente da Câmara Setorial de Equipamentos Navais e de Offshore (CSENO),  Roberto Veiga, coordenador do Grupo para Desenvolvimento do Setor de Geração de Energia Solar Fotovoltaica (GT-ENERGIA SOLAR), Walter Filippetti, Relações Governamentais, Ingo Dietzold e Carlos Trubbianelli, presidente e vice-presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Equipamentos para Cimento e Mineração (CSCM), respectivamente.

sexta-feira, 15 de junho de 2018

ABIMAQ conquista manutenção da desoneração da folha para o setor de máquinas e equipamentos


Forte atuação da entidade junto ao governo desde 2016 garantiu que os fabricantes de bens de capital mecânicos não fossem reonerados até 31 de dezembro de 2020

O presidente Michel Temer sancionou, no dia 30 de maio, o Projeto de Lei da Reoneração da Folha de Pagamentos (8456/2017), e manteve a manutenção da desoneração para o segmento de máquinas e equipamentos. Com a decisão, as empresas continuam com alíquota de 2,5% sobre a receita bruta das vendas no mercado interno até 31 de dezembro de 2020. “Obtivemos mais uma vitória nesta longa caminhada que se iniciou em 2016 na gestão do então ministro da Fazenda Joaquim Levy. Foi mais uma conquista contra aqueles que queriam reonerar nosso setor”.

No texto final publicado em uma edição extra do Diário Oficial da União, o presidente vetou a desoneração de vários setores mas preservou máquinas e equipamentos. Vetou ainda ponto que pretendia zerar o PIS/Cofins do óleo diesel até o fim do ano. Temer ainda editou três Medidas Provisórias para garantir o acordo com caminhoneiros e reduzir em R$ 0,46 o preço do litro do diesel na bomba.

TRABALHO ANTERIOR
Em 2017 a ABIMAQ com auxílio da Frente Parlamentar da Indústria de Máquinas e Equipamentos (FPMAQ) conseguiu introduzir a manutenção da desoneração no relatório da Medida Provisória MP 774. No entanto esta MP foi cancelada e reeditada em forma de um PL (Projeto de Lei). No dia 23 de maio de 2018, a ABIMAQ iniciou nova articulação junto aos Deputados Federais por meio dos deputados da FPMAQ. Foram contatados os deputados Vanderlei Macris (PSDB), Jerônimo Goergen (PP), Paulinho da Força (Solidariedade), Nelson Marquezelli (PTB), Carlos Zarattini (PT), Alceu Moreira (MDB) e seus respectivos partidos para manter a desoneração do setor de máquinas e equipamentos.

Ao analisar o relatório do deputado Orlando Silva, a entidade constatou que dentre as 1.200 NCMs do setor, aproximadamente, 170 não foram contempladas. “Elaboramos uma emenda a ser apresentada no Plenário da Câmara com destaque para a inclusão das 170 NCMs. Esse projeto foi assinado por Vanderlei Macris, vice-líder do PSDB. A ABIMAQ conseguiu, ainda, o apoio dos partidos PP, PTB, PT e Solidariedade”, explica Velloso.

“Já tínhamos demonstrado para o relator (deputado Orlando Silva - PC do B - da comissão especial que debateu o projeto) a importância do setor para a manutenção de empregos, exportações de manufaturados e para a economia" disse José Velloso. "O relatório já tinha contemplado o setor, mas faltou a inclusão daqueles 170 códigos de produtos de máquinas e equipamentos para que toda a indústria fosse contemplada, onde apresentei emenda no Plenário”, completa Vanderlei Macris, presidente da FPMAQ. Momentos antes da votação, no entanto, já no plenário da Câmara Federal os líderes dos partidos decidiram fazer votação simbólica sem apreciação de qualquer emenda. Com isso as 170 NCM's não seriam contempladas. Iniciou-se um processo de negociação as NCM's do setor de máquinas e equipamentos entraram no relatório por negociação no plenário.

Na semana anterior, José Velloso já havia se reunido com o ministro da Fazenda Eduardo Guardia para pleitear que o governo não solicitasse à sua bancada a retirada do setor do relatório da desoneração. "Pleiteamos ainda, que caso nosso segmento fosse preservado nas votações da Câmara e Senado, que o Presidente da República não vetasse".

No dia 29 de maio, o Senado aprovou, em regime de urgência, a tramitação do PL. “O governo em acordo com os senadores decidiu não mexer no texto que veio da câmara, para não se perder mais tempo, para sanção do PL e com isso o setor de máquinas e equipamentos continuou contemplado no relatório final que foi para aprovação do Michel Temer”, esclarece Velloso.

No texto aprovado pelo Senado foi mantido o dispositivo que zera até o final do ano a cobrança de PIS/Cofins sobre o óleo diesel, incluído na proposta pela Câmara dos Deputados em votação no dia 23 de maio. “Essa medida não estava prevista no documento da reoneração, mas foi incluída para diminuir o valor do combustível e atender aos caminhoneiros”, ressalta o deputado Macris.

No mesmo dia, com problema fiscal gerado pela greve dos caminhoneiros, surgiram notícias vindas dos ministérios da Fazenda e do Planejamento, além da Câmara e do Senado, de que o Presidente da República vetaria os setores que continuavam desonerados no Projeto de Lei da Reoneração da Folha de Pagamentos.

Para preservar o segmento, a ABIMAQ iniciou um trabalho de articulação junto à Presidência da República, Ministérios da Fazenda e Casa Civil e com deputados e senadores da FPMAQ para que trabalhassem o pleito da entidade junto à base do governo. “Conjuntamente protocolamos ofício para Michel Temer com nossas sugestões sobre o tema com cópia aos ministérios da Casa Civil, Fazenda, do Planejamento, e para Secretaria de Governo da Presidência da República. Tivemos confirmação da secretaria do presidente de que a carta efetivamente chegou nas mãos dele antes da reunião do dia 30”, afirma presidente executivo da ABIMAQ.

Finalmente no Diário Oficial extraordinário publicado no dia 31 de maio o setor foi preservado. Portanto, os fabricantes de máquinas e equipamentos poderão manter a desoneração da folha até 31 de dezembro de 2020.

quarta-feira, 13 de junho de 2018

ABIMAQ e FPMAQ cobram atenção do ministro da Fazenda ao setor de máquinas e equipamentos


A ABIMAQ e FPMAQ debateram com Eduardo Guardia ações que resguardam a indústria nacional

Com o apoio dos deputados Vanderlei Macris e Mauro Pereira, membros da Frente Parlamentar da Indústria de Máquinas e Equipamentos (FPMAQ), José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, reuniu-se com Eduardo Guardia, ministro da Fazenda, no dia 17 de maio, em Brasília.

O deputado Vanderlei Macris expôs para Guardia o relatório do deputado Orlando Silva que mantém a desoneração de máquinas e equipamentos no Projeto de Lei da Reoneração da Folha de Pagamentos (PL 8456/2017), mas, segundo ele, é preciso que o presidente da República não vete o setor após a aprovação do PL pelo Congresso Nacional.

A audiência foi pautada por outros dois temas, a abertura comercial e a conjuntura do setor de máquinas e equipamentos. Para o presidente executivo da ABIMAQ, José Velloso, “o primeiro tópico é importante para o país, mas o debate precisa ser realizado com todos os envolvidos e que não seja uma abertura comercial unilateral”.

A ABIMAQ defende que antes de fazer a abertura comercial, o Brasil precisa trabalhar suas assimetrias, pois é importante para o País que o aumento das exportações seja cumulativamente com das importações para maior integração nas cadeias globais de valor. “Quanto maior fluxo de comércio melhor para o setor de máquinas e equipamentos que é altamente exportador”.

No entanto, a entidade acredita que antes da abertura comercial, o Brasil precisa promover as reformas, principalmente a tributária, que provoca uma falta de competitividade para a indústria nacional. “O país necessita trabalhar uma escalada tarifária aonde os impostos que recaem sobre importação de bens sejam menos nas matérias-primas e depois nos componentes, ou seja, o produto final tem que ter uma proteção maior do que a matéria-prima”.

Velloso cita que hoje a tarifa efetiva do Imposto de Importação de Máquinas e Equipamentos no Brasil é de 7,5%, ao passo que e a tarife efetiva do principal insumo do setor, que é o aço, é de 11,5%. “Esses dados reforçam que a abertura comercial somente poderá ser promovida quando a questão da escalada tarifaria for resolvida”. O tema escalada tarifária é a diferença dos preços dos insumos no Brasil em comparação com a Europa e EUA, sendo o principal item do "Custo Brasil".

O dirigente reforça que o Brasil não deveria promover a abertura comercial enquanto não resolver o problema de custo de capital de giro, como juro elevado para comercialização de máquinas e falta de crédito para exportação de bens industriais. “A abertura comercial é importante, mas ela tem que ser feita depois que o Brasil trabalhar suas assimetrias”.

“O ministro se mostrou muito interessado pelos temas apresentados. Vai encaminhar pelo menos dois deles com apontamento na direção positiva e, a partir daí, vamos receber as informações para saber quais medidas serão tomadas em relação a nossa solicitação”, disse Macris.

Eduardo Guardia se comprometeu analisar o pleito da ABIMAQ no sentido de não vetar as NCMs do setor, caso o PL 8456 seja aprovado na câmara e no senado. Já o tema de abertura comercial, o ministro relatou que não será tratado antes da finalização do acordo entre MERCOSUL e União Européia, na hipótese do assunto volte à pauta ainda neste governo, a entidade será chamada para discutir e será dada prioridade as necessidades da associação. 

O secretário de Promoção da Produtividade e Advocacia da Concorrência do Ministério da Fazenda, João Manoel Pinho de Mello, e Walter Filippetti, de Relações Governamentais da ABIMAQ, também participou da audiência.

Com informações: Site do deputado Vanderlei Macris.

segunda-feira, 11 de junho de 2018

FPMAQ: a voz da indústria de máquinas e equipamentos no Congresso Nacional


Representatividade no Parlamento e Legislativo, acesso aos tomadores de decisões, defesa de temas de interesse e força nas negociações são alguns dos exemplos de como a Frente Parlamentar da Indústria de Máquinas e Equipamento pode ajudar o setor a ser mais competitivo e reverter o processo de desindustrialização

Composta por 207 deputados e 16 senadores, a Frente Parlamentar da Indústria de Máquinas e Equipamentos (FPMAQ), junto com a presidência e diretoria da entidade, vem atuando no executivo e legislativo a fim de apresentar medidas prioritárias para o crescimento e fortalecimento da indústria nacional. 

“O setor de máquinas e equipamentos precisa dos olhos do governo no sentido de atuarmos para que esta indústria possa crescer e dar condições da economia brasileira deslanchar de maneira definitiva”, ressalta Vanderlei Macris, presidente da FPMAQ.

Jerônimo Goergen, ex-presidente e atual secretário-geral da FPMAQ, enfatiza que a atuação da Frente Parlamentar é fundamental para que haja um acompanhamento e poder de influência com relação aos temas mais relevantes que tramitam no Congresso Nacional. “Tive a honra de ser o primeiro líder deste importante colegiado que nasceu com a missão de garantir a isonomia e competitividade do setor industrial no intuito de trazer desenvolvimento social, tecnológico e econômico ao País”.


Para João Marchesan, presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ, o apoio dos parlamentares para as necessidades da indústria e a defesa de seus pleitos, representa a construção de um ambiente favorável de prosperidade para um setor extremamente estratégico ao país quando se trata da retomada do crescimento por meio da melhoria da infraestrutura.

“Nesses três anos, a FPMAQ vem se consolidando como instrumento de interlocução entre nosso setor e o legislativo”, avalia Hernane Cauduro, vice-presidente da ABIMAQ RS e coordenador do Grupo de Trabalho de Ação Política da entidade.

Cauduro acredita que graças a FPMAQ, a entidade teve a oportunidade levar pleitos do setor e conquistado várias vitórias como da nova redação do REPETRO, parcelamento de débito pelo Programa de Regularização Tributária e a manutenção do setor na desoneração da folha de pagamento. “Existe a ABIMAQ antes e de depois da FPMAQ”.

FORTE ATUAÇÃO

Em 2017, ocorreu um trabalho de articulação política sobre a Medida Provisória 795, que institui regime tributário especial para a cadeia de fornecedores do setor de óleo e gás. Com a ação da entidade e da Frente Parlamentar, pela primeira vez na história a indústria nacional de máquinas e equipamentos passou a ter isonomia tributária com os bens importados. O novo REPETRO garante a suspensão de tributos, como, IPI, Pis-Pasep e Cofins e com isso o segmento conseguiu a desoneração dos investimentos do setor de óleo e gás. O segmento conquistou ainda a isonomia na cobrança do ICMS. Com o novo REPETRO tanto o produto nacional como o importado pagarão ICMS, e caso os estados da federação decidam não cobrá-lo ou diminuí-lo, será feito para todos, importados e nacionais.  

No ano passado também foi apresentado sugestões de aprimoramento da Medida Provisória 783, que institui o Programa Especial de Regularização Tributária (PERT). A negociação resultou na mudança da MP para a Lei nº 13.496, que trouxe como um dos benefícios às empresas o parcelamento das dívidas em até 175 parcelas com abatimentos de juros de mora e multas nos débitos com a Receita Federal do Brasil e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. “Como a ABIMAQ estava com apenas 25% de seus associados com Certidão Negativa de Débito (CND), a medida foi positiva ao setor”, frisa José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ.

Para defender posição contrária a Medida Provisória 777, que cria a Taxa de Longo Prazo (TLP) em substituição a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) nos empréstimos do BNDES, a ABIMAQ e a FPMAQ alertaram o governo dos riscos da aprovação da medida. Apesar dos esforços, a MP foi aprovada, mas no curto prazo os esforços da entidade serão pela redução do del credere do BNDES e do spread dos repassadores.

A revogação de Medida Provisória 774 foi outra conquista da entidade após esforços no Congresso Nacional para reinserir o setor na proposta da desoneração da folha de pagamento. O tema voltou a ser discutido no legislativo por meio de Projeto de Lei 8456/17 e a defesa de sua manutenção foi trabalhada. A forte atuação da ABIMAQ e FPMAQ garantiram que o setor não fosse reonerado.

Reversão da redação do Projeto de Lei 897/15 sobre importação de equipamentos para ginástica nas comissões de Desenvolvimento (CDEICS) e de Esporte (CESPO); incorporação da ideia da entidade de que o setor não pague Imposto Sobre Valor Agregado (IVA) no anteprojeto do deputado federal Luiz Carlos Hauly; sugestões da associação de sucumbência e litigância de má-fé nas ações trabalhista entraram na versão final do PL da reforma trabalhista foram outras vitórias em 2017 da ABIMAQ e FPMAQ.

Os deputados que compõem a Frente Parlamentar também apresentaram o Projeto de Lei 8645/17 a fim de ampliar para 90 dias o prazo para que empresas do setor de bens de capital mecânicos paguem tributos federais administrados pela Receita Federal e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS); o PL 6604 de incentivo à pontualidade no pagamento de impostos federais por meio do bônus de adimplência; e PL 9308, em regime de urgência, para regular os parâmetros de Conteúdo Local para o segmento de petróleo em complemento à Medida Provisória 795. Todos esses pleitos estão na fase de análise e serão cobrados na agenda deste ano da FPMAQ no Congresso Nacional.

Esses são alguns dos vários temas tratados pela ABIMAQ no Parlamento e Legislativo.

PRÓXIMOS PASSOS

Continuando sua atuação no Legislativo e Executivo para a melhora da competitividade da indústria nacional de máquinas e equipamento, a ABIMAQ dará todo suporte técnico para que os parlamentares da FPMAQ apresentem e deem andamento aos seguintes pleitos prioritários para 2018: reoneração da folha, Conteúdo Local, royalties da energia eólica, medida anticíclica para o alongamento do recolhimento dos tributos federais, bônus de adimplência fiscal, normas das licitações e contratos da administração pública, Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento do Saneamento Básico (REISB); acordo de livre comércio entre MERCOSUL e União Europeia e reformas da previdência e tributária, entre outras.  

Para Vanderlei Macris, agenda é extensa e o trabalho pelo setor será forte. “Vamos lutar e construir juntos uma nação mais avançada e prospera do que já temos, pois é isso que queremos para a economia brasileira e ao setor de máquinas e equipamento, segmento altamente exportador e empregador. Reforço o compromisso que de forma nenhuma nós desistiremos dessa importante inciativa iniciada por Jerônimo Goergen em 2015”.

FPMAQ AÇÕES

2015/2016


- Reuniões de trabalho para o debate dos temas:
- Reoneração da Folha;
- Política de Conteúdo Local;
- Regulamentação da Revenda e Distribuição de Produtos Indutrializados;
- Produtos Retrabalhados;
- Condicionamento de Financiamentos do BNDES;
- Embargo de Máquinas;
- Entre outros.

2017 – Principais Ações

- Repetro
- Mineração
- PERT - MP 783
- TLP - MP 777
- MP 774
- Importação de Equipamentos Ginástica
- Medida Anticíclica
- Bônus de Adimplência
- Reforma Tributária
- Reforma Trabalhista
- Conteúdo Local: Óleo e Gás

Ações Previstas para 2018

Agenda Executivo 2018


- Agenda SAE de abertura Comercial para o Desenvolvimento Econômico
- Acordo Mercosul x União Européia

 Agenda Legislativo 2018

Principais frentes:


- Reoneração da Folha
- Pis/Cofins
- Reforma Trabalhista
- Aumento do Prazo para Pagamentos dos Impostos Federais
- Conteúdo Local – Avanço dos Projetos
- Cobrança contra oneração da geração de energia eólica
- Bônus para adimplência fiscal
- PL 6814/17 Licitações
- Regime Especial para Saneamento Básico – PL 7776 e PL 52/17

Importância da FPMAQ é destacada nas regionais da ABIMAQ

No mês de maio, as associadas da ABIMAQ em Piracicaba, Paraná, Vale do Paraíba, Santa Catarina e Rio Grande do Sul conheceram as ações da Frente Parlamentar da Indústria de Máquinas e Equipamentos em prol do setor.

“O objetivo desses eventos foi mostrar aos associados o funcionamento da FPMAQ e tudo o que ela conquistou nesses últimos anos. Também, a intenção é justamente explicar como podemos preparar um pleito, para que a Frente Parlamentar possa levar isso adiante e trazer benefícios para a indústria”, frisou Hernane Cauduro, coordenador do GT de Ação Política da ABIMAQ e vice-presidente do SRRS.

Cauduro, reiterou que o engajamento do empresário do segmento de máquinas é fundamental. "Quanto mais forte for a Frente Parlamentar, maior influência ela exercerá no Poder Legislativo, assim como a ABIMAQ já é tradicionalmente reconhecida pela sua força junto ao Poder Executivo e Legislativo”.

José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, disse que 2018 é um ano eleitoral e o momento mais propício para todos "repensarmos as ações da FPMAQ. “O empresário precisa saber dos êxitos alcançados desde o surgimento, há três anos, da Frente. Deve conscientizar-se de que é essencial preservá-la, saber entender até aonde ela nos levou, o que conseguimos alcançar, como fruto de todas as estratégias empreendidas”.

DEPOIMENTOS

O associado do Vale do Paraíba Ney Pasqualini, diretor da empresa Winnstal, destacou a importância do evento como forma de sensibilizar os associados da necessidade de a entidade ter uma interlocução com o legislativo e com o executivo em Brasília. “Um evento como esse é essencial para entender a relevância de ter uma influência no parlamento brasileiro, a fim de ter as necessidades empresariais ouvidas, visando benefícios para empresas, empresários e trabalhadores”.

Para o empresário paranaense Ricardo Lie, presidente da Câmara Setorial de Equipamentos para Gravação, Impressão, Acabamento e Conversão (CSMEG), o contato com a alta cúpula da Frente Parlamentar, foi de extrema importância. Ele disse que o empresariado tem ideias e desafios e precisa ser bem orientado. Em contrapartida, advertiu que é relevante a participação política ativa de todos. "Não adianta apenas pleitearmos, temos que atuar politicamente e isto precisa partir de cada associado".

sexta-feira, 8 de junho de 2018

ABIMAQ assina acordo de cooperação técnica e financeira com Sicredi


Convênio com as cooperativas do Sicredi facilita acesso às linhas de crédito pelas associadas

Durante reunião das diretorias plenárias da ABIMAQ/SINDIMAQ, realizada no dia 12 de abril, foi assinado acordo de cooperação com o banco Sicredi. O banco tem como objetivo estimular a formação de poupança, administrar recursos e conceder empréstimos aos associados, além de prestar serviços próprios de uma instituição financeira convencional. Ao todo são 116 cooperativas de crédito, que operam com uma rede de atendimento com mais de 1.581 agências, presentes em 21 estados “Tudo isso, de um jeito bem simples e humano há mais de 115 anos”, explica João Augusto da Rocha, diretor de Negócios da instituição financeira.

Na oportunidade, Rocha esclareceu que o compromisso é uma oportunidade de atendimento das indústrias de máquinas e equipamentos e de seus clientes pelas cooperativas do Sicredi a fim de ter acesso às linhas de crédito, mas especificamente do BNDES.

Câmbio, cartões, certificação digital, conta corrente, consórcios, crédito, investimentos, pagamentos, previdência, recebimentos e seguros são alguns dos produtos e serviços que a instituição financeira cooperativa oferece às empresas. 

quarta-feira, 6 de junho de 2018

Representantes da indústria de máquinas e equipamentos visitam coworking do CUBO Digital do Itaú


Por meio do Programa MovE da ABIMAQ, formado por startups industriais, presidência, diretoria e associadas da entidade tiveram a oportunidade de conhecer o Cubo Digital, espaço de incentivo ao empreendedorismo

A ABIMAQ, representada pelo presidente do Conselho de Administração, João Marchesan, junto das empresas associadas ROMI, JACTO, das startups vinculadas à entidade, como a BirminD Automação e a Peerdustry, e profissionais das áreas de Tecnologia e Inovação, Marketing e do Grupo de Trabalho de Manufatura Avançada (GT-MAV) visitaram, no dia 29 de março, o centro de empreendedorismo tecnológico criado pelo Itaú Unibanco em parceria com o fundo de investimentos Redpoint eventures.

De acordo com Anita Dedding, Gerente Divisional de Tecnologia Industrial da ABIMAQ, o objetivo principal da iniciativa era fazer com que as indústrias conhecessem o espaço, considerado bem diferente dos locais que abrigam startups, num ambiente de conexão entre empreendedores, empresas, universidades. “Sentimos essa diferença a começar pelo local da reunião, onde o diretor do Cubo, Flávio Pripas, recebeu o grupo de associadas da ABIMAQ na área de alimentação, com a entrada e saída de pessoas, de forma bem informal”.

João Marchesan, presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ, enfatizou que a visita proporcionou uma mudança de percepção sobre as startups. “Adorei conhecer o Cubo. Vamos trazer mais diretores e associadas para conhecer essa inciativa e encontrem soluções que os ajudem em seus negócios”.

INOVAÇÃO

Pripas explica que são três palavras que definem startup: escala, velocidade e execução. “Toda empresa estabelecida tem escala e execução, mas não tem velocidade. Só que o mundo de hoje está exigindo velocidade, e juntar esses dois mundos, das empresas e startups, é importante para que juntas desenvolvam mais velocidade no ambiente de negócios”.

O diretor do Cubo acrescenta que uma startup não é uma prestadora de serviço, mas uma empresa que já identificou um problema do mundo real e criou uma solução com potencial modelo de escala. “Estamos operando há 2 anos e meio com 100% de ocupação e já acumulamos mais de 300 histórias para contar de conexão de startups com grandes empresas”.

O especialista ressalta que no mundo de inovação quanto mais barreiras você impõe para o inovador empreender, mais medíocre ele será nos seus relacionamentos com a realidade de mercado.

NOVA VISITA

No sentido de sensibilizar mais empresas da importância das startups para fortalecer seus negócios, a ABIMAQ, por meio do Programa MovE, formado por startups industriais, levou as associadas Festo, Jacto, Guarany e Thyssenkrupp para conhecerem, no dia 19 de abril, o Cubo Digital. 

Na ocasião, os empresários foram recepcionados por Renata Favale Zanuto, Head de Startups do Cubo. Ela mencionou que o centro de empreendedorismo tecnológico foi criado para propiciar o contato das startups com as empresas. 

Anita Dedding frisou que a ideia de levar as associadas para conhecerem as startups e de ajudá-las a encontrar uma solução existente no mercado e solucionar necessidades no seu negócio. 

As próximas etapas do Programa Mov? no Cubo Digital trarão orientações sobre formas de negociar e contratar startups. Mais informações da agenda de atividades entrar em contato com ipdmaq@abimaq.org.br.

segunda-feira, 4 de junho de 2018

GT-MAV realiza evento para desmitificar a aplicação da Indústria 4.0 na pequena e média empresa


Jornada tecnológica, promovida pelo Grupo de Trabalho de Manufatura Avançada, demonstrou a viabilidade de aplicação da indústria 4.0 sem a necessidade de grandes investimentos

Com a proposta de apresentar soluções que sejam ao mesmo tempo inovadoras, e que caibam no orçamento e no modelo de negócio das pequenas e médias empresas, o Grupo de Trabalho de Manufatura Avançada (GT-MAV), promoveu, no dia 11 de abril, na sede da ABIMAQ, evento com palestras e demonstrações interativas sobre a Indústria 4.0.

João Marchesan, presidente do Conselho de Administração da entidade, ressaltou a capacidade e criatividade  dos engenheiros brasileiros  que apesar das dificuldades da política industrial do pais, fazem mais com menos. 

Bruno Diesel Gellert, coordenador do GT-MAV, ressaltou que a função do grupo de trabalho é disseminar o debate sobre Manufatura Avançada por meio de integradores de automação robotizada, dos fabricantes de software e de máquinas. “O evento é de suma importância, pois as exposições vão contribuir para desmitificar a ideia de que é caro implantar a Indústria 4.0 nas empresas”. 

Em sua apresentação com o tema ‘É possível Inovar Sem Ter a Necessidade de Alto Investimento Financeiro para Renovar todos Equipamentos da Fábrica’ Fábio Fernandes, da Bosch Group, afirmou que 90% do parque instalado no Brasil não é conectado. “Implantar a Indústria 4.0 não significa o sucateamento das máquinas e demissão em massa da noite para o dia, mas é fazer com que já temos apenas adaptando a solução para cada necessidade do negócio”.

Segundo Fernandes, as empresas que optam pela Manufatura Avançada ganham com melhores índices de produtividade e lucratividade, transparência da informação, análise e interpretação dos dados da operação, suporte na tomada de decisões e resolução de problemas, e são mais competitivas ao responder com agilidade as necessidades do mercado.

No evento, Accede Automação, Órbita Engenharia Integrada, Prodwin Tecnologia, Virtual Cae, Schneider Electric, PPI- Multitask, Novidá Tecnologia apresentaram soluções e cases de sucesso de processos industrias baseados no conceito da Indústria 4.0. Gestão inteligente, otimização de recursos e da cadeia produtiva, e aumento de eficiência na produção foram alguns dos pontos destacados pelos representantes das empresas dos benefícios da adoção de sistemas inteligentes de automação no chão de fábrica.

Mais informações

Para conferir as apresentações na integra solicite pelo e-mail: gtmav@abimaq.org.br.

sexta-feira, 1 de junho de 2018

ABIMAQ continua debatendo o tema da redução do imposto de importação


No mês de abril, a entidade se reuniu com o governo para entregar documento a fim de alertar dos riscos em que a indústria, e em especial a indústria de máquinas e equipamentos, corre com a implantação de uma política de abertura comercial unilateral

“Nós entendemos que a abertura comercial seria oportuna depois que o Brasil combatesse os itens que compõem o Custo Brasil”. Esse foi o tom adotado por José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, na defesa das associadas da entidade em reunião com o Poder Executivo para pleitear a redução dos custos dos investimentos e aumentar a competitividade da indústria brasileira, além de ampliar o comércio internacional.

Em reunião realizada no dia 11 de abril, com Eliseu Padilha, ministro da Casa Civil, foi levada uma nota técnica da ABIMAQ com argumentação de que seria um erro muito grande a redução da taxa de importação de 14% para 4% de forma unilateral imediatamente. “Compreendemos que o Brasil precisa aumentar suas exportações e ter um maior fluxo de comércio, que inclusive seria bom para o setor de máquinas e equipamentos por ser altamente exportador, mas o País precisa primeiro eliminar as assimetrias daquilo que tira nossa competitividade e só então fazer a mudança das tarifas de importação”.

O dirigente explicou que as mudanças precisam obedecer alguns critérios, principalmente da escalada tarifária. “É necessário ter uma alíquota de importação menor para as matérias-primas, que fosse aumentando gradativamente conforme agregar valor. A sua adoção permitirá que os fabricantes de máquinas e equipamentos comprem componentes pelo mesmo preço que os nossos concorrentes fazem na Europa e EUA, e com isso combateria um ítem importante do Custo Brasil, ou seja, o custo dos insumos”.

O presidente executivo da ABIMAQ menciona que Eliseu Padilha, Daniel Sigelmann, secretário-executivo e o Marcelo Pacheco dos Guaranys, subchefe de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais tiveram boa receptividade ao pleito da entidade. “Em função desta audiência, o tema foi retirado da reunião da Câmara de Comércio Exterior (Camex) de abril”.

No encontro foi colocado ainda, pelos presentes, a possibilidade de antecipar a alteração da taxa de juros do Plano Safra já para o mês de maio.

Pela ABIMAQ participaram Pedro Estevão Bastos, presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA), Alexandre Bernardes, presidente da Câmara Setorial de Máquinas Rodoviárias (CSMR), Walter Filippetti, diretor de Relações Governamentais da ABIMAQ, além de Ana Helena Andrade, diretora de Assuntos Governamentais da AGCO.

MAIS AÇÕES

A apresentação de uma proposta para realizar um seminário a fim de debater a abertura comercial e a redução da alíquota de importação com o governo foi objeto da audiência, realizada no dia 26 de abril, com Joaquim de Lima Oliveira, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República. O assunto, que já havia sido tratado com Moreira Franco, ministro anterior da pasta, foi levado com um esboço da programação do evento e a reação do ministro foi bastante satisfatória, dando demonstrações que gostou da proposta.

“Nosso objetivo com o seminário – explica Velloso - é convidar representantes da indústria de transformação, principais entidades e também os ministérios que compõem a Camex com a finalidade de ter um bom debate para que o Brasil tenha noção do que é necessário possuírmos para uma abertura comercial da melhor forma possível”. 

Para abordar o mesmo tema, a ABIMAQ também se reuniu com João Manoel Pinho de Mello, secretário de Promoção da Produtividade e Advocacia da Concorrência do Ministério da Fazenda, em 13 de abril, e Robson Andrade, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), no dia 18 do mesmo mês.