quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Diretor da ABIMAQ é premiado com Oscar da Energia

Pelo segundo ano consecutivo, Alberto Machado, diretor de Petróleo, Gás, Bionergia e Petroquímica da ABIMAQ, foi reverenciado no prêmio 100 Mais Influentes da Energia de 2018, na categoria Referência em Energia, no dia 06 de dezembro, no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo. 

Premiação promovida há três anos pelo Grupo Mídia e pela Revista Full Energy, conhecida como o ‘Oscar da Energia’ no Brasil, homenageou 100 personalidades de vários segmentos do setor energético brasileiro que se destacaram ao longo do ano passado.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

ABIMAQ se reúne com Banco Central para abordar conjuntura econômica


Retomada do crescimento foi um dos pontos destacados nas reuniões

Com o objetivo de analisar a atividade econômica brasileira, a ABIMAQ, representada por Alberto Machado, diretor de Petróleo, Gás, Bioenergia e Petroquímica, e Maria Cristina Zanella, gerente do Departamento de Competitividade, Economia e Estatística, participaram de reuniões com o Banco Central, nos dias 23 e 28 de novembro, no Rio de Janeiro e São Paulo, respectivamente.  


No encontro realizado na cidade carioca, que contou com a presença Carlos Viana de Carvalho, diretor de Política Econômica do Banco Central, Machado expôs o cenário dos setores de petróleo, gás, naval, defesa e de bens de capital. “Apresentei os indicadores conjunturais da entidade, o estudo do Custo Brasil e os principais problemas e reivindicações do setor de máquinas e equipamentos”.

Também estiveram presentes as seguintes entidades: Associação dos Atacadistas e Distribuidores do Rio de Janeiro (ADERJ), Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN), Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Estado do Rio de Janeiro (SIMMMERJ), Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado (SINDUSCON), Sindicato da Indústria de Produtos Químicos para fins Industriais do Estado do Rio (SIQUIRJ), Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Comerciais e Residenciais (SECOVI), Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (ADEMI), Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) e Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (FENABRAVE).

“De um modo geral, todos os presentes apresentaram que há sinais de recuperação nos seus segmentos, entretanto, com a ressalva de que o crescimento está ocorrendo numa base bastante reduzida, ainda aquém dos valores alcançados no passado”.

CAPITAL PAULISTA

Já em reunião em São Paulo, que contou com a participação de representantes do Banco Central, da Secretaria de Fazenda de São Paulo (SEFAZ), Fundação SEADE, comércio varejista e dos setores têxtil, construção civil, máquinas e equipamentos e aviação, também foi enfatizado que a retomada da economia está se dando de forma lenta, abaixo das expectativas do mercado.

Maria Cristina Zanella destacou que para 2019 o grupo espera a continuidade da recuperação da economia, a taxas proporcionais ao nível de sucesso das ações a serem implementadas pelo Governo eleito, no que diz respeito às reformas (previdência e tributária) e programa de privatização e concessão pública.

Ela disse também, que apesar do otimismo, há preocupação, principalmente por parte do setor produtivo, com relação à abertura comercial e à política de financiamento, este último, especificamente no que diz respeito à manutenção de funding, tanto do FAT, direcionado para bens de capital, como do FGTS, direcionado para imóveis.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Diretoria do Grupo de Trabalho de Guindastes tem mandato estendido


Por meio da Resolução nº 001/2019, a ABIMAQ comunicou que a diretoria do Grupo de Trabalho de Guindastes (GT-GUINDASTES) teve a prorrogação do seu mandato por mais um ano, a contar a partir de 02 de janeiro.

Composição da diretoria
Coordenador:

Thiago Santos Vitola

Vice-coordenadores:
Leonardo Costa
Jaime Gianni
Hilário Pescador

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Benefícios socioeconômicos da expansão do saneamento básico são destacados na reunião do SINDESAM


“As consequências adversas da falta de saneamento na saúde da população são severas, mas o avanço da distribuição de água tratada e a coleta e tratamento de esgoto trazem resultados visíveis”. Essa afirmação foi feita por Édison Carlos, presidente executivo do Instituto Trata Brasil, durante reunião do Sistema Nacional das Indústrias de Equipamentos para Saneamento Básico e Ambiental (SINDESAM), no dia 13 de dezembro, na sede da ABIMAQ, em São Paulo. 

Édison Carlos mencionou estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “No Brasil como um todo, quem morava em domicílio sem acesso à água e ao serviço de coleta de esgoto ganhava 52,4% a menos do que uma pessoa que residia em moradias com acesso integral ao saneamento”.

Os custos e benefícios da expansão do saneamento no Brasil no período de 2016 a 2036 foram destacados na apresentação. “Os benefícios devem exceder os custos em R$ 1,125,737 trilhão, ou R$ 56,287 bilhões por ano, indicando um balanço social bastante promissor para o país”, completa o presidente executivo do Instituto Trata Brasil sobre pesquisa elaborada junto à Ex Ante Consultoria.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

ABIMAQ continua trabalho de aproximação com novo governo


No mês de janeiro, a presidência e a diretoria da entidade participaram das transmissões de cargos dos novos ministros da gestão do presidente Jair Messias Bolsonaro e de almoço com general Hamilton Mourão, vice-presidente da República. Os representantes da associação também se reuniram em audiência com Carlos Alexandre da Costa, secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade e Marcos Troyjo, secretário Especial do Comércio Exterior e Assuntos Internacionais

A ABIMAQ, por meio de sua presidência, representada por João Carlos Marchesan, José Velloso, além de Walter Filippetti, diretor de Relações Governamentais da entidade, esteve presente, no dia 02, em Brasília, nas transmissões de cargos dos ministros Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Gustavo Bebianno, (Secretaria-Geral da Presidência), general Carlos Alberto dos Santos Cruz (Secretaria de Governo), general Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional – GSI), Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa), Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Junior (Minas e Energia), Ernesto Araújo (Relações Exteriores), e Paulo Guedes (Economia).

Na transmissão de cargo do Mapa, João Carlos Marchesan teve a oportunidade de expor para a ministra Tereza Cristina sobre Plano Safra. Ele enfatizou a necessidade de aporte de verbas e manutenção de linhas para financiamento de máquinas e equipamentos, como Moderfrota, Moderinfra, Pronamp, Mais Alimentos e do Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA).

Na cerimônia do Ministério de Minas e Energia, José Velloso encontrou com Décio Oddone, diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e Roberto Castello Branco, presidente da Petrobras. No discurso de Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Junior foi ressaltado que a pasta vai trabalhar para reduzir o custo de energia no Brasil, rever a política de Conteúdo Local, elaborar proposta para o Congresso do novo marco da mineração e fará novas concessões de investimentos nas áreas de infraestrutura e na geração e transmissão de energia.

Avanço de uma agenda para promoção de acordos comerciais multilaterais ou bilaterais e focar na exportação de bens com maior valor agregado tendo como aliada a indústria nacional foram algumas ações que Ernesto Araújo, das Relações Exteriores, prometeu realizar no seu mandato.

Já na posse conjunta dos ministros que atuarão no Palácio do Planalto (Onyx Lorenzoni, general Augusto Heleno, Gustavo Bebianno e general Santos Cruz) foi prometido que o Brasil vai trabalhar para melhorar a gestão do governo, reduzir cargos de confiança e comissionados, e empenho para aprovar as reformas estruturantes.

ECONOMIA

A presidência e a diretoria da ABIMAQ também acompanharam o discurso de Paulo Guedes, novo ministro da Economia, que destacou como prioridade na sua gestão as reformas tributária, na intenção de desonerar a folha de pagamentos, e da Previdência, com foco na redução do gasto público ou como plano B apresentar um projeto de emenda constitucional para desvincular gastos do orçamento da União.

Guedes mencionou que vai trabalhar no intuito de fazer abertura comercial de forma gradual, negociada e segura, atrelada a uma agenda de competitividade para eliminar as assimetrias da indústria nacional com a estrangeira por entender que se abrir abruptamente a economia brasileira, nossa indústria será prejudicada. Descartar hipótese de um novo Refis, maior liberalização no sistema financeiro, promover ampla privatização das estatais e venda de imóveis e de bens da União foram outros temas destacados pelo ministro da Economia.

Na mesma solenidade, Marchesan e Velloso conversaram com os secretários Carlos Alexandre da Costa, de Produtividade, Emprego e Competitividade, e  Marcos Troyjo, de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais, sobre abertura comercial. Costa reafirmou as palavras de Paulo Guedes acrescentando que o tema vai obedecer a escalada tarifária. Já Troyjo acrescentou que a abertura deve ser coordenada. Eles também estiveram com Marcos Cintra, da Receita Federal, Marcelo Guaranys, secretário executivo, e Igor Calvet secretário adjunto da Secretaria de Produtividade, Emprego e Competitividade.

GENERAL MOURÃO


Os representantes da entidade também se reuniram, em um almoço, com general Hamilton Mourão, vice-presidente da República, e Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente, a convite do empresário Jorge Izar. Na ocasião, os dirigentes da associação expuseram a Mourão a importância da indústria 4.0 para o Brasil. “Sentimos uma grande preocupação do general quanto ao avanço do País nas tecnologias do futuro”, relatou José Velloso.

Na conversa, foi mencionada a abertura comercial. Mourão se posicionou afirmando que abertura não pode ser feita de forma abrupta, mas sim gradual, negociada e incluso de uma agenda de competitividade que elimine as assimetrias da indústria brasileira com a do exterior.

Salles comentou no encontro que dará destaque na sua gestão nos investimentos em saneamento básico e a ABIMAQ será chamada para discutir políticas públicas na área.

PETROBRAS

José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, participou, no dia 03 de janeiro, no Salão Nobre do Edifício Sede da Petrobras, no Rio de Janeiro, da cerimônia de posse do economista Roberto Castello Branco, nomeado como presidente da estatal. Em seu discurso, Castello Branco destacou que a visão estratégica da Petrobras está baseada em cinco pontos: gestão de portfólio, diminuição de custo de capital, busca incessante por redução de custo, meritocracia, e segurança do trabalho e proteção ao meio ambiente.

Continuar projeto de investimento na área de exploração e produção de petróleo no pré-sal, melhorar o processo de transparência e governança da companhia e abrir o mercado de refino e distribuição para entrada de concorrentes no intuito de diminuir os preços dos combustíveis no Brasil foram outros pontos colocado pelo novo presidente da estatal durante cerimônia.

DIÁLOGO PERMANENTE

No dia 08 de janeiro, a ABIMAQ, representada por Walter Filippetti, José Velloso e Patrícia Gomes, diretora de Mercado Externo da associação, participou de cerimônia de apresentação de equipe da Secretária Especial de Produtividade Emprego e Competitividade (Sepec) do Ministério da Economia. O objetivo do encontro, denominado de nova fase de diálogo, foi construir uma agenda próspera e desenvolvida entre o novo governo e os setores produtivos.

Carlos Alexandre da Costa, secretário especial, ressaltou que a relação com o setor privado nos próximos quatro anos será de parceria e muita conversa a fim de aumentar a produtividade, gerar empregos e tornar economia brasileira mais competitiva.

“Nós louvamos o fato de que o governo quer começar um relacionamento com diálogo. O evento mostrou uma disposição da atual administração de abrir conversa com a indústria”, afirmou Velloso.

PRIMEIRA REUNIÃO DA ABIMAQ COM MINISTÉRIO DA ECONOMIA

Para abordar os impactos da abertura comercial no setor de máquinas e equipamentos, José Velloso, Patrícia Gomes, Walter Filippetti, Mathias Elter, vice-presidente e João Alfredo Delgado, diretor de Tecnologia, reuniram-se com Carlos da Costa, Igor Calvet, Caio Megale, da Secretária Especial de Produtividade Emprego e Competitividade (Sepec), e Marcos Troyjo, Lucas Ferraz, Erivaldo Alfredo Gomes, Marcos Degaut, da Secretária Comércio Exterior e Assuntos Internacionais, no dia 09 de janeiro, em Brasília.

Na audiência, a ABIMAQ apresentou uma minuta para o governo do estudo ‘Reflexão sobre alternativas para aumento da competitividade da economia brasileira no contexto de maior abertura comercial do setor de BK’, encomendado junto à consultoria Roland Berger. “Ressaltamos que numa estratégia de abertura comercial deveria haver uma agenda concomitante de competitividade no sentido de eliminar as assimetrias causadas pelo Custo Brasil entre se produzir no Brasil e no exterior, além de fazer as reformas estruturantes”, afirmou Velloso.

Seguir a lógica da escalada tarifária dos produtos e insumos que os fabricantes de máquinas e equipamentos consomem também foi apontado como essencial antes da abertura econômica. “Nós defendemos reduzir primeiro as tarifas sobre as matérias-primas, depois sobre produtos intermediários na cadeia produtiva, para só então cortar as alíquotas cobradas sobre o produto final”, esclareceu o presidente executivo.

No encontro, foram destacados alguns pontos do estudo, como que 60% do consumo de máquinas no Brasil são importadas e 43% são exportadas, além de que o segmento é o maior exportador nos últimos 30 anos na indústria de transformação. Gerar emprego com mais qualidade de mão de obra e agregar tecnologia e valor na indústria de transformação foi também enfatizado.

A existência de mais de 5.900 ex-tarifários, que permite a isenção ou redução de tarifa para bens sem produção nacional, foi referida. “Não é pelo fato de a alíquota ser zero que vai aumentar a demanda por máquinas e equipamentos. Na realidade, o que irá gerar o aumento da procura de produtos industriais é o ambiente de negócios no Brasil.

O estudo da Roland Berger propõe 21 medidas mitigadoras com diferentes níveis do impacto na indústria e o que o governo teria que fazer para diminuir as assimetrias entre o comércio nacional e internacional a fim de trazer competitividade ao setor de máquinas e equipamentos.

Carlos da Costa mencionou que nada será feito sobre o tema sem novas reuniões e levará em consideração o estudo. Suas últimas palavras foram: “Governo do passado errou ao escolher campões nacionais. Este governo não vai escolher perdedores nacionais”.

Marcos Troyjo demonstrou uma vontade maior de promover a abertura comercial. Esta abertura deverá ser unilateral, ou seja, o Brasil vai reduzir as alíquotas de importação da indústria de transformação independentemente de acordos comerciais com outros blocos e países. “Vamos continuar com a nossa agenda e marcar mais reuniões com o governo para mostrar o que fazer antes da abertura e trabalhar para que os impactos negativos sejam menores no nosso setor”, finalizou José Velloso.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

ABIMAQ apresenta sugestões em prol do setor para general Augusto Heleno


Na audiência, a entidade destacou agenda para melhorar a competitividade da indústria brasileira

Para expor pontos do documento ‘O Caminho para o Desenvolvimento - Uma Proposta da Indústria Brasileira de Máquinas e Equipamentos’, José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, Ricardo Castiglioni, vice-presidente da Câmara Setorial de Equipamentos para Ginástica (CSGIN), Walter Filippetti, de Relações Governamentais da entidade, e o empresário Jorge Luiz Izar se reuniram com general Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), no dia 03 de dezembro, em Brasília. 

A importância estratégica de ter no Brasil uma indústria de transformação forte e competitiva foi mencionada na reunião. “Se o País tivesse uma agenda como a ABIMAQ aponta nos seus estudos, sem dúvida, o segmento industrial e o de máquinas e equipamentos vão colaborar na retomada dos investimentos e do crescimento dos empregos”, frisou Velloso.

Na ocasião, os representantes da ABIMAQ reafirmaram que uma agenda de abertura comercial deve ser precedida de uma agenda de competitividade com a inclusão de itens que compõem o ‘Custo Brasil’. “O Brasil precisa combater as assimetrias para então iniciar um debate sobre abertura comercial. Informamos ainda que a entidade fará estudo com a consultoria Roland Berger a fim de avaliar os impactos da abertura, bem como uma proposta de formulação de políticas que tragam maior competitividade para a economia e para a indústria brasileira”, explicou presidente executivo da entidade”.

A necessidade da retomada dos investimentos em infraestrutura para tornar mais eficiente a logística de distribuição da produção industrial também foi tema colocado na audiência.

A ABIMAQ agendou uma nova reunião com general Augusto Heleno para o dia 11 de fevereiro.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Comissão especial da câmara aprova relatório da reforma tributária do deputado federal Luiz Carlos Hauly


O relator do texto, unificou nove tributos federais, o ICMS estadual e o ISS municipal. O deputado agradeceu o apoio da ABIMAQ.

“Se o relatório virar lei será uma grande conquista para o Brasil. Caso ocorra sua implementação, o País vai crescer de 7% a 8% ao ano, além de simplificar e combater a burocracia e a sonegação”, ressaltou o deputado federal Luiz Carlos Hauly sobre a aprovação Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma tributária na Comissão Especial da Câmara, no dia 11 de dezembro, em Brasília.

Hauly destacou a parceria com a ABIMAQ para o andamento do texto. “Estou muito orgulhoso e agradecido a presidência e a diretoria da entidade que desde o primeiro momento, na reunião realizada em São Paulo em março de 2017, tiveram conosco apoiando nosso projeto, mesmo já com proposta em desenvolvimento”.

O relatório aprovado extingue nove tributos federais (ISS, ICMS, IPI, PIS, Cofins, Cide, salário-educação, IOF e Pasep), o ICMS estadual e o ISS municipal. No lugar deles, entraria um imposto sobre o valor agregado de competência estadual, chamado de Imposto sobre Operações com Bens e Serviços (IBS), e um imposto sobre bens e serviços específicos (Imposto Seletivo), de competência federal.

O projeto deve ainda ser apreciado pelo plenário da Câmara dos Deputados, para então seguir para apreciação no Senado Federal. Caso aprovada sem alterações, a matéria seguirá para sanção presidencial.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Retomada sustentada do crescimento econômico é destacada na confraternização dos associados da ABIMAQ


Com o tema ‘Movemos o Presente para Definir o Futuro’, a ABIMAQ promoveu encontro anual com associadas. Autoridades enfatizaram que a recuperação da economia brasileira passa pelo aumento do investimento na indústria de máquinas e equipamentos

“Nós, da indústria, damos as boas-vindas a uma ampla desregulamentação, à melhoria do ambiente de negócios, ao aumento da segurança jurídica e a uma crescente concorrência, fatores essenciais num regime capitalista”, ressaltou João Carlos Marchesan, presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ, sobre a expectativa para o novo governo. O discurso foi feito durante jantar de confraternização da entidade, no dia 07 de dezembro, no Espaço das Américas, em São Paulo.

De acordo com Marchesan, para que a concorrência seja saudável é imprescindível estabelecer isonomia nas condições de competição tanto no mercado interno quanto na relação com os concorrentes externos. “A abertura será bem-vinda desde que o setor financeiro disponibilize crédito suficiente a custos assemelhados aos de nossos concorrentes internacionais, que o governo implemente uma reforma tributária que reduza a carga sobre a indústria e desonere completamente os investimentos e exportações, além de reduzir a volatilidade do câmbio e dos fluxos de capitais especulativos”.

O presidente do Conselho de Administração manifestou que se o próximo governo for para o caminho da implementação simultânea de uma agenda de competitividade, há fortes razões para esperar não somente uma retomada sustentada do crescimento econômico, mas um fortalecimento da indústria com a construção de um parque industrial moderno, sofisticado e diversificado capaz de avançar em direção ao novo paradigma da Manufatura Avançada.

João Carlos Marchesan enfatizou para que o Brasil seja um ator importante nas relações internacionais é essencial ter uma indústria forte e competitiva capaz de garantir, além de segurança alimentar e energética, também a segurança militar num mundo que deverá ser multipolar e mais complicado.

“Se o novo governo fizer a reforma da Previdência e a tributária voltaremos a crescer decentemente já no próximo e nos anos vindouros. Desejamos que 2019 seja o início de um ciclo que nos trará os melhores anos de nossas vidas, com muita esperança”, concluiu Marchesan.

NOVO GOVERNO

Carlos Alexandre da Costa, secretário de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, representado presidente da República Jair Bolsonaro, defendeu que o empresário brasileiro tem que ter liberdade para produzir com menos burocracia, regulação, entre outras exigências estapafúrdias, além de eliminar o manicômio tributário. “Nós pretendemos recuperar a competitividade da empresa brasileira. Vamos ter como prioridade a redução das amarras de quem produz. Nos primeiros dias do governo faremos uma série de medidas legais no caminho de destravar a produção nacional”.

Costa ressaltou que a esperança para entrar no novo ciclo de crescimento já está retornando, mas é preciso implementar ações concretas com ajuda dos representantes da indústria. “O nosso compromisso será o aumento da produtividade que virá a partir de sugestões de quem produz. Nós estaremos atentos às necessidades de vocês. Eu sempre fui empresário e entendo a dificuldade de ser empreendedor no Brasil e isso vai ter que acabar”.

O secretário espera que o País continue a ser exemplo não apenas de criatividade, mas também de altíssima produtividade, na geração de emprego e de conquistas de mercados internacionais. “Não espere de nós as respostas, elas virão de quem produz. Não seremos protagonistas, vocês que serão. O governo tem que servi-los e dá condições para prosperarem”.

BNDES

Para Dyogo Henrique de Oliveira, então presidente do BNDES, o que gera maior crescimento da economia é o investimento em máquinas e equipamentos, pois eleva a produtividade do trabalho, gera progresso técnico, desenvolve e disseminando inovações para os mais variados setores da economia. “É obrigação de todos nós criarmos condições para o desenvolvimento do Brasil”.

Oliveira comentou algumas das iniciativas realizadas pelo BNDES em 2018 para melhorar o apoio ao setor de bens de capital. Ele listou a redução do spread, elevação do prazo de financiamento em média de 10 anos, criação do Finame Direto e taxa fixa, BNDES fiança e crédito compartilhado e da Área de Fomento e Originação para facilitar investimento, além de estudo sobre Internet das Coisas em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) visando estimular a modernização da estrutura produtiva.

“Nosso objetivo com essa atuação foi melhorar a atratividade de nossas linhas com prazo de carência e amortização mais alongados, flexível, além de um fluxo de operação simplificado. Essas iniciativas estão dando resultado concreto e eu tenho plena certeza que ajudará muito a cumprimos nossa missão de tornar a nossa indústria mais competitiva e permitir que o país cresça a taxas condizentes com a nossa capacidade”, concluiu então presidente do BNDES.

MDIC

Igor Calvet, então secretário de Desenvolvimento e Competitividade Industrial, representando o ex-ministro Marcos Jorge de Lima do MDIC, destacou a atuação da ABIMAQ junto com o governo. “Reconheço e parabenizo a entidade pela resiliência que tiveram ao longo do período de crise econômica. O setor sempre esteve propondo, defendendo os interesses da indústria, procurando soluções cliveis e trabalhando junto com o governo e Congresso para encontrar saída aos problemas do segmento produtivo”.

FPMAQ

Vanderlei Macris, deputado federal e presidente da Frente Parlamentar da Indústria de Máquinas e Equipamentos (FPMAQ), realçou que o Brasil vai precisar de uma indústria de máquinas e equipamentos forte e competitiva nesse momento de mudança política e econômica. “Nós vamos defender o setor na medida em que o governo dê demonstrações de que está alinhado na direção do crescimento econômico do nosso país. Levando em conta também os empresários brasileiros determinados, apesar de todas as dificuldades, ainda tem a sua presença importante na economia brasileira”.

“Vamos firmar mais uma vez o compromisso de empenho, trabalho e luta pelo segmento por meio da FPMAQ. Otimismo e esperança para 2019”, finalizou Macris.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

ABIMAQ solicita aporte de recursos para o Moderfrota


“Estamos vendo que o saldo que está sobrando do Moderfrota, por volta de R$ 4 bilhões, não chega até 31 de março de 2019, três meses antes do fim do ciclo agrícola do Plano Safra 2018/19, em 30 de junho. Não vai ter dinheiro para o financiamento nas principais feiras de máquinas do País, que começam justamente a partir desse mês”, expõe João Carlos Marchesan, presidente da ABIMAQ – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, sobre a insuficiência dos valores do programa de financiamento para máquinas e implementos agrícolas.

Marchesan sugere que para manutenção dos investimentos, ganhos de produtividade e produção no setor agropecuário brasileiro haja aporte de R$ 3 bilhões na linha do Moderfrota.  "O segmento agrícola está investindo, renovando seu parque de máquinas, e não podemos perder este momento".

Levantamento da ABIMAQ aponta que a linha, fomentada pelo BNDES e com juros de 7,5% a 9,5% ao ano, já consumiu R$ 4,1 bilhões no período de julho a outubro de 2018 dos R$ 8,9 bilhões destinados para atual plano safra. Além de menos recursos, houve um crescimento de 58% no desembolso.

O pleito solicitando o remanejamento de verbas de outros programas suplementar foi encaminhado para Tereza Cristina, ministra da Agricultura, e Onyx Lorenzoni, ministro da Casa Civil. “Continuaremos nossos esforços para defender o setor de máquinas e implementos agrícolas”.