Segunda edição do SISEMAQ é realizada com sucesso

O evento abordou normas de segurança de máquinas, destacando segurança funcional

Com a participação em torno de 350 pessoas durante os quatro dias de evento nas cidades de São Paulo e Joinville, o 2º Seminário Internacional de Segurança de Máquinas (SISEMAQ), contou com a presença de 11 palestrantes representando a Alemanha, Itália, Espanha, EUA e Brasil.

O evento trouxe grandes empresas, algumas delas expondo soluções em segurança de máquinas durante todo o evento, com palestras como: segurança de máquinas para equipamentos elétricos; segurança de máquinas partes de sistemas de comando; parada de emergência; segurança cibernética na automação industrial; situação normativa brasileira; o futuro da NR-12 e das normas técnicas, além de prática de normas de segurança funcional em aplicações colaborativas de robôs entre outros temas tratados no 2º SISEMAQ por especialistas do Brasil e do mundo, realizado nos dias 18 e 19, em São Paulo, e 21 e 22, na cidade de Joinville (SC).

A abertura do evento foi realizada por João Alfredo Saraiva Delgado, diretor de Tecnologia da ABIMAQ, no dia 18, na sede da entidade, em São Paulo, com a frase “a segurança do trabalhador é fundamental, e deve ser garantida com o estado da técnica, que é o pretendemos apresentar neste 2º SISEMAQ. Infelizmente quando se trata de NR-12 tratamos de forma desigual a máquina nacional e a importada ao não verificarmos este regulamento no despacho aduaneiro, o que pode significar um risco enorme para a segurança do trabalho no Brasil”.

Dessa forma, de acordo com o diretor, o seminário esclareceu à opinião pública, aos participantes do evento e ao governo sobre o que há de mais atual em normalização e tecnologia de segurança de máquinas e equipamentos, com palestrantes que trouxeram suas experiências junto aos principais organismos normalizadores do mundo, tais como IEC, ISO e DIN.

Na perspectiva dos participantes de São Paulo, Elton Ferraz, da empresa Metal Work Pneumatic, o evento foi fundamental para desmistificar o que é a NR-12 e todas as normas que dão suporte a esse regulamento. “As empresas têm dificuldade de entender o que é e como aplicar o regulamento e a realização seminário contribuiu positivamente para trazer mais informações aos fabricantes de máquinas e equipamentos”.

“As palestras foram tecnicamente ricas para os profissionais da área. Acho essencial continuar o diálogo do tema de segurança de máquinas em mais edições do SISEMAQ”, afirmou Florian Remann, gerente da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) - Agência Alemã de Cooperação Internacional, no Brasil.

Nelson Cesar Barreiro, da Prensa Schuler, destacou a presença de palestrantes internacionais. “É importante saber o que está sendo feito lá fora com relação às normas técnicas e medir como nós estamos aqui no Brasil e de aproveitar as experiências deles e colocar em prática aqui também”.

JOINVILLE 

“Estamos muito felizes que a 2ª edição do Seminário Internacional de Segurança de Máquinas (SISEMAQ), que prima pela segurança das nossas plantas industriais e, principalmente, pela saúde e integridade física dos profissionais, além de ocorrer em São Paulo, contemplou a cidade de Joinville”, afirmou Marcelo Schlachter, vice-presidente adjunto da ABIMAQ Santa Catarina, sobre a realização do evento, em sua abertura no dia 21 em Joinville.

“Ficamos horados em receber a 2ª edição do SISEMAQ na TOTVS Joinville, e poder participar levando nossas soluções para segurança das plantas industriais, para os trabalhadores e para seu bem-estar. O evento foi ótimo, levando conhecimento e discussões para as empresas poderem melhorar seus processos. disse Angela Gheller Telles, diretora de oferta e produtos supply da TOTVS.

Para Adriano Martins, da WEG, o evento foi excelente, com estrutura e organização adequadas, e clareza na apresentação dos temas. “Ampliei o entendimento sobre a legislação, como as normas devem ser aplicadas em nossas empresas e como o tema é tratado em outros países”.

A pouca disponibilidade de material técnico sobre o tema foi apontada por Guilherme Bastos Pequeno Neto, da empresa Unisafety Soluções, o evento ampliou o acesso ao detalhamento técnico do assunto por meio de especialistas do setor. “É um tema que gera dúvidas de todas as partes, de fornecedores de máquinas, a usuários, prestadores de serviços e consultores, o que torna fundamental aprofundar o conhecimento”.

Paula Marx Nora, da Mendes Soluções e Tecnologia, frisou a importância da edição em Santa Catarina, o que viabilizou a sua participação “O seminário ampliou meu conhecimento sobre as normas internacionais e a NR-12, possibilitando aplicar melhorias nas atividades de engenharia de segurança”.

Cartão BNDES é tema de reunião na ABIMAQ

Encontro foi realizado, no dia 14 de março, na sede da entidade, em São Paulo

Com a presença dos representantes do BNDES Ricardo Albano Dias Rodrigues, Yuri Bragança Mourão e Gabriel Ferraz Aidar, as associadas da ABIMAQ tiveram a oportunidade de apresentar sugestões sobre a proposta de inclusão do serviço de locação de máquinas e equipamentos no Cartão BNDES. 

Os representantes do banco pontuaram alguns dos benefícios ao ampliar o rol de itens financiáveis para aluguel de produtos novos ou usados via Cartão BNDES, tais como:

- Os clientes são principalmente MPMEs, público-alvo do Cartão BNDES;

- Cliente não precisa possuir um equipamento, apenas usá-lo durante um período relativamente curto;

- O financiamento via Cartão BNDES, melhora o fluxo de caixa da empresa;

- A diluição no tempo dos pagamentos desonera a empresa locatária de um custo relevante e pontual, logo no início do contrato;

A ABIMAQ fez uma pesquisa sobre a utilização do serviço de locação de máquinas e equipamentos pelas empresas associadas à ABIMAQ.

A resposta permitirá que a ABIMAQ trabalhe de forma mais objetiva junto ao BNDES a fim de modelar o respectivo produto.

ABIMAQ promove Workshop Soluções em Crédito para o Setor de Máquinas e Equipamentos

Iniciativa do Departamento de Financiamentos da entidade, evento apresentou temas como nova metodologia de credenciamento e linhas de financiamentos para projetos de investimentos e comercialização de bens de capital

“O crescimento do país virá somente com investimento”, afirmou José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, na abertura do ‘Workshop Soluções em Crédito para o Setor de Máquinas e Equipamentos’, realizado no dia 21 de março, na sede da ABIMAQ, em São Paulo.

Para Velloso, a taxa de investimento do país é muito baixa e que um dos empecilhos é a questão dos juros. “Sabemos do empenho do BNDES, mas temos que resolver algumas dessas barreiras para que na ponta o crédito chegue mais barato ao empresário a fim de estimular a economia do Brasil”.

De acordo com Guilherme Montoro, Chefe do Escritório Regional do BNDES São Paulo, a indústria de máquinas e equipamentos é essencial para dar um salto no aumento da produtividade e competitividade a fim de promover a retomada do crescimento. “Somos um banco que financia o desenvolvimento. Por isso uma das nossas prioridades tem sido e será incrementar a produção e a venda do setor de bens de capital. Vamos continuar apoiando a ABIMAQ que são nossos parceiros de longa data nos dando suporte por meio do trabalho em equipe e como posto de informações ABIMAQ/BNDES”.

PALESTRAS DO BNDES

Bernardo Hauch, gerente do Departamento de Bens de Capital, Mobilidade e Defesa, fez apresentação com o tema ‘Projetos de Investimento, Reforma, Ampliação e Inovação” destacando as linhas Finem, que objetiva financiar instalações de nova planta industrial e desenvolvimento de novos produtos à partir de R$ 10 milhões; Finame Direto, com o intuito de liberar crédito para aquisição ou à produção de máquinas, equipamentos, componentes e sistemas à partir de R$ 10 milhões sem intermediação do agente financeiro; e BNDES Direto 10, focado no financiamento do plano de investimento de micro, pequena e média empresa no sentido de fortalecer os setores intensivos em tecnologia de forma direta a partir de R$ 1 milhão.

Marcos Vinicius, gerente do Departamento de Clientes e Relacionamento Institucional, ministrou palestra sobre ‘Soluções de Crédito do BNDES para Operações Automáticas’, como o Finame e suas modalidades, Cartão BNDES, BNDES Automático e BNDES MPME Inovadora. “O BNDES está se reinventando, procurando atender cada vez melhor o seu cliente. Pretendemos que vocês conheçam nossos produtos e saibam nossos canais de acesso e como chegar nas informações certas, no momento que precisarem, pois estamos conectados com toda a revolução que está acontecendo na indústria de crédito no mundo”.

O representante do BNDES ressaltou que o Fundo Garantidor para Investimentos (FGI) visa oferecer garantias que possibilitem a expansão do acesso ao crédito para micro, pequenas e média empresas e empresário individual (incluindo MEI). “O banco assume de 10% a 80% do risco de crédito por operação, mas a contratação da garantia não isenta a beneficiária do pagamento das prestações do financiamento”.

‘Nova Metodologia de Credenciamento para Máquinas e Equipamentos’ foi outro tema abordado por Matheus Chaguri, gerente do Departamento de Credenciamento e Conteúdo Local.

Chaguri expôs os objetivos estratégicos com a nova metodologia para a indústria de bens de capital: aumento da geração de valor adicionado da produção; gerar emprego na cadeia e qualificáveis; incentivar o incremento do conteúdo tecnológico produzidos; e permitir o desenvolvimento de encadeamentos para trás. “Vamos definir ainda, após estudos, as políticas específicas de cada segmento, ajustes de parâmetros e atribuição de pesos/qualificador”.

PRESENÇA

O workshop contou com presença de aproximadamente 300 participantes, entre presencial e online, além de representantes dos seguintes bancos parceiros os quais ficaram à disposição das associadas ao final do evento:

Agência de Desenvolvimento Paulista

Banco CNH

Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul - BRDE

Banco do Nordeste

Banco Komatsu

Banco Safra

Banco Santander

Banco Bradesco

Caixa Econômica Federal

Cooperativa Sicredi Vale do Piquiri

Sicoob Central Cecresp

Sicoob/ Bancoob

MAIS INFORMAÇÕES

Entre em contato para solicitar mais informações sobre as apresentações.

E-mail: defi@abimaq.org.br

Cogeração de energia e Indústria 4.0 são debatidos na reunião da CSPEP

As empresas pertencentes às Câmara Setorial Projetos e Equipamentos Pesados também acompanharam apresentação institucional da ECOSAN

Exposições de Leonardo Santos Caio Filho, da COGEN, sobre ‘Investimentos em Cogeração de Energia’ e de Marcelo Pinto, da PPI Multitask, a respeito de ‘Conceitos da Indústria 4.0 no setor de Manufatura e sua Aplicação’ foram alguns dos temas abordados na reunião da Câmara Setorial Projetos e Equipamentos Pesados (CSPEP), no dia 13 de março, na sede da ABIMAQ, em São Paulo. 

Na apresentação da COGEN, foi exposto que o Brasil atingiu 18,4 GW de capacidade instalada de cogeração (é quando com um mesmo combustível são geradas mais de uma forma de energia) em operação comercial em março deste ano. “O nosso objetivo é promover a oferta dos Sistemas de Geração Distribuída (GD) - trata-se da produção de energia de forma descentralizada, no próprio local ou próximo de onde essa energia é consumida - no Brasil, com ênfase na cogeração”, afirmou Leonardo Santos Caio Filho.

Marcelo Pinto destacou as tecnologias como o MES (Manufacturing Execution System) e IoT (Internet das Coisas) podem gerar transformações nas etapas de produção das empresas, além de ressaltar o potencial da Indústria 4.0. “Com a Manufatura Avançada é possível ter configuração dinâmica dos processos de negócio, transparência de toda a cadeia em tempo real, otimização contínua e oportunidades para novos serviços, como Big Data e algoritmos inteligentes”.

Os presentes também tiveram a oportunidade de conhecer os trabalhos da ECOSAN. “100 milhões/dia são os beneficiados com projetos e sistemas de reúso e reciclagem de águas e efluentes pela nossa empresa”, informou a engenheira Talita Carvalho.

Projeto de inovação é apresentado na reunião do Conselho de Metalurgia e Mineração

O programa Mining Hub visa incentivar o desenvolvimento de soluções tecnológicas para projetos de mineração em todo o Brasil envolvendo desde as mineradoras e sua cadeia de fornecedores até empresas de inovação tais como startups. A expectativa é alavancar a competitividade das mineradoras e multiplicar negócios ao longo da cadeia produtiva, bem como propor soluções para os maiores desafios do setor

Para apresentar o programa Mining Hub, Vinícius Roman, diretor da consultoria Neo Ventures, participou da reunião do Conselho de Metalurgia e Mineração, no dia 20 de março, na sede da ABIMAQ, em São Paulo.

Roman informou que na primeira fase do projeto terá cinco grandes temáticas comuns com desafios enfrentados pelas grandes empresas de mineração a fim de encontrar soluções no mercado nas áreas de:

- Eficiência operacional: análise de material em tempo real com baixo custo para reduzir tempo de espera e erro na amostragem, otimização e diminuição de amostras e aumentar a previsibilidade, entre outras ações no sentido de melhorar o processo produtivo;

- Fontes de energia renovável/alternativa: Focado no aumento da eficiência energética de equipamento de minas e fontes alternativas de energia, como de painéis solares;

- Gestão de água: monitoramento quantitativo e qualitativo da água em tempo real e sobre seu uso;

- Gestão de resíduos e rejeitos: controle geotécnico de pilhas e barragens com sensores para fazer análise preditiva com o propósito de aproveitar os rejeitos;

- Saúde e segurança ocupacional (SSO): basicamente é reduzir a intervenção humana na inspeção em locais inóspitos por meio de acesso inteligente.

Segundo Vinícius Roman, o Hub de Mineração oferece ainda possibilidade de investimento, acesso à infraestrutura, coaching e mentoria com profissionais renomados do setor, acesso exclusivo a rede WeWork, trabalho em conjunto com a WeWork Labs e Neo Ventures, metodologia de desenvolvimento das startups e acompanhamento da implantação dos projetos. “Atualmente no programa Mining Hub temos 22 mineradoras participantes e 12 projetos de desenvolvimento com startups”.

O diretor explicou caso as empresas e startups tenham projetos que não estejam relacionados nos desafios apresentados foi criado o ‘Pitch Day’, que ocorre trimestralmente com a participação das mineradoras e companhias da cadeia da mineração.

MAIS DETALHES

O Mining Hub é apoiado pelo Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM). As mineradoras que participam do projeto são: Anglo American, AngloGold Ashanti, ArcelorMittal, Bahia Mineração, Bemisa, CMOC International Brasil, Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Ferrous, Gerdau, Kinross, J. Mendes, Mineração Morro Verde, Nexa Resources, RHI Magnesita, Samarco, Mineração Usiminas e Vale. Entre os fornecedores estão a Accenture, Haver & Boecker, IHM Stefanini, ISQ, LGA, Petronas, Sebrem, Sotreq.

As associadas Sotreq, Caterpillar, Thyssenkrupp, Haver e Boecker já estão como parceiros do programa.

MAIS INFORMAÇÕES

Para saber mais detalhes do projeto entre em contato

E-mail: metalurgia.mineracao@abimaq.org.br

ABIMAQ participa de feira agrícola

João Marchesan, presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ, esteve presente, no período de 10 a 13 de março, na 20ª edição da Expodireto Cotrijal, realizada na cidade de Não-Me-Toque (RS). 

No dia 11, Marchesan teve a oportunidade de expor para Hamilton Mourão, vice-presidente da República, e Tereza Cristina, ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), sobre a necessidade de aporte de verbas de linhas financiamentos no segmento agrícola, como Moderfrota, além de outros pleitos para setor de máquinas e equipamentos.

O presidente da ABIMAQ também marcou presença no Troféu Brasil Expodireto, realizado no dia 10, no Centro de Eventos Bier Site, em Carazinho. Na ocasião, ele entregou prêmio de ‘Indústria de Máquinas e Implementos Agrícolas’ para Fernando Gonçalves Neto, representante da Jacto.

ABIMAQ se reúne com Henrique Meirelles

REPETRO industrial, prorrogação do crédito outorgado do ICMS para máquinas rodoviárias, além do diferimento do imposto na saída de tubos de aço, foram alguns dos pleitos apresentados na audiência com secretário de Fazenda do Estado de São Paulo e sua equipe

A diretoria e a presidência da ABIMAQ, representada por José Velloso, Hiroyuki Sato, junto com Alexandre Bernardes, presidente da Câmara Setorial de Máquinas Rodoviárias (CSMR) e membros da câmara, além de Luiz Silveira, consultor jurídico, Gláucia Lara, gerente da CSMR, e sete empresas associadas da entidade, estiveram reunidos com Henrique Meirelles, secretário de Fazenda do Estado de São Paulo, no dia 21 de março, na capital paulista. Na reunião, também participaram Milton Luiz de Melo Santos, Chefe de Gabinete, e Gustavo Ley, coordenador da Administração Tributária (CAT). 

A prorrogação do crédito outorgado do ICMS nas saídas de pá-carregadeira, escavadeira hidráulica, retroescavadeira e motoniveladora fabricadas por empresas estabelecidas no Estado de São Paulo foi uma das reivindicações colocadas na reunião. “A vigência do benefício, criado pelo Decreto nº 59.668 de 2013, vem sendo sucessivamente estendida, sendo que a última prorrogação (a do Decreto nº 62.988, de 04/12/2017), deve findar-se no dia 31 de março”, justificaram os representantes da ABIMAQ e CSMR.

O secretário disse que faria a prorrogação do benefício por um período suficiente para negociação com os secretários da Fazenda dos Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul, visando o fim do incentivo.

O diferimento do ICMS na saída de tubos de aço fabricados por empresas estabelecidas no Estado de São Paulo e destinados ao Projeto de Sistema Logístico Multimodal para Transporte e Armazenagem de Etanol a ser implantado pelo grupo empresarial, liderado pela Logum Logística, foi outro pleito mencionado na audiência.

Henrique Meirelles informou que o assunto já estava sendo analisado, contando já com o parecer favorável da Agência Investe SP.

Aproveitando a ocasião, Velloso, em nome da ABIMAQ pleiteou e justificou a necessidade de aumento de prazo para pagamento do ICMS, conseguindo um comprometimento do secretário em analisar o tema.

Em relação à aplicação do Decreto nº 63.208, de 08/02/2018, que incorpora no Regulamento do ICMS do Estado de São Paulo as disposições do Convênio ICMS 03/18 do CONFAZ, a ABIMAQ solicitou ao secretário e ao coordenador da CAT a indicação de um auditor fiscal especializado no assunto para auxiliar o jurídico da entidade na tarefa de orientar os fabricantes de equipamentos beneficiados com a desoneração prevista no regime federal de desoneração dos investimentos da área de petróleo e gás natural, ou seja, o REPETRO.

O secretário incumbiu o coordenador da CAT de providenciar os atos formais para o atendimento destes pleitos.

Marcos Jorge de Lima é homenageado em reunião da ABIMAQ/ SINDIMAQ

O ex-ministro do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) recebeu placa da presidência da associação pelo trabalho realizado na pasta em prol do setor de máquinas e equipamentos

“Não hesite em nos convocar, pois estaremos sempre ao lado da indústria”, afirmou Marcos Jorge de Lima, ex-ministro do MDIC, durante homenagem feita pelas diretorias plenárias da ABIMAQ/ SINDIMAQ, no dia 14 de março, na sede da entidade, em São Paulo. 

Lima disse que ficou envaidecido pela lembrança e falou de algumas medidas adotadas pelo ministério. “Tivemos a possibilidade de fechar o ano de 2018 com toda discussão da abertura comercial fazendo nosso trabalho de forma equilibrada com consultas públicas para o País e a sociedade. Quanto ao Portal Único de Comércio Exterior conseguimos reduzir o tempo nos trâmites de exportação de 13 para 6,4 dias e estamos com 100% das nossas operações de vendas externas sendo feitas pelo portal”.

João Marchesan, presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ, enfatizou que a entrega da placa foi em reconhecimento por tudo que o ministro fez pelo fortalecimento da indústria. “Quero lhe agradecer, e toda a sua equipe, pela atenção que deu a entidade nesses dois anos à frente do MDIC”. Na ocasião, estavam presentes os ex-secretários da pasta Igor Calvet, de Desenvolvimento e Competitividade Industrial (SDCI) e Abrão Neto, de Comércio Exterior (SECEX).

Marchesan lembrou da atuação de Marcos Jorge de Lima no momento em que a Secretaria-Executiva da Câmara de Comércio Exterior (Camex) pretendia reduzir a taxa de importação de 14% para 4% de forma unilateral e imediatamente. “Deixamos de ter perdas maiores do que poderia ter ocorrido graças a ação forte do ministro junto ao Michel Temer, então presidente da República, e de todos nós da ABIMAQ no sentido de não ocorrer a abertura comercial da forma como foi proposta”.

José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, elogiou a atuação do ministro e equipe para criação do Portal Único de Comércio Exterior.

PLÁSTICO BRASIL é realizada com otimismo do novo momento da economia brasileira

Em sua segunda edição, a Feira Internacional do Plástico e da Borracha, iniciativa da ABIMAQ, ABIQUIM e Informa Exhibitions, consolida-se como o maior evento do segmento na América Latina com crescimento de 20% da área de exposição e a presença de mais de 800 marcas nacionais e internacionais, além de mais de 45 mil visitantes qualificados

“De fato, a Plástico Brasil 2019 acontece em um momento particularmente importante, onde os sinais de crescimento dos números setoriais começam a aparecer, confirmando a expectativa de que a indústria fabricante de máquinas e equipamentos deverá crescer este ano, tanto ou mais do que em 2018, puxada pela retomada do mercado interno”, afirmou João Marchesan, presidente da ABIMAQ, durante a abertura da 2ª edição da Feira Internacional do Plástico e da Borracha (Plástico Brasil), que aconteceu no São Paulo Expo, entre os dias 25 a 29 de março. 

Marchesan explica que parte deste otimismo com relação à expectativa de crescimento da realização da Plástico Brasil se deve não só pela confiança do país com a eleição democrática de um novo governo, mas também, pelo avanço tecnológico e as tendências globais nos diversos segmentos da cadeia produtiva do plástico e da borracha expostas na feira. “Esperamos que este momento seja o início de um novo ciclo desenvolvimentista, que colocará o Brasil de volta a um lugar de destaque no mundo”.

Para Fernando Figueiredo, presidente da Associação Brasileira da Indústria Química (ABIQUIM), a feira ocorre no momento em que o mercado de plástico vem enfrentando o desafio de reduzir o seu consumo. “O compromisso da indústria é de reciclar até 2030 50% das embalagens e 100% até 2050, mas é importante que a sociedade também assuma o compromisso com a economia circular e a reciclagem dos resíduos”.

Gino Paullucci, presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Acessórios para a Indústria do Plástico (CSMAIP), apresentou números à sua fala que dão a dimensão exata do setor, com suas 11.500 empresas, 326 mil empregos gerados e faturamento anual de R$ 62 bilhões. “A segunda edição da feira tem sido motivada, principalmente, pelo bom desempenho do setor do plástico em 2018, quando a indústria de máquinas cresceu entre 6% e 7% e, só o setor de máquinas para plástico, 20%”.

Paullucci ressaltou ainda à questão da sustentabilidade. “O plástico não é vilão e está presente no dia a dia nas mais diversas circunstâncias, como na segurança alimentar e no transporte de água para as residências”.

Miguel Bahiense, presidente da Plastivida, disse que o gargalo no meio ambiente não é o próprio plástico, mas sim o erro na forma como é consumido e descartado. “É preciso canalizar as forças para educar a população sobre o consumo consciente, ou seja, transformar a relação que as pessoas têm com o plástico e o seu descarte no meio ambiente”.

Também estiveram presentes na cerimônia de abertura da PLÁSTICO BRASIL as seguintes autoridades: José Ricardo Roriz Coelho, presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast) e vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), o deputado federal General Roberto Sebastião Peternelli Junior, representando a Frente Parlamentar da Indústria de Máquinas e Equipamentos (FPMAQ), Thorsten Kühmann, diretor executivo da Câmara Setorial de Máquinas para Indústria do Plástico e da Borracha da Associação Alemã de Fabricantes de Máquinas e Instalações Industriais (VDMA) e Marco Basso, presidente da Informa Exhibitions.

ATRAÇÕES

A oferta de conteúdo técnico de alta qualidade ocupou papel de destaque na Plástico Brasil 2019. Foram mais de 80 horas de seminários, palestras e workshops, como o Parque de Ideias, VDI Road Show, 1º ABINFER BUSINESS CENTER – ABC 2019, PETtalk 2019, SEBRAE Móvel, Escola Móvel de Indústria 4.0 do SENAI - SP e o SMED (Single Minute Exchange of Die), demonstração de troca rápida de moldes sem qualquer interação humana, formato nunca apresentado em feiras setoriais na América Latina.

AVALIAÇÃO DOS EXPOSITORES

Expositores da feira destacam o momento oportuno de sua realização, quando as indústrias retomaram a confiança na retomada do crescimento econômico. Isso se refletiu, segundo eles, na grande quantidade e alta qualificação de visitantes nos estandes e no volume de negócios fechados ou prospectados já nos primeiros dias, o que para muitos foi uma agradável surpresa.

A Romi destacou a importância de ser patrocinadora da Plástico Brasil pela segunda vez. Segundo William dos Reis, vice-presidente da empresa, apoiar um evento de porte internacional coloca a Romi automaticamente em contato com seu cliente. “Para nós, participar das decisões do evento é extremamente viável, visto que conhecemos o gosto do cliente, podendo dessa forma contribuir com aquilo que o mercado precisa”, completa.

Como expositora, a empresa alcançou os resultados esperados já nos primeiros dias. Reis garante que percebeu o público mais otimista em relação à edição de 2017. “O empresariado brasileiro vem mudando seu comportamento desde outubro de 2018, e isso só tende a melhorar, o que, para nós, é maravilhoso, pois estamos aqui para fazer negócios e receber o cliente”.

A Stäubli encerrou sua participação na Plástico Brasil 2019 com chave de ouro. “Quebramos todos os recordes possíveis de oportunidades abertas e projetos. O terceiro dia (27 de março) foi o melhor dia de uma feira brasileira para a Stäubli em todos os tempos”, comemora Bruno Caumo, coordenador de Marketing da companhia.

De acordo com William Carnevalli, responsável pelo marketing da Carnevalli, o plano para a feira era fazer contatos, iniciar novos negócios, encontrar os clientes mais antigos e avançar para o pós-feira. “Missão cumprida”, sinaliza. Para ele, o mercado está “soltando o freio” aos poucos, visto que os empresários estão acreditando nos planos do novo governo em favor da indústria. “Pelo que percebemos, os clientes encontraram a hora certa para investir, o que já faz com que essa edição da Plástico Brasil se sobressaia à anterior”.

Após 12 anos sem participar de eventos setoriais, a Oerlikon marcou presença na Plástico Brasil 2019. Rafael Martins, responsável pelo marketing da empresa, ressalta que o movimento no estande da empresa surpreendeu em todos os dias, inclusive no primeiro. “Para nós, isso é incrível, já que a expectativa é disseminar nossos serviços para toda a cadeia do plástico. E os visitantes da feira são extremamente qualificados, além dos próprios expositores, dentre os quais alguns são nossos clientes”.

PERCEPÇÃO DOS VISITANTES

Vanessa Leal, técnica de Cryovac, veio de Jaguariúna para comprar uma máquina para corte e solda de sacarias e conta que o negócio está quase fechado. “Marcamos com o fornecedor de ver uma demonstração do funcionamento da máquina aqui mesmo na feira e tomamos a decisão”. No geral, Vanessa diz que gostou muito da tecnologia presente nos estandes e ficou particularmente impressionada com as injetoras de plástico.

Operador da Prospere, Bruno Oliveira visitou a Plástico Brasil para conhecer novas soluções em robótica para a indústria do plástico e confirmou sua expectativa em vários estandes.

Já para o estudante da Fundação Santo André, Denis Mian, o foco da visita estava no plástico de engenharia e principalmente na reciclagem. “Encontrei bastante tecnologia voltada para o reaproveitamento e notei uma preocupação muito grande das empresas com a qualidade do resultado final do processo de reciclagem”.

VISITA GOVERNO

O secretário-executivo da Secretária de Governo da Presidência da República, Mauro Biancamano Guimarães, esteve presente na PLÁSTICO BRASIL. O executivo foi recepcionado pela diretoria da ABIMAQ e conheceu diversos estandes da feira acompanhado do presidente executivo, Jose Velloso, e do vice-presidente da associação, Gino Paulucci Jr.

“A feira mostra a indústria que produz e gera emprego. Destaca a tecnologia de ponta desenvolvida no País e que traz condições para o crescimento da indústria e o aproveitamento da reciclagem do plástico”, destacou o secretário.

Aperfeiçoamento do procedimento operacional do Finame é debatido na reunião do Conselho de Financiamentos

O objetivo da reunião foi definir a necessidade de padronização da autorização de faturamento na liberação de operações de financiamentos

No sentido de apresentar sugestões para o aperfeiçoamento do procedimento operacional do Finame e debater as barreiras que ocasionam o atraso nas operações de crédito, o Conselho de Financiamentos da ABIMAQ realizou, no dia 12 de fevereiro, reunião com a participação de Paulo Martins, gerente da área de operações do BNDES, dos agentes financeiros Banco do Brasil, BDMG, Bradesco, Caixa, Caterpillar, CNH, Desenvolve SP, Safra, Santander, Scania, SICOOB e Sicredi e associadas da entidade.

O gerente da área de operações do BNDES afirmou que a autorização de faturamento é documento importante ao fabricante para faturar exatamente o que foi aprovado na operação. “Um dos motivos de atraso na liberação de operações de financiamentos é a divergência de informação na Proposta de Abertura de Crédito (PAC)”.

No encontro, os presentes optaram por não haver uma padronização na autorização de faturamento, devido a plataforma BNDES Online efetuar a análise de três a quatro segundos, que num futuro próximo acolherá todas as operações de Finame, extinguindo o sistema da PAC Online.

O BNDES está estudando o desenvolvimento de uma ferramenta de consulta de operações para os fabricantes. Paulo Martins comprometeu-se a levar a sugestão do sistema também gerar relatório gerencial de vendas por meio de distribuidor autorizado do Finame. 

Na reunião, foram abordados outros temas como:

- Aceitação de notas ficais com emissão até cento e oitenta dias anteriores ao protocolo do pedido de financiamento no BNDES;

- Venda via distribuidor autorizado para todos os produtos cadastrados no CFI do BNDES; 

- Documentação ambiental exigida.

Ciclo de palestras tecnológicas é debatido na reunião da CSMPAN

Representantes dos departamentos de financiamentos e jurídico da ABIMAQ também participaram do encontro

No dia 13 de fevereiro, a Câmara Setorial de Máquinas e Equipamentos para Panificação e Food Service (CSMPAN) promoveu, na sede da ABIMAQ, sua primeira reunião do ano de 2019.

No encontro, foi apresentado projeto para a criação de ciclo de palestras tecnológicas. “A ideia com o evento, em parceria Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), é focar em temas visando solução de problemas comuns dos fabricantes de equipamentos no comércio internacional”, explica Ronaldo Ferraz Cury, presidente da CSMPAN.

Segurança alimentar com foco em cuidados no desenvolvimento de projetos de equipamentos; elaboração de manuais de produtos; requisitos e procedimentos para a aplicação da Diretiva RoHS; e preparação de dossiê para aposição da marca CE nas máquinas e equipamentos serão alguns dos assuntos abordados no ciclo de palestras. “O evento será embasado em normas técnicas nacionais e internacionais, regulamentos técnicos e outros documentos essenciais que contribuam para os negócios de nossas associadas”, completa Cury. 

Em paralelo, a diretoria da CSMPAN, pretende construir parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII) para angariar recursos tendo em vista o desenvolvimento de produtos inovadores. 

Na ocasião, também foi apresentado o embrião do trabalho de pesquisa realizada pela CSMPAN, em parceria com o Departamento de Economia e Estatística da ABIMAQ, com o objetivo de reunir dados setoriais, como de faturamento e exportação, para orientação e coleta de sugestões junto aos associados da câmara. 

Na reunião, teve apresentação de Giselle Rezende, gerente de Financiamentos da ABIMAQ, sobre a nova metodologia de credenciamento no FINAME. Já Luiz Oliveira da Silveira Filho, consultor jurídico da ABIMAQ, expôs a questão da exclusão do ICMS na base de cálculo do PIS/CONFINS no faturamento das empresas e falou dos benefícios e vantagens que as associadas têm ao solicitar os serviços do departamento jurídico da entidade.

Pesquisa revela crescimento de negócios entre Brasil e Estados Unidos para equipamentos de foodservice

Pesquisa elaborada pela Apex-Brasil, com a colaboração da CSMPAN/ABIEPAN, revela que o segmento de equipamentos para food service nos Estados Unidos tem valor estimado de nada menos do que US$11,4 bilhões a preço de fábrica

“As vendas de equipamentos de foodservice nos Estados Unidos manterão um crescimento de 3% a 4% até 2020”. Esses são alguns dados mostrados em estudo de 2018 da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), que contou com o apoio de Monique S. Morata, gerente da Câmara Setorial de Máquinas e Equipamentos Para Panificação e Food Service (CSMPAN) e da Associação Brasileira das Indústrias de Equipamentos, Ingredientes e Acessórios para Alimentos (ABIEPAN). 

Pesquisa aponta que o valor de mercado total dos Estados Unidos, de todas as categorias de equipamentos e suprimentos de foodservice, é estimado em US$ 11,4 bilhões (2016). Do total, 83% (US$ 9,46 bilhões) são de equipamentos de foodservice. Já os suprimentos são responsáveis por 17% (US$ 1,94 bilhão). Estima-se que o comércio americano represente entre 30% e 35% do mercado global, avaliado em mais de US$ 30 bilhões.

Em 2016, as importações americanas de equipamentos de foodservice somaram US$ 6,02 bilhões e se concentram principalmente em equipamentos para manter a cadeia de frio.

OPORTUNIDADES

O estudo mostra que a demanda por equipamentos de cozinha e gourmet é estimulada pela popularidade dos fornos combinados versáteis em empresas de foodservice de alto volume (institucionais, educação, saúde, negócios e indústria) e devido aos fornos de alta velocidade utilizados em cozinhas comerciais para empresas de fast food, incluindo lojas de conveniência. 

Quanto aos equipamentos para açougues, usados na maioria das cozinhas comerciais e das mercearias, prevê substituição rotineira conforme destaca a pesquisa. 

Já no segmento de foodservice e confeitaria a necessidade é principalmente das lojas de conveniência por considerar a possibilidade de usar estufas para alimentos quentes por um valor mais elevado pela motivação do estilo de vida cada vez mais acelerados e o desejo por um foodservice ‘melhor’. Também inclui a preocupação com alimentos assados que contêm alergênicos (especialmente glúten) e com isso aumenta a importância de unidades de massas moles e duras que sejam mais fáceis de limpar a fim de evitar a contaminação.

A popularidade das sobremesas soft-serve tem levado o crescimento da venda de máquinas de sorvete e gelato pela facilidade do preparo e por oferecer grande variedade de sabores e coberturas. Restaurantes de todos os tipos, desde os fast casual até os requintados, adicionam sobremesas soft-serve ao cardápio.

No geral, os compradores americanos desses produtos procuram qualidade, confiabilidade, eficiência energética, valor adequado, acessórios disponíveis, consistência, bom custo benefício, soluções atraentes e fácil manutenção, limpeza e de utilização. 

Segundo material da Apex-Brasil, os representantes dos fabricantes estão ativos na venda de equipamentos de foodservice e dispostos a representar novos produtos que sejam bem planejados e com mercado-alvo definido.

MAIS INFORMAÇÕES

Para conferir estudo na integra solicitar por e-mail: monique@abiepan.org.br

GT-MAV e Conselho de Tecnologia promovem reunião conjunta

Ações para 2019, atividades realizadas e atuação da ABIMAQ foram alguns dos temas tratados no encontro

No dia 15 de fevereiro, na sede da ABIMAQ, em São Paulo, foi realizada a primeira reunião do ano do Grupo de Trabalho de Manufatura Avançada (GT-MAV) e do Conselho de Tecnologia.

Bruno Gellert, coordenado do GT-MAV, apresentou as ações do grupo no sentido de continuar trazendo mais informações para disseminação da Indústria 4.0. Entre os trabalhos para 2019 estão workshops nas sedes regionais da ABIMAQ; apresentação das tecnologias 4.0 nas câmaras setoriais da associação; parceria com entidades, como ACATE - Associação Catarinense de Tecnologia, ABII (Associação Brasileira de Internet Industrial) e SINDIPEÇAS, e projeto 4.0 no norte e nordeste, focado inicialmente nos estados da Bahia, Pernambuco e Ceará. 

Para Gellert, o desafio no GT-MAV será levar esses novos conceitos para pequena e média empresa, principalmente as associadas. “Está claro que a nova velocidade do mundo é muito mais rápida do que o mercado está acostumado e nossa função é alertar as empresas para as mudanças que estão ocorrendo neste exato momento. Para isso, pretendemos criar na ABIMAQ um ambiente de referência para discutir tecnologia e tendências de mercado”. 

CONSELHO DE TECNOLOGIA

Anita Dedding e equipe do departamento de Tecnologia Industrial da ABIMAQ/IPDMAQ destacaram as atividades para 2019 pela área como do projeto de Manufatura Avançada na EXPOMAFE - Feira Internacional de Máquinas-Ferramenta e Automação Industrial, que acontecerá em maio deste ano. “Nesta edição do demonstrador teremos a participação de 24 empresas, startups e institutos para montar oito clusters com soluções tecnológicas da Indústria 4.0 em vez de levar a linha como nas ações anteriores”. 

Na apresentação, foram destacadas as ações de normalização como, do ABNT/CEE-261 – Comissão de Estudo Especial de Manufatura Aditiva e proposta do departamento para criar comitê na ABNT sobre Manufatura Avançada. 

Aproximação de Startups com soluções para a Indústria por meio do Programa de Startups Industriais (MOVS) e do Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação (NAGI) também foram mencionados. O projeto NAGI, que visa analisar a maturidade de inovação com a imersão nas empresas, já atendeu 30 organizações e prevê mais 18 em 2019. Já pelo MOVS, serão realizados, entre outras ações, rodadas de negócios, jornada de inovação, atividades essas que já foram realizadas com sucesso em 2018. 

Para Anita, o propósito do departamento é trazer novidades e incentivar as empresas a investirem em tecnologia. “Somos estimulados pelos fabricantes de máquinas e equipamentos a realização de poder traduzir na prática esse momento de mudanças que estamos vivendo”. 

PARTICIPAÇÃO

José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, esteve no encontro e abordou as perspectivas do setor para 2019, atuação da entidade na apresentação de documento que propõe 21 ações para melhorar a competitividade do Brasil focando o tema de abertura comercial e analisou agenda do governo sobre as reformas da Previdência e tributária.

Perspectivas para o segmento industrial no governo de Jair Bolsonaro são destacadas para associadas da ABIMAQ

O tema foi abordado pelo deputado estadual Capitão Oscar Castello Branco de Luca na reunião da CSMIAFRI. O parlamentar colocou-se à disposição para ser um interlocutor das demandas da entidade no governo atual

“Sem indústria forte o Brasil não vai crescer”, afirmou o deputado estadual Capitão Oscar Castello Branco de Luca durante apresentação sobre as perspectivas para o segmento industrial na gestão do governo de Jair Bolsonaro na reunião ordinária da Câmara Setorial de Máquinas para a Indústria Alimentícia, Farmacêutica e Refrigeração Industrial (CSMIAFRI), no dia 6 de fevereiro, na sede da ABIMAQ, em São Paulo. 

Segundo Luca, o sistema tributário brasileiro é inimigo do industrial por sua complexidade. “Não raras vezes o empresário perde o foco do próprio negócio para atender uma infinidade de requisitos do governo a fim de adequar sistemas e legislações tributárias e trabalhistas. Enquanto isso, seus concorrentes internacionais cuidam apenas do Core Business de sua empresa”.

O Capitão enumerou algumas das reformas necessárias para a retomada do crescimento da economia brasileira, tais como: simplificação e objetividade de normas e regras regulamentadoras, normatização de procedimentos e interpretações de Leis, reconstrução da infraestrutura, construção de um sistema de logística eficiente e as reformas da Previdência e tributária. 

Para o deputado, o governo deve ajudar e não atrapalhar o setor produtivo. “Ao reduzir os entraves do segmento produtivo aumentaremos a oferta, com isso virá o crescimento econômico, pleno emprego e sem inflação alta”.

PLEITOS

As associadas da CSMIAFRI pediram apoio do deputado para reduzir as taxas de juros nos financiamentos do BNDES, suspender o Registro de Controle da Produção e do Estoque (Bloco K) e adequações no Programa de Estímulo à Conformidade Tributária – ‘Nos Conformes’. 

O deputado comprometeu-se a trazer um profissional que compõe a equipe econômica do governo para falar com mais propriedade dos temas. Com relação a Lei ‘Nos Conformes’, o parlamentar disse que irá estudar o assunto e vai colocá-lo nas câmaras técnicas da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. “Convido a ABIMAQ ter um representante em umas das câmaras técnicas para se fazer ouvir no legislativo”. 

Após a reunião, Oscar Castello Branco foi recebido por Rafael Garcia Pereira Bellini, Chefe de Gabinete da Presidência da associação. Na oportunidade, foi entregue para o deputado o estudo sobre Custo Brasil, anuário da entidade e documento ‘O Caminho para o Desenvolvimento – Uma proposta da Indústria Brasileira de Máquinas e Equipamentos. No encontro, também foi reforçado convite para ele participar de uma das reuniões das diretórias plenárias da ABIMAQ/SINDIMAQ.