sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Estratégias de vídeo marketing são destacadas por especialista em experiência do cliente

Em sua sétima edição, o Seminário de Marketing Digital na Indústria (SMDI), promovido pelo Departamento de Marketing da ABIMAQ, abordou como planejar e definer objetivos para vídeos, dicas de roteiro, entre outras ações para aumentar o engajamento e vendas no YouTube

“Tanto empresas que atendem o público B2B quanto o B2C podem divulgar sua marca por meio de vídeos no YouTube. Mesmo com pouca verba ou praticamente sem recursos, é possível conseguir uma boa abrangência”, afirmou Levi Lopes, Consultor de Experiência e Sucesso do Cliente na Locaweb, durante o webinar - Como Fazer: Vídeo Marketing para a Indústria, realizado no dia 24 de novembro. 

Lopes expôs algumas perguntas que as empresas devem fazer no planejamento do seu canal: Qual é o seu objetivo? Qual seu nicho? Qual seu público alvo? Qual tom de voz de sua marca? Qual a sua frequência de postagem? Quais são os seus conteúdos? Qual será a sua inovação incrementada? Como as pessoas vão lhe associar ao seu canal? Faz sentido ter um bordão?  

Ele ressaltou que é importante as empresas postarem vídeos pelo menos uma vez por semana e analisar qual é o melhor horário para publicar o conteúdo no seu canal. “Tudo tem que ser mensurado, pois vai ajudar bastante a melhorar o conteúdo”. 

Para Lopes, as empresas não devem focar apenas em fazer vídeos sobre os seus produtos, ele reforçou que “A compra no mercado B2B é feita por pessoas e elas querem entender o porquê devem comprar o seu produto, como vai ajudá-las a reduzir custos com mais performance, aumentando a produtividade e rentabilidade no negócio”. 

O especialista mencionou alguns pontos de atenção antes da publicação do vídeo no YouTube: pesquisar conteúdo, elaborar roteiro, gravar, editar, criar um título pensando em otimizar as palavras chave, criar uma descrição e tags, analisar tags de vídeos semelhantes, pensar no SEO, divulgar nas mais variadas redes sociais e mensurar os resultados.  

O consultor sugeriu que no início do vídeo não faça ação de pedir inscrição, like, compartilhamento e comentário. “Esse tipo de estratégia aconselho realizar depois da entrega da informação e solicitar no máximo uma ou duas ações por vídeo”. 

Lopes acrescentou sobre a iluminação e o áudio do vídeo. "É muito importante investir um pequeno recurso financeiro em iluminação, microfone de lapela e suporte para celular”, dessa forma as produções ficam com um ar mais profissional, mesmo gastando pouco. 

ROTEIRO

Com relação ao roteiro, o especialista expôs o passo a posso para fazer um bom planejamento. “Esta etapa é dividida em introdução, que precisa prender a atenção do público nos primeiros 10 segundos, e na vinheta que deve ser curta; desenvolvimento, no sentido de como entregar o conteúdo; e conclusão, para agradecer e fazer uma ação curta incluindo um CTA (Call To Action) e recurso de tela final com links para assistir outros vídeos do canal ou se inscrever” 

Ele complementou com alguns pontos que devem ser pensados ao fazer um roteiro. “Qual o objetivo do vídeo? Quem é o público alvo? Onde será gravado? Você conhece o tema ou precisa pesquisar o assunto? Algum colega de trabalho pode te dar algumas dicas sobre o tema a ser gravado? Estruturou os tópicos que serão abordados? Vai segurar o celular ou vai usar um suporte? Qual será a sua entonação? Qual será o seu ritmo de fala? Já treinou a dicção? Quais palavras que você vai dar ênfase? Antes de gravar pra valer já treinou o texto e gravou o treino para perceber as melhorias? Tem vício de linguagem? Qual ação deve ser realizada por quem assistir o vídeo? Qual o CTA (Call To Action) que será usado?

Utilizar a extensão vidIQ Vision para ter mais informações sobre o desempenho do canal e recorrer a gatilhos mentais de persuasão (reciprocidade, escassez, autoridade, comprometimento e consistência e prova social) foram outras dicas expostas por Lopes. 

Levi finalizou a live com a mensagem “Por meio do conhecimento você consegue mudar o segmento, crescer como pessoa e como empresa”. 

SAIBA MAIS

Para assistir à gravação do webinar sobre Como Fazer: Vídeo Marketing para a Indústria na íntegra, acesse http://associe.abimaq.org.br/academy.html.

EVITE ERROS COMUNS QUE TIRAM A ATENÇÃO DO CONTEÚDO

- Braços Cruzados

- Mãos no bolso ou para trás ou estática

- Ficar parado o tempo inteiro

- Ficar andando sem parar

- Pernas balançando o tempo inteiro

- Estalar os dedos

- Cotovelos grudados e rígidos em uma cadeira

- Esfregar as mãos

- Colocar chave no bolso

- Passar a mão no anel ou aliança

- Brincos grandes ou argolas

- Mão na barba e no cabelo

- Mexer no relógio e em objetos

- Ficar se balançando (o ouvinte não sabe se presta atenção nos gestos ou no que o comunicador fala)

- Não usar a mesma entonação de voz durante toda a gravação ou exagerar no tom o tempo todo

- Esquecer de dar ênfase e ritmo

- Falar sem a dicção adequada e o seu ouvinte não compreender o seu discurso

- Falar excessivamente rápido ou devagar

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Na Velocidade da Mudança é tema da 13ª edição do ABIMAQ Inova

Evento deste ano fez parte da Semana Digital - Indústria Xperience, uma nova plataforma de negócios que reúne marcas expositoras e visitantes compradores das feiras FEIMEC — Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos e EXPOMAFE — Feira Internacional de Máquinas-Ferramenta e Automação Industrial

As mudanças estão acontecendo numa velocidade exponencial. Todos nós estamos sendo afetados com a inovação tecnológica e suas aplicações no dia a dia. Enquanto uns encaram como um desafio outros acreditam que é um cenário com muitas janelas de oportunidades. Para debater essa transformação com líderes de grandes empresas das áreas jurídicas, tecnologia da informação e automação foi realizado,nos dias 10, 11 e 12 de novembro,  13ª edição do ABIMAQ Inova durante a Semana Digital - Indústria Xperience.

1º DIA

REDES 5G

As ‘Redes Privadas De 5G possibilidades e desafios’ foi o primeiro tema debatido em painel com mediação de João Alfredo Delgado, diretor de Tecnologia da ABIMAQ. 

Para Sergio Sevileanu, Sales Manager Smart Grid Telecom at SIEMENS, a rede 5G vem como uma plataforma habilitadora da digitalização. “O 5G vai trazer mais capacidade, um número maior de equipamentos que podem ser conectados e mais banda larga. Então essa nova tecnologia vem complementar uma infraestrutura já existente. Com isso há um ganho de escala muito grande em se utilizar 4G e 5G porque é uma inovação global que permite interoperabilidade, principalmente entre os equipamentos terminais e de rede a fim de garantir um ecossistema muito rico para indústria”. 

Wilson Cardoso, Chief Solutions Officer at Nokia, expôs estudo feito pela Nokia com a consultoria Omdia. “O levantamento revelou que o impacto econômico do 5 G nos próximos 14 anos (2021-2035) na economia brasileira poderia chegar a US$1.2 trilhões, ou seja, temos crescimento médio do PIB sem 5G de 3% e com 5 G de 4%. Se pegarmos o segmento principal de manufatura esse impacto econômico seria de US$ 1.81 bilhões. 

Gustavo Correa Lima, Connectivity Technologies Board at CPqD - Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações, ressaltou que para padronização do 4G e 5G existe um consórcio internacional chamado 3 GPP, que é braço da ONU. “Isso é resultado de contribuição de boa parte dos países do mundo por meio de pesquisa e desenvolvimento do 4G e 5G”. 

1º DIA

INTERCONEXÃO DIGITAL

Internet das Coisas e Oportunidades para o Setor de Máquinas foi outro assunto abordado no ABIMAQ Inova. 

De acordo com Fernando Caprioli, diretor de Serviços na Tetra Pak, a digitalização é importante dentro de uma fábrica, pois faz com que as decisões sejam mais ágeis utilizando dispositivos como relatórios digitais e sensoriamento de máquinas. “O grande ponto da digitalização é passar pela mudança de comportamento das pessoas na utilização dessas ferramentas, ou seja, fazer aquilo que elas sempre fizeram, mas de maneira diferente”.  

João Pratas, Product & Heavy Industry Sales Manager at Danfoss, acredita que toda tecnologia ligada à Internet das Coisas tem que ser combinadas com processos, produto e serviços. “Hoje temos um parque industrial que está caminhando para a modernização, mas ainda nos encontramos num estágio que vai precisar de uma profunda reflexão. É importante entender, quando falamos de digitalização, que é necessário ter uma visão um pouquinho mais abrangente para poder fazer esse investimento no sentido de utilizar nossa inteligência, nosso know-how para analisar ‘sintomas’ de cada fabricante”. 

Sergio Tokio Tanikawa, Gerente da Engenharia de Produto na ROMI, destacou que mesmo em um contexto de insegurança devido à pandemia, a empresa antecipou a implementação do ROMI MAAS (Machine as a Service) para aluguel de máquinas. “Com base em hardware desenvolvido e toda infraestrutura de rede nós conseguimos monitorar por meio de um sistema de telemetria o modo e o grau de utilização dos nossos produtos em campo, tornando o aluguel de máquinas um negócio viável e rentável. Hoje, passado o período mais crítico da pandemia, a tecnologia tem uma representatividade significativa no nosso business”. 

2º DIA

TRANSFORMAÇÃO

No segundo dia do ABIMAQ Inova o tema tratado ‘Gestão na Velocidade das Mudanças’.

Daniel Carvalho Luz, Head of Human Resources at Uppertools, enumerou quatro princípios para gerenciar mudanças: “Primeiro é não haverá mudança até que haja mudança comportamental. Segundo é mudar comportamento, transformar a cultura não apenas no entorno de você, mas de maneira geral e irrestrita. O terceiro é comportamento sustenta os processos e não ao contrário. O quarto é um pequeno conjunto de comportamentos tem o não linear poder de criar alto impacto”.

Para Luz, nesse ambiente de mudanças o que é mais demandado do empresário é o que é chamado de mentalidade frugal. “Isso significa eliminar desperdício, substituir atividades e rotinas que muitas vezes não estão agregando valor baseado em um pensamento bastante crítico e investindo na qualificação de pessoas. Tudo isso faz parte das demandas do momento e vai ajudar muito nessa questão de conseguir avançar”. 

Segundo Raphael Claro, Americas Industry Executive at SAP, nenhuma mudança é efetiva se não tem um alicerce muito bem criado. “Isso passa pelo banco de dados, software, controle interno da empresa, higienização de dados.  No entanto, é preciso escolher as pessoas certas e ter uma boa gestão desde o dono da empresa até a faxineira da empresa, pois todo mundo tem que estará bem alinhado aos nos propósitos dessa implementação do software”.  

De acordo com Célia Foja, Consultoria People + Strategy, as palavras chaves que temos hoje dentro deste novo contexto de transformação é a questão da expansão e da integração. “É necessário que possamos olhar além das nossas fronteiras, trazer novos referenciais que integre tudo isso. Muitas vezes, nos deparamos com muita informação e uma certa dificuldade na implementação desse novo dentro das empresas”. Ela acrescentou que é importante que nesses períodos de mudanças as empresas invistam ainda em planejamento e tenham uma liderança que possa atuar conectando as pessoas em direção do objetivo, sem esquecer da inclusão da qualificação da mão de obra.

2º DIA

LGPD

Pelo segundo ano consecutivo do ABIMAQ Inova foi debatida a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Dessa vez o foco foi como as empresas estão se adaptando com as implicações legais da entrada da LGPD. A mediadora do painel foi Remi Yun, Privacy & Data Protection Manager at Accenture.

Abilio Branco, Country Manager, CPL Data Protection Brazil na Thales Group, reiterou que o LGPD tem três aspectos principais: consentimento para usar o dado, obedecer ao princípio da finalidade e proteger o dado. “Esses três pontos dão o direcionamento para não ficarmos perdido no atendimento à lei”. Ele complementou expondo um dado do mercado da consultoria Gartner que diz que 10% dos dados mundiais são protegidos por alguma lei e regulamentação para proteção de dados. Já em 2023 serão 65%. 

Anne Joyce, sócia da Angare Angher Advogados e advogada da ABIMAQ, ressaltou que a indústria de máquinas está se mobilizando para adequar à lei. “Apesar de existir um movimento das empresas em atender à LGPD, ainda falta a regulamentação de uma autoridade nacional, pois isso está prejudicando bastante pequenas e médias empresas que estão com muitas dúvidas de como adaptar”. 

Para Fernanda Maia, coordenadora na 3L - Leonardi Legal Learning, as pessoas precisam entender que LGPD não é apenas jurídico. “A LGPD é uma lei que regulamenta tratamento de dados e na prática ela é técnica, ou seja, é uma lei multidisciplinar que afeta todas as áreas. É necessário ainda se preocupar não apenas com a base legal, mas onde ficarão armazenados os dados. Para isso é essencial discutir essas questões em conjunto”. 

Marcia Muniz, diretora Jurídica, Compliance e DPO na CISCO, sugeriu para as empresas que ainda não começaram o processo de adequação à LGPD, já pensar em como alocar horas e esforço no mapeamento de todos os dados de pessoas naturais tratados na organização. “É fundamental nessa fase um, de fazer mapeamento, que seja o mais próximo possível da realidade, caso contrário a LGPD não será efetiva. 

3º DIA

BANCOS DE DADOS E SOFTWARE

No terceiro dia do ABIMAQ Inova um dos temas debatidos foi Big Data e Inteligência Artificial. 

Fernando Velloso, diretor comercial na MVisia, explicou que para segmentar as principais necessidades da indústria brasileira, em se tratando do uso da visão computacional e da inteligência artificial, em conjunto ou de forma separada, foram formatadas soluções em quatro grandes grupos de aplicações: 1) Classificação: identificar uma determinada peça que está passando na linha de produção e falar se ela está com algum defeito ou se está boa. 2) Contagem: seja de elementos na esteira para identificar a produtividade da máquina ou até mesmo associá-la com a classificação. 3) Medição: pode ser numa dimensão 2D, quando você pega o tamanho de uma caneta, ou ser bidimensional ao pegar área de um determinado papel, por exemplo. 4) Leitura de código: rastreabilidade do produto no sentido de ter controle total de maneira eficiente da leitura, seja por meio de código de barras ou QR Code. 

Diego Mariano, CEO da Birmind, enfatizou que quando se fala de sensoriamento de dado é preciso lembrar que ele tem que estar inserido no contexto do negócio. “Por exemplo, se você falar que determinada operação está em 50 graus celsius não necessariamente gerará valor para a empresa. No entanto, se você transformar esses 50 graus celsius em um indicador, e informar que o equipamento está a 80% da capacidade e prever que daqui 7 dias ele vai falhar, você acrescentou valor à informação. É isso que o analytics e a inteligência artificial têm trazido para o mercado de uma maneira cada vez mais simplificada”. 

Carlos Grillo, Digital Business Director na WEG, abordou sobre as soluções da empresa. “Desenvolvemos, por exemplo, um sensor específico para motor elétrico. Primeiro porque fabricamos motor elétrico e segundo em razão do motor elétrico ser responsável por 70% do consumo da energia nas indústrias. Fizemos a tecnologia por meio de um sensor pequeno em que você parafusa do lado de fora do motor e ele começa a passar dados totalmente sem fio, como vibração, temperatura, potência, para cloud computing (computação em nuvem), com essa informação tratada, o gestor pode tomar decisões”.

3º DIA

BLOCKCHAIN

O segundo tema discutido no dia foi Blockchain, Gestão de Ativos, Rastreabilidade e Monitoramento. 

Christian Souza, Head of Pre-Sales and Operation na BBChain, mencionou que os setores que estão utilizando blockchain estão tendo resultados incríveis em redução de custo, aumento de receita, mais eficiência, criação de produtos e de novos mercados. “É uma tecnologia que também traz uma vantagem muito grande para indústria de máquinas, manufatura, desenvolvimento de peça e componentes e equipamentos. Além disso, é uma solução mais adequada na integração entre pessoas, entre pessoas e processos e máquinas ou até mesmo entre equipamentos e tecnologias”. 

José Reynaldo Formigoni Filho, Gerente de Soluções de Blockchain no CPQD, fez uma análise da junção do blockchain com Internet das Coisas, mas especificamente na gestão de ativos. “A tecnologia é promissora porque primeiro possibilita o monitoramento da cadeia produtiva mais segura com QR Code ou código de barra ou sistemas de controle de identidade de quem está colocando as informações no blockchain. Segundo é o uso de contratos inteligente para monitoramento ao longo dessa cadeia. Terceiro é a automatização dos pagamentos usando tokenização e com a possibilidade de tokens criptográficos”. 

Marcelo Suzuki, Business Development Specialist at Siemens, destacou sobre a tecnologia focando no mercado de food service. “É um segmento que está caminhando para essa parte de tecnologia, de controle, rastreabilidade e chegando até a aplicar algumas coisas de blockchain e inteligência artificial. Um exemplo dessa realidade é um case que temos da batata chips. Com a tecnologia foi possível fazer o rastreamento do produto desde quando foi coletado até chegar na prateleira. Além disso, dentro dessa cadeia tem ainda uma série de vantagens como a parte de trade internacional para comercialização de produtos de conseguir garantir que tudo está dentro da certificação necessária para exportação do país sem que precise ter gastos com logística”.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Oportunidades de negócios na cadeia aeroespacial são apresentadas em webinar

No evento foi exposto como a indústria aeroespacial poderá contribuir para competitividade, reduzir ciclos, riscos e custos de outros mercados

“Acadeia aeroespacial teve uma queda brusca em 2019 por causa da pandemia, porém é um segmento gigantesco e tem um potencial muito grande de retomada para os próximos anos. Para se ter uma ideia, o faturamento mundial esperado dos mercados aeroespacial e de defesa é de US$1.6 trilhões entre 2019-2025”, afirmou Luiz Ribeiro de Sá, diretor na Interagere, em sua apresentação durante evento ‘Como a Indústria Aeroespacial Pode Contribuir com sua Empresa’, realizado no dia 28 de outubro. 

Pela ABIMAQ participaram do webinar José Wilmar de Mello Justo Filho, presidente da Câmara Setorial de Máquinas, Equipamentos e Componentes do Setor Aeroespacial (CSAER), e Denise Rodrigues Silva, gerente executiva da câmara. 

Luiz Ribeiro de Sá ressaltou que a cadeia aeroespacial no Brasil gerou US$ 6 bilhões em 2017. “É um segmento de alta tecnologia com impacto significativo nas exportações brasileiras”. 

Para ele, o potencial que o setor aeronáutico tem de produzir itens de tecnologias avançadas é útil para dar competitividade para as empresas de outros segmentos. “O desafio da indústria aeroespacial está em aumentar a capacidade produtiva, pois hoje tem oito anos de produção comprometidas. Para isso, ter uma boa cadeia de fornecedores é um diferencial ímpar”. 

Luiz Ribeiro de Sá acrescentou que a cadeia aeroespacial consegue atender todos os processos. “Nós temos serviços, dispositivos, sistemas, componentes, sensores, ou seja, todas as etapas de produção disponível, mas que deve ser melhor explorado por outros segmentos”. 

O diretor na Interagere expôs algumas das razões que empresas de outros setores poderiam se aproximar do segmento aeronáutico. “Se você precisar nacionalizar produto, ter outra fonte alternativa ou complementar, promover inovação, solução local frente a importações, fabricação sob licença, atendimento provisório, nova fonte de fornecimento, protótipos e pesquisa e desenvolvimento (P&D) e alternativa à investimento próprio em aumento ou uso de capacidade. Todas essas necessidades poderão ser atendidas pela cadeia aeroespacial”.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

Petrobras apresenta Programa Mais Valor para fortalecimento da indústria de petróleo e gás no Brasil

Iniciativa visa contribuir na otimização do capital de giro das empresas fornecedoras de bens e serviços por meio da antecipação de faturas com taxas mais atraentes por meio de leilão reverso, considerando o risco de pagamento da Petrobras

“Com Programa Mais Valor, a Petrobras reafirma seu compromisso de fortalecer a cadeia de fornecedores da indústria brasileira de petróleo e gás de maneira consistente e saudável”, afirmou Roberto Ardenghy, diretor executivo de Relacionamento Institucional da estatal, na abertura do evento de apresentação do programa, realizado no dia 27 de outubro. 

Pela Petrobras participaram ainda do encontro Ricardo Besada, gerente executivo de Finanças, Rodrigo Ugarte Ferreira, gerente executivo de Suprimento de Bens e Serviços, e Letícia Zuardi de Oliveira, da área Análise Econômica e Geração de Valor. Representando a ABIMAQ estavam Idarilho Nascimento, presidente do Conselho de Óleo e Gás, José Velloso, presidente executivo, e Alberto Machado, diretor executivo de Petróleo, Gás Natural, Bioenergia e Petroquímica. 

Ricardo Besada explicou que a ideia do Mais Valor é trazer competitividade para a cadeia por meio do eixo de capital de giro e de taxas mais adequadas. “O programa possibilita que os fornecedores antecipem as faturas performadas de forma 100% online, rápida e segura, utilizando o risco de pagamento da Petrobras (risco sacado)”. 

O Mais Valor traz ainda um novo conceito para a antecipação de faturas ao oferecer um leilão reverso de taxas. “Todo o dia a Petrobras vai disponibilizar na plataforma as faturas disponíveis para o leilão. O fornecedor interessado vai selecionar aquelas que deseja antecipar. Do outro lado haverá os bancos cadastrado com a sua curva de taxa e o volume disponível para operar naquela data. Então a própria plataforma vai selecionar a menor taxa para liquidar a operação. Após isso, o banco escolhido fará o pagamento para o fornecedor no mesmo dia e a Petrobras pagará a NF para o agente financeiro na data de vencimento original da nota”, explicou Letícia Zuardi de Oliveira. 

Entre outras vantagens do Mais Valor estão: a plataforma não tem custo de adesão; reúne mais agentes financeiros; as taxas de desconto são mais atrativas devido ao leilão reverso; as operações são livres de IOF; a plataforma é intuitiva e amigável; amplia acesso a capital de giro e as antecipações são realizadas com apenas três cliques.

O programa está disponível para cadastro desde o dia 30 de novembro.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

SANEPAR prevê investimentos de R$ 7,6 bilhões em saneamento até 2024

Representantes da Companhia de Saneamento do Paraná sinalizaram que 40% do valor aplicado será destinado a aquisição de equipamentos

“Temos inúmeros empreendimentos e alguns dos projetos estamos com um pouco de dificuldade para conseguir fornecedores que atendam as nossas especificações, ou seja, consigam compreender a necessidade que a companhia tem com tantas variáveis no andamento do processo de tratamento de água e esgoto”, afirmou Leura Lucia Conte de Oliveira, diretora de Investimentos da  Companhia de Saneamento do Paraná (SANEPAR), em evento promovido pelo Sistema Nacional das Indústrias de Equipamentos para Saneamento Básico e Ambiental (SINDESAM) no dia 29 de outubro.   

Fabricio Castilho, chefe do Gabinete da Presidência da SANEPAR, ressaltou que a companhia atende 345 dos 399 municípios do Estado do Paraná e um do Estado de Santa Catarina. “Somos referência de saneamento no país. Possuímos atendimento de 100% de redes de água e 75% de coleta e tratamento de esgoto na região”. 

Leandro Alberto Novak, coordenador de Projetos da SANEPAR, expôs que no período de 2020/2024 está previsto investimentos de 7,6 bilhões. “Desse valor, o principal destino é para as redes de esgoto, com R$ 4,1 bilhões, seguido de 3,2 bilhões para tratamento de água” (veja mais detalhes na tabela abaixo).

Novak colocou que cerca de 40% do valor aplicado nos próximos quatro anos será destinado para compra de equipamentos. “Tem trabalho para ser feito e para isso precisamos de ter parceiros que consigam fornecer nesse volume os equipamentos que a SANEPAR precisa. Sabemos que o SINDESAM tem empresas capazes de nos atender com soluções inovadoras. Então precisamos aproximar cada vez mais essa relação”.  

O coordenador de Projetos da SANEPAR citou os principais materiais e equipamentos que a companhia está buscando no mercado. “Precisamos de soluções inovadoras para estações de tratamento de água e esgoto, sistema de aeração para esgoto, sistema de desaguamento do lodo, além de tubos e reservatórios. Para isso, os fornecedores precisaram oferecer vantagens como tempo de implantação, exatidão na instalação, garantia de processo e eficiência no tratamento no sentido de melhor performance”. 

Novak acrescentou que a SANEPAR optou pela Lei das Estatais (13.303/16) para licitações. “Adotamos os regimes integrada e semi-integrada para contratação. Nós também executamos bastante o pregão de materiais e serviços, um regime diferenciado de contratação, e preço sigiloso nos pregões”. 

Estela Testa, presidente do SINDESAM, ressaltou que as empresas brasileiras do setor têm 99% dos tratamentos que são oferecidos no mundo. “Nós estamos à disposição. Inclusive se for necessário buscaremos no exterior a tecnologia que não conhecemos para que vocês tenham o pós-venda e manutenção com atendimento de uma fábrica instalada no Brasil para que a operação ao longo dos 25 a 30 anos de duração de um equipamento seja saudável para ambas as partes”. 

Para ter acesso interno de licitações, contratos e convênios da SANEPAR acesse: www.sanepar.com.br

segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Oportunidades de negócios nos mercados do aço e fundição são apresentadas na reunião

Encontro do Conselho de Metalurgia e Mineração contou com as apresentações de representantes da Sam Metais, INDA, ABIFA e ADIMB

Analisando as perspectivas para a retomada da economia brasileira após a Covid-19, Germano Fehr Neto, presidente do Conselho de Metalurgia e Mineração, abriu reunião realizada no dia 21 de outubro.

Ao colocar oportunidades de negócios para os associados, Gizelle Tocchetto, diretora de Relacionamento e Meio Ambiente, e Eder de Silvio, diretor de engenharia, ambos da SAM – Sul Americana de Metais, fizeram apresentação sobre Projeto Bloco 8, que está localizado nos municípios de Grão Mogol, Padre Carvalho, Josenópolis e Fruta de Leite (Norte de Minas Gerais). “Neste projeto está prevista a produção anual de 27,5 milhões de toneladas de pellet feed (um tipo de minério com grãos bem finos e com alta concentração de ferro) com teor médio de 66,2% de ferro. Já os investimentos serão em torno de 2,1 bilhões de dólares, sendo que já foram aplicados 74 milhões de dólares em pesquisas, testes e estudos”. 

Carlos Jorge Loureiro, presidente executivo Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (INDA), expôs a atual situação do mercado de aço. “As vendas de aços planos pelas distribuidoras apresentaram um aumento de 39% em setembro em relação ao mesmo período do ano passado. Enquanto no nono mês deste ano foram comercializadas 403,1 mil toneladas, em setembro de 2019 foram 290 mil toneladas. Já na comparação entre setembro e agosto (373,8 mil toneladas), a alta foi de 7,8%. Isso mostra que a volta do mercado foi muito forte. Hoje as usinas estão trabalhando em volumes de vendas superiores aos anteriores da crise da pandemia. A nossa previsão é de terminar o ano com crescimento de 9%”. 

Com relação ao cenário e perspectivas da área de fundição, Roberto João de Deus, diretor executivo da Associação Brasileira da Fundição (ABIFA), citou que no mercado brasileiro existe 1.024 empresas, sendo que 40% atuam com ferro fundido. “Em 2019, a produção total de fundidos foi de 2.289 toneladas. Já no começo do ano houve um empobrecimento do teor de ferro do minério e com isso seu custo aumentou. Na sequência veio a pandemia que paralisou o mercado. O problema veio depois porque houve um reaquecimento do comércio internacional e quando veio a recuperação no Brasil o produto estava com preço mais alto”.     

Roberto Perez Xavier, diretor executivo da Agência para Desenvolvimento e Inovação do Setor Mineral Brasileiro (ADIMB), abordou sobre projetos colaborativos entre empresas, governo e universidades para pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica para setor mineral do Brasil. “Entre os benefícios dos participantes da ação estão acesso antecipado a novos resultados, métodos e processos por meio de relatórios trimestrais e workshops semestrais; recebimento prioritário a toda tecnologia desenvolvida no projeto de pesquisa; melhoria do entendimento dos footprints associados aos sistemas minerais investigados, auxiliando nos métodos de exploração o que pode ampliar as probabilidades de sucesso; e participação em pesquisa colaborativa de ampla dimensão e custo relativamente baixo”.  

sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

ABIMAQ debate reforma tributária e competitividade no ENAI

“O principal problema da tributação atual é a cumulatividade nas cadeias produtivas que tiram a nossa competitividade. Para se ter uma ideia, quando uma máquina chega na fábrica tem entre 7% a 10% de impostos acumulados que o empresário não consegue recuperar. Com isso, o Brasil se torna o único país do mundo que tributa investimentos e exportações”, respondeu José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, para Armando Monteiro Neto, conselheiro emérito da Confederação Nacional da Indústria (CNI), durante Encontro Nacional da Indústria de 2020 (ENAI), promovido pela CNI e com correalização do Sebrae no dia 18 de novembro. 

Também participaram do painel Reforma Tributária e Competitividade Aguinaldo Ribeiro, deputado federal e relator da PEC 45/2019, Alexis Fonteyne, deputado federal, Humberto Barbato, presidente da ABINEE, e Isaías Coelho, professor FGV. 

Velloso ressaltou que o setor industrial prefere apenas um IVA nacional em vez do modelo com um imposto federal e outro de estados e municípios. “Se tivermos dois IVAs, já é melhor do que o sistema atual, pois pior do que temos não é possível. Mas entendemos que IVA único nacional é melhor, pois vai facilitar a vida dos contribuintes e trazer transparência”, disse ele.

SOBRE EVENTO

‘Por uma indústria que impulsione o Brasil’ foi o tema do 12º Encontro Nacional da Indústria (ENAI), que ocorreu nos dias 17 e 18 de novembro. Realizado pela primeira vez em formato virtual, o evento reuniu em torno de 12 palestrantes e 26 debatedores para discutirem temas como a urgência da reforma tributária, a importância da inserção internacional e de uma nova estratégia de política industrial, sustentabilidade, a busca da eficiência do Estado e a jornada do país rumo à indústria 4.0. 

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

O Agro Brasileiro e a Recuperação Econômica são temas da 20ª edição do Seminário de Planejamento Estratégico

O impacto da proteína animal na nova economia mundial, macroeconomia e seus efeitos no setor agropecuário brasileiro e cenários da agropecuária no Brasil e no mundo foram alguns dos temas debatidos no evento promovido pela Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA)

“Estarmos aqui reunidos pelo vigésimo ano consecutivo com a participação de especialistas da área para debatermos as estratégias e perspectivas para o ano de 2021. Isso é oportuno para planejarmos as nossas empresas para as oportunidades e os desafios para o próximo ano”. Assim João Carlos Marchesan, presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ, abriu a 20ª edição do Seminário de Planejamento Estratégico Empresarial, que teve como tema ‘O Agro Brasileiro e a Recuperação Econômica’. 

O evento, promovido pela Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA) com apoio da Câmara Setorial de Equipamentos de Irrigação (CSEI), da Câmara Setorial de Equipamentos para Armazenagem de Grãos (CSEAG) e da ABNT/CB-203 - Comitê Brasileiro de Tratores, Máquinas Agrícolas e Florestais, foi realizado no dia 2 de outubro, pela primeira vez no formato online. 

Pedro Estevão Bastos, presidente da CSMIA, fez uma análise do mercado de máquinas e implementos agrícolas em 2020. “Este ano será inesquecível, principalmente pelas vendas de máquinas agrícolas que no acumulado do ano aponta o crescimento de 9%. Esse é o melhor resultado desde de 2013.  Mas como tudo não é perfeito esse aquecimento das vendas vem consumindo rapidamente os recursos das linhas de financiamentos, como do Moderfrota e Pronaf Mais Alimentos. A nossa estimativa é que esses recursos acabam em dezembro. Eu diria que o aporte nessas linhas não é algo trivial devido aos problemas orçamentários do governo pelos volumes necessários. Certamente é o trabalho da ABIMAQ rever junto ao governo os aportes que se fazem necessários para o setor”. 

José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, fez uma apresentação abordando os serviços e benefícios que a entidade oferece aos seus associados, o trabalho de mobilização da indústria no combate ao Covid-19 e a campanha da entidade sobre a reforma tributária.

PROTEÍNA ANIMAL

Ricardo João Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), expôs o tema ‘O Impacto da Proteína Animal na Nova Economia Mundial’. “Quando se fala de carne de frango o Brasil é protagonista. Nós somos o terceiro maior produtor do mundo atualmente com 13,245 milhões de toneladas, o que representa 13,4% da produção mundial. 

Além disso, estamos em primeiro lugar como exportador mundial atingindo 4,21 milhões de toneladas, o que equivale 35% das exportações mundiais”.  

Com relação a produção de suínos, Santin comentou que o Brasil produz 3,983 milhões de toneladas, o que corresponde 3,9% da produção mundial, e exporta 750 mil toneladas, ou seja, 8% das exportações mundiais. “Em ambos o País aparece na quarta posição mundial”. 

Sobre a projeção de produção de alimentos para 2026/2027, o presidente da ABPA disse que é esperado o aumento de 41% na produção brasileira. “Esse é um cenário que vamos precisar de muita terra, grão, máquina para poder tocar essa elevação. O País tem muito para crescer, principalmente na inserção de tecnologia no campo”. 

Para Ricardo João Santin, a peste africana que afetou a China em 2019 começa agora a ter efeitos mais severos. “Isso porque no ano passado a China teve um abate muito grande de suínos por conta da peste africana e também foi feito abates antecipados a fim de amenizar o fornecimento de carne. Isso representou uma queda de 21% de produção, o equivalente a 11,4 milhões de toneladas. Agora, no entanto, o país está sentido a falta daquelas matrizes que morreram por conta da doença e não produziram carne até agora. A previsão de produção para 2020 é de 36 milhões, número bem melhor do que em 2019 com 42 milhões e de 2018 com 54 milhões”. 

Segundo Santin, a recuperação da produção de carne suína em níveis pré- peste africana (54 milhões de tonelada em 2018) está prevista para 2025. “Porém, permanecendo os níveis de consumo per capita de 2018, com o aumento populacional e mais pessoas na linha de consumo, em 2025 a produção chinesa precisaria alcançar 56 milhões de toneladas. Considerando essa demanda, o país ainda precisará importar um volume de 5%, ou seja, cerca de 2,8 milhões de toneladas. Isso faz com que o Brasil tenha um cenário mais positivo para poder seguir exportando no próximo ano”.

MACROECONOMIA

“Macroeconomia e Seus Efeitos no Setor Agropecuário Brasileiro’ foi o tema da palestra de Fernando Honorato, economista-chefe do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco, e vice-presidente do comitê de macroeconomia da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).  

Honorato ressaltou que após estímulos sem precedentes, que não ocorria desde o esforço de reconstrução da segunda guerra mundial, a economia global conseguiu ter uma recuperação rápida. “Mas chegaremos agora no final do ano e começo do próximo numa certa “velocidade de cruzeiro” do mundo sem vacina, ou seja, os estímulos todos surtiram efeito, produziram uma retomada forte para o terceiro trimestre e os setores que tínhamos para reabrir sem a vacina foram reabertos. No entanto, essa retomada muito forte seguida dessa acomodação produziu vários efeitos na economia global e brasileira. Entre as ações para proteger a economia estão, por exemplo, o estimulo fiscal de 12% do PIB dos países desenvolvidos e de 9% do Brasil e injeção de liquidez dos bancos centrais no mundo”.    

O economista-chefe do Bradesco afirmou que a atividade doméstica brasileira tem recuperação impulsionada por quatro estímulos para a reabertura econômica. “A primeira é a queda da taxa real de juros, pois é a primeira vez na história que o Brasil prática taxa de juros reais negativas de maneira voluntária, ou seja, sem que isso seja resultado do aumento das pressões inflacionárias como foi na década de 80”. 

De acordo com Honorato, o segundo estímulo foi do crédito. “Em adição a queda de juros, os bancos conseguem apoiar a retomada da economia com expansão de crédito. Mesmo com uma realidade de quase 30% de crescimento de crédito para as empresas e apesar da queda de produção industrial da ordem de 2% chegando até mais de 25%”. 

O terceiro incentivo é a contribuição do setor externo está dando para que a economia não caia tanto. “Enquanto notamos que o PIB do comércio mundial vai encolher 4,5% ou mais neste ano, as exportações brasileiras estão crescendo em 2020, e 80% desse aumento se deve ao setor agrícola combinado com um ambiente de câmbio, demanda global e safra favorável”, esclarece Honorato.  

Para ele, o auxílio emergencial produziu algo extraordinariamente forte no Brasil. “Apesar de o Brasil ter tido 10 milhões de pessoas que perderam emprego, mas o fato de 65 milhões delas receberam o auxílio emergencial fez com que a renda agregada da economia crescesse 12% em 2020, embora o PIB encolheu 4,5% no ano. Não é por outra razão, em particular nas faixas de mais baixa renda que teve uma expansão de 30 a 60% de seu rendimento, que o setor de alimentos performou tão bem e acabou sensibilizando a agricultura. Isso explica também o porquê das vendas do varejo estão no seu melhor momento desde 2014”.

CONJUNTURA AGRO

Carlos Cogo, sócio-diretor da Cogo Inteligência em Agronegócio, fez uma apresentação sobre ‘Cenários da Agropecuária no Brasil e no Mundo’.  

Cogo frisou que o peso das exportações no acumulado do ano (de janeiro a setembro 2020) está em 50,3%. “Nós nunca tínhamos atingido esse nível, o máximo que conseguimos foi 46,2% em 2015. Além disso, a nossa projeção é de fechar o ano com 105 bilhões de dólares com exportação. Um saldo da balança comercial de 93 bilhões de dólares e se confirmar esse cenário vai ser o maior resultado de balança comercial da história”. 

Ele também acentuou que o modal brasileiro de transportes de carga vai mudar radicalmente até 2025. “O peso da rodovia vai diminuir de 65% para 30%. O de ferrovia vai subir de 15% para 35%. O de hidrovia vai de 13,6 para 29%. Então dois terços do nosso modal prioritário do país vão ser de ferrovia e hidrovia. Isso ocorrerá porque o governo com uma coisa simples chamada concessão vai conseguir fazer com que se sonhou durante anos”.

Cogo apontou alguns riscos que o setor agropecuário pode ter. Um é de ordem sanitária como da peste africana. O outro é com relação a segurança fitossanitária às culturas em geral no sentido de evitar a disseminação de pragas e doenças. Além disso, existe a ameaça de taxar a exportação de produtos agrícolas na reforma tributária. E por fim o perigo de produtos serem embargados e de o país não conseguir fechar acordo comercial caso não resolva logo a questão das queimadas.

HOMENAGEM

Pelos anos dedicados ao crescimento e consolidação da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA), Shiro Nishimura (centro), responsável pela realização da primeira edição do Seminário de Planejamento Estratégico Empresarial foi homenageado no evento recebendo uma placa de Pedro Estevão Bastos, presidente da CSMIA, e de João Marchesan, presidente da ABIMAQ. 

Nishimura ressaltou que o espirito de união tem um valor inestimável. “Nesses últimos 25 anos nós trabalhamos juntos criando um ambiente saudável de executivos de empresas e ao mesmo tempo construindo o que era necessário para o setor”. 

Já no dia 15 de outubro, Pedro Estevão Bastos e João Marchesan entregaram pessoalmente a placa para Shiro Nishimura. 

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Especialista em redes sociais sugere humanização das marcas para melhorar desempenho de vendas

Em sua sexta edição, o evento promovido pelo Departamento de Marketing e Eventos da ABIMAQ sobre Marketing em Ambiente Digital, contou com a palestra de Douglas Gomides.

Como criar conteúdo atrativo, dicas de apps úteis, stories como forma de relacionamento, por que vídeos são tão importantes e como construir autoridade digital de uma empresa, foram alguns dos tópicos abordados. por Douglas Gomides, Fundador da Digidoctor e Douglas Gomides Marketing Digital, no webinar ‘Instagram e Facebook: Como utilizar para vender’, realizado no dia 29 de setembro.

Gomides mencionou três dicas que ajudam na produção de conteúdo para redes sociais. A primeira é contar histórias do negócio, como, por exemplo, dos clientes e funcionários. “Lembre-se de que quem está do outro lado é um ser humano e pessoas compram de pessoas mesmo que a empresa seja B2B. Além disso, é importante que o texto seja simples, de fácil entendimento, gere empatia e até mesmo tenha um relato de uma situação ‘imperfeita’. 

A segunda sugestão colocada pelo especialista é apostar em tutoriais que ensinem as pessoas fazer algo e assim despertar o desejo de ter o produto. “Quando essa estratégia é usada fica mais fácil de viralizar e alcançar mais pessoas”.  

A terceira dica importante na produção de conteúdo para redes sociais é criar engajamento. “Faça perguntas, use memes, imagens de bastidores ou outra ação no sentido de criar relacionamento e humanizar a marca”, afirmou Gomides.    

Gomides sugeriu que sejam feitos posts todos os dias no feed do Instagram e Facebook, inclusive no fim de semana. Com relação ao story, ele aconselhou colocar no mínimo de 5 ou 6 por dia. Já o Reels (nova função do Instagram que oferece ferramentas para criação de vídeos curtos e criativos que concorre com o TikTok), ele sugere que as empresas apostem neste recurso, pois aumenta o engajamento da página. 

Douglas recomendou que as empresas não fiquem apenas no orgânico, mas invistam em publicidade nas redes sociais por meio do site business.facebook.com. “Não fiquem com receio de investir em mídia paga, pois é uma boa estratégia para alcançar mais pessoas e direcionar quem vai receber seu conteúdo”.   

O especialista indicou alguns aplicativos para ajudar as empresas na gestão das redes sociais. “TikTok e Inshot para editar vídeo. Mojo e Clips para edição dos stories. Legend e Animated para vinheta de vídeo. Canva, Adobe Spark e Trakto para edição de imagens. Adobe Lightroom para clarear foto ou outros ajustes”.   

Com relação ao uso de hashtags (#), Gomides aconselhou colocar três no post e o restante no comentário. “A ferramenta Ingramer vai lhe ajudar a escolher as melhores hashtags para sua postagem”. 

Douglas finaliza o evento com a mensagem “Conteúdo não é criado, conteúdo é registrado. Sua empresa tem conteúdo todos os dias. Crie hábitos de postagens! E estude sobre funil de vendas: atenção, interesse, desejo e ação”. 

Saiba mais

Para assistir à gravação do webinar sobre Instagram e Facebook na íntegra, acesse http://associe.abimaq.org.br/academy.html.

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Armando Luiz de Aquino assume presidência da CSMIAFRI no biênio 2020/2022 com otimismo

Responsável desde 2006 pela administração da filial brasileira da empresa Varpe, fabricante de equipamentos de controle de peso dinâmico e de inspeção de alimentos por Raio X com matriz em Barcelona – Espanha, Armando Luiz de Aquino vai liderar a da Câmara Setorial de Máquinas para a Indústria Alimentícia, Farmacêutica e Refrigeração Industrial (CSMIAFRI) nos próximos dois anos. Para ele, mesmo com a crise gerada pela pandemia, as empresas do setor experimentaram uma relativa e até surpreendente normalidade na evolução de seus negócios. Confira entrevista completa abaixo:  

Como analisa o atual momento do segmento?

A crise gerada pela pandemia, inicialmente provocou uma insegurança generalizada no mercado com a paralização nos processos de aquisição de máquinas e equipamentos e um congelamento na evolução dos projetos em curso. No entanto, notamos que a grande maioria das empresas do setor experimentaram uma relativa e até surpreendente normalidade na evolução de seus negócios até acima da expectativa. É certo que pontualmente algumas empresas específicas sofreram uma redução de negócios, mas de forma geral, a recuperação já está se processando. 

Quais principais desafios para o setor?

A pandemia trouxe situações inimagináveis anteriormente e momentos de muita preocupação e tensão. Ainda vivemos situações de instabilidade. Mas não podemos deixar de dizer que as adversidades apresentadas nos obrigaram a experimentar novos desafios e situações para as quais teremos que estar adaptados para o futuro, e em alguns casos até somar com contribuições positivas. Qual a empresa que depois desse período não estará considerando o home office para parte de seus colaboradores? Qual empresa que não teve que se ajustar à necessidade de substituir as reuniões presenciais com seus clientes por teleconferências. Penso que nosso maior desafio, não somente para o nosso setor, mas de forma geral, será efetuar uma boa avaliação do momento experimentado pelo mundo, e nos fortalecermos com essa experiência para nosso futuro.

Quais são as perspectivas para próximo ano?

Ainda é cedo para definir de forma clara. O sentimento é de otimismo, mas ainda existem muitas incógnitas. Quando terá a vacina? A segunda onda da Europa irá seguir? Teremos a mesma situação no Brasil? Paralelo a isso, será de fundamental importância confirmar que o Congresso Nacional siga com um empenho reformista, e que as eleições municipais não prejudiquem o calendário dessas reformas, principalmente a tributária e a administrativa.

Quais ações pretende realizar no biênio 2020-2022 em prol das associadas? 

O foco da nossa atuação será de aproximar clientes de nossas empresas associadas. Além disso, vamos trabalhar as relações das associadas com os players mais importantes do setor, de forma a importar esse relacionamento para dentro da câmara e gerar novos canais de comunicação e possibilidades de negócios. Paralelamente, estaremos próximos das soluções nascidas por conta do momento vivido da pandemia e tentar trazer essas experiências para conhecimento de todos, como forma de aportar conhecimento aos membros da câmara.

Pretende continuar alguma ação da gestão anterior, se sim, qual?

Sim. O Fernando Dias Gomes (presidente da CSMIAFRI no biênio 2018/2020) deu continuidade ao trabalho de seus antecessores e conseguiu agregar mais adesão e participação dos membros. Um exemplo disso foi as reuniões virtuais que possibilitou e consolidou uma presença importantíssima e indubitavelmente deve ser mantida. O outro será continuar o padrão das reuniões com uma apresentação de um tema de interesse comum, pois tem sido sempre motivo de maior quórum nos nossos encontros. 

Composição da diretoria no biênio 2020/2022

Vice-Presidentes Empresa

Claudimar Bortolin Torfresma Industrial Ltda

Edmilson Pasquini Americana Sist. de Ident.Para Embal.Ltda.-Epp

Fernanda Tanko Buhler Ind. e Com. de Equip. Indústriais Ltda

Fernando Dias Gomes Delgo Metalúrgica Ltda

Fernando Leandro Caretti Indatabrasil Com. de Máquinas Ltda-Epp

Gilberto Poleto Bralyx Máquinas Indústria e Comércio Ltda

Homero Cremm Busnello Tecumseh do Brasil Ltda

José A. G. Segovia Ulma Packaging Ltda

José Miguel Ruiz John Bean Techn. Máq. e Equip. Inds. Ltda

Judenor Jaco Marchioro Imsb Ind. De Maquinas e Equipamentos Ltda

Luiz Giribone Sulmaq Industrial e Comercial S/A

Maria Estela Abramides Testa Pieralisi Do Brasil Ltda

Mário Vedovello Sarraf Pff Inova Ind.E Com. de Máq.Equip. e Ferr.-Me

Marjorie Geiger Hauser Geiger Indústria de Máquinas Ltda

Nelson Ferreira Júnior Krones do Brasil Ltda

Oswaldo Luiz Porto Tropical Eng. e Equipamentos Inds. Ltda

Ricardo Cilento Azzure Indústria e Comércio Eireli - Epp

Ricardo de Oliveira Vallada Pak Mak Ind. e Com. de Máquinas Ltda. - Epp

Ricardo Losco Bl Ind. e Com. de Máquinas e Fornos Ltda-Me

Ricardo Tetuya Fujihara Top Taylor Indústria e Comércio Ltda

Samuel Glezer Korper Equipamentos Industriais Ltda

Wagner Fábio de Souza Fs Cavalari de Souza Máq. Automáticas - Me

Wellington Santos Frigostrella do Brasil Ind. de Refrig. Ltda

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Francisco Novaes é reeleito presidente da CSBM para o biênio 2020/2022

Presidente da CSBM desde 2018, membro da diretoria do SINDIMAQ – Minas Gerais como Delegado Sindical, Gerente da Divisão Comercial da Itt Rheinhutte Pumpen do Brasil Indústria de Bombas Ltda, além de experencia de mais de 35 anos na área, Francisco Novaes continuará no comando da Câmara Setorial de Bombas e Motobombas nos próximos dois anos. Ele expôs que o segmento está crescendo acima de dois dígitos e que pretende fortalecer o setor por meio do aumento de empresas participantes na câmara. Confira entrevista a seguir:    

Como analisa o atual momento do segmento de bombas e Motobombas?

Nosso setor está fora da curva. Enquanto a maioria dos segmentos da indústria de máquinas e equipamentos, a recuperação pós-pandemia vem sendo observada de maneira gradual, mas ainda inferior do que a fase pré-pandemia, no nosso caso essa retomada já ocorreu e estamos hoje crescendo acima dos dois dígitos em comparação ao mesmo período do ano passado. 

Quais principais desafios para o setor?

O ano de 2020 está totalmente atípico. Isso provocado por essa pandemia que modificou todo planejamento das empresas. O cenário partiu de uma queda significativa no início da crise para um substancial e forte recuperação já a partir de julho, isso puxado pelo mercado local, pois as exportações não tiveram a mesma reação. Contudo, com a desvalorização do Real frente ao Dólar e a maturação natural de um processo de exportação, esse contexto deve mudar e sinalizar uma recuperação também no nosso segmento. Os desafios seguintes estão em manter essa retomada em franco crescimento pós-pandemia a fim de reverter um quadro de desconfiança quanto aos rumos da nossa economia.

Como a câmara pretende atuar para enfrentar esses obstáculos?

Não há regra única e isso depende muito de cada setor. As incertezas já identificadas no mercado externo farão com que uma decisão de crescimento produtivo seja postergada e a cautela nos investimentos é eminente. Não podemos deixar de comentar que a demora na análise e aprovação da reforma tributária serão um dos principais obstáculos para toda e qualquer projeção de crescimento futuro. Alia-se a isso a desoneração da folha onde o Congresso hesita em colocar em votação a derrubada do veto do Governo e isso influi diretamente em decisões futuras. 

Quais são as perspectivas para próximo ano e para biênio 2020-2022?

As perspectivas do nosso setor para 2021 são precavidas, mas com um bom teor de otimismo, onde estamos esperando um leve crescimento sobre 2020, que já será maior do que 2019. Quanto os desafios que esperamos para esse novo ciclo do biênio 2020/2022 está em sempre buscar uma união de esforços entre as demais câmaras da ABIMAQ em prol de um crescimento sustentável e uma atuação representativa para a indústria nacional.   

Quais ações pretende realizar no biênio 2020-2022 em prol das associadas? Tem um plano de trabalho?

Nessa nova gestão, os desafios serão ainda maiores. Ainda é uma incógnita os efeitos dessa pandemia sobre a economia. De maneira geral, ela nos provocou uma reflexão de que é preciso repensar as ações e reanalisar as projeções. Além disso, obrigou a indústria a buscar alternativas de processos e produtos, o que é muito bom, pois abre novas perspectivas de aplicações para nossos mercados. Pretendemos ainda fortalecer a CSBM e para isso buscaremos a expansão de associados e consequentemente um aumento na participação das reuniões ordinárias mensais, principalmente agora, com esse novo advento de poder realizar encontros online.

Como avalia sua gestão anterior?

Enfrentamos momentos turbulentos economicamente, como a eleição presidencial e mudança de rumos, nova Previdência e a Covid-19, mas no meio de tudo isso ainda buscamos oportunidades de novos mercados. Apostamos em pequenos e médios projetos que estavam em hold e que surpreendentemente nesse momento foram retomados, o que nos deu uma luz, que não era imaginada no início da crise. Nesse período também trouxemos em nossas reuniões da CSBM, representantes de segmentos como da ABIQUIM, que congrega as indústrias químicas; a SABESP, com seus planos de investimentos, e um especialista do setor sucroalcooleiro expondo as perspectivas de investimentos e o momento atual deste mercado.

Nos últimos dois anos, a CSBM preocupada e envolvida com os temas sensíveis a seus associados, reativou diálogos com o INMETRO em ações cruciais para obter sucessos em pleitos relacionadas a itens da Portaria nº 455 de 01/12/2010 e a Portaria Interministerial nº 001 de 29/06/2007. Como êxito, conseguimos a prorrogação dos Art. 6º e 7º até 28/02/21 e 28/08/21 respectivamente e que foi uma grande conquista capitaneada pela ABIMAQ, com abrangência para outras câmaras também, possibilitando a todos estender a utilização dos seus estoques de Motores IR2 por um período maior. 

Composição da diretoria no biênio 2020 /2022

Vice-Presidentes Empresa

Alexandre Godoy Andritz Hydro Ltda. 

Biagio Pugliese KSB Brasil Ltda. 

Carlos Walter Martins Pedro Hidro Metalúrgica ZM Ltda. 

Felipe Masson Bastos Ruhrpumpen do Brasil Ind. Com. de Bombas Hidráulicas Ltda. 

Ivan de Castro Alves Filho ITL – Ind. de Tecnologia, Máqs. e EqtosLtda – EPP. 

Jackson Murilo Lenzi Famac Indústria de Máquinas Ltda. 

Mario Ramacciotti Xylem Brasil Soluções para Água Ltda. 

Nelson Reginato do Canto Junior Ebara Bombas América do Sul Ltda.

Wilson Yoshio Mizumoto SPV Hidrotécnica Brasileira Ltda.

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Petrobras apresenta oportunidades de negócios para o setor de máquinas e equipamentos

A estatal planeja investir de US$ 40 a 50 bilhões no período de 2021/2025 em exploração e produção (E&P) de petróleo, sendo que 71% serão destinados para o pré-sal   

“As perspectivas são muito positivas. Recentemente batemos recorde de exploração de petróleo apenas em um poço com 70 mil barris por dia, o que representa 32% de crescimento na exploração do pré-sal. Além disso, pretendemos agora com nosso campo de Búzios, que é a maior descoberta exploratória de petróleo no mundo neste século, poder seguir aprimorando e aumentando ainda mais a exploração desse ativo de classe mundial”. Assim Rodrigo Ugarte, gerente executivo de Bens e Serviços da Petrobras, abriu evento realizado no dia 23 de outubro.

Márcio Pereira, gerente geral de Estratégia de Contratação e de Gestão de Fornecedores da Petrobras, mencionou que o campo de Búzios concentra grandes oportunidades não apenas para investimentos. “Temos hoje em operação quatro unidades e três licitações acontecendo. O nosso objetivo é chegar na maturidade desse projeto com 12 unidades até o final desta década, além de superar os mais de 2 milhões de barris de produção por dia (hoje 600 mil/dia). É um investimento enorme e contamos com os associados da ABIMAQ para fornecimento de máquinas e equipamentos não só diretamente para a Petrobras, mas também por meio dos operadores que vem nos auxiliando nessas parcerias estratégicas em relação aos nossos FPSOs (navio-plataforma para produção, armazenamento e transferência de petróleo e gás)”.  

Pereira colocou ainda que ao longo dos próximos seis meses haverá licitações para contratação de sondas, serviços de poços e sistemas submarinos de coleta e produção. “Em processo de licitação temos três FPSOs (P-78, P-79 e o Almirante Tamandaré), como também da Árvores de Natal Molhadas a fim de atender novos requisitos de melhoria do poço de Búzios e possibilitar seu aumento de produção”.    

Em sua apresentação, Márcio Pereira chamou a atenção para a grande demanda que a Petrobras tem recebido de empresas no exterior, mas especificamente do Mar do Norte que estão procurando parcerias para desenvolver projetos na linha do descomissionamento. “US$ 6 bilhões é o custo estimado dessas inciativas em andamento, sendo 18 plataformas e gasodutos submarinos e poços offshore. Acredito que seja muito importante uma aproximação da ABIMAQ com essas empresas”.

COMO CONTRATAR

No encontro também foi destacado o que é importante as empresas saberem para fazer negócios com a Petrobras:

1- Acesse o Canal Fornecedor (https://canalfornecedor.petrobras.com.br/pt/). Todas as informações sobre as regras de contratação estão disponíveis. Encontre também minutas contratuais e especificações técnicas;

2- Fique atento às publicações de oportunidades de licitações e pré-qualificações no site www.petronect.com.br;

3- Preste atenção aos detalhes das oportunidades e não perca a data de entrega de propostas;

4- Prepare-se para os processos de qualificação ou pré-qualificação. Obtenha seu CRC (Certificado de Registro Cadastral) previamente.

Oportunidades em opex UPSTREAM

113

Plataformas operadas

DOWNSTREAM

13

Refinarias

Gás natural

04

Unidades de processamento

Energia

13

Plantas de Geração de energia

R$ 5,8 bi

Gastos anuais

-1,4 mil

Contratos vigentes

-3,4 mil

Fornecedores envolvidos

-35 mil

NM’S diferentes

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

ABIMAQ defende que o Projeto de Lei da BR do Mar estimule o desenvolvimento da indústria nacional

Para entidade, o Projeto de Lei 4199/2020 tem ênfase no afretamento de embarcações, o que é prejudicial para o desenvolvimento da indústria naval brasileira, tanto para estaleiros quanto para a indústria de navipeças

“Se forem mantidos os dispositivos propostos, na prática, as indústrias naval e de navipeças brasileiras serão alijadas das oportunidades decorrentes do incremento das atividades de cabotagem, eliminando postos de trabalho existentes e comprometendo a geração de novos empregos”, explica Alberto Machado, diretor de Petróleo, Gás, Bionergia e Petroquímica da ABIMAQ, sobre Projeto de Lei do BR do Mar (4199/2020), que propõe programa de estímulo ao transporte por cabotagem (navegação entre portos brasileiros).

Machado explica que, ao abrir o mercado para afretamento “por tempo” de embarcações estrangeiras, o Projeto de Lei desconsidera que a indústria nacional convive com grandes assimetrias quando comparada à indústria de outros países, decorrentes do Custo Brasil, cuja existência é aceita por todos, inclusive pelo governo federal. “Os preços nacionais são menos competitivos devido a fatores como a alta carga tributária, taxas de juros, logística pouco eficiente e cara, legislação trabalhista, entre outros, que estão fora do alcance e do poder de decisão dos industriais brasileiros”. 

Ele acrescenta que o Projeto de Lei desconsidera as várias assimetrias que a indústria brasileira tem em comparação com a média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e que resulta em tratamento não isonômico entre navios estrangeiros afretados, que por utilizarem o mecanismo de admissão temporária são isentos de impostos e os navios produzidos no Brasil, sujeitos à alta carga tributária brasileira. “Isso vale também para reparos, manutenções e jumborizações (obras para aumento de capacidade)”.

Segundo informação do Sinaval, o custo das embarcações no total da cabotagem gira em torno de 5%. “Portanto, se por hipótese, um navio brasileiro ficar 10% mais caro por conta das assimetrias do Custo Brasil, o impacto negativo influenciaria negativamente os custos totais da cabotagem em apenas cerca de 0,5% e, em contrapartida, gerariam um efeito positivo na economia do país, em termos de geração de empregos e renda. Adicionalmente, considerando que parte do acréscimo advém de tributos, tal acréscimo acabaria indo para o Tesouro Nacional. 

Sabemos também que o governo brasileiro tem um compromisso em reduzir o Custo Brasil com as tão sonhadas reformas. Se conseguir seu intento, a produção nacional de embarcações, máquinas e equipamentos não vai mais onerar o frete, o que deve aumentar nossa competitividade”, afirma Machado.

Com relação à possibilidade de uso de recursos do Fundo de Marinha Mercante para aquisição de bens no exterior, prevista na proposta, Machado acredita que contraria a finalidade para a qual o FMM foi criado. “Essa proposição prevista no PL representa um duplo incentivo ao armador estrangeiro, considerando que outros países já têm seus bancos de investimento e desenvolvimento com incentivos e condições especiais”. 

“Importante esclarecer que estamos cientes de que o PL em questão não tem como objetivo implantar uma Política Industrial no Brasil. No entanto, isso não significa que, a pretexto de estimular a cabotagem, possa produzir efeitos contrários à existência de uma indústria de construção naval brasileira, que devido à extensa cadeia de valor envolvida, pode contribuir substancialmente para o desenvolvimento nacional, finaliza diretor da ABIMAQ.

MAIS DETALHES

O deputado federal João Carlos Gurgel (PSL-RJ) foi designado relator do PL BR do Mar na câmara. A proposta, que tem 78 emendas parlamentares apresentadas ao texto original, está na pauta da câmara com pedido de urgência constitucional do governo. No entanto, sua votação tem sido adiada, pois parlamentares aguardam esclarecimentos sobre questões de ordem orçamentária e concorrencial e impactos nos diversos segmentos da sociedade. 

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

ABIMAQ promove Rodada de Negócios em parceria com Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço

O objetivo do evento foi buscar soluções para o fornecimento durante o período de escassez de aço e construir relacionamento de longo prazo entre empresas da indústria de máquinas e equipamentos e associados do INDA   

Com a participação de 90 empresas associadas e 17 distribuidores do aço, a ABIMAQ realizou Rodada de Negócios em conjunto com Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (INDA), no dia 28 de outubro.

José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, expôs números da pesquisa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP). O levantamento revelou que o aumento médio de preços do aço nos últimos meses foi de 33%. Com relação a disponibilidade do insumo, 67% das empresas disseram que tem dificuldade para encontrar, mas ainda possui no mercado. Já a utilização da capacidade instalada atingiu 65,2% em agosto e deverá chegar entre 70% e 75% entre o fim deste ano e o início de 2021, com isso estará próximo à média dos últimos 5 anos de 74,3%. “O trabalho agora da ABIMAQ é buscar fazer o encontro ente a oferta e a procura, ou seja, entre nossos associados e as distribuidoras de aço”. 

Carlos Loureiro, presidente do INDA, expôs o panorama da produção do aço. “A Usiminas voltou com um alto-forno e a comprar placa, só em setembro adquiriu 130 mil toneladas do material para usina de Cubatão e deve continuar nesse ritmo e até um pouco mais daqui para frente. A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) vai voltar com seu alto-forno agora em novembro. A CST/ ArcelorMittal religou dois fornos entre setembro início de outubro e já está operando normalmente e ontem (27 de outubro) ligou o terceiro alto-forno, que é principalmente destinado para exportação”.

Loureiro acredita que com a diminuição da exportação a níveis residuais e com a volta dos equipamentos antes do período pré-pandemia não haverá nenhuma dificuldade do mercado de se normalizar. “Isso vai depender também se dezembro for um mês normal de consumo das indústrias ou terá uma queda por conta do recesso. Não havendo férias coletivas, nós vamos ter a normalização provavelmente de janeiro para fevereiro, mas não acredito que chegue ao ponto de uma empresa parar sua produção por falta de aço. O que está acontecendo é que existe uma dificuldade de voltar ao estoque normal”. 

Após as apresentações ocorreram as rodadas de negócios com sessões de 15 minutos entre as associadas da ABIMAQ e as empresas distribuidoras do aço.

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Evento com Usiminas busca amenizar dificuldades de abastecimento do aço

Para representantes da Usiminas, a normalização do abastecimento do aço deve acontecer na virada de dezembro para janeiro, além de reforçar que a produção está totalmente voltada para o atendimento da indústria brasileira

“Estamos vivenciando uma dificuldade com a falta de matéria-prima para o abastecimento da demanda. Isso acontece, principalmente, porque equipamentos chaves como fornos de produção de aço que alimentam as linhas de produção de aço das usinas tiveram que ser desligados, pois não havia nenhuma expectativa de demanda de consumo do insumo pelo mercado brasileiro”, ressaltou Ascanio Merrighi, diretor executivo CEO na Soluções Usiminas, durante evento realizado no dia 22 de outubro. 

Pela Usiminas participaram ainda Marcos Mendes, diretor Comercial, Rodolfo Figueiredo, gerente geral de vendas, Rinaldo Machado, diretor executivo de vendas, e Fabiano Engeroff, gerente geral de vendas. A ABIMAQ foi representada por José Velloso, presidente executivo, e Marcos Perez, superintendente de Mercado Interno. 

Rinaldo Machado afirmou que o foco da Usiminas é abastecer o mercado no curto prazo. “Para isso, nós saímos completamente das exportações e todo nosso esforço comercial e de produção está concentrado na indústria brasileira”. 

Machado colocou que na visão da Usiminas a normalização de abastecimento do aço deve ocorrer na virada de dezembro para janeiro. “Esse prazo é baseado no tempo de espera da produção que vai de 45 a 60 dias e chegando a 120 dias em alguns produtos específicos”  

Sobre as perspectivas para 2021, Machado disse que é difícil fazer projeções dada a incerteza dos mercados brasileiro e internacional, mas fez algumas considerações do que vem pela frente. “O primeiro fundamento refere-se a taxa de juros, pois estamos vivendo cenário de juros baixíssimo e com sinalização de continuar por um tempo. É claro que isso é um catalizador de consumo de aço. O outro fator é do câmbio que tem nos impactado de forma muito preocupante por afetar diretamente os nossos custos tendo em vista que as nossas matérias-primas são na sua maioria dolarizadas. Mas quando falamos do ponto de vista da demanda, o câmbio tente a ter um efeito positivo na medida em que nossos clientes têm mais possibilidade de exportação”. 

José Velloso sugeriu uma parceria, como de 90 a 120 dias, entre a ABIMAQ e a Usiminas até o mercado do aço deixar de ser instável em relação aos preços. “Por exemplo, caso uma de nossas associadas faça uma programação de pedidos no período de seis meses com vocês não seja impactada pelo aumento dos preços independentemente se ocorra o reajuste”. 

Segundo Velloso, seria também importante uma união entre associado da ABIMAQ, fornecedor, distribuidor e a usina para uma priorização de atendimento no mercado interno dos materiais que estão com mais problemas de demanda. 

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Ações para conter escassez do aço nas indústrias

Entre as ações realizadas pela associação estão: monitoramento mensal do mercado, diálogo constante com o governo, reuniões com entidades dos setores demandantes do insumo, realização de eventos e rodadas de negócios para apontar alternativas de fornecimento da matéria-prima   

“Trata-se de um insumo estratégico para as associadas da ABIMAQ, que conta com poucos fornecedores e por sua vez dependem de preços muito influenciados por fatores externos, como o câmbio e demanda mundial por minério de ferro”, ressalta João Marchesan presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ”. 

No entanto, ocasionada pela forte recuperação dos setores consumidores da matéria-prima, as indústrias podem enfrentar problema de desabastecimento desse insumo devido ao descompasso entre a demanda das fábricas e a capacidade de abastecimento dos fornecedores. Para assegurar que não falte o aço na indústria de transformação nos próximos meses, a ABIMAQ está tomando uma série de medidas. Uma delas foi a realização de reunião com representantes de setores demandantes de aço, como: Anfavea, Sindipeças, ABFA (ferramentas), Eletros (linha branca), Abinee e Abifer (material ferroviário). Também participou do encontro o Instituto Aço Brasil, entidade que congrega o setor do aço, as siderúrgicas, ArcelorMittal, Usiminas, Gerdau, Villares Metals e a entidade das empresas distribuidoras de aço, o INDA. 

“O objetivo do encontro foi discutir as soluções que normalizem o mais rápido o abastecimento das cadeias dependentes desse insumo. Além disso, entregamos aos fornecedores de aço o resultado de uma sondagem realizada pela entidade junto aos seus associados, indicando as especificações de materiais mais críticos em desabastecimento, o volume desta demanda, e também, demonstramos o risco de paralisação de linhas de fabricação por falta da matéria-prima. As siderúrgicas e distribuidores se comprometeram em priorizar esta produção”, explicou Marchesan. 

Como resultado desta reunião, a ABIMAQ realizou evento entre representantes da Siderúrgica Usiminas e associadas da entidade no sentido de debater alternativas no fornecimento de aço ao setor de máquinas e equipamentos. “Vamos promover ainda outros encontros de nossos associados com cada siderúrgica e suas distribuidoras individualmente na busca de procurar a melhor forma de abreviar o problema de abastecimento”, frisou Marchesan.   

Outra ação da entidade foi realizar Rodada de Negócios, em parceria com o INDA - Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço, a fim de encontrar soluções para o fornecimento durante o período de escassez de aço. 

A ABIMAQ ainda tem mantido diálogo constante com o governo federal por meio do Ministério da Economia para avaliar a implementação de medidas emergenciais. 

A ABIMAQ também realizou, no dia 24 de setembro, um webinar com o especialista do mercado de aço, Homero Dornelles, onde esclareceu as dúvidas e apresentou os impactos de curto prazo para superar essa crise e a estimativa de retorno à normalidade (mais detalhes na página 8 da edição do Informaq de outubro/2020 ou assistir à gravação na íntegra http://associe.abimaq.org.br/academy.html). 

José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, esclarece que nenhuma fábrica parou até o momento por falta de componentes, no entanto, algumas empresas sinalizam a possibilidade de suspender setores de fábrica por indisponibilidade de materiais. “Por isso, nós chamamos as siderúrgicas e estamos em contato direto com o governo para evitar esse tipo de inconveniente. Acredito que o grosso do problema poderemos resolver nesse trabalho em conjunto em um prazo de 45 dias”. 


sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Dicas de como montar uma loja virtual de sucesso são apresentadas no 5ª webinar da série sobre marketing digital

Como o E-commerce pode se tornar uma das principais ferramentas de vendas das empresas, principalmente no momento atual impactado pelos efeitos da pandemia, foi mencionado no webinar

O que eu preciso saber antes de montar minha loja virtual? Quais os passos iniciais para obter sucesso com esse negócio? Como aproveitar o marketing digital para vender na internet? Esses e outros questionamentos foram respondidos por Maurici Junior, Sócio Diretor da ComSchool, no webinar ‘E-commerce: Por onde começar?’, realizado no dia 09 de setembro.  

Maurici citou que no auge da pandemia foram abertas 100 mil lojas virtuais, uma por minuto, além de mais de 5 milhões de pessoas que fizeram a primeira compra pela Internet. “Essa foi a saída para muitas empresas varejistas e indústrias que viram nesse canal uma oportunidade interessante de continuar vendendo e gerando receita”. 

Para Junior, independentemente da forma que vai ser trabalhada a loja virtual, é necessário encará-la como um negócio importante, ou seja, um pilar central de toda uma estratégia de comunicação. Confira abaixo:

Maurici explicou que nos últimos dois anos as indústrias estão adotando dois modelos de negócios para o comércio eletrônico. Um é o D2C (Direct to Consumer) e o outro é F2C (Factory to Consumer). “Dentre as várias vantagens deste formato está a venda direta do fabricante para o cliente e maior margem de preço do produto, pois nesse cenário a empresa não precisa se preocupar com a cadeia de distribuição e isso afeta positivamente a  sua rentabilidade. Já com relação às dificuldades, podemos citar administração de conflitos de canais, logística e gestão de tráfego e relacionamento. Além disso, a indústria tem que levar em consideração os setes dias de arrependimento do consumidor depois de receber o produto”. 

Segundo Maurici, antes de começar um comércio eletrônico é necessário que a empresa faça um planejamento de forma estruturada para vender seus produtos. “O modelo Canvas de Plano de Negócio para E-commerce funciona muito bem para apresentar as ideias e observar de maneira mais ampla”. Confira abaixo: 

Conheça o passo a passo para a empresa montar uma operação online para venda, apresentado no webinar:

1. Registrar um domínio;

2. Configurar uma plataforma de E-commerce;

3. Tirar fotos dos produtos (ou usar de fornecedores);

4. Fazer o cadastro dos produtos;

5. Escolher um meio de pagamento;

6. Configurar uma transportadora;

7. Criar embalagens e etiquetas;

8. Atrair clientes.

Com relação a divulgação do negócio para atrair compradores, Júnior disse que a melhor ferramenta é o Google e pode ser trabalhado de duas formas: o tráfego orgânico e o pago (para saber mais do tema confira o webinar ‘Google como meio de vendas para as indústrias’ em bit.ly/academia-abimaq). 

O especialista citou que é importante as empresas terem um canal de comunicação direto, rápido, prático e sem nenhuma complicação com os clientes e sugeriu plataformas de atendimento online como Zendesk Chat, Jivo Chat, Whatsapp Business, e se relacionar por meio das redes sociais. “Não enxergue as redes sociais como canal de venda exclusivo, é preciso entregar conteúdo de relevância levando em consideração que a entrega do post aparece de 1% a 4% do seu público organicamente. Por isso é importante impulsionar e fazer anúncios”. 

MAIS INSIGHTS

O Sócio Diretor da ComSchool ressaltou que após o planejamento existem diversas ferramentas e formas para começar a vender dependendo do tipo de produto. “Uma dica prática é utilizar uma plataforma gratuita chamada Zapcommerce, nela só precisa cadastrar os produtos e trabalhar a venda via WhatsApp. O único gasto será com a taxa do cartão cadastrado por meio do PagSeguro”.  

Outra sugestão de Maurici Junior é que as empresas utilizem ferramentas como a Loja Integrada, Nuvem em Shopping e Tray (marca da Locaweb). “Elas são plataformas de entrada para criação de lojas virtuais e uma boa opção para quem não tem muito recurso e conhecimento do tema, pois são simples, rápidas e práticas para configurar os produtos”. 

Modelo Canvas de Plano de Negócios para E-commerce

Proposta de Valor

- O diferencial de nossa loja virtual está no profundo nível de conhecimento dos sócios com relação ao mercado Pet.

Temos acessos a fornecedores que podem criar linhas de produtos exclusivas para vendermos no e-commerce.

Além disso iremos fazer ações pushing, oferecendo nosso clube de assinatura para que clientes tenham comodidade em comprar.

Recursos Chave

- Fornecedores dos produtos

- Plataforma

- ERP

- Embalagens

- Fotógrafo

- Designer

- Programador

- Ferramentas de e-mail

- Provedor de Hospedagem

- Armazenagem

- Gateway de Pagamento

Parceiros chave

- Blogueiros

- Influenciadores

- Revistas

- Lojas afins

- Pet Shops Físicos

Atividades chave

- Fotografar e cadastrar produtos

- Analisar Fraudes

- Processar pedidos

- Negociar com fornecedores

Segmentos

- Alimentos Pet

- Cães idosos

Relacionamento com clientes

- WhatsApp

- Redes Sociais

- Reclame Aqui

- E-mail

- Chat online

- Telefone

Canais - Google Ads

- Facebook Ads

- E-mail Marketing

- Afiliados

- Social Orgânico

- Blog

- Inbound

- Folhetos impressos

- Eventos

- Marketplaces

Estrutura de custos Fixos

- Pro-labore

- Plataforma

- Míia online

- Produtos

- ERP

- Hospedagem

Variáves

- Cartão

- Frete

- Fotógrafo

- Embalagem

Fonte de Receita

- Programa de assinatura

- Venda B2B

- Venda B2C

- Marketplaces