sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

ABIMAQ pleiteia que caixa oferte linhas de crédito similares do Plano Safra 20/21

Entidade solicitou aos representantes do banco que haja linhas de financiamentos para investimentos destinados aos segmentos de máquinas e implementos agrícolas, armazenagem e irrigação

“Os recursos alocados para o Plano Safra 20/21 foram utilizados rapidamente em 2020, mesmo com um cenário atípico na demanda. Nesse sentido, é primordial que o banco ofereça linhas de crédito similares às dispostas no Plano Safra para que, com a necessidade de investimento, o agricultor possa continuar alavancando seus negócios a partir da oferta”, frisou João Marchesam, presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ, em reunião com representantes da Caixa, no dia 16 de dezembro.  

Henrique Afonso Holtz de Almeida Junior, diretor executivo de Produtos de Varejo da Caixa, informou que a instituição estruturou um trabalho de aproximação com vários níveis de produtores rurais (pequenos, médios e grandes) para a certificação de que os serviços e produtos ofertados pudessem estar sendo compatíveis com a concorrência e atendendo a demanda com agilidade e qualidade. “Inclusive, no ano de 2020, houve uma adequação das condições financeiras para que o banco pudesse operar com todas as linhas e com todos os clientes, onde o papel da governança da Caixa foi fundamental para permitir esse avanço”. 

Vinicius Furlan Silva, Gerente Nacional de Agronegócio da Caixa, informou que o banco cresceu cerca de 17% no mercado agro, se comparado ao mesmo período do ano anterior, em termos de contratação. “Isso porque foram feitas sem utilização de R.O (recurso obrigatório), evidenciando que, quando forem utilizados, o crescimento será exponencial”.

Ele explicou que a linha de crédito para investimento da Caixa com zero subvenção, executada com recursos próprios do banco, foi iniciada em julho/2020 e atua como espelho às linhas do BNDES. “Já foram contratados R$ 1,7 milhões em julho, R$ 58 milhões em agosto, R$ 70 milhões em setembro, R$ 120 milhões em outubro, R$ 140 milhões em novembro e é esperado que em dezembro o valor total contratado chegue a R$ 200 milhões. Contudo, a ordem de expectativa é chegar à média de R$ 250 a R$ 300 milhões/mês. Em relação aos juros aplicados na linha, são a preço de mercado e relativamente maiores considerando a não equalização de taxa”.

Marchesan disse que em relação a taxa de juros pós fixadas o agricultor quer saber de fato quanto irá pagar por mês devido a projeção que é feita ao longo do financiamento do bem adquirido e/ou investimento feito nas máquinas. “A ideia é que a linha apresentada possa servir o mercado dentro dos parâmetros já existentes do Plano Safra, por exemplo”. 

Com relação a taxa final aplicada aos clientes no âmbito da linha de investimento com recursos livres, Silva informou que a precificação é dada a partir do rating do cliente e que atualmente um cliente com classificação considerável conta com taxa entre 9% a.a. e prazo de até 60 meses sem cobrança de taxa flat. “O ponto primordial é que a Caixa não está fora do mercado, mas sabe que precisa melhorar”.

Marcos Lima, Gerente Nacional de Estratégias da Caixa, acrescentou que as condições financeiras serão estabelecidas em pacote exclusivo para apresentar aos associados da ABIMAQ e inclusive, com canal de atendimento mais direcionado. 

Ficou acertado entre a Caixa e o Departamento de Financiamentos da ABIMAQ a realização de uma reunião técnica para discutir estratégias de estimulo à concessão das linhas de financiamento voltadas ao agronegócio ofertadas pelo banco.

PARTICIPANTES

Pela ABIMAQ, esteve presente José Velloso, Giselle Rezende, Carlos de Marchi, Renato Silva (CSEI), Paulo Bertolini (CSEAG) e Francisco Matturro (CSMIA). 

Já da Caixa participaram ainda Jaime Daniel da Silva (Superintendente Nacional de Empreendedorismo e Agro) e Dyogo (Gerente de Produtos). 

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

ABIMAQ defende estímulos ao setor de energia renovável nacional

Com o tema ‘Política Energética Nacional – Projetos e Reformas para um Novo Marco Legal’, evento do Sistema Confea/Crea contou com a participação de Roberto Veiga, pela ABIMAQ, do Secretário Executivo do Ministério de Minas e Energia, Bruno Eustáquio Ferreira Castro de Carvalho, e representantes da ABDIB e ABSOLAR

“Eu venho aqui em nome das milhares de empregos alocados em centenas de indústrias associadas que clamam pela continuidade da participação nesse mercado, que atualmente depende que os editais dos leilões do mercado regulado sejam atualizados do ponto de vista de tecnologia e prevejam a potência que atualmente os fabricantes de turbinas eólicas instalados no Brasil estão fabricando”, afirmou Roberto Veiga, presidente do Conselho de Energia Eólica da ABIMAQ e do GT de Energia Solar Fotovoltaica, durante Ciclo de Debates Engenharia e Infraestrutura, promovido pelo Sistema Confea/Crea, no dia 3 de dezembro. 

Veiga ressaltou que não existe imposto de importação para as potências das turbinas eólicas ofertadas no mercado atualmente. Por outro lado, o investimento que os fabricantes de turbina eólica e respectiva cadeia produtiva fizeram para estabelecerem sua fabricação no país visaram sua fabricação em território brasileiro frente a demanda crescente e ao apoio aos investimentos e desenvolvimento de tecnologia que os editais anteriores previam, os quais sempre foram sistematicamente atualizados vis-a-vis as potências dos aerogeradores fabricados aqui no Brasil. “Só quem fabrica turbina eólica tem consciência da tecnologia de ponta embarcada nelas. São mais de oito mil diferentes itens em uma turbina eólica e nós corremos o risco de participar somente da prestação de serviços, que seria a instalação de turbinas fabricadas e provenientes da Europa, dos Estados Unidos e da Ásia”. 

Ele enfatizou que as empresas brasileiras têm a capacidade de fabricar turbinas com potências superiores a 5MW. “Nós temos fábricas de turbinas eólicas e seus componentes, como por exemplo turbinas de 5,3 MW e as pás eólicas de mais de 70 metros fabricadas nas unidades fabris localizadas no Nordeste brasileiro. Vejo aí uma oportunidade muito boa de uma grande parte desse investimento da ordem de 350 bilhões de reais ficar aqui dentro por meio da utilização dos fabricantes de turbinas que se utilizam da cadeia produtiva instalada no Brasil. Nós temos toda a competência para fabricar qualquer tipo de produto no Brasil. A engenharia no Brasil merece os parabéns pela rápida adaptação e pela capacidade de desenvolver diversos produtos, de diversos setores, apesar da alta carga tributária imposta à fabricação de qualquer produto no Brasil”. 

De acordo com o Plano de Expansão de Energia 2020-2029/30 elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), os investimentos nos setores eólico e solar serão na ordem de R$ 350 bilhões, com crescimentos estimados, respectivamente, 24 GW e 8 GW, de geração centralizada e distribuída. 

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

GTMAV debate soluções tecnológicas para aumento da competitividade das empresas

Série de lives promovida pela ABIMAQ, com apoio do Grupo de Trabalho de Manufatura Avançada (GTMAV), abordou temas como inteligência artificial, monitoramento de máquinas para manutenção preditiva, softwares de gestão digital, sensores e usinagem sob demanda

“Criamos o GTLIVE com o objetivo de gerar conteúdo de qualidade no tema de soluções da indústria 4.0, de forma dinâmica, permitindo acesso ao vivo com interação do público e posteriormente sob demanda, via playlists no Canal do Youtube da ABIMAQ (https://www.youtube.com/user/tvabimaq), pois vimos que o público industrial começou a consumir conteúdo digital para suprir a demanda das antigas visitas técnicas e comerciais”, explicou Bruno Gellert, presidente do Grupo de Trabalho de Manufatura Avançada (GTMAV), sobre série de eventos realizados 

Ao todo ocorreram 12 webinars apresentando temas como desenvolvimento virtual de produto no contexto da digitalização, gestão documental durante o ciclo de desenvolvimento do produto, de que modo aumentar a produtividade com monitoramento de máquinas, ferramentas práticas de otimização para ganho rápido de produtividade, usinagem de peças sob demanda em rede digital de manufatura compartilhada, como acelerar o lançamento de novos implementos, máquinas agrícolas e equipamentos pesados, otimização de tempo das empresas com automatização de tarefas usando tecnologia mobile, marcação a laser para rastreabilidade no processo produtivo, soluções econômicas para adequar máquinas e sistemas de manipulação flexível para a era da Internet das Coisas, conectividade 4.0 e gerenciamento remoto via IIoT e planejamento estratégico utilizando a indústria 4.0 e inovação para o pós- Covid-19. 

As apresentações de todas as soluções foram feitas por representantes das empresas VirtualCAE, Produttare, GRV Software, BirminD, Peerdustry, Altair, Sensus Tecnologia, Datalogic, Metal Work, Advantech e Zorfatec. “Tivemos um grande interesse do público nos temas tratados. No geral, as iniciativas abordadas contribuem para o aumento da competitividade das empresas por meio de melhorias de processos e de novas soluções, produtos e mercados”, destaca Gellert.

Para o presidente do GTMAV, a realização dos webinars teve uma avaliação positiva dos participantes. “Com o evento tivemos ganhos com geração de novos leads, disseminação de tecnologia e debates construtivos. Além disso, estamos atentos para realizar novos eventos para debater os novos modelos de vendas B2B e marketing digital para o ambiente de manufatura, pois sabemos que essas novas soluções serão necessárias nas empresas”. 

ACESSE OS VÍDEOS

- Simulações de engenharia na indústria

https://youtu.be/Fpq-hQYxrAQ

- Usinagem de peças sob demanda em rede digital de manufatura compartilhada

https://youtu.be/1bfkP04XkCg

- Como otimizar o tempo de sua empresa com automação de tarefas usando tecnologia mobile

https://youtu.be/zUu9e6up-Xk

- Conectividade 4.0 e gerenciamentoremoto via IIOT

https://youtu.be/V2ElRHyMxK0

- Planejamento estratégico pós COVID-19 

https://youtu.be/XJGAdjZ_Qo8

- Soluções econômicas para adequar máquinas e sistemas de manipulação flexível

https://youtu.be/G6vnRA57X3Q

- Como aumentar a produtividade com o monitoramento de máquinas

https://youtu.be/iH_Ude8Q1qc

- Marcação a laser para rastreabilidade no processo produtivo

https://youtu.be/ybGlKOIxIW8

- A importância da gestão documental durante o ciclo de desenvolvimento do produto

https://youtu.be/qrUO2EG3_Sk

- Otimização: ferramentas práticas de ganho rápido de produtividade

https://youtu.be/UO0wIzocjAE

- Qual é a melhor tecnologia de marcação para a sua produção?

 https://youtu.be/BW_kE56gIbU

- Como acelerar o lançamento de novos implementos, máquinas agrícolas e equipamentos pesados

https://youtu.be/uniXOHcLQZc

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

ABIMAQ/CSENO lança projeto de inteligência de mercado para o setor de óleo e gás

Com a ferramenta, as empresas terão acesso ao mapeamento individual das unidades estacionárias de produção (UEPs) com desdobramento em seus sub-módulos e componentes/sistemas de produção, tecnologia e engenharia de construção

“Esse projeto nasceu dentro do Grupo de Trabalho de Unidade Estacionária de Produção que nós da Câmara Setorial de Equipamentos Navais, Offshore e Onshore (CSENO) criamos com anseio de poder mapear o mercado de offshore de forma efetiva, concreta e sólida”, colocou Bruno Galhardo, presidente da CSENO, na abertura do evento, realizado no dia 15 de dezembro, de apresentação do estudo de Inteligência de Mercado para o setor de óleo e gás, que foi feito em parceria com as consultorias B-In e Elo Group.  

José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, expôs que a entidade presta 116 serviços diferentes para os associados. “Nós temos uma vontade grande que esse serviço seja somado no nosso portifólio. Daremos todo o apoio a CSENO para levar a iniciativa adiante”.  

Marcos Perez, superintendente de Mercado Interno da ABIMAQ, disse que 15 das 40 câmaras da entidade são segmentos que fornecem direto e indiretamente para o setor de óleo e gás. “Cerca de 40 empresas já manifestaram interesse pela ferramenta”. 

PROJETO

Marcelo Bastos, sócio-gerente da B-In, explicou que o foco inicial da ferramenta para inteligência de mercado será junto às empresas envolvidas em processos de compra e contratação para FPSOs (flutuação, armazenamento e transferência, na sigla em inglês). “Temos 18 projetos de FPSOs planejados e anunciados entre 2020/2025 no Brasil. O País lidera esse tipo de produção. Além disso, são esperados investimentos de US$ 122,7 bilhões de 24 FPSOs até 2030 para os 18 contratos de partilha”. 

Bastos ressaltou que diante desse cenário é essencial um monitoramento detalhado do mercado, possibilitando uma visão prévia das oportunidades em cada projeto. “Para tal, esta proposta contempla a ativação de uma ferramenta assertiva e customizada de inteligência de mercado de forma que a mesma seja implementada a fim de viabilizar atualizações baseadas em novas definições e contornos do setor. Com essa visão detalhada vamos conseguir mapear todas as oportunidades e fornecer para os fabricantes de equipamentos e provedores de serviços um radar de oportunidades para que possa fazer com que direcione os esforços de vendas, dimensione sua capacidade de produção, comercial e ajude a desenvolver a indústria e consequentemente o país, além de viabilizar esses projetos”. 

O representante da B-In explicou que a ideia também da inciativa é casar todo o mapeamento de quem são os tomadores de decisão, compradores dos diversos agentes dentro de uma construção de uma FPSO seja afretada ou própria, ou seja, desde a Petrobras, outras operadoras, epcistas, subcontratados dos epcistas e de equipamentos individuais como bombas e válvulas.  

Guilherme Veloso, consultor de gestão da Elo Group, mostrou como funciona a ferramenta de inteligência de mercado. “Com o sistema vamos exibir uma linha do tempo de projetos dos próximos cinco anos e pontuando em que fase está. Vamos trazer também informações de uma FPSO como dimensionamento, vida útil estimada e capacidade de armazenamento e de produção, entre outras informações. Outra visão que pode ter dessa ferramenta é a de subsistemas de cada item de forma mais detalhada”. 

Saiba  mais

Mais informações poderão ser obtidas pelo telefone (21) 97204-9407 ou e-mail cseno@abimaq.org.br

PRÓXIMOS PASSOS

Marcelo Bastos comentou as próximas etapas prevista no projeto: 

- Será circulado um formulário para entender o grau de interesse dos membros em ter a ferramenta;

- Poderão ser realizados eventos adicionais para exposição do projeto;

- Desenhar modelo de aquisição/ participação da ferramenta com custo competitivo comparado com outras simulares (Industrial Info ~ $5.000/ano); 

- Criação de 03 perfis de aquisição variando elementos como por exemplo telas de acesso, permissão de extração, quantidade de usuários e horas de consultoria especializada;

- Realizar kickoff assim que atingido o número mínimo de participantes com maior foco de entregar a solução de inteligência de mercado em um prazo que permita aos membros aproveitar o aumento da demanda prevista de forma mais eficiente.

Ferramenta sob medida

Base de dados robusta, tratada e validada

Detalhamento estrutural da UEP em módulos e componentes

Definição de regras por especialistas (consultoria e representantes da ABIMAQ)

Facilitação da comunicação com associados e approach comercial

Radar de oportunidades e direcionamento para esforço de vendas

Visão detalhada do pipeline de projetos relacionados em horizonte de 5 anos


quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

Diretoria do Grupo de Trabalho de Guindastes é definida

Com o objetivo de dar continuidade aos pleitos e propor as medidas necessárias para garantir a sustentabilidade das empresas fabricantes nacionais do segmento de guindastes foi decidido o comando do Grupo de Trabalho de Guindastes (GT-GUINDASTES) no biênio 2020/2022. Leonardo Silva Costa será o coordenador e Jaime Gianni e Hilário Pescador vão assumir o cargo de coordenador adjunto. 

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Oportunidades de negócios com a Petrobras são apresentadas em webinar promovido pelo Conselho de Óleo e Gás

O objetivo do webinar foi apresentar as funcionalidades, modo de cadastro e envio de ofertas por meio do portal Petronect, que hoje é a principal ferramenta de compras e de cadastros dos fornecedores de óleo e gás para fornecimentos à Petrobras.

“AABIMAQ tem 1600 associados e em torno de 20% são fornecedores de óleo e gás... Essa dinâmica do setor de óleo e gás, principalmente pelos desinvestimentos da Petrobras que vem focando sua produção nos campos de pré-sal, vai ser muito importante para as empresas associadas da ABIMAQ, pois vão contar com uma demanda represada de novos investimentos não só de um único ator, mas também de novos players”, afirmou Idarilho Nascimento, presidente do Conselho de Óleo e Gás, que juntamente com o diretor de Petróleo, Gás Natural, Bioenergia e Petroquímica, Alberto Machado, coordenou o  webinar ‘Apresentação: Portal Petronect’, realizado no dia 9 de dezembro de 2020.  

Samuel Fernandes de Souza, Gerente de Relacionamento com Clientes da Petronect, expôs alguns números do portal. “O nosso relacionamento com a Petrobras é de 18 anos, transacionamos por ano R$70 bilhões, temos 500 mil usuários registrados, 10 mil são os acessos únicos por dia, processamos 570 mil NFs por ano e possuímos 240 mil fornecedores registrados. Enfim, o site B2B é uma oportunidade de apresentar as soluções que tem no mercado e conectar negócio de fornecedores com a Petrobras”. 

Flávio Fonseca, da área de Manutenção e Aprimoramento do Portal de Compras da Petronect, explicou que com a Lei 13.303, que trata das licitações públicas, acarretou mudanças no site tais como:

- Consulta e acompanhamento de dados das oportunidades na área pública do Portal Petronect, ou seja, qualquer fornecedor poderá identificar oportunidades de negócio, conforme critérios da Petrobras, sem a necessidade de possuir usuário e senha para consulta;

- Reutilização de informações já existentes do cadastro de fornecedores da Petrobras para o processo de habilitação;

- Ao final do processo de inscrição cadastral, caso o fornecedor seja aprovado, será emitido o Certificado de Registro Cadastral (CRC), comprovando que a empresa está apta a fornecer para o sistema Petrobras. A emissão do certificado CRC tem por objetivo otimizar o processo de habilitação. 

Fonseca apresentou o macro fluxo do processo de compras (confira mais detalhes na tabela ao lado) e onde obter mais esclarecimentos. “Para tirar dúvidas com relação ao processo de compra o fornecedor tem a Sala de Colaboração assim que se inscrever em uma oportunidade pública. Já problema sobre o sistema é com nosso Help Desk”. 

CADASTRO DE FORNECEDORES

Diogo Henrique de Abreu Souza, responsável pelo Portal de Cadastro de Fornecedores da Petronect, recomendou que o fornecedor faça sempre o cadastro antes da licitação pública para evitar ser desclassificado durante o processo de contratação. “Geralmente, na fase de habilitação, a Petrobras concede um prazo de três a cinco dias para o fornecedor fazer levantamento de todos os documentos necessários para comprovar a família do bem objeto da licitação, que é um prazo muito curto. Por isso é importante que as empresas tenham os dados atualizados para não perder o negócio”.  

Souza descreveu as etapas do processo de cadastramento no Portal Petronect que inclui identificação da empresa, questionário de avaliação, avaliação, resultado e certificado. Para mais detalhes acesse: www.petronect.com.br , depois clique em Cadastro na Petrobras e após em Etapas do Processo. 

MINHA PETRONECT  

José Menezes, coordenador da área de Adoção de Produtos na Petronect, ressaltou que o intuito da funcionalidade Minha Petronect é ser uma plataforma gratuita, focada exclusivamente nos fornecedores, no sentido de oferecer um ambiente com tecnologia e digitalização analítica para negócios. 

Menezes informou que a solução tem três funcionalidades.

- Meu Desempenho, funcionalidade que permite ao fornecedor ter  acesso a valores cotados em licitações passadas, comparando com o valor do concorrente em cada oportunidade. É também possível verificar as cotações, declínios, desclassificações e oportunidades perdidas de uma empresa. E mais, possui um gráfico onde a empresa pode analisar essa concorrência e o coeficiente de competitividade de preços.

- Proposta Fácil, funcionalidade que facilita a busca e reconhecimento de uma oportunidade de dispensa, além de analisar o potencial de vitória e agilidade no envio das propostas.

- Match Relevância, que permite a busca avançada de informações e anexos das licitações públicas por meio da criação de filtros por palavras chaves.

“A utilização da solução chega a otimizar 75% do tempo de análise das oportunidades”, finalizou Menezes.  

Como resultado do evento, a partir de janeiro de 2021, a Petronect irá programar treinamentos exclusivos para as empresas associadas da ABIMAQ, sob a coordenação do Conselho de Óleo e Gás. 

Macro fluxo do processo de compras

1.Petrobras identifica uma necessidade de contratação

2. Petrobras cria a oportunidade e a publica no Diário Oficial da União e no Portal Petronect

3. Fornecedor visualiza a oportunidade no Portal Petronect

4. Criptografia

Período de apresentação de propostas pelos fornecedores

5. Abertura das propostas

6. Petrobras avalia e verifica a efetividade das propostas e habilita o melhor classificado

7. Petrobras emite pedidos

8. Fornecedor envia a Nota Fiscal Eletrônica (NFe) para a Petrobras através do Portal Petronect

9. Fornecedor acompanha o Processo de Pagamento

Nota: Etapas com novidades com a Entrada da Lei 13.303

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Panorama do consumo de lubrificantes industriais para 2021 é analisado em evento da ABIMAQ

O debate contou com a participação de especialista da Petrobras, diretoria executiva da ABIMAQ, consultor de mercado envolvendo os fabricantes de lubrificantes, equipamentos e sistemas industriais e representantes da Editora Public, que é responsável pela Revista Máquinas e Equipamentos

“O tema lubrificante industrial é extremamente importante para nós da ABIMAQ porque sua aplicação permeia nas 40 câmaras setoriais da entidade que utilizam esse insumo em partes de peças e seus componentes, além de termos fabricantes de sistemas de lubrificação”, afirmou Marcos Perez, Superintendente de Mercado Interno da associação, durante abertura do webinar, realizado no dia 28 de janeiro.  

Vanessa Manhães, Gerência de Marketing e Comercial de Lubrificantes da BR Distribuidora da Petrobras, enumerou as tendências de consumo de lubrificantes industriais. “Atualmente, um dos maiores desafios são produtos com maior eficiência energética. Isso se dá por vários motivos, mas principalmente por custo dos insumos e fator ambiental. Para isso, a tecnologia empregada nos lubrificantes (óleo básico + aditivos) ajudam a reduzir o atrito e o desgaste existente nos componentes dos equipamentos e isso aumenta a eficiência mecânica de uma máquina. E quanto mais ‘fácil’ o equipamento trabalha, menor é o consumo da fonte energética que pode gerar de 4 a 8% de economia”.

Outro ponto que se deve levar em consideração, segundo Vanessa, é a extensão do período de trocas dos produtos. “Isso vai contribuir para que o equipamento tenha menos parada, aumente sua produtividade e diminua custo de manutenção”. 

Para Vanessa, é preciso que os serviços agreguem valor aos produtos utilizados nos equipamentos como análise de óleo em uso, suporte técnico, filtragem, blindagem de reservatórios, entre outros benefícios. 

MERCADO DIGITAL DE LUBRIFICANTES

Lino Nogueira, Doutor em Administração (FEA/USP) e Consultor de Estratégia Comercial e Pricing, fez uma apresentação sobre o futuro dos negócios no mercado digital e o relacionamento comercial. “Para uma boa estratégia comercial nós temos que saber qual é esse grau de atratividade, mas principalmente o que nos leva a ser mais competitivo”. 

Segundo Nogueira, o grande desafio do mercado é como fazemos a gestão da competitividade. “Para isso temos que seguir três pilares: Filosofia/orientação, estratégia comercial e processos”. 

“O recado que dou para as empresas é que tome muito cuidado, se reinvente rapidamente, senão vocês vão desaparecer do mercado o mais rápido do que vocês imaginam porque os clientes digitais compram de acordo com três critérios: 1) imagem, experimento, conhecimento; 2) performance, funcionalidade e durabilidade; 3) preço ou custo”, concluiu Lino Nogueira. 

CONJUNTURA

Cristina Zanella, diretora do Departamento de Economia e Estatística da ABIMAQ, expôs o cenário econômico e perspectiva para 2021 da indústria de máquinas e equipamentos. “O investimento realizado de 5.156,02 bilhões em 2020 ficou 32% abaixo do valor previsto de 7.606,15 bilhões pelos empresários. Em 2021, o setor pretende investir 6.786,29 milhões, ou seja, 31,6% acima do realizado em 2020”.  


quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Competitividade industrial e cenários econômicos são debatidos em Encontro Empresarial

O objetivo do encontro, realizado no final de 2020 em todas unidades da ABIMAQ de Minas Gerais, Vale do Paraíba, Piracicaba, Ribeirão Preto, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Norte Nordeste foi abrir um local de diálogo sobre assuntos de interesse para as empresas associadas

“No Brasil, se não fossem os estímulos monetários, de crédito e principalmente fiscais, auxílio emergencial, socorro aos estados e municípios, liberação de recursos do FGTS e medidas para proteger o emprego, o cenário econômico brasileiro seria outro”, afirmou José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, durante apresentações realizadas nos encontros com associadas nas unidades da entidade.    

Velloso expôs que a ABIMAQ trabalhará com três principais agenda de política industrial:

1)Combate aos itens que compõem o Custo Brasil –Competitividade;

2)Política Industrial –Produtividade;

3)A Retomada da Economia que inclui agendas da gestão da produção: o programa Brasil e da Indústria 4.0 –priorização do plano de trabalho da Câmara 4.0. 

Para presidente executivo da ABIMAQ, a política industrial deve mirar o desenvolvimento de novas atividades, complementares ou não, e estimular a evolução da estrutura produtiva com oportunidades para novos modelos de negócio. “Digitalização e ‘Servitização’ terão grande espaço”. 

Com relação a agenda do Custo Brasil, Velloso afirmou que deve ser enfrentada com reformas estruturantes e políticas horizontais que removam os entraves à competitividade. “É a agenda da urgência, pois o combate aos itens que compõem o Custo Brasil é prioridade para aumentar a competitividade sistêmica da economia brasileira. 

Velloso afirmou que ao longo dos tempos os governos que se sucederam deram ênfase às políticas para compensar as assimetrias, os 'puxadinhos. “A consequência foi o Brasil sofrer um processo precoce de desindustrialização. As políticas devem evoluir no sentido de eliminar essas assimetrias”. 

PERCEPÇÃO

- Marcelo Veneroso, diretor da ABIMAQ MG, disse que o encontro foi de alto nível e esclarecedor, principalmente por incluir os temas sobre a reforma tributária e política industrial para o Brasil. “Ter a oportunidade de discutir esses assuntos com nossos associados de Minas Gerais é sempre muito gratificante.”

- Para Denis Soncini, diretor ABIMAQ Santa Catarina, a reunião foi uma oportunidade de conhecer em detalhe todos as ações e conquistas da ABIMAQ neste momento crítico do mercado e da economia brasileira. “Tivemos uma excelente abertura para tratarmos de temas específicos da região que durante a reunião plenária mensal seriam difíceis de serem abordados”. Ele acrescentou que este modelo de reuniões com as regionais deveria ser mantido e se possível realizado mais frequentemente para continuar na busca pela competitividade do setor. 

- Na avaliação de José Antônio Basso, diretor da ABIMAQ Piracicaba, foi uma oportunidade para alinhar as ações em comum de todas as regionais e saber qual a necessidade de cada uma.  

- De acordo com Marc Antoine Minetto Boadas, vice-presidente adjunto da ABIMAQ Rio Grande do Sul, o encontro foi produtivo. “Tivemos a oportunidade de debater temas estratégicos para o setor de máquinas e equipamentos no RS, como a escassez e incrementos de preço do aço que vem impactando negativamente nossa competitividade”.

- Segundo Sebastião Pontes, diretor da ABIMAQ Norte Nordeste foi um momento importante de interação com as regionais e de entender com detalhes as ações desenvolvidas pela entidade.

- Raul Sanson, vice-presidente Regional da ABIMAQ RJ, ressaltou que o Encontro Empresarial permitiu às associadas conhecerem o posicionamento e ações da ABIMAQ nos grandes temas nacionais que propiciam melhorias no ambiente de negócios no setor.

- Para Massami Murakami, diretor da ABIMAQ Paraná, a proposta do encontro é excelente e foi muito bem aceita pelo associado. “Fazer um evento como esse é um elo fundamental da cadeira no qual a ABIMAQ como elemento central, com transparência, dá vazão aos anseios do empresário brasileiro, conduzindo-os às mais altas esferas do poder Executivo e Legislativo do país”.

- Ronaldo Nogueira da Cruz, vice-presidente adjunto da ABIMAQ Ribeirão Preto, parabenizou a ABIMAQ pela iniciativa de compartilhar com as unidades da entidade e seus associados os principais temas que estão sendo encaminhados pela associação. “Foi um momento muito importante de troca de informações e esclarecimentos sobre assuntos específicos que afetam os fabricantes de máquinas e equipamentos.”


segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

ABIMAQ se reúne com Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado De São Paulo

Objetivo da audiência foi apresentar plano de ação da pasta para o polo metal-metalúrgico, máquinas e equipamentos  

Para fortalecer e colher dos representantes do setor de máquinas e equipamentos as demandas e oportunidades regionais que podem ser desenvolvidas junto ao Governo Estadual para estimular toda a cadeia produtiva instalada no Estado de São Paulo, Patricia Ellen, secretária de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo, e equipe, se reuniram com a ABIMAQ no dia 14 de janeiro. 

Representantes da pasta apresentaram as políticas públicas contidas no polo metal-metalúrgico, máquinas e equipamentos: simplificação tributária e regulatória, financiamento competitivo, pesquisa e desenvolvimento e tecnologia, qualificação de mão de obra, infraestrutura e serviços, ambiente de negócios e desburocratização. 

“A ABIMAQ está levantando um conjunto de ações para cada subtema colocado. No entanto, sentimos a falta no plano de ação a inclusão de um item para o comércio exterior. Com certeza, vamos trabalhar nesse assunto ao elaborar as nossas sugestões”. 

Velloso enfatizou que é muito importante que a secretaria dê uma atenção especial na questão das tecnologias 4.0. 

Com relação a questão da formação de mão de obra, o presidente executivo da ABIMAQ, expôs que a entidade fará uma pesquisa com as empresas a fim de saber de suas necessidades quanto a qualificação dos trabalhadores já com o propósito de contribuir para o Programa Minha Chance. 

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Membros da FPMAQ e do Gt-Ação Política da ABIMAQ avaliam ações do ano de 2020 em reunião

Com o objetivo de fazer um balanço do ano de 2020, marcado pelos desafios impostos pela Covid-19, a ABIMAQ, representada pelo presidente do Conselho de Administração, João Marchesan, pelo presidente executivo, José Velloso e pelo coordenador do Grupo de Trabalho de Ação Política, Hernane Cauduro, reuniu-se no dia 18 de dezembro com membros da Frente Parlamentar em Defesa da Indústria de Máquinas e Equipamentos (FPMAQ) e empresas associadas à entidade. 

Vitor Lippi, deputado e presidente da FPMAQ, e a presidência da ABIMAQ, destacaram as diversas reuniões realizadas com o Governo Federal tratando sobre as novas regras para concessão de Ex-Tarifário, financiamentos aos setores eólico e solar, BR do Mar, Novo Marco do Saneamento, entre outros.

Na ocasião, diante dos desafios a serem enfrentados em 2021 e definições acerca dos novos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, ficou acordado entre os participantes a realização de uma reunião no início de 2021 para definir as ações prioritárias. 

Participaram também do encontro o senador Esperidião Amin e os deputados federais Jerônimo Goergen, Arnaldo Jardim, General Peternelli e Angela Amin. 

“A reunião foi uma oportunidade para fazer um balanço de 2020. Para o próximo encontro, após a eleição dos novos presidentes da Câmara e Senado, ficou acertado que será feita a definição da agenda com as pautas prioritárias a serem trabalhadas em 2021, sendo que a reforma tributária, bem como questões de financiamentos, seguro para exportações 

e demais reformas estruturantes: pacto federativo, reforma administrativa entre outros temas estarão na agenda”, explicou Hernane Cauduro coordenador do GT de Ação Política da ABIMAQ.