segunda-feira, 23 de outubro de 2017

ABIMAQ promove ciclo de palestras sobre indústria 4.0


 
Evento faz parte das comemorações dos 80 anos da entidade e debateu temas como transformação digital, sensores de campo ao insight e a era da inteligência industrial
 
Com a intenção de disseminar conhecimento em inovação e tecnologia e ajudar as empresas a encontrarem caminhos para inserir o conceito de Manufatura Avançada nas fábricas, a ABIMAQ/ IPDMAQ realizou o primeiro ciclo de palestras, no dia 20 de setembro, na sede das entidades.
 
Cesar Monteiro, da TOTVS, abordou ‘Conceito e Desafios para Transformação Digital em Supply Chain’. Ele mencionou a importância das empresas terem uma estratégia digital definida, saibam onde querem chegar daqui alguns anos e tenham uma tecnologia que suporte essas mudanças.

 
 
Monteiro acrescentou agilidade e simplicidade como outras características das mudanças da era digital. "Não é possível fazer mais projetos longos e grandes os quais terão resultados mais adiante. Também os empresários precisam focar cada vez mais no conceito do Produto Mínimo Viável (MVP) a fim de ter rapidez para perceber as transformações no mercado e continuar competitivo".
 
Ele colocou que a transformação digital otimiza e intermedeia os processos na geração de negócios com o uso de plataformas, Internet of Things (Internet das Coisas) e Machines Learning (Inteligência Artificial).
 
ACOMPANHAMENTO
 
‘Sensores de Campo ao Insight – Impacto da Indústria 4.0 nos Processos de Manutenção’ foi apresentado por Vinicius Ferraz, da Endress + Hauser. Ele informou que hoje a estratégia de conservação das indústrias no Brasil é de 60% corretiva, 33% preventiva, 6% preditiva e 1% proativa. "A queda de produtividade e elevação dos custos de produção foram os principais problemas enfrentados pelas fábricas que optaram pela manutenção corretiva".

Segundo Ferraz, a redução da taxa de manutenção corretiva para um padrão de primeiro mundo, que é no máximo 20%, manter os níveis de conservação preventiva entre 30% e 40% e elevar a taxa de preservações preditivas para aproximadamente 40% vão diminuir os custos das empresas em até 50% em relação às revisões corretivas, além de ajudar a tomar decisões mais rápidas e gerenciar melhor a sua base instalada.
Para expor o tema ‘A era da Inteligência Industrial – IIoT, Indústria 4.0 e Cybersecurity’, Diego Mariano, da Birmind, finalizou o evento. Ele enfatizou que a manutenção preditiva tem como benefício a redução de custos e o aumento de performance da produção.
 
Diego Mariano realçou que dentro do contexto da indústria 4.0 é importante identificar quais tecnologias fazem sentido estratégico nas empresas. "É preciso incentivar o cliente a investir em conservação por meio de informações assertivas e sem precisar ser um especialista em automação industrial".