segunda-feira, 30 de julho de 2018

Mandato da diretoria da CSMAIP é estendido

Por meio da Resolução n°007/2018, a ABIMAQ informou que a diretoria da Câmara Setorial de Máquinas e Acessórios para Indústria do Plástico (CSMAIP) teve a prorrogação do seu mandato por mais um ano, devendo expirar em junho de 2018.

Composição da diretoria

Presidente:

Gino Paulucci Jr.

Vice-presidentes:

Wilson Miguel Carnevalli, Ricardo Prado, Amilton Mainard, Paolo de Filippis e William dos Reis.

sexta-feira, 27 de julho de 2018

CSMAIP promove setor do Plástico em feira internacional


Para acompanhar as últimas tendências do segmento do plástico, as empresas associadas da ABIMAQ participaram da Argenplás, feira que aconteceu entre os dias 11 a 14 de junho na Argentina, e contou com mais de 180 expositores locais e de 10 países ao redor do mundo.   

Durante o evento, Gino Paulucci Jr, presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Acessórios para Indústria do Plástico (CSMAIP), reuniu-se com representantes da Unión Industrial Argentina (UIA) e Asociación de Industriales Metalúrgicos de la República Argentina (Adimra) para incrementar as parcerias em prol do segmento. Também na feira foi assinado convite para participação da Cámara Argentina de la Industria Plástica (CAIP) na Plástico Brasil.

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Políticas necessárias para o Brasil retomar o crescimento são abordadas na reunião do CONIMAQ

Nelson Marconi apresentou propostas na área econômica para o plano de governo do pré-candidato à Presidência Ciro Gomes.

“Nosso foco é fazer o Brasil voltar a produzir e crescer, assim como recuperar o protagonismo da indústria nacional”, enfatizou Nelson Marconi, professor de economia e finanças da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e coordenador econômico do plano de governo do pré-candidato do PDT à Presidência da República Ciro Gomes  na reunião do Conselho Nacional da Indústria de Máquinas (CONIMAQ), no dia 21 de junho, na sede da ABIMAQ. 

Entre as políticas macroeconômicas necessárias para o desenvolvimento do País, Marconi colocou a queda dos juros e dos spreads bancários. “Nosso compromisso é melhorar o quadro fiscal em dois anos e estimular a concorrência no mercado financeiro. Também pretendemos fazer um teto de evolução da dívida pública, além de mudar a sua estrutura de financiamento, ou seja, trocar por outros títulos não corrigidos pela Selic”.

Para o especialista “no momento em que o câmbio for para o lugar e as contas públicas ficarem em dia, haverá espaço para a diminuição da taxa de juros”.

Suavização das flutuações no nível de atividade e dos preços, estímulo ao desenvolvimento por meio do financiamento de políticas públicas e aceleração do processo de distribuição de renda a fim de propor uma política de renda mínima e taxação de pessoa física, principalmente os mais ricos, foram alguns pontos destacados pelo economista para o País ter uma política fiscal orientada ao crescimento. “Para alcançar esses objetivos, precisamos atuar de forma anticíclica, gerar poupança pública e controlar a evolução da dívida pública”.

De acordo com Marconi, a reforma da Previdência é fundamental, pois o teto atual das contas do governo não resolve os problemas da dívida pública, apenas impede uma explosão dos gastos e a médio prazo reduz o tamanho do Estado. “Temos três grandes componentes na nossa proposta de previdência conforme a renda do trabalhador: sistema de renda mínima, regime de repartição, como é hoje, e regime de capitalização. Também queremos colocar um teto de contribuição para as empresas”.

Quanto à reforma tributária, o professor da FGV defende que é preciso tornar a estrutura tributária mais progressiva e menos onerosa às empresas porque essa é uma das condições para a mudança do regime fiscal. “Nossa intensão é tributar menos o setor produtivo, unificar os impostos em direção ao um Imposto Sobre Valor Agregado (IVA) e cobrar tributos sobre lucros e dividendos de pessoa física com renda alta, além de criar um imposto para reduzir a dívida pública”.

A ABIMAQ está em contato com todos os pré-candidatos à Presidência da República e seus coordenadores de campanha, visando trazê-los à sede da entidade para conhecer os planos de governo, bem como, apresentar as propostas da indústria de máquinas e equipamentos para o desenvolvimento do País.

segunda-feira, 23 de julho de 2018

ABIMAQ se reúne com a Secretaria da Receita Federal para tratar da regulamentação do REPETRO


Objetivo foi defender a competitividade dos fabricantes de máquinas e equipamentos no setor de petróleo e gás na regulamentação da nova Lei do REPETRO, designada como REPETRO SPED

Para apresentar proposta de decreto visando a regulamentação do Art. 6  da Lei nº 13.586, que trata da suspensão do pagamento de tributos federais na  aquisição no mercado interno de máquinas e equipamentos para o setor de petróleo e gás por meio do Regime Aduaneiro Especial de Exportação e de Importação de Bens Destinados às Atividades de Pesquisa e de Lavra das Jazidas de Petróleo e de Gás Natural (REPETRO), a diretoria da ABIMAQ se reuniu com Jorge Rachid, secretário da Receita Federal e sua equipe, no dia 28 de junho, em Brasília.

Alberto Machado, diretor de Petróleo, Gás, Bionergia e Petroquímica da ABIMAQ, explica que, apesar de a nova Lei corrigir parte das assimetrias provocadas pelo REPETRO original, que tirava a competitividade da indústria nacional ao isentar de impostos somente os bens importados, para que possa ser aplicada é necessário ser regulamentada. “Expressamos nossa preocupação quanto a insegurança dos fabricantes de máquinas e equipamentos ao estabelecerem, nas novas propostas, as condições de preços dos seus insumos devido a indefinição do modo como vai ser aplicada a isenção dos tributos nesses insumos.”.

O secretário Rachid informou que a minuta se encontra em análise pela área jurídica e após será encaminhada para Casa Civil. Acrescentou que, mesmo com a emissão do Decreto, será necessária uma nova Instrução Normativa, instrumento que permite maior agilidade nos ajustes que se fizerem necessários quando da aplicação do Decreto e que levará em consideração a proposta da ABIMAQ.    

No encontro, a entidade pleiteou ainda a exclusão dos tubos com costura da Instrução Normativa nº 1.781/2017 a fim de preservar a igualdade de condições com os concorrentes sem costura, por meio da necessária neutralidade tributária. Esse caso já foi detectado, mas como no setor de petróleo existem várias soluções para a mesma aplicação, a ABIMAQ deixou clara a possibilidade de surgir a necessidade de novas alterações no futuro.

Pela ABIMAQ participaram também Luiz Silveira, consultor jurídico, Walter Filippetti, diretor de Relações Governamentais, e os associados Marcos Cintra e Anderson Dumas da Tenaris.

Governo de São Paulo

No dia 29 de junho, no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, a ABIMAQ acompanhou a cerimônia em que Márcio França, governador do Estado de São Paulo, assinou Decreto nº 63.532. Com a alteração, os bens ou mercadorias destinadas às atividades de exploração ou produção de petróleo e gás natural produzidos em São Pauto e vendidos para outros Estados também terão isenção de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

“Graças aos esforços da ABIMAQ, conseguimos alterar a medida anterior que prejudicava a competitividade das indústrias paulistas ao tributar o fabricante em até 20% de ICMS em operações interestaduais de venda de insumos”, ressalta Machado.

Pela ABIMAQ também estiveram presentes Luiz Silveira, consultor jurídico, e Djalma Bordignon, vice-presidente da Câmara Setorial de Válvulas Industriais (CSVI). O evento contou com presença de Luiz Claudio Rodrigues de Carvalho e Gustavo Ley, Secretário da Fazenda e Coordenador da Administração Tributária, respectivamente.

sexta-feira, 20 de julho de 2018

ABIMAQ debate abertura comercial na Câmara dos Deputados


No mês de junho, a entidade participou de audiência pública e de reunião preparatória da Frente Parlamentar pela Abertura Comercial do Brasil para expor seu ponto de vista sobre o tema

Para mostrar as consequências na hipótese de uma abertura comercial não negociada e sem consulta mais ampla aos setores, Patrícia Gomes, diretora executiva de Mercado Externo ABIMAQ, participou de audiência pública da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços, no dia 12 junho, na Câmara dos Deputados, em Brasília. 

O objetivo da reunião, organizada pelo deputado federal Giuseppe Vecci, foi buscar entendimento sobre as estratégias para uma abertura comercial do Brasil como forma de promoção para o desenvolvimento econômico do país, além de anunciar o lançamento da Frente Parlamentar pela Abertura Comercial do Brasil, que a princípio estava programada para o dia 20 de junho, o que não ocorreu. A previsão é que aconteça no mês de agosto.

Fraco impulso para o investimento, perda de soberania tecnológica, ameaça de mais de 1 milhão de empregos, risco para Previdência, resultados incertos após 20 anos e o impacto sobre o setor de serviços de maior valor agregado foram alguns dos perigos apresentados, pela diretora da ABIMAQ, que a indústria de máquinas e equipamentos corre com a implantação de uma política de abertura comercial unilateral. “Outros setores da economia serão afetados com a redução da tarifa, como o siderúrgico, eletrônico e petroquímico”.  

Para Patrícia, a abertura comercial deve ser estratégica e de forma negociada, e que priorize as políticas para os setores produtores de bens de maior valor agregado e melhore o ambiente de negócios eliminando as assimetrias causadas pelos elementos que compõem o Custo Brasil. “Também é importante a realização de estudos para analisar o impacto no nível microeconômico”.   

Representantes da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT) e dos ministérios das Relações Exteriores, da Indústria, Comércio Exterior e Serviços e da Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos da Secretaria Geral da Presidência da República também estiveram presentes na audiência pública.
 
FRENTE PARLAMENTAR


A convite do deputado Federal Giuseppe Vecci, presidente da Frente Parlamentar pela Abertura Comercial do Brasil, a ABIMAQ, representada por Patrícia Gomes, diretora executiva de Mercado Externo, e Walter Filippetti, diretor de Relações Governamentais, participaram da primeira reunião técnica para debater sobre a pauta, calendário e plano de trabalho da referida Frente, no dia 20 de junho, na Câmara dos Deputados, em Brasília.

Na reunião, a ABIMAQ afirmou que a abertura comercial do Brasil é um instrumento importante para complementar o desenvolvimento econômico do País, mas para cumprir este papel e garantir a isonomia ao setor produtivo nacional é necessário eliminar as ineficiências sistêmicas que reduzem a competitividade brasileira.

Para o Deputado Vecci, a Frente Parlamentar para Abertura Comercial deve ampliar as discussões sobre a redução de tarifas, diminuir os incentivos fiscais para o setor produtivo brasileiro, facilitar o acesso de empresas estrangeiras nas compras públicas, desburocratizar o comércio exterior, entre outros temas.

Os representantes da CNA e da Associação Brasileira da Indústria Química (ABIQUIM) apontaram que é preciso primeiro organizar a competitividade dos setores industrial e agrícola e atuar para combater os entraves que fazem o Brasil ter um baixo desempenho em seu comércio exterior.

quarta-feira, 18 de julho de 2018

ABIMAQ se reúne com Banco Central e expõe necessidades dos setores de petróleo e gás e bens de capital


Na ocasião, a entidade também analisou a atividade econômica do Estado do Rio de Janeiro com entidades de vários segmentos e membros da diretoria do Banco Central

Com o principal objetivo de promover a troca de informações sobre a atividade econômica do Estado do Rio de Janeiro, Alberto Machado, diretor de Petróleo, Gás, Bionergia e Petroquímica da ABIMAQ, na companhia de especialistas de diversos setores, participou de reunião com Carlos Viana de Carvalho, diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), no dia 28 de maio, na cidade carioca.

Além de apresentar os indicadores conjunturais da ABIMAQ, Machado comentou as consequências do fim da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) e as dificuldades de obtenção de financiamentos pelos fabricantes de máquinas e equipamentos com taxas mais próximas das internacionais. “Essa situação contribui para tirar a competitividade do setor”. 

O diretor ressaltou durante o encontro que as modificações realizadas nos últimos meses na legislação de Conteúdo Local nos leilões da ANP foram contrárias aos interesses nacionais em termos de participação da indústria nacional. “Até mesmo o Repetro Sped que, por um lado nos favoreceu com a inclusão de nosso segmento em seus benefícios, por outro liberou totalmente do imposto de importação os produtos estrangeiros, mesmo para itens com similar nacional”.

Para o representante da ABIMAQ, “considerando o endividamento da Petrobras e a disponibilidade apenas de suppliers credit que são vinculados ao fornecimento de bens, principalmente pela China, a importação de máquinas e equipamentos deverá prevalecer”.

Machado citou que, apesar da indústria de máquinas e equipamentos representar cerca de 30% do valor de um navio, tal segmento não é alcançado pelos financiamentos do Fundo da Marinha Mercante (FMM). “O navio é financiado pelo FMM em condições equivalentes às praticadas internacionalmente, mas os estaleiros compram máquinas e equipamentos na condição 0%/100%, e como o setor é intensivo em capital de giro e apresenta capital imobilizado insuficiente como garantia, os fabricantes são obrigados a buscar financiamento a juros de mercado, que são bastante elevados”.

OUTRAS OPINIÕES

Também estiveram presentes na reunião as seguintes entidades: Associação dos Atacadistas e Distribuidores do Rio de Janeiro (ADERJ), Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN), Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado (SINDUSCON), Sindicato dos Farmacêuticos (SINFAR), Sindicato da Indústria de Produtos Químicos para fins Industriais do Estado do Rio (SIQUIRJ), Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (SINAVAL), Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Comerciais e Residenciais (SECOVI), Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (ADEMI), Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) e Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (RIOTUR).

“Os representantes das indústrias química e da construção e reparação naval e offshore apresentaram uma situação parecida com o nosso setor”, informa Machado. O SIQUIRJ mencionou deficit de 23 bilhões de dólares na balança comercial e os altos spreads bancários. O SINAVAL relatou a ociosidade dos estaleiros e a conta de 7 bilhões de dólares que eles devem ao BNDES e não têm como pagar, por falta de encomendas.

Carlos Viana de Carvalho informou que levantou as razões do alto spread e concluiu que existem quatro causas básicas, nessa ordem: inadimplência, custos administrativos (legislação trabalhista, ações na justiça, burocracia, entre outros), tributos e lucro. Acrescentou que “Os juros são o quarto item em contribuição para o custo”.

O diretor de Política Econômica do BC declarou que os bancos também estão sujeitos ao “Custo Brasil”. Alberto Machado ponderou que um dos principais problemas da indústria são os juros altos, fator que não afeta os bancos.

segunda-feira, 16 de julho de 2018

“Um país forte precisa de uma indústria forte”, afirma ministro do MDIC para associadas da ABIMAQ


Marcos Jorge de Lima, ministro do MDIC, e Abrão Miguel Árabe Neto, secretário de Comércio Exterior, participaram da reunião das diretorias plenárias ABIMAQ/SINDIMAQ

Com o intuito de expor as ações do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) nos últimos dois anos, os desafios da pasta para aumentar a produtividade e melhorar o ambiente de negócios do Brasil e ouvir os pleitos das associadas da ABIMAQ, Marcos Jorge de Lima, ministro do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), e Abrão Miguel Árabe Neto, secretário de Comércio Exterior (SECEX/MDIC), reuniram-se com empresários do setor de máquinas e equipamentos, no dia 7 de junho, na sede da entidade, em São Paulo.

Lima expôs que a participação setorial é fundamental para a defesa da indústria nacional e que o MDIC tem trabalhado em vários temas a fim de promover o desenvolvimento econômico, inovação, inserção nas cadeias globais de valor, aumento da competitividade do setor produtivo e das exportações. Dentre as ações, o ministro mencionou:

No início de sua apresentação, o ministro do MDIC enalteceu o trabalho da ABIMAQ no tema Abertura Comercial Unilateral e consequente redução das alíquotas de importação de BK. Citou: "Em reunião com Michel Temer, com a participação do ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, o presidente da República leu ofício da ABIMAQ aos presentes determinando que o tema seja retomado somente ao fim das negociações entre Mercosul e União Européia. Determinou ainda que caso o tema seja retomado, a ABIMAQ seja ouvida"

INDÚSTRIA


Visando que o país tenha uma indústria forte e competitiva, o MDIC destacou o trabalho de articulação para manutenção de índices mínimos de Conteúdo Local, atração de novos investimentos, competitividade dos fornecedores e simplificação de regras para licitações por meio do Programa de Estímulo à Competitividade da Cadeia Produtiva, ao Desenvolvimento e ao Aprimoramento de Fornecedores do Setor de Petróleo e Gás Natural (PEDEFOR). 

José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, colocou que um dos artigos do PEDEFOR cita criar um fórum de discussão convidando algumas entidades. “Gostaríamos de participar”. 

Marcos Jorge de Lima disse que levará o pedido para Igor Calvet, secretário de Desenvolvimento e Competitividade Industrial. “A ABIMAQ tem minha posição favorável e reforço que a pasta já deliberou para que as entidades façam parte da discussão do tema”.

Sobre agenda brasileira para a Indústria 4.0, foi enfatizado que a pasta está trabalhando para auxiliar o setor produtivo em direção ao futuro da produção industrial. Entre as ações estão: linhas de crédito para modernização e robotização da indústria, financiamento de fábricas do futuro, reformas legais e infralegais e recursos para requalificação.

O ministro comentou que em três anos foram investidos R$ 50 milhões no Programa Nacional de Conexão Startups Indústria. “A proposta do projeto é aumentar a competitividade e a produtividade da indústria brasileira por meio da valorização das soluções tecnológicas desenvolvidas por empreendedores nacionais”.

Outra frente citada pelo MDIC foi o Programa Brasil Mais Produtivo (B+P). O projeto já empregou mais de 50 milhões de pessoas e teve 3 mil empresas atendidas. “Tivemos um aumento médio de 52% na produtividade das indústrias participantes”.

COMÉRCIO EXTERIOR

O ministro citou que o Brasil tem tido avanços importantes nas negociações de acordos de comércio com União Europeia, Canadá e Chile, no fortalecimento do MERCOSUL, além de ações internacionais em mais de 15 países, incluindo a China, a Argentina e os Estados Unidos, os três maiores parceiros comerciais do Brasil. “Faço questão de colocar na mesa que qualquer acordo que envolva o País haja equilíbrio no sentido de promover o desenvolvimento econômico da indústria nacional”. 

MELHORIA DO AMBIENTE DE NEGÓCIOS


Abrão Miguel Árabe Neto realçou que Portal Único de Comércio Exterior é a principal inciativa do SECEX/MDIC para desburocratização e redução de custo e prazos dos processos de importação e exportação visando aumentar a competitividade da produção nacional. “Com o portal já alcançamos a integração com a NF eletrônica, eliminação de documentos e etapas redundantes, diminuição de 60% no preenchimento de dados, adesão de todos os órgãos intervenientes no processo e utilização por mais de 7 mil empresas nos 27 estados, além da redução de 40% nos prazos de exportação (de 13 para 8 dias) e importação (de 17 para 10 dias)”.

No encontro foi citado o Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE). A inciativa já teve em um ano mais de 230 ações em 50 municípios e feiras e missões em pelo menos 10 países.

Redução de tempo para liberação de marcas, patentes e desenhos industriais, modernização tecnológica e maior abertura ao ingresso em redes internacionais de concessão agilizada de patentes foram as ações do MDIC relatada aos associados da ABIMAQ sobre a reestruturação do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

CONCLUSÃO

Ao término do encontro, o ministro e o secretário receberam cartilha, elaborada pela ABIMAQ, que visa propor para os presidenciáveis uma agenda para a retomada do crescimento da indústria por meio do investimento, e estudo sobre Custo Brasil. “Pedimos que os materiais cheguem ao candidato do seu partido”, frisou José Velloso.

João Marchesan agradeceu a presença e reforçou que a associação está aberta no que o MDIC precisar. “A parceria é fundamental para ajudar o Brasil a crescer e retornar os níveis de crescimento sustentável”.

Marcos Jorge de Lima afirmou que o ministério sempre teve a preocupação de trabalhar junto com quem mantém o país de pé e colabora com erário público por meio das contribuições. “Reforço que vamos melhorar essa situação de forma urgente porque, por mais que estejamos fazendo um esforço enorme de simplificação, desburocratização e de melhoria
do ambiente de negócio, enquanto não avançarmos com as reformas da previdência e tributária não vamos atingir o patamar de competitividade que o país deverá está alçado”.

ASSOCIADAS, DIRETORIA E PRESIDÊNCIA DA ABIMAQ


Roberto Veiga, presidente do Conselho de Energia Eólica e do Grupo para Desenvolvimento do Setor de Geração de Energia Solar Fotovoltaica (GT-ENERGIASOLAR), mencionou a importância de subir a potência de 2,5 para 5,5 megawatts na aquisição de máquina nacional no leilão A-6 que será promovido pelo Ministério de Minas e Energia (MME) no dia 30 de agosto. “Ter apoio do MDIC nesse pleito e também na decisão do MME é essencial. Se não corrigimos a tempo o edital do leilão, ficaremos os próximos seis anos trazendo máquinas importadas ao invés de fabricar no Brasil”.

Marcos Jorge de Lima disse que a pasta está de portas abertas para analisar o pleito e assim que chegar o pedido no Ministério de Minas e Energia o MDIC fará o encaminhamento necessário e pautará os ministros da Secretaria-Executiva da Câmara de Comércio Exterior (CAMEX).

“Necessitamos da indústria de transformação mais produtiva, mas, infelizmente, mesmo as empresas que são produtivas não conseguem competir porque o Brasil é ainda insalubre economicamente. Contamos com a ajuda do MDIC na luta por um país melhor”, frisou Fernando Bueno, vice-presidente.

Gilberto Poleto, do Conselho Fiscal, perguntou se existe uma previsibilidade da parte do MDIC para resolver a questão da greve dos auditores fiscais.

“De fato, não é nossa competência, mas sempre que possível levaremos essa preocupação para a Casa Civil e Fazenda. Nossa visão é de quem exporta não pode ser prejudicado”, afirmou o ministro.

Ricardo Augusto Lie, presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Equipamentos para Gravação, Impressão, Acabamento e Conversão (CSMEG), pediu atenção da pasta com relação ao uso indevido do Ex-Tarifário e que o benefício seja dado por projeto e CNPJ a fim de ajudar eliminar as fraudes nas importações de bens de capital. 

Lima expôs que o MDIC tem se esforçado para fazer melhorias no regime. “Temos orientado nossa equipe e coloco-me à disposição para fazermos uma reunião e tratarmos do assunto com objetivo de encontrarmos um espaço dentro da lei, a ponto de chegarmos a uma estruturação, por projeto, visando justamente permitir importação quando não houver produto similar nacional”. 

Hélio Guida, presidente da Câmara Setorial dos Fabricantes de Vedações (CSVED), questionou como o ministério pode atuar para que os equipamentos de grandes projetos sejam feitos no Brasil. ‘Isso acontece muito na aquisição de bombas centrífugas”.

“Nossa visão é de que em todas as operações tenham Conteúdo Local, obviamente que nossa atuação via BNDES se dá de forma limitada, mas acredito que teremos mais oportunidade de evolução com Dyogo Henrique de Oliveira no comando do BNDES”, esclareceu ministro.

“Quero registrar o inconformismo e indignação das empresas exportadoras do nosso setor pela forma como governo fez essa redução da alíquota do Reintegra, de 2 para 0,1%, não dando nenhum prazo para que elas possam repassar aos clientes ou se adaptarem à nova estrutura de imposto”, manifestou Hiroyuki Sato, diretor Jurídico e de Financiamentos.

Lima concordou com Sato e disse que a pasta defende que qualquer medida para o setor produtivo tem que se ter em mente a palavra-chave: previsibilidade. “Reitero que essa decisão não passou pela análise do MDIC”.

Patrícia Gomes, diretora executiva de Mercado Externo, perguntou como está a negociação do acordo entre União Europeia e MERCOSUL e relatou dificuldades de TI no Portal Único.

Marcos Jorge de Lima informou que acredita que o fechamento do acordo comercial está bem próximo.

Já Abrão Miguel Árabe Neto pediu ajuda da ABIMAQ para encontrar soluções a fim de preservar o salto tarifário e permitir um acordo em relação 80% do que ainda falta de adequações das operações de comércio exterior no Portal Único.

José Velloso pediu opinião do ministro se é conveniente realizar um seminário, proposto anteriormente para Secretaria-Geral da Presidência da República e Ministério da Fazenda, a fim de debater a abertura comercial e a redução da alíquota de importação com o governo.

Lima sinalizou que o evento deve ser adiado justamente para não manter o assunto em pauta enquanto não for concluído o acordo entre o Mercosul e União Europeia. “Como poderemos sentar para negociar pensando em fazer uma abertura comercial unilateral. Aliás, devemos manter a sintonia e esperar o momento mais adequado para opinar sobre o tema, pois só reviveria a discussão”.

sexta-feira, 13 de julho de 2018

ABIMAQ promove Encontro com Presidenciáveis


Candidatos à Presidência da República se reunirão com empresários do setor de máquinas e equipamentos nos dias 13,17 e 18 de julho a fim de debater sobre o atual cenário econômico e propostas de política industrial visando recuperar a competividade da indústria brasileira de transformação

Com o objetivo de apresentar sugestões para retomada do crescimento da indústria brasileira e do setor de máquinas e equipamentos por meio do investimento, a ABIMAQ realizará sabatina com os candidatos à presidência da República, em sua sede, em São Paulo.

O primeiro encontro acontece no dia 13 de julho e contará com a participação de Manuela D’Avilla e Aldo Rebelo. No dia 17 do mesmo mês, será a vez de Ciro Gomes e, no dia seguinte (18), os associados e diretores da ABIMAQ recebem Flávio Rocha. “Nos próximos dias, confirmaremos os encontros com os demais presidenciáveis”, informa João Carlos Marchesan, presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ.

“Queremos sensibilizá-los quanto aos instrumentos efetivos para alcançar e manter um crescimento sustentado na indústria nacional, que atravessa uma das piores crises de sua história”, explica Marchesan.

No encontro com os presidenciáveis, será entregue documento intitulado ‘O Caminho para o Desenvolvimento - Uma Proposta da Indústria Brasileira de Bens de Capital Mecânicos’, elaborada pela ABIMAQ. “Esperamos com o documento contribuir no debate de medidas indispensáveis para o desenvolvimento da indústria de transformação e na melhora do ambiente de negócios”, reforça o presidente da entidade.

Serviço

Evento: Encontro com Presidenciáveis


Data: 13 de julho
Horários:
10h – Manuela D’Avilla (PC do B)
11h – Aldo Rebelo (Solidariedade)

Data: 17 de julho
Horários:
15h – Ciro Gomes (PDT)

Data: 18 de julho
Horários:
15h – Flávio Rocha (PRB)
Local: Sede da ABIMAQ – Av. Jabaquara, 2925 – São Paulo

segunda-feira, 9 de julho de 2018

ABIMAQ obtém vitória no processo de subsídios do aço

Forte trabalho da entidade junto ao governo garantiu que não houvesse aumento das alíquotas de importação do aço

No dia 21 de maio, o Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex) decidiu aprovar a aplicação de medidas compensatórias, por até 5 anos, às importações brasileiras de laminados planos da China e suspender a medida em razão de interesse público. A aplicação da medida compensatória resultaria em uma sobretaxa de aproximadamente 40% sobre as importações da China de aços planos laminados a quente, e poderia ter atingido 56% das importações brasileiras do produto.

Para José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, esse resultado foi fruto de mais de um ano de forte atuação da entidade para a conscientização sobre a perda de competitividade da indústria nacional que ocorreria com a aplicação da sobretaxa. “Vários especialistas do setor do aço davam como certo o aumento. No entanto, a associação não baixou guarda e manteve o trabalho técnico junto aos sete ministérios (MDIC, Casa Civil, Fazenda, Relações Exteriores, Transportes, Agricultura e Planejamento) e formadores de opinião”.

AÇÃO

Percebendo que a decisão de acolher o pedido de uma medida compensatória da siderúrgica era quase certa e a necessidade de organizar o interesse público dos compradores de aço, pulverizados em milhares de compradores, a ABIMAQ coordenou a criação de uma Coalizão de mais de 20 associações empresariais que seriam afetadas pela medida. Foi iniciado então uma ação de conscientização sobre a perda de competitividade que decorreria da aplicação dessa sobretaxa.

Por fim, a ABIMAQ permanecerá acompanhando a situação de modo a resguardar os interesses da indústria de transformação.

sexta-feira, 6 de julho de 2018

Modernização do marco regulatório para saneamento básico é debatido na ABIMAQ


Representante da Casa Civil esteve em reunião do Conselho de Saneamento Ambiental e fez uma análise da lei que regulamenta o tratamento de água e esgotos

Mais de 35 milhões de brasileiros não têm acesso à água potável e menos de 45% dos esgotos do País são tratados. Além disso, o setor terá que investir uma média anual, a valores presentes, de R$ 15,2 bilhões em abastecimento de água e esgotamento sanitário nos próximos 20 anos. Esses foram alguns dos dados apresentados por Martha Seillier, Chefe da Assessoria Especial da Casa Civil, na reunião do Conselho de Saneamento Ambiental, no dia 21 de maio, na sede da ABIMAQ. 

Martha expôs que o setor de saneamento é mal regulado, sem coordenação e que sofre influência política. “Como você vai investir e atuar na qualidade dos serviços de água e esgoto de mais de 100 municípios quando se tem 5 mil prestadores de conta que dizem como deve ser sua atuação”.

Para a representante da Casa Civil, o segmento precisa parar de fiscalizar a obra e focar na sua entrega. “O desafio é grande, pois nossa obrigação não é apenas levar o serviço, mas regular os contratos pensando em garantir a sua eficiência e qualidade”.

A profissional também apresentou o resumo das principais modificações da proposta de modernização do marco regulatório do setor de saneamento básico. Confira os principais tópicos a seguir:

1. Fortalecimento e uniformização da regulação do setor de saneamento: diretrizes e melhores práticas pela Agência Nacional de Águas (ANA);

2. Coordenação das ações de órgãos federais: criação do Comitê Interministerial de Saneamento Básico (CISB);

3. Somar esforços públicos e privados para investimentos no setor;

4. Esclarecer a titularidade dos serviços e estimular a gestão associada;

5. Enfrentamento das perdas de água;

6. Incentivar a ligação das residências às redes de esgoto;

7. Ampliação dos serviços de saneamento básico em assentamentos urbanos consolidados e irregulares de baixa renda;

8. Estímulos à capacitação no setor.

quarta-feira, 4 de julho de 2018

Panorama econômico e político brasileiro são debatidos pelas associadas da ABIMAQ


Germano Rigotto, diretor de Ação Política da ABIMAQ, participou das reuniões da CSQI, CSMAM e CSAG a fim de abordar aspetos da legislação eleitoral
e seus impactos

“Não temos segurança do que vai acontecer no cenário político. Pode ganhar um candidato comprometido com as reformas estruturais necessárias ao Brasil ou ao contrário”. Essa foi a análise feita por Germano Rigotto, diretor de Ação Política da ABIMAQ, nas reuniões com as câmaras setoriais de Máquinas, Equipamentos e Instrumentos para Controle de Qualidade, Ensaio e Medição (CSQI), Equipamentos para Movimentação e Armazenagem de Materiais (CSMAM) e Ar Comprimido e Gases (CSAG), no mês de maio, na sede da entidade.

Rigotto expõe que a imprevisibilidade das eleições, acrescida da perda de confiança da população com os políticos poderá resultar na vitória de um presidente populista. “Com essa escolha, corremos o risco de não ter as reformas, como da previdência e tributária, tão essenciais para enfrentar o problema fiscal, fator determinante da instabilidade do PIB do País”.

O diretor de Ação Política comentou que os quatro maiores partidos políticos (PMDB, PT, PSDB, PP) respondem por 41% dos representantes da Câmara dos Deputados. Em torno de 31% dos deputados federais são filiados a partidos que representam menos de 5% das 513 cadeiras da câmara. “A fragmentação política continuará elevada na legislatura 2019-2022, mesmo com a cláusula de barreira que visa dar organização para esse quadro partidário caótico, dificultando a construção de apoio e negociação no Congresso do presidente eleito”.

Já no Senado, PMDB, PSDB, PT e PP têm 60% das cadeiras e os partidos da base de apoio ao governo são 70% do total. “Esse cenário tende a oferecer menor dissidência nas votações das medidas de ajuste fiscal do que na Câmara dos Deputados”, afirma Rigotto.

Para o diretor da ABIMAQ, “apesar do ambiente político ser imprevisível, se o Brasil avançar na reforma política, tributária, no pacto federativo estará propiciando um salto em termos de crescimento econômico”.

segunda-feira, 2 de julho de 2018

CSMEG e CSMAT realizam trabalho de aproximação das associadas


Estratégia das câmaras setoriais dos setores gráfico e têxtil é reforçar a importância da participação das empresas nas atividades da ABIMAQ

Convidar as empresas para participarem das atividades das câmaras setoriais, apresentar os serviços e benefícios oferecidos pela ABIMAQ aos seus associados e ter contato mais direto com empresários a fim de ouvir sua percepção do trabalho realizado pela entidade são alguns dos objetivos da ação promovida pelas câmaras setoriais de Máquinas e Equipamentos para Gravação, Impressão, Acabamento e Conversão (CSMEG) e de Máquinas e Acessórios para a Indústria Têxtil e de Confecção (CSMAT), de aproximar as 33 e 35 associadas, respectivamente.

Ricardo Augusto Lie, presidente da CSMEG, relata suas impressões das visitas já realizadas. “Todos associados ficaram bastante impressionados com o profissionalismo da ABIMAQ e sua estrutura. Além disso, saudaram a inciativa, pois sentiram acolhidos ao saber que há toda uma equipe da entidade trabalhando em prol do setor e a disposição para receber e dar encaminhamento as suas demandas”.

Lie explica que utilizará os próximos encontros para destacar ações que visam a aproximação de um número maior de associados. “Nos casos das empresas que não puderem comparecer presencialmente nas reuniões, vamos oferecer a alternativa de participarem por meio de ferramentas digitais de conferência remota”.

Marcos Lichtblau, presidente da CSMAT, expõe que a diretoria da câmara planeja visitar todas as associadas até dezembro. “Na região da Grande São Paulo vamos nos programar e ir de uma a duas empresas por mês. Faremos ações de dois a três dias nas regiões de Campinas, Ribeirão Preto e Vale do Paraíba. Aproveitaremos a feira FEBRATEX para nos aproximar das associadas de Santa Catarina. Também nos organizaremos para comparecer no Rio Grande do Sul e Paraná”. 


Lichtblau acrescenta que outro plano da câmara é ir no Instituto SENAI de Tecnologia Têxtil, Vestuário e Design em Blumenau com o propósito de convidar as empresas para fazer parte e conhecerem o trabalho da entidade em prol da melhora do ambiente de negócios do setor.