sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Posse da nova diretoria da CSFM

Cerimônia de possa da Câmara Setorial de Ferramentaria e Modelações aconteceu em novembro, na sede da ABIMAQ

Trabalho em equipe com outras câmaras setoriais e necessidade de ampliação do acesso ao crédito foram bandeiras levantadas por Paulo Sergio Furlan Braga, durante a cerimônia de posse na CSFM – Câmara Setorial de Ferramentaria e Modelações, que contou com a presença de outras câmaras setoriais como a de Máquinas-Ferramenta, através do seu presidente, Henry Goffaux; do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, através do seu vice-presidente, Aroaldo Oliveira da Silva; e Eleni Mariano, representando o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo de São Bernardo do Campo, Jefferson José da Conceição.

“Nós precisamos criar nossa barreira interna, seja com a parte tributária ou por melhores condições para o Brasil ser mais competitivo. Da maneira que está, realmente, a indústria se torna cada vez menos competitiva. Precisamos nos unir contra o nosso maior problema que é a China. Temos que ver as políticas que são praticadas fora do país, junto com outras entidades, para que façamos um país melhor”, afirmou  Braga, que enfatizou o que considera necessário para a  melhora do setor. 

“Apesar do empenho que estamos fazendo junto com outros parceiros,  temos muito a lutar ainda. Na parte do financiamento para as empresas nacionais de ferramentaria, 90% delas não têm acesso a crédito barato. Além disso, é preciso investir para que o trabalhador tenha melhores condições de trabalho. Não dá para oferecer isso com um maquinário com uso de mais de 15 anos. Este é desafio que nós vamos colocar ao sindicato para que o empresário consiga trocar seu parque fabril.”

Na ocasião, Carlos Pastoriza, presidente da ABIMAQ, enalteceu o trabalho que o presidente da CSFM vem realizando pelo segmento. “Temos acompanhado de perto a sua luta, incansável, nas articulações com sindicatos, políticos e outras câmaras. É esse tipo de garra que precisamos mais do que nunca, apesar das diversidades por que passa a indústria brasileira.”

Já Henry Goffaux, presidente da Câmara Setorial de Máquinas-Ferramenta e Sistemas Integrados de Manufatura (CSMF), ressaltou a sinergia entre as duas câmaras. “Nós vimos trabalhando em muitas ações em conjunto. Tivemos nas negociações do Inovar Auto, Inovar Peças, que acabou não acontecendo, do APL Ferramentaria. Muitas vezes, fomos ao BNDES para brigar contra importação de máquinas pela indústria automotiva dentro do contexto do Inovar Auto. Dentro da ABIMAQ, nós podemos nos ajudar muito.”

Além de Braga, a CSFM é composta pelos vice-presidentes Alexandre Fix, Alexandre Gonçales Rodrigues, Paulo Haddad, Sansão Silva e Michael Lemouche.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Análise do cenário econômico é apresentada por representante do Bradesco

O economista Felipe Wajskop França expôs na reunião da CSMF o panorama atual e as perspectivas para 2015 da economia no Brasil

Com a proposta de falar sobre os desafios e oportunidades da macroeconomia brasileira, Felipe Wajskop França, economista do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco (DEPEC), participou da reunião da Câmara Setorial de Máquinas-Ferramenta e Sistemas Integrados de Manufatura (CSMF), em 5 de novembro, na sede da ABIMAQ. 

Segundo França, para o Brasil crescer de forma sustentada, é preciso fazer alguns ajustes. “Entre as mudanças necessárias de curto prazo, destacam-se a resposta da política monetária e a necessidade de redução dos gastos públicos.”

Para Felipe Wajskop França, o aumento da produtividade é o desafio dos próximos anos. “O descompasso será ajustado com ampliação da oferta, qualificação da mão de obra e avanço dos investimentos.”

Na oportunidade, foi debatido sobre taxa futura do FINAME PSI em 2015. De acordo com França, a linha de crédito do BNDES para aquisição de máquinas e equipamentos continuará no próximo ano com seus ajustes legais.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

CSMR participa do Congresso SAE Brasil 2014

Presidente da CSMR falou sobre o Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores para Máquinas Agrícolas e Rodoviárias (Proconve/MAR-I)

“O Proconve/MAR-I, além de tornar as máquinas mais adequadas às comunidades e ao meio ambiente, deve trazer inúmeros benefícios para o mercado brasileiro, entre eles, o de elevação do nível tecnológico dos produtos comercializados, já que, para atingir os índices recomendados pelo programa, as empresas precisarão investir cada vez mais na modernização de seus produtos”. Essas palavras foram ditas por Andrea Park, presidente da Câmara Setorial de Máquinas Rodoviárias (CSMR), durante o 23º Congresso da SAE BRASIL, no dia 1 outubro, em São Paulo. 

Na apresentação, Andrea disse que, apesar dos benefícios, chegar ao programa foi árduo. “Houve muita exigência dos fabricantes e do próprio IBAMA, principalmente, no que diz respeito ao estabelecimento de padrões para homologação dos mais de 300 modelos de máquinas comercializadas no país.”

As mudanças necessárias para que os produtos fossem adequados às metas estabelecidas foi outro desafio apontado pela presidente de Máquinas Rodoviárias para implementação do Proconve /MAR-I, que entra em vigor em 1 de janeiro de 2015. “Para o caso de emissões, por exemplo, precisávamos definir desde o diesel de referência para teste de emissões até o uso de novos motores com controle eletrônico de injeção, entre outras mudanças.”



terça-feira, 9 de dezembro de 2014

ABIMAQ participa de encontro com ministro do Esporte


Na ocasião, foram discutidas ações para o desenvolvimento da cadeia produtiva esportiva brasileira


No dia 18 de novembro, em Brasília, a presidente da Câmara Setorial de Equipamentos para Ginástica (CSGIN), Vanessa Ferrari, reuniu-se com o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e representantes do setor esportivo para a primeira reunião da Câmara Setorial da Indústria, Comércio e Serviços do Esporte e Atividades Físicas. 

O órgão criado pelo Ministério do Esporte, em setembro, visa criar mecanismos para fomentar a indústria esportiva nacional. “Nós, da ABIMAQ, estamos aptos para contribuir no desenvolvimento do projeto como um todo. Na verdade, queremos definir nosso papel dentro do contexto para ver no que podemos ajudar para que daqui a 20 anos o Brasil seja uma potência olímpica”, afirma Vanessa. 

Para Rebelo, o bom desempenho do país no cenário esportivo não está refletindo na mesma proporção nas empresas do setor. “O Brasil tem alcançado cada vez mais protagonismo no esporte, não só pelos resultados, mas pela atração de eventos esportivos. É natural que a nossa aspiração seja projetar comparativamente a presença nos pódios e no mercado esportivo, mas isso exige uma estratégia. Não basta a competência e a capacidade em fazer, temos que nos colocar em busca dos objetivos. O Brasil tem que se colocar.”



segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Confira sete recomendações para mutuários sobre crédito imobiliário

Durante o financiamento surgem várias dúvidas ou até mesmo algumas armadilhas que podem colocar em risco o pagamento das prestações. Para isso, a AMSPA – Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências preparou um guia com sete dicas úteis para os consumidores não terem dores de cabeça ao financiar o imóvel.


O pagamento do financiamento imobiliário pode comprometer a renda da família por até 35 anos. No entanto, no meio do percurso há a possibilidade de aparecer algumas dificuldades. Nesse momento, todo cuidado nos detalhes será fundamental para evitar aborrecimentos futuros. Para isso, a AMSPA – Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências elaborou sete orientações para aqueles que já têm crédito habitacional. Confira a seguir:

1) O consumidor que decide quitar às prestações do imóvel antes do final de seu empréstimo pode pedir o abatimento dos juros. Tanto a regra do Banco Central (BC) como o artigo 52 do Código de Defesa do Consumidor (CDC) asseguram esse direito. Contudo, a redução só é válida para as parcelas que ainda vão vencer. As prestações vencidas, obviamente, não têm direito ao desconto, pelo contrário, estão sujeitas aos juros de mora, à correção monetária e à multa de 2%;

2) A Lei 8.629/93 garante o direito dos proprietários de imóvel de solicitar a revisão dos contratos do SFH – Sistema Financeiro da Habitação, quando há alteração da renda. Os mutuários que estiverem nessa situação podem renegociar a dívida de acordo com seu rendimento atual, conforme o percentual inicialmente acordado que, por lei, não pode ultrapassar 30%;

3) No caso de inadimplência, o ideal é o comprador procurar à Justiça. Até que o Poder Judiciário resolva a questão, o imóvel não poderá ser levado a leilão. Mesmo assim, se caso ocorrer, o juiz terá de suspendê-lo. Outra alternativa é pedir a rescisão do contrato. Nessa situação, o reembolso do valor pago deverá ser imediato e em parcela única. Além disso, a construtora só poderá reter 10% da quantia, para cobrir despesas administrativas, e o cálculo deve ser feito sobre a quantia paga até o momento do cancelamento;

4) Postergar a resolução do débito pode levar à perda do imóvel. No SFH – Sistema Financeiro da Habitação, após a falta de pagamento de três prestações, o dono do imóvel é notificado por escrito. Já no SFI – Sistema Financeiro Imobiliário, se atraso for superior a 30 dias, o mutuário é intimado a pagar via Cartório de Títulos e Documentos. Caso não o faça no prazo de 15 dias, o banco terá a posse do bem e o levará ao leilão extrajudicial, ao qual o comprador não tem direito a qualquer defesa;

5) O Fundo Garantidor permite a cobertura de parte do pagamento das prestações nos casos de desemprego, redução de renda, morte e invalidez permanente e nas despesas de recuperação relativas a danos físicos ao imóvel para quem escolheu financiar pelo Minha Casa Minha Vida. Para ter a cobertura do Fundo Garantidor é preciso ter renda entre três a dez salários para receber a cobertura de até 36 prestações. Durante o tempo do auxílio é necessário o pagamento mínimo de 5% das prestações, ter quitado ao menos seis prestações do contrato, comprovar situação a cada três prestações requeridas e estar adimplente nos meses anteriores;

6) Se o percentual dos juros, oferecido por outras instituições bancárias para realizar a portabilidade, for muito pequeno, vale a pena tentar um acordo com a financeira atual. Com a decisão, o mutuário evita o desgaste para levantar a documentação e depois correr o risco de ter a transferência negada. Na hipótese, da mudança do agente financeiro for benéfica, é indicado o consumidor pedir para o banco a planilha de cálculo do Custo Efetivo Total (CET), que vai mostrar todos os encargos e despesas do empréstimo;

7) É aconselhável que o comprador faça um fundo de reserva para poder amortizar o saldo devedor, pois o pagamento dos juros ao final do prazo será reduzido, bem como o valor das prestações e do tempo para quitação do financiamento.

Ficou com outras dúvidas sobre crédito habitacional? Para mais informações, os interessados podem obter um exemplar gratuito da “Cartilha do Mutuário – Volume Financiamento Habitacional” na sede da AMSPA, localizada na praça Dr. João Mendes, 52 – 5°andar, conjunto 501 – São Paulo – SP. O conteúdo do informativo também estará disponível gratuitamente a mutuários de todo o Brasil para download em PDF no site: www.amspa.org.br.

SERVIÇO:

Para mais informações, basta entrar em contato pelos telefones 0800 77 79 230 (para mutuários fora de São Paulo), (11) 3292-9230 / 3242-4334 (sede Sé), (11) 2095-9090 (Tatuapé), (11) 3019-1899 (Faria Lima), (19) 3236-0566 (Campinas) e(13) 3252-1665 (Santos).

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Cartilha orienta consumidores sobre financiamento habitacional

A modalidade para financiar a casa própria, o comprometimento da renda e a documentação são alguns dos trâmites que envolvem a aquisição do financiamento imobiliário. Para sanar as dúvidas daqueles que estão adquirindo ou já têm crédito habitacional, a AMSPA – Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências lança cartilha com 26 perguntas e respostas sobre o financiamento imobiliário.

Com objetivo de orientar àqueles que estão prestes a tomar crédito habitacional ou já possuem, quanto aos seus direitos, a AMSPA está lançando a 3ª edição da ‘Cartilha do Mutuário – Volume Financiamento’. No formato de ping-pong, ou seja, perguntas e respostas, o informativo contém 26 questões cruciais, que ajudam a esclarecer, de forma simples e prática, as principais dúvidas e os cuidados que os consumidores devem ter para evitar dores de cabeça ao financiar o imóvel.

Para Marco Aurélio Luz, presidente da entidade, na ânsia de realizar o sonho da casa própria, em muitos casos, o futuro proprietário não se atenta justamente nas perigosas letras miúdas inseridas no contrato ou, até mesmo, faz com que aceite as imposições do contratante no fechamento do negócio. “Mas, é aí que mora o perigo! Porque, durante o financiamento, o comprador pode enfrentar vários problemas, como desemprego, por exemplo. Esperamos que a Cartilha do Mutuário ajude esses consumidores e evitar que caiam em armadilhas.”

Um dos pontos que o informativo orienta é quanto à ilegalidade das taxas SATI e Corretagem. “Infelizmente, essas taxas são abusivas, mas sem o pagamento delas, dificilmente o futuro mutuário consegue fechar o negócio. No entanto, após desembolsar a quantia, o adquirente tem de fazer valer os seus direitos. Para isso, ele pode recorrer à Justiça para exigir a devolução de seu dinheiro, que deverá ser restituído em dobro, além de ser acrescido de correção monetária e juros”, informa Luz.

O livreto ainda traz dicas para quem está contratando financiamento. “Nessa etapa é muito comum surgir dúvidas sobre qual é melhor linha de crédito imobiliário. Para ajudar o adquirente, o informativo apresenta as vantagens e desvantagens do SFH – Sistema Financeiro da Habitação, SFI – Sistema Financeiro Imobiliário, programa ‘Minha Casa Minha Vida’, entre outros empréstimos para que os futuros donos de imóveis façam uma escolha de acordo com seu poder aquisitivo”, acrescenta o presidente da AMSPA.

Os cuidados para não ficar inadimplente, o que impede o financiamento, portabilidade, seguros, rescisão de contrato e quando é válido usar o FGTS e adquirir imóvel em leilão são outras dicas que a cartilha oferece para quem pretende obter crédito habitacional ou para aqueles que já o contrataram. “As informações oferecidas no guia serão fundamentais para que o comprador tome precauções para fugir dos abusos cometidos pelos bancos, mas é válido frisar que para fechar um negócio com mais segurança é essencial pedir auxílio de um advogado especializado na área imobiliária para certificar-se de todos os detalhes”, aconselha Marco Aurélio Luz.

FICHA TÉCNICA

CARTILHA DO MUTUÁRIO
3ª EDIÇÃO – FINANCIAMENTO
Autor: AMSPA
Número de páginas: 12
Ano de publicação: 2014
Preço médio: Gratuito

SERVIÇO:

Os interessados em obter um exemplar gratuito da “Cartilha do Mutuário – Volume Financiamento Habitacional” podem comparecer à sede da AMSPA, localizada na praça Dr. João Mendes, 52 – 5°andar, conjunto 501 – São Paulo – SP. O conteúdo do informativo também estará disponível gratuitamente a mutuários de todo o Brasil para download em PDF no site:www.amspa.org.br.

Para mais informações, basta entrar em contato pelos telefones 0800 77 79 230 (para mutuários fora de São Paulo), (11) 3292-9230 / 3242-4334 (sede Sé), (11) 2095-9090 (Tatuapé), (11) 3019-1899 (Faria Lima), (19) 3236-0566 (Campinas) e(13) 3252-1665 (Santos).

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Confira oito sugestões de como o 13° salário pode ajudar na aquisição do imóvel

Que tal reservar parte ou todo o 13° salário para realizar o sonho da casa própria? Para isso, a AMSPA – Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências preparou oito opções para o consumidor utilizar o dinheiro extra de forma segura.

Mais de 84 milhões de trabalhadores vão receber o 13° salário. Ao todo, o abono deve injetar R$ 158 bilhões na economia brasileira, conforme mostra levantamento do Dieese – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos. O montante equivale quase 3% do PIB – Produto Interno Bruto do País. Com dinheiro em mãos, os brasileiros começam a planejar o que fazer com a quantia extra.

Uma das opções para investir a bonificação é na compra da casa própria. Contudo, é essencial ter cautela para avaliar o investimento. Para auxiliar as pessoas que desejam ter uma moradia, a AMSPA- Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacência listou oito informações que vão ajudar nessa etapa. Confira a seguir:

1) Se a escolha for usar o 13° salário para dar entrada na compra do imóvel é preciso ter atenção. O dinheiro extra, junto com as economias, caso haja, pode ser útil na diminuição do valor do financiamento. Mas é preciso avaliar com calma porque, em muitos casos, o compromisso de pagar as parcelas chega até 35 anos. Além de ser aconselhável o consumidor dar um sinal no menor valor possível, e assim ganhar tempo para verificar as condições do imóvel e se irá conseguir crédito;

2) Para aqueles que desejam quitar o imóvel, adquirido na planta, na hora de fechar o negócio não é recomendado, pois é uma forma de se proteger quanto ao atraso da obra. O momento ideal para liquidar a dívida é após receber as chaves;

3) Quem pretende pagar as prestações que estão para vencer fará uma boa alternativa. Usar a gratificação de Natal na amortização antecipada reduzirá o saldo devedor e, consequentemente, provocará o recálculo da prestação e diminuirá as parcelas futuras. Já nas situações para quitar o financiamento é recomendado negociar com a financeira e pedir um desconto do valor ou abater os juros;

4) Outra opção é usar o dinheiro extra para pagar as parcelas atrasadas e evitar a perda da casa própria. No SFH – Sistema Financeiro da Habitação, após a falta de pagamento de três prestações, o dono do imóvel é notificado por escrito. Se não quitar o débito, perderá o bem, mas poderá recorrer à Justiça. Já no SFI – Sistema Financeiro Imobiliário, se o atraso for superior a 30 dias, o mutuário é intimado a pagar via Cartório de Registro de Imóveis. Caso não o faça no prazo de 15 dias, o banco imediatamente tomará a posse do bem e o levará ao leilão extrajudicial, situação na qual o comprador não tem direito à qualquer defesa;

5) A quantia pode ser útil para fazer um fundo de reserva, que servirá para pagar despesas extras na aquisição da casa própria, que inclui o IPTU – Imposto Predial e Territorial Urbano do imóvel, o ITBI – Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (que gira em torno de 2% sob o valor do bem, dependendo do município), o registro da escritura (que garantirá a propriedade como sendo do novo comprador que é cobrada em media de 1%) e as certidões emitidas pelo cartório, ambas são cobradas de acordo com o valor da moradia;

6) No caso do imóvel que for financiado, o 13º é bem-vindo para custear o serviço do despachante, valores de seguros e taxas sobre a avaliação do imóvel e de outras documentações necessárias nesse processo;

7) O abono pode ser uma boa solução para o pagamento da parcela das chaves, na reforma do imóvel e na compra de móveis;

8) Entretanto, antes de fazer o investimento, é fundamental reunir a família e colocar as contas na ponta do lápis. Somente assim é possível definir qual é a melhor solução, o que inclui avaliar o custo/benefício, além de verificar se as prestações não vão comprometer mais do que 30% da renda familiar. Outra precaução é pedir uma planilha do banco com a projeção de todas as parcelas do financiamento, incluindo as taxas extras e os seguros que compõem a prestação.

Seja qual for a opção para usar o 13º salário, lembre-se que um bom planejamento é fundamental para começar 2015 sem dívidas e, principalmente, manter as prestações do financiamento em dia.

SERVIÇO

Os mutuários nessa situação que querem mais esclarecimentos podem recorrer à AMSPA. Os interessados podem entrar em contato pelos telefones 0800 77 79 230 (para mutuários fora de São Paulo), (11) 3292-9230 / 3242-4334 (sede Sé), (11) 2095-9090(Tatuapé), (11) 3019-1899 (Faria Lima), (19) 3236-0566 (Campinas) e (13) 3252-1665(Santos).

Endereços e mais informações no site: www.amspa.org.br.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Em Bento Gonçalves, ‘Por que o Brasil não cresce’ é tema de palestra


Os cenários para investimentos no Brasil foi assunto abordado no Workshop de Melhoria Produtiva


A falta de investimentos em infraestrutura, o abandono do tripé (juros, câmbio e tributos), exigências de conteúdo local e a falta de acordos comerciais foram alguns dos pontos colocados por Carlos Pastoriza, presidente da ABIMAQ, sobre o não crescimento do setor industrial durante palestra no Workshop Empresarial da Melhoria Produtiva, em outubro, na cidade de Bento Gonçalves (RS). 

Na conferência, cujo tema foi “Cenários para Investimentos no Brasil”, Pastoriza expôs os principais desafios para a retomada do crescimento do país. 

No workshop teve ainda a presença de Judenor Marchioro, presidente da CSMIAFRI (Câmara Setorial de Máquinas para a Indústria  Alimentícia, Farmacêutica e Refrigeração Industrial), e de Germano Rigotto, diretor de ação política, além de outros diretores da ABIMAQ.