segunda-feira, 30 de setembro de 2013

COMPRA DO PRIMEIRO IMÓVEL GARANTE DESCONTOS

Você sabia que ao realizar a primeira compra da tão sonhada casa própria dá direito a descontos? O abatimento incide sobre a taxa de registro do imóvel e do ITBI – Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis. Para a AMSPA – Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências, a falta de informação acaba onerando o bolso do mutuário.

Segundo a Secretaria de Comunicação da Presidência da República foram investidos no setor da habitação, em 2012, R$ 49,86 bilhões, sendo que R$ 36,7 bilhões em subsídios para moradias populares. Para ajudar as famílias de baixa renda na aquisição do imóvel os recursos destinados somaram R$ 6,8 bilhões. Por tudo isso, hoje está cada vezmais próximo para muitos dos brasileiros realizar a compra da casa própria. Ocasionadas, principalmente pelas facilidades de crédito imobiliário e à possibilidade de financiar a propriedade em até 100%. Porém, muitos dos compradores não sabem do direito aos descontos.

Conforme determina o artigo 290 da lei 6.015/73 quem compra o primeiro imóvel residencial pelo SFH – Sistema Financeiro da Habitação tem direito ao desconto de 50% referente a  taxa do registro de imóveis. Além disso, cabe o abatimento da metade do valor sobre o ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis), que custa em média 2% do preço do imóvel, de acordo com a lei municipal de cada município. “Infelizmente, muitos dos mutuários desconhecem esse direito. Outro problema é que os cartórios não querem deduzir o valor ou até mesmo colocam muitos empecilhos, como o pedido de muitos documentos”, esclarece Marco Aurélio Luz, presidente da AMSPA - Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências.

Para ter o desconto do Registro de Imóveis é necessário levar documentação, como certidões cartorárias. Se não tiver, basta assinar um documento declarando que adquiriu o primeiro imóvel para fins residenciais e seja financiado pelo SFH. “Caso o cartório não dê o abatimento, o mutuário pode prestar queixa na Corregedoria Geral da Justiça de sua cidade. Já aqueles que não obtiveram a dedução podem solicitar o reembolso por meio da ouvidoria do Tribunal de Justiça de sua região, mas nessa situação, por nossa experiência, é muito difícil a devolução”, explica Luz. “Os cartórios que não atenderem a lei estão passivos de multa e até ter o funcionamento suspenso”, completa.

Se a primeira aquisição do imóvel for pelo Fundo Municipal de Habitação, ou seja, programas habitacionais populares, como o programa “Minha Casa Minha Vida” (MCMV), o mutuário está isento do pagamento tanto do IBTI como do Registro de Imóveis. “Quem fez o financiamento pelo SFI – Sistema Financeiro Imobiliário não tem direto aos descontos”, acrescenta Marco Aurélio.


SERVIÇO:

Os mutuários que se encontram na mesma situação podem recorrer à AMSPA para obter mais esclarecimentos. Os interessados podem entrar em contato pelo telefone (11) 3292-9230 ou comparecer em uma das unidades da entidade, com o contrato e os comprovantes do que já foi pago. Endereços e mais informações no site: www.amspa.org.br.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

ESPECIALISTAS DÃO DICAS PARA CONSEGUIR UM EMPREGO

Antes de começar a busca pelo emprego, é essencial preparar um bom currículo e para a maratona de entrevistas. Para ajudar nessa etapa, os especialistas na área de recrutamento e seleção da Arezza dão dicas aos candidatos.

Para começar a busca um novo emprego, montar um bom currículo faz toda a diferença. Segundo  Weliton Nascimentodiretor presidente da Arezza, especialista em gestão de pessoas e contratação de mão de obra temporária e efetiva, fazer um currículo pode parecer simples, mas muitos candidatos ainda têm dúvidas e acabam cometendo deslizes que podem comprometer a chance de um emprego. “É imprescindível colocar em destaque informações básicas como, contatos (telefone, endereço e e-mail). Além disso, é fundamental deixar claro o objetivo profissional”, explica.

Já Samuel Sá, gerente da área de recrutamento e seleção de cargos efetivos da Arezza diz que as informações no currículo devem ser precisas e sintéticas. “Um erro comum é o excesso de informações, procure ser conciso, seja objetivo quanto ao cargo pleiteado descrevendo, com objetividade, suas experiências, Isso fará toda a diferença na analise do currículo.

Para ter um bom currículo, no geral, é necessário: não cometer erros de gramática e digitação; acrescentar pretensão salarial e foto só se for solicitado; apresentar informações com clareza e de forma breve, sem deixar de omitir nenhum dado relevante; organizar a estrutura do documento, como fonte, tamanho e espaços para facilitar a leitura do recrutador; colocar a experiência profissional (começando do último emprego), formação acadêmica, especializações e cursos, entre outras qualificações que contribuam para o cargo pretendido.

Hora da entrevista

Após preparar e encaminhar o currículo, chega o momento da entrevista. O que fazer nessa etapa? Para Samuel Sá, no processo de seleção é importante que o candidato mantenha a calma e seja verdadeiro. “Nesse momento, o recrutador vai querer conhecer mais sobre o perfil do futuro contratado, para saber se encaixa na empresa. Por isso, o selecionado deve ser claro e transparente. Não adianta querer impressionar e contar vantagens inverídicas, pois isso vai reverter de forma negativa”, aconselha.

Outro cuidado na hora da entrevista é com a vestimenta. “Já vi muitos candidatos, no momento da apresentação, comparecem de bermudas, camiseta regata e de tênis. É importante que antes da entrevista, que o futuro contratato tenha a preocupação de perguntar a si mesmo, se o seu vestuário está adequado para ocasião. O ideal é usar traje social ou esporte fino”, relata Samuel.

Segundo Weliton, no momento da entrevista é importante ter atenção com a comunicação. “Evite falar gírias, cometer erros de português e tenha respostas objetivas, claras e diretas. Além disso, fazer um comentário negativo sobre o antigo trabalho, não vai causar uma boa impressão”, recomenda. “Chegar atrasado ao processo de seleção também é desfavorável, por isso planeje para chegar ao local com quinze minutos de antecedência”, completa.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

CUSTOS EXTRAS PARA INDÚSTRIA, ATÉ QUANDO?

Por Ricardo Martins*.

Com se não bastasse a indústria brasileira ter que arcar com uma das mais altas cargas tributária do mundo, nos últimos anos, devido a ineficiência dos serviços oferecidos pelo Estado, também têm bancado uma parte ou a totalidade dos custos com assistência médica e previdência privada de seus funcionários. 

Para demonstrar o impacto destas afirmações no cenário atual, FIESP e CIESP organizaram uma pesquisa com 1,2 mil empresas. O estudo "Carga Extra na Indústria Brasileira", mostra que a indústria de transformação tem gastos extras de R$ 7,5 bilhões anuais para prover melhor assistência médica e previdência privada aos seus funcionários. Este valor corresponde a 0,44% do faturamento destas empresas e, se considerados os impactos em toda a cadeia produtiva correspondem a 0,96% do preço final dos produtos fabricados por elas.

Esta mesma indústria de transformação contribui com 33,9% de toda a arrecadação de impostos, é responsável por 16,2% do PIB brasileiro e carrega nos preços de seus produtos uma carga tributária total de 40,3%. Somando-se a esta cifra absurda estão os custos administrativos do recolhimento de impostos, 2,6%, os custos decorrentes da deficiência de infraestrutura, 1,8% dos preços dos produtos. Resultado final: 45,7% do preço dos produtos produzidos por estas empresas são comprometidos com o pagamento de todas estas despesas, provocadas por um governo que gasta mal tudo aquilo que arrecada. A indústria nacional paga pela ineficiência de seu governo o que faz com ela seja muito menos competitiva no cenário brasileiro e mundial.

Para se ter uma ideia das despesas, somente os valores gastos com os planos de saúde chegam a R$ 6,44 bilhões anuais, o que representa 0,38% do faturamento. Já os custos com planos odontológicos, abatimento na compra de remédios, entre outros serviços, são de R$ 647 milhões por ano, ou 0,038% do faturamento. Além disso, as empresas gastam um montante de R$ 354milhões, que equivale 0,02% dos ganhos anuais da indústria, com previdência privada para complementar a aposentadoria dos funcionários, auxílio creche e berçário. Esse valor seria suficiente para elevar os investimentos do setor de 7,29% para 7,73% e contribuir para a abertura de 120 mil vagas de emprego.

O impacto é maior nas médias empresas. Os custos providos aos funcionários totalizam R$ 1.165,8 milhões anuais, ou 0,48% do faturamento. Esse valor é superior ao das micro e pequenas empresas que desembolsam R$ 445,3 milhões anuais ou 0,29% do faturamento, e menor que o das grandes empresas, que gastam R$ 5.828,30 milhões anuais, o equivale 0,45% do faturamento com serviços fornecidos aos colaboradores.

Para efeito de comparação, em uma pesquisa da consultoria KPMG, com 14 países, o Brasil ficou em último lugar, com 32,7%, em gastos extras com mão de obra. Em países como Austrália, China e Japão, o impacto destes custos extras como assistência médica e previdência privada com os colaboradores corresponde respectivamente, a 9,2%, 11,2% e 11,8%.

Diante de todos esses dados, fica difícil acreditar que conseguiremos competir com a indústria de outros países em um curto espaço de tempo. Fica a sensação de que mesmo com tantos progressos conseguidos na economia brasileira ainda estamos defasados uns 10 anos quando se fala em competitividade. Para corrigir isto a indústria brasileira trabalha com afinco e apenas espera que o governo faça sua parte e, já que não ajuda, não atrapalhe mais ainda.

Ricardo Martins é diretor doCentro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP) - Distrital Leste (www.ciespleste.com.br) e diretor de Relações Internacionais e Comércio Exterior da FIESP. Também évice-presidente do SICETEL - Sindicato Nacional das Indústrias de Trefilação e Laminação de Metais Ferrosos. E-mail: linkciespleste@gmail.com.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

CONFIRA 10 DICAS PARA A COMPRA SEGURA DO IMÓVEL

 Para realizar o sonho da casa própria sem aborrecimentos, a AMSPA - Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências preparou 10 dicas essenciais para uma aquisição segura.

Oito a cada dez famílias brasileiras pretendem comprar a casa própria nos próximos dois anos, o que equivale a 7,9 milhões de pessoas, conforme mostra levantamento do Instituto Data Popular. Já para 2013 é esperado o aumento de 10% no lançamento de imóveis (passando de 28 mil para 31 mil unidades) e entre 3,5% e 5% nas vendas (passando de 27 mil para 28 mil), segundo balanço do Secovi-SP. Ainda, de acordo com a Abecip, a expectativa é de expansão de 15% no financiamento imobiliário para este ano, chegando aos R$ 95,2 bilhões.

Porém, o sonho da casa própria pode virar pesadelo. Segundo balanço de 2012 da AMSPA - Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências, houve o aumento de 25% nas queixas contra construtoras, totalizando 2.748 reclamações contra 2.199 descontentes em 2011. O levantamento ainda revela que, entre os campeões no ranking dos aborrecimentos estão: atraso na entrega (70%), seguido das taxas SATI (15%) e Corretagem (10%) e problemas no imóvel, ou seja, vícios ou defeitos na obra (5%).

Diante deste cenário, muitos compradores enfrentam dificuldades como: arcar com aluguel enquanto aguardam pela liberação do bem, adiam planos (como casamento) e, em muitos casos, isso faz com que o comprador desista da compra do imóvel. Além disso, problemas do mutuário também interferem. Desemprego, danos físicos ao imóvel ou morte e invalidez durante o pagamento do financiamento, são alguns deles. Para evitar essas armadilhas, a AMSPA elaborou 10 dicas fundamentais para fechar um negócio seguro. Confira a seguir:
  1. Faça uma projeção da primeira até a última prestação. O ideal é que as parcelas não comprometam mais do que 30% darenda familiar. Além disso, é bom ter cerca de 50% do valor do imóvel depositado no FGTS, poupança ou em outras aplicações;

  2. Pesquise a idoneidade da construtora com o pedido do CNPJ e a consulta ao Procon. Esta etapa inclui o levantamento da incorporação do imóvel; verifique se o engenheiro e arquiteto estão devidamente registrados no CREA; INSS; ações cível, trabalhista e criminal; débitos junto à prefeitura e a situação do corretor junto ao CRECI;

  3. Peça auxílio de um especialista para certificar-se a qualidade dos materiais e equipamentos que serão utilizados na obra, como elevadores, pisos, azulejos, pias, entre outros que estão especificados no memorial descritivo;

  4. Fique atento para não pagar nenhum valor separado do contrato. Em muitas das situações, o futuro mutuário acaba pagando taxas abusivas como, a SATI e a Corretagem sem saber da sua ilegalidade e depois, quando vai atrás dos seus direitos, tem dificuldade de comprovar o pagamento feito a parte;

  5. Guarde tudo, incluindo folders, anúncios, fotos da maquete do estande e do espaço interno da casa, pois poderão servir de provas, caso haja uma eventual propaganda enganosa ou uma promessa não cumprida;Se o imóvel for usado, é fundamental conhecer a residência e conversar com vizinhos, além de verificar se a casa ou apartamento está ocupado. Se o bem estiver com morador pode gerar dor de cabeça, porque o adquirente terá que arcar com os custos de uma possível entrada na Justiça, que pode levar anos na hipótese de o ocupante não sair de forma amigável;

  6. Se o imóvel for usado, é fundamental conhecer a residência e conversar com vizinhos, além de verificar se a casa ou apartamento está ocupado. Se o bem estiver com morador pode gerar dor de cabeça, porque o adquirente terá que arcar com os custos de uma possível entrada na Justiça, que pode levar anos na hipótese de o ocupante não sair de forma amigável;

  7. Formalize a proposta com tudo o que foi conversado e prometido pelo corretor, como preço, prazo, forma de pagamento, reajustes etc;

  8. Na hora de assinar o termo de compra da casa, não deve faltar a data da entrega da obra; a definição de multa no caso de descumprimento, que deve ser no mínimo de 2% mais juros de mora, igualmente a ser cobrado se o comprador não honrar com seu compromisso; se há aprovação do financiamento com o banco e quais suas condições; a discriminação da forma de pagamento e suas correções; e a metragem do imóvel;

  9. Separe dinheiro para pagar despesas do cartório (ITBI – Imposto sobre transações imobiliárias e escritura), que gira em torno de 3% sobre o valor do imóvel e a escritura;

  10. Para se precaver dos problemas durante a construção do imóvel o indicado é formar a “Comissão de Representantes”. Sua constituição está prevista na “Lei do Condomínio e da Incorporação” e especificada no artigo 55 da lei 4591/64. Por meio do monitoramento, os futuros moradores poderão ficar cientes sobre todo o andamento da obra, desde a qualidade do material que está sendo utilizado até o cumprimento do cronograma previsto no contrato, entre outros procedimentos.
SERVIÇO:

Os mutuários que se encontram na mesma situação podem recorrer à AMSPA para obter mais esclarecimentos. Os interessados podem entrar em contato pelo telefone (11) 3292-9230 ou comparecer em uma das unidades da entidade, com o contrato e os comprovantes do que já foi pago. Endereços e mais informações no site: www.amspa.org.br.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

ABUSOS NO FINANCIAMENTO DE IMÓVEIS

Por Marco Aurélio Luz* 

Redução de juros, aumento do prazo para quitar as prestações do imóvel e a liberação de crédito rápido têm contribuído para que muitos brasileiros consigam realizar o sonho da casa própria. Só no 1º trimestre deste ano, a Caixa, que responde por 72,5% dos financiamentos no País, atingiu o valor recorde de R$ 28,91 bilhões na contratação de crédito imobiliário.

Nos últimos doze meses (analisados até fevereiro), foram financiadas 453 mil residências, com isso totalizando um valor de R$ 84,5 bilhões de empréstimos, conforme pesquisa da Abecip - Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança.

Diante das facilidades oferecidas pelos bancos, muitos consumidores, na ânsia de fechar o contrato, não se atentam aos detalhes. Porém, é aí que mora o perigo! Porque, durante o financiamento, o comprador pode enfrentar problemas como: inadimplência, cobrança de juros abusivos, saldo devedor e aumento das prestações sem motivo aparente.

Uma das cobranças indevidas que se observa nos contratos são os juros sobre juros tanto no Sistema Financeiro da Habitação (SFH) como nos demais financiamentos imobiliários. O procedimento é ilegal, como reconhecem o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Superior Tribunal Federal (STF). No entanto, segundo relatos de mutuários, as parcelas aumentam e o comprador fica refém das instituições financeiras por não conseguir pagar, sem saber o que fazer com os juros excessivos acrescidos nas suas prestações. É a ‘inadimplência forçada’ provocada pelos próprios agentes financeiros. A solução é entrar na Justiça. Com base em jurisprudência, o mutuário pode requisitar na esfera judiciária a restituição dos encargos financeiros, mesmo aqueles que já quitaram o pagamento do imóvel.

Outra dificuldade é o mutuário não conseguir quitar as prestações, devido ao saldo devedor, no término do financiamento, chegar a ser o dobro do valor do imóvel. Para se ter uma ideia, só no Estado de São Paulo, cerca de 5 mil mutuários ainda são afetados. Em torno de 60% dos casos, os proprietários não conseguem saldar a dívida e acabam perdendo a casa própria, por desconhecer seus direitos ou por demorar muito para recorrer à Justiça. Nessa situação, o indicado é pedir uma revisão do contrato para tentar reduzir ou até mesmo anular o resíduo.

Além disso, desemprego, diminuição de renda e problemas de saúde na família são algumas das razões que podem levar ao atraso nas prestações. Isso sem falar que nem sempre a inadimplência é responsabilidade somente do mutuário. Em muitos casos, é provocada pelo agente financeiro. O consumidor é pego de surpresa com a inclusão de taxas indevidas e com o aumento das prestações acima do permitido. O recomendado é recorrer ao Judiciário quando já perceber que não será possível arcar com as parcelas. Enquanto a Justiça resolve a questão, o imóvel não poderá ser levado a leilão. Mesmo assim, se caso ocorrer, o juiz terá de suspendê-lo.

Os casos de desacordo no financiamento são muitos comuns. Levantamento realizado pela AMSPA - Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências, no primeiro trimestre de 2013, as reclamações contra bancos atingiram o número de 415 contra 376 no mesmo período do ano anterior, representando uma elevação de 10%. Dos queixosos, 258 moveram ação contra instituições financeiras. No ano anterior 225 entraram na Justiça, atingindo um aumento de 15%.

É uma situação injusta e inaceitável. Nossas autoridades deviam ter mais atenção com os problemas que afligem os mutuários. E, de outro lado, o comprador de tomar precauções para fugir desses abusos. Portanto, antes de fechar o negócio é essencial pedir auxílio de um advogado especializado na área imobiliária para certificar-se de todos os detalhes.

Quem dera, pudéssemos viver em um tempo de harmonia em que os direitos do outro fossem respeitados sem termos que usar dos artifícios jurídicos para não sermos lesados!

*Marco Aurélio Luz é presidente da AMSPA Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências www.amspa.org.br.
E-mail:linkamspa@linkportal.com.br
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quinta-feira, 19 de setembro de 2013

ESPECIALISTAS LISTAM 10 COMPORTAMENTOS INADEQUADOS NO AMBIENTE DE TRABALHO

Na atualidade apenas o preparo técnico não é suficiente para garantir um emprego. Alguns comportamentos inadequados podem colocar a carreira em risco. Para evitar esses erros, os especialistas na área de recrutamento e seleção da Arezza dão 10 dicas do que o profissional deve evitar no ambiente corporativo.

Situações como falar alto, abusar de gírias, usar roupas incorretas, falta de pontualidade e desrespeitar tanto a hierarquia da empresa, como os colegas são motivos que podem prejudicar uma carreira de sucesso. Segundo Samuel Sá, gerente da área de recrutamento e seleção de cargos efetivos da Arezza em São Paulo, um profissional com vastoconhecimento técnico que tem um comportamento inadequado no ambiente corporativo dificilmente vai manter-se no emprego. “Pode-se dizer que 80% dos motivos de desligamento são provocados por essas deficiências.”

Já Isabela Cid, gerente de recursos humanos da filial da Arezza em Salvador, diz que postura e personalidade são atributos cobrados nas empresas. “De nada adianta ter preparo para aquela vaga se o profissional camuflar uma identidade que não é dele, ao contrário, isso vai prejudicá-lo. Por isso, é importante que tanto a vida pessoal como no trabalho andem em paralelo.”
Para não comprometer a carreira de sucesso, os especialistas listam 10 atitudes que o profissional deve evitar no ambiente corporativo. Fique atento as dicas a seguir:
  1. Assuntos profissionais versus pessoais - É muito comum que o colaborador realize atividades como falar com a família, acessar redes sociais e pagar contas durante o expediente. Para não prejudicar as obrigações na empresa, o indicado é resolver essas questões após a jornada de trabalho. Caso, o assunto só possa ser resolvido no horário comercial é de bom senso reservar o horário de almoço.
  2. Roupa – Pode até parecer fútil para alguns, porém muitos profissionais ainda pecam no vestuário. Há situações, como o abuso de decotes e transparências, e o uso de jeans em dias não permitidos, que podem criar problemas. Por esse motivo, é importante que o contratado adote o traje de acordo com a cultura da empresa e, tenha a preocupação de adequar suas roupas ao ambiente de trabalho.
  3. Postura – Cuidado com palavrões, gírias e falar alto no trabalho. Comportamentos como esses podem prejudicá-lo no ambiente corporativo. Por isso, é fundamental ser educado e manter a compostura mesmo em situações criticas.
  4. Críticas em público – O feedback negativo nunca deve ser em público, pois tal atitude pode constranger o colaborador. Porém, caso o assunto for um elogio ou reconhecimento é indicado fazer diante de outras pessoas como forma de incentivo. Os especialistas afirmam que acima de tudo é preciso ter bom senso e respeito.
  5. Falta de Pontualidade – A atenção ao horário não é apenas na entrada ao trabalho, mas inclui ser pontual nas reuniões, encontros, entre outros compromissos da empresa. Além disso, o profissional deve respeitar o tempo estipulado para o almoço e cumprir suas tarefas no prazo.
  6. Falar mal da empresa – Criticar a organização por causa do salário, benefícios e discordar com as novas políticas da organização no ambiente de trabalho, não pega bem. Para os especialistas existem os canais e os momentos certos para relatar a insatisfação. O indicado é expor as ideias ao mesmo tempo em que propõe soluções.
  7. Desrespeitar a hierarquia – Não acatar as regras da empresa é considerada insubordinação e pode levar a demissão. Além disso, passar por cima da posição pré-estabelecidas na instituição não é visto como pró-atividade. Em termos de postura, é essencial respeitar a hierarquia para evitar problemas na vida profissional.
  8. Impor pensamentos ideais – É comum o líder ditar regras como crenças religiosas e política, entre outras determinações que ele acredite. Segundo especialistas, o chefe deve agir como responsável e não como ditador. Antes de tudo, é fundamental respeitar as diferenças e buscar o melhor de cada um para agregar valor à política da empresa.
  9. Ausência de feedback – A falta de esclarecimento dos funcionários perante seus colegas e ao publico externo compromete a imagem da organização. Deixar de dar um retorno quanto a uma solicitação, por exemplo, pode passar uma impressão negativa. Portanto, as empresas são feita de pessoas, que logo vão achar os serviços da companhia ruim devido à falta de informação.
  10. Atmosfera negativa – Conviver com colega que reclama de tudo e ainda é mal-humorado não é nada agradável. Antes de expor um comentário, avalie se ele vai causar um desconforto no local de trabalho. O aconselhável é agir para sempre manter um ambiente positivo.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

EMPRESA EM OSASCO MUDA A VIDA DE MORADORES DA REGIÃO

No Estado de São Paulo, a cidade de Osasco destaca-se por ser um importante polo industrial e nos setores comercial e de serviços. Uma das empresas instaladas há 10 anos na região é o Grupo Aragon, que atualmente dá emprego para 146 colaboradores diretos e ainda fornece aparas de matéria-prima aos moradores do entorno do bairro Jardim Baronesa.

Conforme o Censo Demográfico de 2012 do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Osasco é o oitavo município mais populoso no Estado de São Paulo, com o total de 668.877 habitantes. Além disso, a região teve alta de 15% no PIB - Produto Interno Bruto, passando de R$ 31,6 bilhões para R$ 36,3 bilhões. Esse resultado coloca a cidade entre as 12º maiores economias do País e a 4ª mais desenvolvida no Estado. Os setores de indústria, comércio e serviços foram as atividades que mais contribuíram para o desenvolvimento econômico da localidade.

Diariamente, 100 mil pessoas na tradicional via de comércio popular da região, que perde apenas para a rua 25 de Março, na Capital paulista. Só em novembro de 2012, houve o saldo positivo de 1.316 postos de trabalho no município, segundo pesquisa do DIEESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos. 

Por tudo isso, Osasco vem se destacando na expansão do número de empresas e na criação de empregos. Uma das organizações presentes na região há 10 anos é o Grupo Aragon, pioneira em inserir no mercado banners impressos em tecido pelo processo de impressão digital sublimática, revolucionando o mercado decomunicação visual. Além disso, ela é responsável pela geração de 146 empregos para moradores no bairro Jardim Baronesa e do seu entorno. “Começamos nossas atividades na região com sete funcionários. Após um ano, o número aumentou para 40 profissionais”, relata Jaime Aragon, presidente da instituição.

“O apoio dos nossos colaboradores foi fundamental para o nosso crescimento. Para alcançar os objetivos adiante, a capacitação de todos é de suma importância. Estamos investindo cada vez mais em cursos e treinamentos”, completa. Os 1.200 quilos de aparas de papel excedentes na produção também ficam disponíveis para os moradores do Jardim Baronesa e 600 quilos de retalhos são enviados para a instituição Associação Comunitária Pequeno Davi localizada na cidade de Januária em MG.

Para Daniel Rodrigo de Vasconcellos, que começou na empresa como estoquista em 2005 e hoje é encarregado de atendimento ao cliente, o diferencial da empresa é investir na carreira dos funcionários. “A Aragon sempre se interessou em nos preparar para que atuássemos a cada dia melhor. Já fiz cursos focados na área de atendimento ao cliente, entre outros. Cada vez que entra um novo maquinário, somos treinados antes de usá-lo. Essa oportunidade oferecida pela Aragon é essencial para que a nossa vida profissional se desenvolva”. Morar próximo do trabalho também é outro benefício. “Posso almoçar em casa, economizo tempo e ganho em qualidade de vida morando perto do emprego.”

Já Melciades de Oliveira Heringer, diretor de Desenvolvimento na área de Confecção, diz que a escolha feita há uma década, de sair de uma grande companhia e trabalhar numa empresa que estava iniciando foi a decisão certa. “Aqui eu não sou apenas mais um no time. Fazer parte da Aragon é a concretização de um sonho, pois permite que eu lidere uma equipe competente, preste trabalho para clientes de renome, além de ver o nome de nossa empresa respeitado no mercado.” O ambiente de trabalho, a liberdade de colocar em prática tudo que aprendeu na faculdade, a possibilidade de fazer vários cursos focados nas áreas de Marketing e Produção e a proximidade com a residência são outras vantagens listadas por Melciades.

Grupo Aragon é responsável pela confecção de produtos personalizados como ecobags, camisetas, almofadas, aventais, nécessaires, bandanas, cangas e fake tattoos na versão digital, transfer e silk. Além disso, produz banners, faixas, painéis, flâmulas por meio da impressão digital sublimática sobre tecidos e materiais de PDV tais como displays, adesivação de frotas, adesivos, móbiles, PS, peças em acrílico, lonas entre outros. Todos os materiais são feitos a partir de ideias oriundas principalmente de agências de propaganda e os departamentos de marketing de grandes companhias. “O trabalho dos nossos profissionais é de suma importância para oferecer produtos de qualidade aos nossos clientes”, finaliza Jaime.

Harlem Shake

O ambiente favorável em que os funcionários têm a liberdade de expor opiniões e críticas é outra qualidade no Grupo Aragon. Tanto que recentemente os funcionários dançaram a música Harlem Shake na empresa.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

QUEIXAS NA DESISTÊNCIA DO IMÓVEL AUMENTAM 27%

Os casos de distrato da compra de imóvel não param de crescer na cidade de São Paulo. Porém, 27% dos compradores estão reclamando quanto ao valor incorreto na rescisão do contrato, como revela pesquisa da AMSPA - Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências. Decisão recente do STJ - Superior Tribunal de Justiça abre possibilidade de jurisprudência garantir o direito dos consumidores.

Atraso na obra, aumento excessivo das prestações, diminuição de renda, cobrança de taxas abusivas, problemas de saúde ou até mesmo arrependimento do negócio são algumas das situações que têm levado muitos consumidores a pedirem a rescisão do contrato da casa própria. Porém, o que era para ser um alívio tem trazido muitas dores de cabeça aos compradores.

Segundo dados da AMSPA – Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências, de janeiro a agosto deste ano, 254 foi o número de reclamações contra construtoras na cidade de São Paulo, devido à incorreção do valor devolvido após o cancelamento do contrato, sendo que 100% dos consumidores deram entrada em ações na Justiça. Já no ano passado, as queixas atingiram 200 casos e 97% recorreram ao Poder Judiciário. O resultado mostra um aumento de 27% de descontentes em 2013, em comparação a 2012. 

Uma decisão recente do STJ, no entanto, abre possibilidade dos adquirentes de imóveis, com problemas ao desistir do negócio, de recorrerem à Justiça com base na jurisprudência. No julgamento, o ministro Luis Felipe Salomão considerou ilegal a retenção integral ou a devolução ínfima das parcelas pagas do distrato decorrente de compra e venda imobiliária.  Na sentença, que foi baseada nos artigos 51 e 53 do Código de Defesa do Consumidor (CDC), a Corte determinou que a retenção do valor deve ser de apenas 10% a 25%, para cobrir despesas administrativas.

Segundo Marco Aurélio Luz, presidente da AMSPA, essa decisão vai ajudar muitos mutuários que estão na mesma situação. Para ele, a sentença será essencial para evitar as injustiças praticadas contra mutuários que, na sua maioria, são pessoas com poucos recursos e que correm riscos, de uma hora para outra, de não conseguir arcar com as prestações do financiamento. “Esperamos que essa vitória seja a primeira de muitas em benefício dos consumidores lesados”, comemora. 

Esmeralda Inácia Fagundes foi outra mutuária que obteve vitória parcial, em 1ª Instância, no Poder Judiciário, para rescindir o contrato de compra do imóvel. Ela adquiriu a propriedade em novembro de 2011 e decidiu desfazer do negócio por não concordar com o pagamento, em torno de R$ 16 mil, das taxas abusivas (Sati e corretagem). “O que mais pesou na minha decisão foi o descaso tanto da construtora como da imobiliária diante da minha reclamação. Depois de várias tentativas de ressarcimento dos valores ilegais, a gota d’água, para entrar com o processo, foi ouvir do incorporador que era para eu procurar meus direitos”, relata.   

Direitos

Marco Aurélio alerta que, se a rescisão do contrato for por motivo de atraso na obra ou irregularidade no empreendimento, o dono do imóvel deve receber 100% do valor com as devidas correções monetárias. “A maior parte das ocorrências, de pedido de término de contrato, acontece devido ao não cumprimento do prazo para a entrega do imóvel”, ressalta. “Para todos os mutuários, que estiverem enfrentando problemas idênticos, colocamos o jurídico da AMSPA à disposição para esclarecer eventuais dúvidas e ajudar na defesa de sua causa”, completa.

Segundo Luz, o índice de ingresso de ações é alto porque o adquirente não concorda com a proposta da devolução da quantia da construtora, que gira em torno de 30 a 60% do valor já pago pelo dono do bem. “O mutuário, mesmo no caso de inadimplência ou arrependimento do negócio, tem o direito de cancelar o contrato e receber a quantia já paga de uma só vez e com a correção monetária devida. Além disso, o cálculo deve ser feito em cima da quantia paga até o momento do cancelamento”, explica. 

SERVIÇO:

Os mutuários que se encontram na mesma situação podem recorrer à AMSPA para obter mais esclarecimentos. Os interessados podem entrar em contato pelo telefone (11) 3292-9230 ou comparecer em uma das unidades da entidade, com o contrato e os comprovantes do que já foi pago. Endereços e mais informações no site: www.amspa.org.br. 

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

AÇÕES NA JUSTIÇA CONTRA CONSTRUTORA SOBEM 60% NO ABC

Segundo dados da AMSPA – Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências, das 540 reclamações contra construtoras registradas de janeiro a julho de 2013, na região do ABC Paulista, 60% dos prejudicados recorreram à Justiça.

Conforme levantamento da AMSPA, de janeiro a julho de 2013, na região do ABC Paulista, houve 540 reclamações de mutuários, referentes às construtoras de imóveis residenciais. Dessas, 219 dos reclamantes deram entrada na Justiça. O balanço representa um aumento de 49 % nas queixas e um crescimento de 60 % nas ações impetradas junto ao Poder Judiciário. Os dados são comparativos ao mesmo período de 2012, quando houve respectivamente 363 descontentes e 137 ações judiciais.

O balanço ainda revela que, entre os campeões no ranking dos aborrecimentos, estão: atraso na obra (39%), seguido das taxas SATI (25%) e corretagem (22%) e problemas no imóvel, ou seja, vícios ou defeitos na obra (14%). “Muitos mutuários, que chegam na associação relatando problemas sobre o não cumprimento da entrega do imóvel, descobrem que também pagaram as taxas abusivas”, afirma Marco Aurélio Luz, presidente da AMSPA.

Segundo Luz, diante das facilidades de financiamento e das vantagens de comprar um imóvel na planta, adquirir a casa própria para muitos é um sonho que se tornou realidade. “Comprar um bem ainda em construção pode representar uma economia de 30% em comparação ao valor do mesmo empreendimento pronto. A aquisição também proporciona menos burocracia para tirar documentação, mais tempo para planejar a mudança e a personalização do imóvel. Além disso, há a vantagem de o imóvel poder ser muito mais valorizado após o seu término”, explica.

Para aqueles que estão com problemas de atraso, cobranças ilegais ou vícios de construção, Marco Aurélio aconselha primeiramente tentar um acordo com a construtora. “Se caso não tiver solução, a alternativa é procurar a Justiça pedindo restituição dos valores, multa por tempo de atraso, danos morais e materiais, além do que deixou de ganhar”, recomenda. Para isso, é importante atentar-se ao prazo para recorrer ao Poder Judiciário. Os consumidores lesados quanto às taxas abusivas têm cinco anos, após o pagamento da referida taxa, para reclamar em Juízo. Nas situações de atraso da obra, o tempo para recorrer à Justiça é de até cinco anos, a partir da entrega das chaves ou expedição do Habite-se.

Outra dica para se precaver quanto a esse tipo de problema, é consultar, na hora da compra, um exemplar da “Cartilha do Mutuário – Volume Imóvel na Planta”, editada pela AMSPA. “O informativo contém 20 questões cruciais, que ajudam a esclarecer, de forma simples e prática, as principais dúvidas e os cuidados antes de fechar o negócio”, orienta o presidente da entidade.
Outro material de apoio ao mutuário é segunda versão da “Cartilha do Mutuário – Volume Entrega das Chaves” que vai auxiliar o adquirente a verificar todos os detalhes para fazer a mudança segura ao novo imóvel. O informativo contém 13 questões com o objetivo de tirar as principais dúvidas e os cuidados no momento da vistoria do apartamento.

Para ter acesso as informações das cartilhas, os interessados podem acessar o site www.amspa.org.br e baixar o conteúdo disponível em PDF.

SERVIÇO:

Os mutuários que se encontram na mesma situação podem recorrer à AMSPA para obter mais esclarecimentos. Os interessados podem entrar em contato pelo telefone (11) 3292-9230 ou comparecer em uma das unidades da entidade, com o contrato e os comprovantes do que já foi pago. Endereços e mais informações no sitewww.amspa.org.br.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

SAIBA COMO UTILIZAR O FGTS NA COMPRA DA CASA PRÓPRIA


Estima-se que em 2013 sejam investidos, com recursos provenientes do FGTS, R$ 42,6 bilhões em habitação popular. O uso do Fundo de Garantia pelo trabalhador é uma oportunidade para pagar as prestações da casa própria, amortizar ou liquidar o saldo devedor. A AMSPA – Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências, porém, alerta que antes de utilizar o dinheiro extra é preciso ter alguns cuidados.

Os saques dos recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para a aquisição de imóveis aumentaram 21% no primeiro semestre de 2013. No total 732,5 mil pessoas retiraram o Fundo de Garantia contra 605,4 mil no mesmo período, em 2012. Os valores chegam a R$ 4,853 bi contra R$ 4,163 bi no ano passado, o que representa um aumento de 16,6%.De acordo com dados da Caixa Econômica Federal (CEF), neste ano serão investidos R$ 42,6 bi em habitação popular.

Boa parte do dinheiro utilizado para o financiamento imobiliário é proveniente do FGTS. Mas antes de sacar a quantia é preciso tomar algumas precauções. Para orientar os consumidores que pretendem usar o Fundo de Garantia, a AMSPA – Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências esclarece as principais dúvidas sobre o assunto.

Para Marco Aurélio Luz, presidente da entidade, é recomendável usar o FGTS somente em último caso, pois é melhor mantê-lo como reserva para quitar a dívida. Se o mutuário apenas abater parte do financiamento, em um ano, os juros e a correção acabam consumindo o valor reservado. “Canso de receber mutuário reclamando que pagou parte da dívida e, depois de um ano, estava devendo o mesmo valor de antes”, declara.

O benefício do FGTS é permitido nos casos de redução do valor das parcelas, na quitação do imóvel ou no pagamento das prestações em atraso do SFH – Sistema Financeiro da Habitação; do programa Minha Casa Minha Vida e de consórcio. Já no SFI – Sistema Financeiro Imobiliário, para imóveis no valor acima de R$ 500 mil, o Fundo só pode ser usado para quitar o saldo devedor. “Orientamos todos os compradores que busquem informações, antes de sacar o dinheiro extra, para evitar surpresas futuras”, aconselha Ana Carolina Bernardes, diretora jurídica da AMSPA.

Para ter o direito ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, nos empréstimos feitos pelo programa Minha Casa Minha Vida, é necessário ter renda familiar mensal de até R$ 5 mil e o valor da casa própria não pode ultrapassar o teto de R$ 190 mil. Além disso, deve-se comprovar que a renda familiar não ultrapassa 30% dos rendimentos. Já nas modalidades SFH e do sistema de consórcio pode-se sacar o FGTS, desde que o valor da propriedade seja de até R$ 500 mil. “É possível somar o saldo do Fundo de mais pessoas, que vão morar na residência, para pagar o saldo devedor do bem”, completa Ana Carolina.

O Fundo de Garantia financia no máximo 80% do valor da propriedade e para utilizá-lo é preciso ter, no mínimo, três anos de recolhimento e o intervalo de dois anos, desde a sua última movimentação. O direito do trabalhador, para o uso do FGTS, cabe apenas na aquisição de uma moradia. “Ao utilizar o Fundo, o adquirente deverá apresentar documentos que comprovem a ausência de vícios de construção, ou seja, problemas estruturais. O registro do imóvel no cartório também deve ser comprovado”, explica Ana.

Outro cuidado que o dono do imóvel deve ter é, quanto ao saque do FGTS, que não será liberado se ele estiver com mais de três prestações em atraso. Além disso, o saque deve ser feito em parcela única para quitar no máximo 12 mensalidades consecutivas. “Ao sacar do dinheiro, procure fazê-lo depois do dia 10, quando ocorre a correção dos valores da conta”, ressalta Ana.

O prazo médio para liberação dos recursos do FGTS é de cinco dias úteis, a partir da apresentação de documentos como: RG, CPF, carteira de trabalho, número do NIS (PIS/PASEP), comprovante de residência e renda, certidão de nascimento ou de casamento. Do imóvel é preciso apresentar a certidão de matrícula e cópia do IPTU. “Nessa etapa é importante contar com auxílio de um profissional para não ter erro”, alerta a advogada.

SERVIÇO:
Os mutuários que têm dúvidas sobre como utilizar o FGTS podem recorrer à AMSPA para obter mais esclarecimentos. Os interessados podem entrar em contato pelo telefone (11) 3292-9230 ou comparecer em uma das unidades da entidade. Endereços e mais informações no sitewww.amspa.org.br

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

InterCement ganha prêmio oferecido pelo jornal valor Econômico

A Cimpor Brasil, empresa integrada à InterCement, foi reconhecida como a melhor empresa do setor de materiais de construção e decoração, pelo anuário Valor 1000.  A eleição, realizada pelo jornal Valor Econômico, avaliou os balanços das mil maiores empresas do Brasil de 25 setores diferentes da economia.

A cerimônia de premiação aconteceu, no último dia 19, no hotel Grand Hyatt, em São Paulo. O evento contou com a presença do ministro da Fazenda, Guido Mantega.

A iniciativa, que está na 13° edição, é uma parceria entre a publicação, a Fundação Getúlio Vargas (FGV–SP) e a Serasa Experian. O ranking analisou o desempenho das companhias levando em conta os critérios como crescimento sustentável, rentabilidade e geração de valor.

Em julho, a InterCement foi eleita a melhor empresa do setor da indústria da construçã,o pelo anuário da revista Exame Melhores e Maiores.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Refinaria Henrique Lage

Com 33 anos de operação, a Refinaria Henrique Lage (REVAP) é a quarta maior do Estado de São Paulo. A usina está localizada na cidade de São José dos Campos, a 90 km de São Paulo. A unidade fica perto dos Portos de São Sebastião e de Santos e ocupa um terreno de 10,3 milhões de metros quadrados.

A unidade de refino da Petrobras é responsável pelo abastecimento de 80% da demanda de QAV (querosene de aviação) no mercado paulista e 100% do Aeroporto Internacional de Guarulhos. Atualmente a produção de QAV é de seis mil metros cúbicos ao dia. Além disso, a REVAP produz 14% dos derivados de petróleo da companhia.  Neste ano, a unidade começou a produzir o diesel S10.

Em 2012, a Petrobras investiu R$ 9 bilhões em obras de modernização da refinaria. Já em 2013, está previsto o investimento de R$ 100 milhões para aumentar a produção de querosene de aviação.

A refinaria tem certificados como: ISO 9002 (Qualidade de Processos), ISO 14001 (Meio Ambiente) e OHSAS 18001 (Saúde Ocupacional e Segurança).


A Camargo Corrêa foi responsável pela execução de interligação de tubulações, redes de segurança e unidade de ar comprimido da refinaria. Pela obra, a construtora recebeu, em 2010, a certificação NBR 16001 (Responsabilidade Social).   

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Usina Serra do Facão

A Usina Hidrelétrica Serra do Facão é um dos maiores empreendimentos construídos nos Estados de Goiás e Minas Gerais. Sua área de reservatório abrange 227 quilômetros quadrados e ocupa parcialmente cinco municípios goianos e um mineiro. A obra está localizada nos rios São Marcos, Paranaíba e Paraná, no Sudeste de Goiás, a 220 quilômetros de Goiânia, entre os municípios de Davinópolis e Catalão. Com essa magnitude, a usina levou três anos para ser construída e entrou em operação comercial em 13 de julho de 2010.
No pico da obra, o projeto chegou gerar 4.800 empregos, sendo 1.600 diretos e 3.200 indiretos, impulsionando a economia da região. Ao todo foram utilizados 730.800 m³ de concreto na construção. Para a execução da obra, o Consórcio România inaugurou no local a maior instalação industrial da América Latina, com capacidade para produzir 450 t/hora de agregados para concreto.
Equipada com duas turbinas geradoras Francis, com capacidade unitária de 108 MW, a hidrelétrica tem potência total instalada de 210 MW, suficiente para atender uma cidade com 1,2 milhão de habitantes.


A Camargo Corrêa fez parte do consórcio denominado România Participações S.A., composta pelas empresas: Alcoa Alumínio, DME Energética e Furnas. No projeto coube a construtora a responsabilidade de gerir as obras civis. 

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Um só coração para vários cachorros e gatos

O amor da escriturária do projeto Saneamento Ibirité (MG), Isadora Keller, pelos animais, vem desde a infância por incentivo da família. Ela relembra que aos nove anos teve uma surpresa ao contar quantos gatos adotados tinha. “Estávamos eu, minha mãe e minha irmã conversando e brincando, quando resolvemos contá-los. Eram 27 no total.”


Para Isadora, que atualmente é dona de sete cachorros e cinco gatos, o convívio com os animais ajuda a ser paciente, a respeitar as diferenças, a ter responsabilidade, a ser organizada, solidária e amiga. “O que nos levou a adotá-los foi o abandono e a falta de a quem, ou a qual órgão recorrer. Hoje, não consigo me imaginar sem eles, são parte de mim, da minha vida.”  

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

1ª Etapa do Ciclo de Inovação Radical

Com o tema Eficácia no Planejamento do Concreto, a Camargo Corrêa começou a atacar o primeiro dos seus cinco temas estratégicos de Inovação Radical. A iniciativa, que teve seu pontapé inicial no dia 5 de agosto, tem sua primeira etapa focada em compreender os obstáculos e oportunidades relacionados ao processo produtivo do concreto. Para isso, uma equipe multidisciplinar está visitando as obras.

Na semana passada, profissionais das áreas de Inovação e Competitividade, RH, Equipamentos, Engenharia, Produção, Qualidade, Suprimentos, além de especialista em concreto da InterCement, empresa do Grupo Camargo Corrêa, e da consultoria Innoscience estiveram na UHE Jirau. Já no dia 19 foi a vez do Projeto Viol receber a equipe multidisciplinar. “As visitas às obras são importantes para entender todo o ciclo do concreto, as principais dificuldades e gargalos desse processo em campo”, ressalta Indira Narvaz, coordenadora de Inovação e Competitividade de E&C.

Além das visitas, termina hoje (21) um workshop de dois dias sobre o assunto com as obras da Capital paulista (Projeto Viol, Metrô - Linha 5 e Ponte Baixa). Na próxima semana o entendimento do tema será na obra de Ponte de Laguna. ”Esta primeira etapa do projeto é fundamental para o sucesso, uma vez que são levantadas todas as barreiras, dificuldades e oportunidades encontradas nos diferentes tipos de obras. É o momento de todos os envolvidos entender a fundo o ciclo do concreto”, completa Marcio Perez, gerente executivo de Inovação e Competitividade de E&C.

 Ciclo de Inovação Radical 

Inovação
s. f., Ação ou efeito de inovar; introdução de alguma novidade na legislação, nos costumes, na ciência, nas artes etc.

Radical
adj. Afastado do que é usual ou tradicional; Ling. inf. Que exige destreza, perícia e/ou coragem

       Inovação Radical
         Novas ideias com grandes mudanças e impactos nos resultados.