sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Empresas do GT-MAV expõem soluções tecnológicas em evento de inovação


Tendências nas áreas de engenharia, tecnologia, manufatura 4.0 e mobilidade foram alguns dos tópicos debatidos na ação promovida pela Ford da América do Sul


Convidada por ser pioneira na implantação e no incentivo da Indústria 4.0, a ABIMAQ participou da Primeira Semana de Inovação da Ford da América do Sul, no dia 27 de setembro, na cidade de Camaçari, na Bahia. O objetivo do evento foi incentivar a busca de soluções inovadoras para a competitividade da indústria, com foco principalmente na experiência do usuário.

Na ocasião, as empresas Pollux, Siemens, B&R Automação, SPI Integradora, Yaskawa e Schneider Electric, pertencentes ao Grupo de Trabalho de Manufatura Avançada (GT-MAV), apresentaram seus cases das novas tecnologias para a indústria automobilística.

Além de cases internos, a programação incluiu temas como novos materiais de engenharia, fontes alternativas de energia, big data, conectividade, inteligência artificial e assuntos voltados à formação do profissional no futuro, com a participação de executivos e representantes de empresas parceiras da Ford.

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Os impactos das mudanças tecnológicas na indústria são abordados na reunião da CSQI


4ª revolução industrial, indústria 4.0, tendências tecnológicas, cloud computing, big data, inteligência artificial, machine learning e robôs colaborativos foram alguns dos assuntos apresentados por Álvaro Luiz Massad Martins, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), durante reunião da Câmara Setorial de Máquinas, Equipamentos e Instrumentos para Controle de Qualidade, Ensaio e Medição (CSQI), no dia 27 de setembro, na sede da ABIMAQ. 

Para Martins, as novas tecnologias vêm transformando a forma como as organizações trabalham e interagem com seus clientes. “A velocidade da evolução tecnológica nos dias de hoje é muito grande e vem tornando a Tecnologia da Informação (TI) fator estratégico para o sucesso dos negócios, levando as empresas a gastos cada vez maiores em busca da tão falada transformação digital. No entanto, a TI deve ser vista como meio para ajudar na estratégica do negócio e não como fim”.

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Indústria 4.0 e Manufatura Aditiva são temas da reunião da CSMIAFRI


Nas apresentações foram destacadas a importância da cultura da inovação nas empresas e benefícios do método de otimização topológica

‘Indústria 4.0 – Como preparar sua empresa para essa revolução’ e ‘Otimização do design para Manufatura Aditiva, Impressão 3D’ foram os assuntos apresentados por Paulo Roberto Santos, da Zorfatec, e Leandro Garbin, da Virtual CAE, respectivamente, durante reunião da Câmara Setorial de Máquinas para a Indústria  Alimentícia, Farmacêutica e Refrigeração Industrial (CSMIAFRI), no dia 10 de outubro, na sede da ABIMAQ, em São Paulo.

Paulo Roberto Santos enfatizou que a Indústria 4.0 trará benefícios para as empresas que compreenderem o que ela significa e estabelecerem uma estratégia de longo prazo. “Organização sem cultura de inovação e estratégias não avança na Manufatura Avançada”.

Santos realçou que o aumento de eficiência no trabalho (de 10 a 25%) e a redução dos custos de manutenção (entre 10% a 40%) e do consumo de energia (em torno de 10 a 20%) são as principais vantagens da adoção da Indústria 4.0. “Fábricas inteligentes representam melhoria contínua, eficiência de processos, big data, digitalização, automação industrial, investimentos em tecnologia, gestão e análise de dados”.

Definição de estratégia 4.0, realização de projeto piloto, definição de recursos, conhecimento dos dados, digitalização e criação de ecossistema de inovação foram algumas das dicas do especialista da Zorfatec sobre as etapas para implantação do projeto da indústria do futuro nas empresas.

FUTURO DO MERCADO INDUSTRIAL
Leandro Garbin explicou que o método de otimização topológica (TOM) é um procedimento numérico utilizado para esculpir a melhor distribuição de material de uma estrutura em um determinado espaço de design, para um determinado conjunto de cargas e condições de contorno, com o objetivo principal de reduzir massa dos componentes. “O mapeamento da densidade para a fração de volume na criação de estruturas em formato ‘lattice’ e ‘overhang angle’ como filtro na otimização topológica são algumas das restrições de otimização da Manufatura Aditiva”.

Obtenção de geometrias complexas, com alta eficiência mecânica (baixo peso), customizadas para cada aplicação são alguns dos benefícios da otimização topológica e Manufatura Aditiva.

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Aplicação do aço é debatido na reunião do Conselho de Metalurgia e Mineração


No intuito de mostrar as diferenças na utilização do aço inox e do carbono no setor de mineração, Paulo Henrique Alves e Bruno Mambrini, da Aperam Shouth America, participaram da reunião do Conselho de Metalurgia e Mineração, no dia 26 de setembro, na sede da ABIMAQ, em São Paulo. 


Os especialistas informaram que a durabilidade do aço inox é maior do que do carbono. “Por exemplo, no escoamento de água no lavador de minério o desgaste do carbono 1045 ocorre após um mês (3,5 mm) enquanto que do inox 410 leva 13 meses (3,2 mm). No vagão de trem para o transporte de minério de ferro a vida útil do carbono patinável é de sete anos e do inox 410 é de 21 anos”.

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Conselho de Saneamento Ambiental debate futuro do setor durante reunião na ABIMAQ


Especialistas analisaram o desenvolvimento e investimentos da área no âmbito político nas esferas estadual e nacional

“Saneamento está diretamente ligado ao desenvolvimento do país”, frisou Rogério de Paula Tavares, diretor da AEGEA Saneamento, na reunião do Conselho de Saneamento Ambiental, no dia 09 de outubro, na sede da ABIMAQ, em São Paulo. 

Tavares citou os benefícios da expansão e do acesso às redes de água e esgoto. “O investimento no setor eleva a produtividade do trabalho afetando o nível de renda das famílias; reduz a incidência de doenças e consequentemente aumenta a qualidade de vida da população; melhora o desempenho escolar com efeitos duradores no mercado de trabalho; gera empregos, renda e impostos durante o período de operação de uma obra; e tem a valorização ambiental, o que implica no crescimento da capacidade de geração de renda em várias atividades, em especial no turismo”.

O diretor da AEGEA expôs que os investimentos em saneamento reduziram. “De acordo com o Banco Mundial, o Brasil investe hoje 0,18% do PIB em saneamento. Na criação do Plano Nacional de Saneamento (Planasa), girava 0,36%”.

Rogério de Paula Tavares mencionou estudo do Planasa que expõe a necessidade de empregar R$ 303 bilhões em 20 anos para que todos os brasileiros tenham acesso à água tratada e coleta do esgoto. “Os níveis de investimento em saneamento no Brasil são muito inferiores à necessidade para universalização, mesmo com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)”.

EFICIÊNCIA

“Quantos desses R$10 bilhões/ano foram gastos em obras que não operam corretamente ou sequer foram concluídas”, questionou Jerson Kelman, professor de Recursos Hídricos da COPPE-UFRJ. Ele acrescentou que a participação do setor privado no saneamento pode ser uma alternativa para aumentar o aporte de capital e melhorar a gestão das obras.

Kelman afirmou que a obra de transposição do Rio São Francisco não pode se transformar num elefante branco por inadequada operação e manutenção. “Não podemos deixar nas costas da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (CODEVASF) para encontrar a solução. É preciso incentivar a utilização de técnicas de irrigação mais eficientes, tanto na própria bacia do São Francisco, quanto na região receptora, para que haja água para todos. Além de concluir que as adutoras possam levar água para onde as pessoas moram e trabalham”.

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

CSGIN realiza seminário ‘Produtividade para longevidade: os caminhos para desenvolver as academias no Brasil’


Evento abordou pleitos do setor, como isenção de impostos para produção de máquinas e equipamentos para atividade física e reforçou a importância de exercícios para a saúde

 “Resolvemos fazer esse primeiro encontro para debater o assunto saúde. A ideia é buscar conteúdo nos eventos e fazer com que sejam multiplicadores dos temas relevantes do nosso setor”, explicou Gilson Conceição Carvalho, presidente da Câmara Setorial de Equipamentos para Ginástica (CSGIN), na abertura do seminário, no dia 27 de setembro, em Brasília.

Carvalho ressaltou que o setor é penalizado com uma cota de insumos maior do que deveria ter. “Hoje pagamos 20% de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de equipamentos para ginástica. Um dono de academia paga de 15,5 a 27% de tributos para manter seu negócio. Ou nos unimos ou vamos perder espaço para mercado externo, além dos 70% que já perdemos desde 2013 com a crise econômica do Brasil”.

Eduardo Galvão, professor de Políticas Públicas do IBMEC DF e gerente de Relações Governamentais da ABIMAQ, destacou que desonerar equipamentos é cuidar da saúde e diminuir gastos públicos. “Na atualidade, paga-se mais impostos em equipamentos para ginástica do que cigarros (15%)”. 

Galvão acrescentou que os gastos públicos podem se tornar insuficientes para a demanda crescente. “Investimento em prevenção, como a atividade física, pode ser uma solução para a questão da redução de custos da saúde individual e para o problema de política pública no Brasil”.

Fabio Padilha, mestre em Educação Física pela UFES e CEO do Capital Fitness, afirmou que o Brasil precisa incentivar a produção de toda a cadeia do fitness, o consumo saudável e reduzir os tributos na compra de equipamentos com a finalidade de gerar mais empregos e os impostos justos que o País precisa.

Jorge Brito, professor formado pela Australasian College Of Natural Teraphies de Sydney e especialista em treinamento funcional, frisou que promover ações no sentido de incentivar a prática de atividade física vai ajudar a diminuir a ida da população aos hospitais, conscientizar quanto à alimentação e ter argumentos com o governo para diminuir os tributos das máquinas tanto fora como dentro da academia.

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Otimismo na retomada do setor de petróleo e gás marca a Rio Oil & Gas


Com a presença de 44 associadas da ABIMAQ, a Rio Oil & Gas 2018, realizada de 24 a 27 de setembro, reuniu mais de 40 mil visitantes de toda a cadeia produtiva do setor. 

Com o lema ‘Transformando Desafios em Oportunidades’, a feira foi marcada pela expectativa na retomada da indústria de petróleo e gás, com a recuperação dos preços do petróleo e novos leilões previstos para 2018 e 2019.

Durante a Rio Oil & Gas foi realizado congresso, exposição e eventos paralelos a fim de debater as perspectivas e caminhos para o futuro da indústria no Brasil e no mundo, além de gerar negócios e ampliar networking dos presentes.

Para mais informações da feira: www.riooilgas.com.br

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

ABIMAQ promove Encontro com Startups para apresentar soluções tecnológicas


Evento foi uma oportunidade de as empresas conhecerem a importância das startups para o fortalecimento de seus negócios

Com a presença de mais de 77 empresas e 35 startups, a ABIMAQ, por meio de seu Programa de Startups Industriais (MOV?), promoveu, no dia 4 de setembro, evento para que os empresários pudessem realizar networking, entender como desenvolver negócios com startups e conhecer soluções inovadoras, a fim de tornar sua empresa mais competitiva.  

Anita Dedding, João Alfredo Delgado, Denis Borges e Murilo Lopes, do departamento de Tecnologia Industrial da ABIMAQ, destacaram o trabalho desenvolvido pela entidade para criar um ambiente de inovação na indústria de máquinas e equipamentos. “Nossa primeira experiência com startups foi no projeto de Demonstrador de Manufatura Avançada. Depois decidimos entender como elas funcionam, quais barreiras enfrentam e o que precisam. À partir desse trabalho, criamos o MOV? com a proposta aproximar e conectar as startups, investidores e universidades com nosso setor para criar um espaço de empreendedorismo propício na geração de negócios”.

“Vamos juntos aprender a fazer essa conexão”, ressaltou Marcos Lichtblau, presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Acessórios Têxteis (CSMAT), referindo que a união entre empresas e startups será benéfica para encontrar o caminho da inovação e do empreendedorismo.

EXPERIÊNCIAS

No evento, foi apresentado cases de sucesso da relação entre empresas e startups como Votorantim Cimentos, por Ana Paula José, consultora Jurídica, Eurofarma, por Paulo Braga, Head of Corporate Venture, e Diego Mariano, CEO da BirminD.

Ana Paula frisou que as startups não têm um modelo único de negócio e o importante é que as empresas estejam abertas para fazer o negócio funcionar sem burocracia e centralizado. “Na Votorantim fizemos um treinamento para que cada área entendesse a outra com a finalidade do programa caminhar de forma ágil atendendo as implicações jurídicas e a estratégia da empresa”.

Braga afirmou que as organizações precisam entender que as startups não são fornecedores comuns e têm suas especificidades. “Nesse processo, eu vejo como essencial o engajamento da diretoria e dos profissionais que vão trabalhar com as startups para que a parceria de fato aconteça”.

Mariano concorda com a visão do Braga e citou que na Eurofarma a equipe da BirminD fazia reuniões periódicas para que os envolvidos no projeto assimilassem a importância do relatório emitido. “Acredito se não houvesse o feedback seria mais uma solução tecnológica perdida no meio do caminho. Por isso reforço a importância de as startups entenderem onde está o fluxo da indústria e trabalhem para agilizar o processo até encontrar o rumo certo”.

O evento também contou com a participação de Guilherme Massa, co-fundador e diretor da Liga Ventures, uma aceleradora corporativa que ajuda grandes empresas a criarem programas de inovação aberta junto à startups. Ele comentou as ações que envolvem o ecossistema das startups e como a indústria pode atuar nessas atividades. “É essencial que as empresas sejam mais receptivas aos empreendedores para testar novos modelos de negócios, atrair talentos sem grandes custos e de forma eficiente”.

SINERGIA

No Encontro com Startups foi citado a parceria da ABIMAQ com a Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE) e com Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (CESAR) com o propósito de constituir um ecossistema de inovação aberta em todo o Brasil.

Silvio Kotujansky, vice-presidente de Mercado da ACATE, citou que está montando uma rede de LINKLAB, programa que conecta startups e empresas, e o apoio da ABIMAQ contribuirá para alcançar bons resultados.  “Inovar não é um caminho reto, mas é um percurso cheio de idas e voltas e aprender com as experiências dos outros ajuda muito a ganhar serenidade nos negócios”.  

Paula Marques, Business Strategy Design do CESAR, comentou a realização do evento ‘Innovation Jorney’, que acontece nos dias 18 e 19 de outubro no Recife. “A jornada será uma oportunidade de fazer uma imersão junto as principais empresas e startups do Porto Digital para conhecer tecnologias, trocar experiências, identificar potenciais oportunidades tecnológicas e, principalmente, vivenciar um ambiente de inovação digital”. 

APRESENTAÇÕES PITCH

No encontro, 21 das 35 startups presentes fizeram exposições, de forma direta e curta, de soluções tecnológicas nas áreas agrícolas, financeira, jurídica, logística, recursos humanos, administração e vendas, manufatura compartilhada e indústria no geral.

Para Anita Dedding, o importante é fazer com que os empresários iniciem um projeto, nem que seja de baixo risco, para adquirirem confiança e assim aproveitarem os talentos das startups visando a busca de soluções ideais para seus negócios. “É fundamental que as empresas tenham flexibilidade e o espirito empreendedor para que possam encontrar novos caminhos do que a organização está acostumada até então, caso queiram aumentar sua competitividade”.

Para mais informações das apresentações e do evento ‘Innovation Jorney’ solicitar pelo e-mail: ipdmaq@ipdmaq.org.br

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

ABIMAQ promove encontro com vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro


General Hamilton Mourão, vice-presidente na chapa do candidato Jair Bolsonaro, reuniu-se com empresários do setor de máquinas e equipamentos

“Nos últimos quatro anos passamos a maior e mais duradora crise. Em 2013, nosso faturamento era de 128 bilhões, hoje é de 70 bilhões. Representávamos mais de 8 mil indústrias de máquinas e equipamentos, atualmente são 7,5 mil. Além disso, nesse período foram eliminados mais de 90 mil postos de trabalho”, afirmou João Marchesan, presidente do Conselho de administração da ABIMAQ, na abertura da sabatina com General Hamilton Mourão, vice-presidente na chapa do candidato Jair Bolsonaro,  na sede da entidade, em São Paulo, no dia 20 de setembro.

Marchesan também ressaltou o efeito multiplicador das máquinas e equipamentos na economia brasileira. “A cada R$ 1 de demanda adicional de máquinas e equipamentos no Brasil, são gerados R$ 3,3 de produção no país, ou seja, para a demanda de R$ 70 bilhões em máquinas são gerados na economia R$ 233 bilhões de produção, além disso conseguimos absorver 2 milhões de mão de obra. Precisamos que o novo governo tenha atenção para o nosso setor como propulsor de um novo tempo para o País”.
Para Mourão, a atividade econômica brasileira precisa ser destravada. “O Brasil deixou de ser competitivo por várias razões, entre elas, o excesso de burocracia e regulamentação e o aparelhamento do Estado, além de uma série de dificuldades que influenciam todos aqueles segmentos que querem produzir e avançar no País”.

MEDIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO

O candidato enfatizou que o Estado tem que entrar no caminho da moderação dos gastos e na disciplina fiscal a fim de definir o que é mais importante, e ao mesmo tempo  oferecer serviços de qualidade à população brasileira. “Mais do que nunca nós precisamos do apoio dos parceiros privados para garantir todos aqueles investimentos necessários ao Brasil. Nossa ideia é oferecer benefícios aos investidores como um ‘seguro garantia’ com dólar médio ao longo de 20 a 25 anos”.

O candidato a vice-presidente defende que o câmbio não seja fixo. “Tudo que tem  a intervenção do Estado termina no precipício. O câmbio flutuante é algo que considero fundamental para economia do País”.

Quanto a reforma política, o candidato acha fundamental o enxugamento do número de partidos, e principalmente ir para o voto distrital no sentido de baratear os custos das eleições e aproximar o eleitor do eleito.

De acordo com Mourão, a reforma trabalhista realizada foi o início para destravar o jogo das relações de trabalho baseada na legislação do século passado. “Competirá ao governo ter determinação e coragem para fazer com que a reforma seja cumprida efetivamente e avance em outras agendas que estão atrasadas”.

Velloso ressaltou que o pequeno e médio empresário brasileiro é um refém da justiça do trabalho, bancos e impostos. “O industrial já está com suas contas atrasadas e apertado para pagar o salário de seus funcionários e vem o sindicado e coloca uma espada no seu pescoço ameaçando parar a empresa e nada acontece. Por isso afirmo que no Brasil empreender é difícil temos que dar uma medalha para quem tem um negócio no País”.

Segundo Mourão, a reforma tributária não é simplesmente baixar os impostos da noite para o dia, sob pena de vários setores serem prejudicados. “É preciso ter uma base maior onde todos paguem, com isso ganharemos no conjunto de pessoas físicas, e as jurídicas pagarão menos. Nossa ideia também é reduzir a cesta de imposto trocando por um similar do que era a antiga CPMF”.

Para José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, a volta da CPMF vai penalizar os investimentos e as exportações brasileiras. “Não vai ter como tirar o tributo na cadeia produtiva e quando o produto estiver pronto para investimento vai ter impostos, o que acabará contribuindo na perda de competitividade do País”. 

POLÍTICA DE CRESCIMENTO

Mourão acredita que a abertura comercial deva ocorrer de forma lenta e gradual. “Os investimentos estrangeiros serão bem-vindos, desde que fomentem e facilitem a nossa atividade econômica e impulsionem nossas exportações”.

“Nós temos que olhar a ciência, tecnologia, pesquisa e desenvolvimento de forma muito crítica e apoiar todas as iniciativas, ou seja, teremos que buscar investimentos e desamarrar esses nós senão vamos continuar não sendo competitivos e produzindo com o método antigo. Se nós diminuirmos o Custo Brasil os próprios operadores do negócio terão condições de investir na área. Vamos trabalhar no tema a fim de apresentar soluções”, explicou Mourão.

Distribuição equânime dos recursos do BNDES para as atividades que estão precisando de crédito com juros mais baixos, a privatização das atividades de distribuição e refino da Petrobras e investimentos na matriz energética do Brasil foram outras propostas apresentadas pelo vice-presidente na chapa do candidato Jair Bolsonaro.

No fim do encontro, João Carlos Marchesan entregou para o General Hamilton Mourão documento elaborado pela ABIMAQ intitulado ‘O Caminho para o Desenvolvimento - Uma Proposta da Indústria Brasileira de Bens de Capital Mecânicos’, e os estudos sobre conectividade do campo e do impacto do Custo Brasil na competitividade da indústria de máquinas e equipamentos.

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Avanço nas tecnologias para o tratamento de esgoto é tema de apresentação do SINDESAM


História do desenvolvimento tecnológico de tratamento de esgoto, tarifas e incentivos para as melhores práticas e desafios para a inovação foram alguns dos assuntos explanados por Estela Testa, presidente do SINDESAM durante palestra em São Paulo

“Saneamento básico é um fator essencial para o desenvolvimento econômico e social de um país, afirmou Estela Testa, presidente do Sistema Nacional das Indústrias de Equipamentos para Saneamento Básico e Ambiental (SINDESAM), durante conferência, promovida pela Página Sustentável, no dia 28 de agosto, em São Paulo.

Para Estela, os serviços de água tratada, coleta e tratamento do esgoto levam à melhoria da qualidade de vida das pessoas, sobretudo na saúde infantil com redução da mortalidade infantil, melhorias na educação, expansão do turismo, valorização dos imóveis, renda do trabalhador, despoluição dos rios e preservação dos recursos hídricos. “Nos últimos anos, tem se falado muito em saneamento, mas apenas para o lado dos investimentos em expansão e esquecendo da eficiência operacional, que permitirá atingir o custo sustentável”.

Filtração, cloração, clarificadores, flotação, ultravioleta, ozônio, membranas de ultrafiltração, oxidação com peróxido e resinas de troca iônica foram algumas tendências para tratamento de água e efluentes citadas pela presidente do SINDESAM. “Os avanços tecnológicos trazem vários benefícios para o saneamento básico, entre eles, melhor relação custo global versus benefício do investimento; otimização dos processos aplicados e da ocupação do espaço; bom custo operacional e manutenção; controle de perdas e sua execução; garantia financeira de execução de obras dentro do prazo previsto e de desempenho dos equipamentos e sistemas instalados; e contribui na  preservação do meio ambiente”.

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

SINDESAM e ABTCP promovem evento para apresentar alternativas tecnológicas na indústria de papel e celulose


Tecnologias disruptivas, retrofitting industrial e tendências no tratamento de água e efluentes foram alguns dos temas abordados


O Sistema Nacional das Indústrias de Equipamentos para Saneamento Básico e Ambiental (SINDESAM), em parceria com Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (ABTCP), realizou, no dia 05 de setembro, na sede da ABIMAQ, evento com o objetivo de apresentar as alternativas tecnológicas de equipamentos para tratamento de águas e efluentes da indústria de papel e celulose.

José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, enfatizou a pujança da indústria de papel e celulose. “Em 2017, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) médio das empresas do setor foi de 57%. E a fusão entre Suzano e Fibria fez com que o Brasil passasse a produzir 18% de celulose no mundo. Esse crescimento do segmento é importante para o aumento do tratamento de efluentes e na contribuição do saneamento do Brasil”.

Darcio Berni, diretor executivo da ABTCP, acrescentou que setor de papel e celulose ajuda de forma significativa a economia brasileira não apenas em geração de empregos. “Contribuímos com a balança comercial, pois dois terços do que se produz no País é exportado”.

Berni explicou que 100% do papel e celulose produzido no Brasil são de florestas plantadas e colhidas. “Isso traz um benefício muito grande para todo ecossistema do nosso país, pois 40% de toda área plantada são florestas nativas. Além disso, utilizamos pouca água no produto porque mais de 99% da água que é captada é devolvida tratada e limpa, principalmente no rio, e boa parte vai para atmosfera por evaporação”.

Apresentações.  João Alfredo Saraiva Delgado, diretor de Tecnologia da ABIMAQ, abordou o tema ‘O impacto das tecnologias disruptivas nos negócios’. Ele citou que o uso de tecnologias como IoT, big data, inteligência artificial, manufatura aditiva, realidade aumentada e nanotecnologia ajudam no prolongamento  da vida útil de ferramentas e componentes, reduz custos e tempo de parada para manutenção, garante eficiência nos processos de limpeza de membranas e filtros de forma menos agressiva, é aliado no monitoramento e tomadas de ações remotas e auxilia na comunicação de dados internos de forma rápida e eficiente.

Para Delgado, a mudança tecnológica pode ser feita gradativamente. “Não é necessário o desenvolvimento de todas as tecnologias no país, mas sim saber integrá-las da maneira mais eficiente e diversificada”.

Cases de sucesso, retrofitting industrial para desidratação de lodo, instrumentação analítica para melhoria de eficiência operacional e ganho energético na indústria de celulose e papel, tecnologias avançadas na descontaminação da água, novas soluções na separação sólido líquido, branqueamento de polpa de celulose com ozônio e seus impactos no meio  ambiente e tendências no tratamento de água, esgoto e efluentes foram alguns dos temas abordados pelos representantes das empresas Pieralisi, Andritz, Ecosan, Centroprojekt, Digimed, Veolia, Aquamec, Nordic Water e Xylem. 

Estela Testa, presidente do SINDESAM, agradeceu todos os envolvidos na realização do evento. “Esperamos ter atingido a expectativa dos presentes com as palestras. Isso só nos acrescenta em continuar defendendo a indústria nacional e todo nosso setor”.

Mais informações pelo e-mail: sindesam@abimaq.org.br

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

ABIMAQ Piracicaba promove workshop para desmistificar a Indústria 4.0


Evento apresentou as oportunidades da Manufatura Avançada para melhorar a competitividade das empresas

Com o objetivo de ampliar o conhecimento dos benefícios das novas soluções tecnológicas como diferencial na geração de negócios das empresas, a ABIMAQ Piracicaba, em conjunto com Grupo de Trabalho de Manufatura Avançada (GTMAV), promoveu workshop com a participação de mais de 50 empresas da região, no dia 21 de setembro.

Na ocasião, representantes das empresas Lean Institute Brasil, BirminD Automação, Prodwin Tecnologias, Virtual CAE, Schneider Electric Brasil, Yaskawa Motoman e Parker Hannifin apresentaram temas como realidade aumentada, monitoramento de condições para equipamentos via wireless e bluetooth, robôs colaborativos, Lean, Manufatura Avançada, Industrial Analytics e suas aplicações práticas para transformar dados em dinheiro, digitalização automática dos dados do chão de fábrica de forma online e manufatura aditiva.