sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Organização e Gestão Operativa é tema de workshop na ABIMAQ

Evento, promovido pela CSQI, teve como objetivo apresentar métodos de como as empresas podem transformar dificuldades em oportunidades de negócios

“Para uma organização ser bem sucedida, precisa conhecer a si própria e o seu propósito, assim como a dinâmica do seu ambiente. Este é o desafio da gestão operativa”. Essa afirmação foi feita por Arthur Steiner, engenheiro e consultor da Vasconcellos & Steiner Associados e da Human Activity Systems – estratégia & gestão, durante o workshop ‘Organização e Gestão Operativa – Assegurando o Sucesso num Contexto Incerto e Desafiador’.

No evento, organizado pela Câmara Setorial de Máquinas, Equipamentos e Instrumentos para Controle de Qualidade, Ensaio e Medição (CSQI), no dia 29 de setembro, na sede da ABIMAQ, o palestrante destacou que na dificuldade existe sempre uma oportunidade: “Não podemos resolver os problemas usando a mesma forma de pensar que usamos ao criá-los”.

Steiner colocou o que os executivos e gestores precisam fazer para assegurar a viabilidade da empresa em um cenário adverso: “É necessário fazer mais e melhor com menos; tornar a entrega de valor o diferencial do negócio; melhorar o desempenho e a produtividade; e reinventar a organização”. 
Para o consultor, o maior desafio na prática é assegurar a estabilidade do negócio e suas características únicas: “É essencial que a empresa incorpore a inovação contínua na sua cultura de uma hierarquia de comando e controle para uma organização capaz de perceber, aprender e adaptar-se a uma situação imprevisível”.

Para mais informações, entre em contato com a gerência da CSQI pelo e-mail: csqi@ABIMAQ.org.br. 

O que é gestão operativa 

- Cria e sustenta as condições para a operatividade: O campo grupal;

- É uma atividade do grupo/ organização por meio da delegação ou assunção de papéis para a realização da tarefa;

- Não é gestão de pessoas;

- Visa assegurar os seis vetores da operatividade: Coletivos (comunicação, cooperação e pertença) e individuais (aprendizado,  pertinência e tele)

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Carlos Walter Martins Pedro é reeleito presidente da CSBM

O trabalho realizado pela ABIMAQ na defesa do setor de bens de capital foi destacado pela diretoria da CSBM

“Como industrial, sinto que sou representado pela ABIMAQ, pois a entidade está atuando fortemente nas questões que afligem a indústria nacional”. Com essas palavras, Carlos Walter Martins Pedro assumiu a presidência da Câmara Setorial de Bombas e Motobombas (CSBM) para o biênio 2016-2018, no dia 05 de outubro, na sede da ABIMAQ. 

No seu discurso de posse, Pedro reconheceu a importância da atuação da diretoria e dos colaboradores da ABIMAQ: “Nas vezes que tive a necessidade de articular com o corpo técnico e a presidência da entidade, eu sempre encontrei a resposta e a qualidade do serviço prestado”. 

O presidente reeleito também agradeceu a confiança da diretoria nos dois anos de mandato e as presenças de João Carlos Marchesan e José Velloso, respectivamente, presidente do Conselho de Administração e presidente executivo da ABIMAQ: “Infelizmente, o quadro que eles colocaram do setor não foi bom, mas relataram os objetivos e as lutas em prol da indústria nacional e de todas as tratativas que vêm fazendo com o governo”. 

Fortalecer 

Marchesan colocou a importância de fazer a lição de casa nesta época de crise econômica: “Entendo que estamos vivendo um momento difícil, mas vamos cuidar daquilo que nós sabemos fazer bem e nos reinventarmos diariamente. Nós da diretoria e gestores da entidade estamos empenhados e comprometidos com todos os interesses dos associados”. 

O presidente do Conselho de Administração destacou que, apesar da situação financeira difícil do empresário, a ABIMAQ não teve perda de associados: “Isso mostra a confiança de todos na entidade”. 

Além de Carlos Walter Martins Pedro, a CSBM contará com os vice-presidentes Nelson Reginato do Canto Júnior, Biagio Pugliese, Fernando Buendgens Schneider, Francisco Novaes, Ivan de Castro Alves Filho, Wilson Yoshio Mizumoto e Felipe Masson Bastos. 

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Investimentos em saneamento é tema de reunião do GT de Mercado do SINDESAM

O projeto destina-se a empresas que geram e consomem resíduos sólidos e será uma importante ferramenta para estimular a reciclagem e o mercado de resíduos

Para apresentar o panorama dos investimentos públicos em saneamento no Brasil, Carlos Roma, diretor da AEGEA, participou da reunião do Grupo de Trabalho de Mercado do SINDESAM (Sistema Nacional das Indústrias de Equipamentos para Saneamento Básico e Ambiental), no dia 04 de outubro, na sede da ABIMAQ.

Para Estela Testa, vice-presidente do SINDESAM e coordenadora do GT de Mercado, a intenção de trazer a apresentação da AEGEA para os associados é de definir a melhor estratégia de mercado e de não perder nenhuma possibilidade de negócio, principalmente neste momento de retomada do crescimento do segmento. “A ideia é continuar essa iniciativa para permitir que as empresas associadas estejam antenadas com as novidades do mercado”.  

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

SINDESAM apresenta sugestões para o futuro do saneamento no Brasil

Presidente do SINDESAM expôs a importância das empresas participarem dos programas de implantação das obras do setor

Com o propósito de abordar os desafios e discutir soluções para a infraestrutura de saneamento básico no Brasil, Gilson Cassini, presidente do Sistema Nacional das Indústrias de Equipamentos para Saneamento Básico e Ambiental (SINDESAM), participou da reunião do Departamento de Infraestrutura (DEINFRA), da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), no dia 28 de setembro. 

Departamento de Infraestrutura (DEINFRA)

Segundo Cassini, as licitações para a execução de obras do segmento não são favoráveis na questão da qualidade ou na atualização da solução adotada: “As obras são mal concluídas, têm problemas técnicos, a tecnologia é obsoleta e na sua maioria com maior custo final. Esse cenário acaba impedindo o desenvolvimento do saneamento básico no país”. 

De acordo com o presidente do SINDESAM, é oportuno aproveitar a capacitação técnica e gerencial das empresas associadas à ABIMAQ para participar  efetivamente dos programas de implantação das obras nos seus respectivos processos licitatórios: “O diálogo com as entidades do segmento é uma saída para realizar a aplicação de reconhecidas tecnologias de última geração nas obras de saneamento básico no país”.  

A elaboração de edital com princípios de avaliação técnica e preço, atestados e índices financeiros compatíveis com objeto da licitação e com as características médias de cada setor da indústria e rever e atualizar a lei de licitações foram outros pleitos colocados na reunião para desenvolver o setor.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

União de esforços é defendida na reunião da CSGIN

Consideração foi feita durante encontro com a diretoria da Câmara Setorial de Equipamentos para Ginástica com representantes da ACAD Brasil e FIESP

Com o objetivo de unir esforços em prol do esporte e do segmento de fitness, a Câmara Setorial de Equipamentos para Ginástica (CSGIN) reuniu-se com Gustavo Borges e Ailton Mendes, respectivamente, presidente e diretor regional de São Paulo da Associação Brasileira de Academias (ACAD Brasil), e Catarina Palermo, do Comitê da Cadeia Produtiva do Desporto (CODE- FIESP), no dia 04 de outubro, na sede da ABIMAQ.

Segundo Borges, a aproximação com entidades como a ABIMAQ é essencial para defender o setor e levar o crescimento do mercado: “Quanto mais unidos e fortes nós tivermos, melhor será para o segmento. Por isso, estamos dispostos a apoiar a associação e participar das reuniões da câmara para trilharmos uma bandeira única dos caminhos que queremos seguir”. 

Ricardo Castiglioni, presidente da CSGIN, dispôs-se a contribuir: “Não tenho dúvida disso. Vamos nos aproximar bastante da ACAD Brasil. A união vai fortalecer o setor de ginástica”. 

Para José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, o associativismo é importante não apenas pelas conquistas, mas também pela proteção ao setor: “Temos condições de fazer um trabalho com a ACAD Brasil. Vamos construir uma pauta conjunta”.

FIESP

Catarina Palermo propôs que seja realizada uma agenda em conjunto a fim de trabalhar com o detalhamento da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) dos  produtos esportivos. “O desenvolvimento de um plano entre as entidades vai dar volume e representatividade para empenhar nesse assunto com os órgãos competentes. Esse momento é bastante favorável para unir esforços e propósitos comuns”.  

“Estamos à disposição para auxiliar nos trabalhos relacionados ao tema”, afirmou Castiglioni.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

ABIMAQ sugere alterações no REPETRO para Receita Federal


Para entidade, repensar o regime aduaneiro é uma das medidas prioritárias para retomada da competitividade da indústria nacional de óleo e gás

“O REPETRO é, no Brasil, uma política industrial às avessas, que beneficia o importado em detrimento do nacional”. Essas foram as palavras de José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, durante audiência com Jorge Rachid, secretário da Receita Federal, realizada no dia 25 de outubro, em Brasília. 

Para Velloso, o REPETRO é um apanhado de vários regimes e consiste na combinação de três tratamentos tributários distintos: Drawback, admissão temporária e exportação ficta: “O regime aduaneiro desonera completamente as máquinas e equipamentos estrangeiros, mas não trata isonomicamente o produto nacional”. 

O presidente executivo relatou que a Receita Federal reconheceu que o REPETRO tira a competitividade do produto nacional, no entanto, o órgão não quer abrir mão da desoneração do investimento em exploração e produção de petróleo: “O secretário da Fazenda informou que está procurando alternativa para resolver o problema, mas ainda não tem ideia de como o fará”.   

PLEITOS

Para a ABIMAQ, recusar o benefício do regime para produtos com produção nacional é uma alternativa para resolver a questão. “Se existe produção nacional, não se deve permitir o Repetro. Essa opção resolveria o problema da falta de isonomia, mas, no entanto, vai na contramão do que as companhias de petróleo defendem, pois oneraria seus  investimentos”, afirma Velloso. 

Na impossibilidade de condicionar à inexistência de produção nacional, a outra proposta da entidade seria estender o REPETRO para o terceiro elo da cadeia (indústria de transformação). Os dois primeiros elos da cadeia são as companhias de petróleo, EPCistas e estaleiros. “Ainda assim, isso solucionaria o imbróglio dos impostos federais, mas não do ICMS. Para isso, seria necessário haver um esforço da Receita Federal junto aos estados e o CONFAZ (Conselho Nacional de Política Fazendária) no sentido de zerar o ICMS para aquisições de bens para offshore, porém a aplicação dessa possibilidade requer a unanimidade dos estados”, ressalta o presidente executivo.

Velloso informou que a Receita Federal relatou na reunião a dificuldade de diferenciar quando um produto seria para óleo e gás ou não. 

PRESENTES 

Participaram do encontro os diretores da ABIMAQ, Alberto Machado, de Petróleo, Gás, Bioenergia e Petroquímica, e Walter Filippetti, de Relações Governamentais. 

O que é REPETRO?

O regime aduaneiro especial de exportação e importação de bens destinados às atividades de pesquisa e de lavra de jazidas de petróleo e gás foi criado em 1999 pelo Decreto nº 3.161, de 02/09/1999, com prazo de vigência de 20 anos (até 31/12/2020).

O objetivo da criação do REPETRO foi de atrair investimentos e fomentar o desenvolvimento do setor de petróleo e gás no Brasil e consiste na combinação de três tratamentos tributários distintos: 

- Admissão temporária com suspensão total de tributos; 
- Drawback (consiste na restituição, suspensão ou isenção de tributos incidentes sobre insumos importados para utilização em produto exportado); e 
- Exportação ficta (exportação de produtos nacionais sem que tenha ocorrido sua saída do território brasileiro).

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Na defesa da indústria nacional

Diante do cenário difícil em que o setor de máquinas e equipamentos enfrenta, a ABIMAQ continua envidado todos os esforços para reverter essa situação. Para isso, a entidade esteve reunida com o governo, federações e entidades de classe

“A indústria está passando pela pior crise dos últimos 80 anos”, afirma João Carlos Marchesan, presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ. Para mudar esse quadro caótico, a entidade intensificou as ações no sentido de minimizar a crise que está destruindo a indústria de transformação. 

Para esse fim, a ABIMAQ se reuniu em outubro e no início de novembro com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Petrobras, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as secretarias de Política Econômica e de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, a Secretária de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia (MME), além de entidades de classe e federações.

Coalizão Óleo e Gás

Com o objetivo de alertar o governo quanto aos impactos que poderão ser causados na cadeia de fornecedores em decorrência de mudanças que estão sendo anunciadas na Política de Conteúdo Local (PCL) do setor de petróleo e gás, a ABIMAQ uniu esforços com federações de indústria e entidades setoriais e encaminhou uma carta para Marcos Pereira, ministro do MDIC . 

No documento, as entidades participantes colocaram que a retirada do índice de Conteúdo Local pode vir a significar o retrocesso nos avanços obtidos no segmento. Também expôs que as empresas brasileiras devem ter o direito de participar das licitações das companhias de petróleo nas mesmas condições das empresas estrangeiras.

Além disso, no ofício foi ressaltado que quaisquer medidas que impliquem em mudanças na PCL somente sejam feitas depois de se ouvir as entidades pertencentes à cadeia de fornecedores do setor de petróleo e gás. 

Em função da carta, os participantes da coalizão se reuniram em audiência com Marcos Pereira no dia 03 de novembro, em Brasília. Na ocasião, José Velloso relatou que na hipótese do Conteúdo Local não ser considerado política industrial, o Brasil vai perder mais de 1,5 milhão de empregos na cadeia produtiva, além de deixar de gerar imposto e renda para o país: “A ABIMAQ acredita que pode conseguir reverter essa situação”. 

Na audiência, Marcos Pereira expôs que o MDIC está convencido da importância do Conteúdo Local no setor de óleo e gás. 

A ABIMAQ prometeu ajudar a pasta na divulgação das vantagens do Conteúdo Local para o país. “Vamos usar como argumento que foram investidos na indústria fornecedora de máquinas e equipamentos e demais produtos do setor de óleo e gás aproximadamente 60 bilhões de Dólares nos últimos dez anos e que não podemos perde a PCL”, afirmou Cesar Prata, vice-presidente da ABIMAQ, também presente na reunião.

Associação Brasileira de Consultores de Engenharia (ABCE), Associação Brasileira de Engenharia Industrial (ABEMI), Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE), Associação Brasileira da Indústria de Tubos e Acessórios de Metal (ABITAM), Instituto Aço Brasil (IABR), Sindicato das Indústrias da Construção e Reparação Naval e Offshore (SINAVAL), Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), Câmara de Óleo e Gás da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN), Federação da Indústria do Estado de Santa Catarina (FIESC) e Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) são as entidades participantes.



Rio Oil & Gas

Na cerimônia de abertura da 18ª edição da Rio Oil & Gas 2016, José Velloso, Cesar Prata e Alberto Machado, diretor de Petróleo, Gás, Bionergia e Petroquímica, tiveram a oportunidade de se reunir com Pedro Parente, presidente da Petrobras, para exporem  a necessidade de solucionar os problemas de inadimplência das empresas EPCistas e a importância do Conteúdo Local no setor de óleo e gás. 

“Colocamos para o Pedro Parente também que é preciso dar continuidade aos investimentos paralisados a fim de que os fabricantes de máquinas possam prosseguir na fabricação dos equipamentos que ficaram parados na manufatura em função de toda crise da estatal”, informa Velloso.

ONIP

Na reunião do Conselho Deliberativo da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP), o presidente executivo da ABIMAQ salientou que, caso o governo mude a regra de Conteúdo Local para os futuros leilões do pré-sal e pós-sal, vai sinalizar uma péssima imagem para os investidores que acreditaram no Brasil: “Vai também mostrar ao mundo que o país quebra as regras conforme muda o governo e isso seria muito ruim para o Brasil”. 

Apesar da crise atual, o Brasil tem hoje uma carteira de pedidos que pode ser encomendada pela Petrobras e pelas demais companhias de petróleo na ordem de 250 bilhões de Dólares. “O país não pode se dar o luxo de jogar isso fora. Tem que aproveitar essa carteira porque nos demais setores da economia não existe demanda para investimento. Seria uma loucura abrir mão disso”, afirma Velloso.

Na ocasião, Moreira Franco elogiou o aguerrimento da ABIMAQ na defesa da indústria nacional e pediu que a associação continuasse na luta. Também mencionou que o Brasil não pode abrir mão do Conteúdo Local.  

Para Velloso, existe um movimento muito forte, capitaneado pela Petrobras, pelo fim do Conteúdo Local: “A estatal está preocupada a voltar a dar lucro, retomar a sua curva de produção de petróleo e colocar a empresa em grau de investimento, pouco se importando no que pode acontecer com seus fornecedores, com os empregos que já foram destruídos e aqueles empregos que poderão vir a ser fechados. Nesse sentido, a ABIMAQ está envidado todos os esforços para reverter essa situação”. 

O encontro contou com a presença de Solange Guedes, diretora executiva de Exploração e Produção da Petrobras, Márcio Félix, secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia (MME), Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Moreira Franco, secretário-executivo do Programa de Parceria em Investimentos da Presidência da República, Jorge Camargo, presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), Eloi Fernandez, diretor da ONI, entidades de classe e federações. 

Secretaria de Acompanhamento Econômico

Em audiência com Mansueto de Almeida e Pedro de Miranda, respectivamente, secretário e subsecretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, a ABIMAQ abordou a importância do capital de giro, financiamento de longo prazo e de juros compatíveis para que as empresas consigam atravessar a crise até a retomada do crescimento.

Na oportunidade, a Secretaria de Acompanhamento Econômico reconheceu que o Brasil precisa de uma política econômica no sentido de que o setor sobreviva à crise até que o país consiga encontrar o caminho do desenvolvimento econômico.
A entidade aproveitou também o encontro para falar da importância do Conteúdo Local.

BNDES

Durante reunião de Maria Silvia Bastos Marques, presidente do BNDES, realizada na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, relatou a necessidade de garantir que o FINAME prossiga e com melhores condições: “É essencial que haja a cobertura dos financiamentos e um prazo mais alongado a fim de ajudar as empresas do setor a saírem da crise. O apoio do BNDES é fundamental neste momento”. 

A diminuição do spread bancário também foi outro pleito da entidade. “A Maria Silvia concordou que o spread bancário nas operações de FINAME estão altos e que algo deve ser feito”, disse Velloso. 

A ABIMAQ também colocou que o BNDES deveria criar linhas de financiamento para reestruturação das empresas em dificuldade, colocar em prática o programa Refin (refinanciamento das dívidas), incentivar o uso das linhas de capital de giro e melhorar as condições do cartão de crédito do banco. 

Maria Silvia antecipou que está junto com o governo procurando formas de o BNDES fazer financiamento para empresas que não tenham a Certidão Negativa de Débito (CND).

Secretaria de Política Econômica

Para apresentar uma agenda emergencial e de competitividade e mostrar o desempenho da indústria de bens de capital mecânicos, a ABIMAQ se reuniu com Ivandré Montiel da Silva, secretário-adjunto de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda. 

Mario Bernardini, diretor de Competitividade da ABIMAQ,  destacou que o principal motivo do país não desenvolver é a baixa taxa de investimento, que este ano deve ficar em 16,9% do PIB: “Para o Brasil voltar a crescer  acima de 2% a 3%, é preciso investir na Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF)”. 

A perda de market share no consumo aparente brasileiro de máquinas e equipamentos foi outro ponto ressaltado. “Em 2.000, o Brasil tinha uma participação de 65% de equipamentos nacionais. Hoje, o índice é de 44%”. 

No encontro foi mostrado o impacto gerado pela indústria de bens de capital com relação aos demais setores da economia, conforme tabela ao lado.

Segundo Bernardini, os investimentos produtivos tiveram sua participação na economia reduzida gradativamente ao longo dos últimos anos: “No entanto, o coeficiente de penetração dos importados aumentou de 35%, em 2000, para 56%, no último ano (2015).

O diretor de Competitividade da ABIMAQ afirmou ao secretário-adjunto que o setor é considerado como estratégico ao desenvolvimento econômico, por ter papel chave na expansão do crescimento, já que é o principal responsável no aumento da produtividade de todos os setores econômicos, incorporando avanços tecnológicos nos bens de produção.

De acordo com Mario Bernardini, a indústria de transformação é o segundo segmento com maior poder de encadeamento para trás: “Para cada demanda adicional de uma unidade monetária de máquinas e equipamentos, são geradas na economia outras 3,3 unidades de produção e são empregadas 28 pessoas, considerando os efeitos diretos, indiretos e renda”.

“A ABIMAQ vai continuar todos os esforços no sentido de mostrar a real situação da indústria de transformação brasileira até que haja a retomada do crescimento e o setor volte a ser competitivo” 

José Velloso