quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

ABIMAQ se reúne com a presidência do Banco do Brasil


FINAME, Cartão BNDES e feiras de iniciativa da ABIMAQ foram alguns dos temas abordados em reunião com dirigentes da instituição financeira

Para pedir apoio no acesso às linhas de financiamento do setor de bens de capital e para as feiras FEIMEC, PLÁSTICO BRASIL e EXPOMAFE, a diretoria e a presidência da ABIMAQ, reuniram-se no dia 15 de dezembro com Paulo Caffarelli e Tarcísio Hübner, presidente e vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil, respectivamente. 

João Carlos Marchesan, presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ, relatou que a participação do Banco do Brasil no FINAME e Cartão BNDES é crucial para tornar a linha de crédito mais acessível ao empresário.

Pela ABIMAQ, participaram ainda da reunião, Hiroyuki Sato, diretor de Jurídico e de Financiamentos, Gino Paulucci Júnior, presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Acessórios para a Indústria do Plástico (CSMAIP), Giselle Rezende, gerente do Departamento de Financiamentos, Estela Testa, presidente do Sistema Nacional das Indústrias de Equipamentos para Saneamento Básico e Ambiental (SINDESAM), e Francisco Matt­­u­rro, diretor da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA), que solicitaram apoio nas áreas de saneamento básico, irrigação e armazenagem.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Transformação digital e os impactos para a indústria é tema da reunião da CSMIAFRI


Para abordar temas como 4ª revolução industrial, indústria 4.0, tendências tecnológicas, cloud computing, big data, inteligência artificial e robôs colaborativos, Álvaro Luiz Massad Martins, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), participou da reunião da Câmara Setorial de Máquinas para a Indústria Alimentícia, Farmacêutica e Refrigeração Industrial (CSMIAFRI), no dia 05 de dezembro, na sede da ABIMAQ. 

Para Martins, a transformação digital é um movimento intenso de tecnologia dentro das empresas, mas que precisa de cuidado para ser implantada. “A indústria de tecnologia da informação traz muitas novidades, no entanto, as organizações precisam alinhar a TI com a estratégia do seu negócio para não terem gastos desnecessários”.

Segundo especialista, antes de introduzir uma tecnologia na companhia, deve-se levar em consideração se haverá redução de custo, melhora na produtividade e na qualidade dos serviços prestados. “A TI deve ser vista como meio para ajudar no plano de negócio da empresa e não como fim”.

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Mercado de máquinas rodoviárias é debatido em reunião da CSHPA


Estatísticas e oportunidades do setor foram apresentadas pela vice-presidente da Câmara Setorial de Máquinas Rodoviárias

Em continuidade ao ciclo de palestras que oferece às associadas a oportunidade de conhecerem os diferentes mercados por meio das câmaras setoriais da ABIMAQ, a Câmara Setorial de Equipamentos Hidráulicos, Pneumáticos e Automação Industrial (CSHPA) convidou Andrea Park, vice-presidente da Câmara Setorial de Máquinas Rodoviárias (CSMR), para expor o panorama do segmento, em dezembro, na sede da ABIMAQ. 

“Com um volume de investimentos em torno de R$3,5 bilhões desde 2010, o Brasil é o único país fabricante de máquinas rodoviárias na América Latina, com uma capacidade instalada anual de 60 mil máquinas rodoviárias, sendo que atualmente apenas 30% da capacidade é utilizada, ou seja, 18.500 máquinas”, informou Andrea Park, que listou algumas das oportunidades de negócios no segmento compreendendo os seguintes projetos de infraestrutura e áreas:

- Programa ‘Agora, é Avançar’, iniciativa que prevê investimentos de R$ 130 bilhões até o fim de 2018 em obras estruturantes nas áreas de saúde, educação, transporte, saneamento, esporte, cultura, defesa, comunicações, energia e habitação;

- Concessões do Governo Federal por meio do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI – Projeto Crescer),

- Demanda por equipamentos da linha amarela no suporte ao setor agrícola, o que inclui tratores de esteira, motoniveladoras, escavadeiras, carregadeiras, retroescavadeiras, compressores, gruas, guindastes e plataformas aéreas;

- Novas tecnologias para auxiliar no gerenciamento de frotas.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Oportunidades de negócios são destacadas em reunião itinerante da CSQI


Com a finalidade de ampliar a interação entre as empresas associadas, a Câmara Setorial de Máquinas, Equipamentos e Instrumentos para Controle de Qualidade, Ensaio e Medição (CSQI) realizou, no dia 23 de novembro, reunião itinerante na Starrett, na cidade de Itu (SP). 


No encontro, Sérgio Cristofoletti, gerente de pós-venda de produtos de metrologia da Starrett, apresentou modelo de gestão da empresa e as oportunidades de negócios no Brasil.

Após a reunião, os associados foram convidados para visitar a área fabril da empresa.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

CSMAT visita escola do SENAI para estreitar parceria


Com o intuito de estreitar relacionamento e efetuar parcerias futuras, a diretoria da Câmara Setorial de Máquinas e Acessórios para a Indústria Têxtil e de Confecção (CSMAT) visitou, no dia 08 de dezembro, a Escola SENAI Francisco Matarazzo, na região do Brás, em São Paulo. 

Na ocasião, os professores do SENAI, Marcelo Costa e Paulo Sérgio Salvi, diretor de Tecnologia e coordenador Técnico, respectivamente, fizeram apresentação sobre a instituição, e logo após convidaram associados da CSMAT para conhecerem as instalações da unidade.

A Escola SENAI Francisco Matarazzo e a Faculdade de Tecnologia SENAI Antoine Skaf atendem à cadeia produtiva têxtil e do vestuário capacitando profissionais para o setor, prestando serviços tecnológicos e desenvolvendo tecnologias inovadoras de interesse da indústria.

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

CSGIN pede isonomia tributária para equipamentos de ginástica na Câmara dos Deputados


Gilson Carvalho, vice-presidente da CSGIN, ressaltou que o IPI do cigarro é quase mesmo que o do fabricante de equipamentos para ginástica

Para expor proposta de decreto, a qual, já foi encaminhada anteriormente a Michel Temer, presidente da República, que tem o objetivo de reduzir o IPI incidente nos produtos de cultura física, ginástica ou atletismo para 2%, Gilson Carvalho, vice-presidente da Câmara Setorial de Equipamentos para Ginástica (CSGIN), participou do seminário ‘Empreender para crescer! O setor de Academias de Ginástica, Musculação, Atividades Físicas, Esportivas e Similares, seus Impactos Econômicos e Sociais’ promovido pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados, no dia 29 de novembro, em Brasília.”

Carvalho relatou que o mesmo Plano Color, que abriu o país para globalização no ano de 1990, sobretaxou alguns setores da economia, entre eles a indústria de equipamentos de ginástica, elevando a alíquota do IPI de 8% para 20%. “Não foi percebido a grandiosidade e a importância social do setor. Basicamente, ficou estabelecido que fabricar saúde e salvar vidas significa arcar com um custo alto, e, assim, tornando o segmento supérfluo”.

O vice-presidente da CSGIN indaga: “como podemos proporcionar à população uma melhor qualidade de vida e longevidade, se a tributação que pagamos para fabricar saúde é próxima a do cigarro? “Nós fabricantes de equipamentos para ginástica pagamos IPI de 20%, ou seja, quase o mesmo percentual dos cigarros! É justo? ”.

SOBRECARREGADA DE TRIBUTO

O vice-presidente da CSGIN reiterou que a cadeia de produtos para saúde está completamente assoberbada de impostos. “Hoje a capacidade produtiva nacional instaurada está trabalhando com ociosidade de 60%, haja vista que o Brasil exporta para 25 países, o número poderia ser mais trágico ainda. “O que mais poderíamos fazer para ajudar o fabricante, o comprador e as academias?”

Para Carvalho, a resposta é óbvia e simples. “Tratar o setor não como simples arrecadador de impostos, mas sim, como objeto social que muda a vida das pessoas, com alíquotas de impostos, senão isentas ao menos mais coerentes com a grandiosidade do setor”.

O evento foi de iniciativa dos deputados Antonio Goulart dos Reis, Mauro Pereira, Evandro Roman, Nelson Marquezelli, Flavia Morais, Fabio Faria, Luiz Carlos Hauly, Guilherme Mussi e Eduardo Cury, e contou com a participação de especialistas na área, como Gustavo Borges, presidente da Associação Brasileira de Academias (ACAD Brasil).

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

ABIMAQ recebe prêmio de 100 Mais Influentes da Energia de 2017


Pela atuação em prol do setor de óleo e gás, Alberto Machado, diretor de Petróleo, Gás, Bionergia e Petroquímica da ABIMAQ, recebeu o prêmio 100 Mais Influentes da Energia de 2017, na categoria Referência em Energia, no dia 11 de dezembro, em São Paulo.


O evento foi promovido pelo Grupo Mídia, por meio de sua revista especializada em Energia, a Full Energy. A iniciativa homenageia executivos, empresários e personalidades que mais se destacaram nas mais diferentes áreas do setor energético brasileiro ao longo do ano passado.

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

ABIMAQ se reúne com Ministério da Fazenda para defender setor de bens de capital


Desoneração da folha de pagamentos e projeto Rota 2030 foram alguns dos assuntos tratados na reunião

Para expor a posição da ABIMAQ sobre a desoneração da folha de pagamentos e do projeto Rota 2030, José Velloso, presidente executivo da entidade, reuniu-se com Fábio Kanczuk, secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, no dia 05 de dezembro, em Brasília. 

Velloso ressaltou que a desoneração da folha de pagamentos para o setor de máquinas e equipamentos não gera deficit de arrecadação. “Quando considerado os impostos recolhidos por meio do faturamento das empresas ou pelo COFINS – Importação existe uma pequena vantagem para o fisco, ou seja, o recolhimento é maior no sistema atual da desoneração, de 2,5%, do que seria se nós retrocedemos para forma que era aplicada antes, de 20%. Portanto, a desoneração na indústria de bens de capital não está prejudicando o orçamento da união”.

Kanczuk reconheceu que de fato a desoneração do setor de máquinas e equipamentos não está prejudicando o orçamento da união. A ABIMAQ reforçou o pedido ao secretário para que o Governo Federal apoie o relatório do Projeto de Lei 8456/2017 a fim de manter a desoneração no segmento de bens de capital.

ROTA 2030


No encontro, Velloso frisou que não deve haver a suspensão do imposto de importação para a cadeia de autopeças por meio do programa Rota 2030 (regime automotivo que sucede o Inovar-Auto). “Caso o projeto considere a interrupção do tributo, a ABIMAQ vai se opor”.

Kanczuk informou à ABIMAQ que esse assunto foi suprimido da minuta do decreto do Rota 2030 e não existe a garantia de que o projeto seja convertido em Medida Provisória pelo governo federal.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Governo pede apoio da ABIMAQ para reforma da Previdência


O objetivo da reforma da Previdência é equilibrar as contas públicas e colocar a economia do país nos trilhos

Diante da importância da reforma da Previdência para o equilíbrio das contas públicas, o presidente Michel Temer, reuniu-se no dia 12 de dezembro, em Brasília, com representantes de setores ligados à indústria, dentre esses a ABIMAQ, para fortalecer o trabalho de convencimento junto aos parlamentares pela aprovação da proposta (PEC).  

Na ocasião, Temer solicitou aos empresários que incentivassem deputados federais, senadores e as frentes parlamentares de suas bases para votarem a favor da reforma da Previdência. “As autoridades agradeceram o esforço da ABIMAQ por manifestar seu apoio à reforma e pelo anúncio publicado no jornal Valor Econômico, na edição de dezembro de 2017”, informa José Velloso, presidente executivo da entidade. 

Segundo Velloso, a entidade tem trabalhado junto aos 270 integrantes da Frente Parlamentar que representa o segmento, reforçando a importância em se aprovar a reforma.

Participaram do encontro os ministros Henrique Meirelles (Fazenda), Dyogo Oliveira (Planejamento), Moreira Franco (Secretaria-Geral), Carlos Marun (secretaria de Governo), e Fernando Coelho (Minas e Energia).

ABIMAQ RS

No dia 11 de janeiro, em reunião realizada na Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), Carlos Marun, ministro da secretaria de Governo, ressaltou a empresários gaúchos a necessidade da aprovação da reforma da Previdência. “Os setores lúcidos da sociedade sabem que não é mais o momento de se postergar a reforma”.

Hernane Cauduro, vice-presidente da ABIMAQ RS reforçou que independente desta proposta não ser a ideal, o importante é reduzir ao máximo o deficit das contas públicas. “Caso não seja aprovada a reforma da Previdência, é consenso de vários segmentos de que o cenário na economia brasileira se deteriorara muito rápido”. 

Na reunião, segundo Cauduro, ficou definido que o setor produtivo do Rio Grande do Sul apoia a urgência da reforma da Previdência para reduzir o brutal deficit de R$ 500 milhões dia, segundo ministro Marun. “Isso significa que em um dia e meio do deficit da Previdencia pagaria a duplicação da BR 116 (de 235 km), ligando a cidade de Guaíba a Pelotas no RS.

Em São Paulo

Com o intuito de pedir ajuda da indústria paulista e dos setores de serviço e comercial na questão da reforma da Previdência, Carlos Marun, ministro da secretaria de Governo, reuniu-se com empresários na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), no dia 16 de janeiro.

José Velloso manifestou ao ministro que a ABIMAQ e o SINDIMAQ estão apoiando a reforma. “Solicitamos todos os parlamentares ligados a FPMAQ que orientem o voto favorável a reforma”.

Mauro Pereira, deputado federal e membro da FPMAQ, Marcelo Caetano, secretário da Previdência Social do Ministério da Fazenda, também participaram da reunião.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

ABIMAQ atua junto à câmara em votação da MP 795


A ABIMAQ, juntamente com outras entidades, empenhou-se na aprovação de medida que permite isonomia tributária entre a indústria nacional e importados

Sob a coordenação da ABIMAQ, foi realizado no dia 06 de dezembro, na Câmara dos Deputados, em Brasília, o trabalho de articulação política. A ação foi realizada durante a votação dos destaques para a MP 795/2017, medida que estendeu o prazo do Repetro para a cadeia de fornecedores de máquinas e equipamentos, dando a isonomia tributária entre o produto nacional e o importado e incluindo no Repetro os fabricantes de máquinas e equipamentos.

A ABIMAQ, juntamente com o Instituto Aço Brasil, marcou presença no Plenário da Câmara, trabalhando em um primeiro momento pela aprovação da emenda nº 12, cujo texto determinava que o benefício aduaneiro relativo à isenção do imposto de importação somente deveria ser aplicado aos bens importados que não tivessem similar nacional.

Em meio a muito debate e sinalização de que a medida poderia caducar no Senado caso a entidade mantivesse o apoio a emenda nº 12, foi proposto um acordo junto aos líderes dos partidos no Congresso, incluindo os deputados federais Jeronimo Goergen (presidente da PFMAQ), Leonardo Quintão, Aguinaldo Ribeiro, líder do governo, e vários outros,  com o apoio do presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia, pela apresentação de um Projeto de Lei (PL) definindo percentuais mínimos, considerando separadamente bens e serviços envolvendo Conteúdo Local nas fases de exploração e produção. 

Aceita a proposta, foi firmado um acordo durante plenária de votação na Câmara Federal onde o PL foi minutado por José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ. Já no dia seguinte o PL foi elaborado e protocolado pelo deputado federal Jerônimo Goergen, para ser votado em regime de urgência.  Em conjunto com todos os parlamentares envolvidos nesse acordo, Velloso dirigiu-se, naquele dia, ao Palácio do Planalto para apresentar o texto ao presidente Michel Temer.

Segundo o presidente executivo da ABIMAQ, “a aprovação da MP 795 foi um grande avanço para o nosso setor, trazendo mais isonomia entre os produtos nacionais e importados, bem como, estimulando a atração de novas empresas ao Brasil.
Quanto ao Projeto de Lei – continuou Velloso - a essência do projeto é parecida com a resolução do Conselho Nacional de Política Energética - CNPE, válida atualmente, porém separando bens e serviços e ajustando os percentuais exigidos ao verdadeiro potencial da indústria nacional”.

Dentre os deputados federais que participaram do acordo, destacamos: Júlio Lopes, relator da matéria na Comissão Mista, Aguinaldo Ribeiro, líder do governo,  Jerônimo Goergen, presidente da Frente Parlamentar de Máquinas e Equipamentos, Leonardo Quintão, presidente da Frente Parlamentar da Siderurgia,  Alfredo Kaefer, deputado Paulinho da Força, Vanderlei Macris, Vitor Lippi,  Bilac Pinto, José Carlos Aleluia, Luiz Carlos Hauly, deputado Newton Cardoso Jr., Davidson Magalhães, Soraya Santos, presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Construção Naval e Conteúdo Nacional.

Sobre PL conteúdo local

O Projeto de Lei 9302/2017 estabelece a política de Conteúdo Local para as atividades de exploração e produção de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos aplicável aos regimes de concessão e de partilha de produção que deverá atender os seguintes critérios:

Na fase de exploração para blocos situados em mar o índice global é de 18%. Na etapa de desenvolvimento da produção offshore, os percentuais na fase de construção de poços proposto é de 25% para serviços e de 40% para bens. No sistema de coleta e escoamento (subsea) o percentual é de 40% tanto para bens quanto para serviços. Quanto à Unidade Estacionária de Produção (FPSO) ou plataformas, estão propostos 40 % para bens e 25 % para serviços. Já para blocos situados em terra, os índices obrigatórios são de 50% para bens e 50% para serviços.

O texto reforça preferência à contratação de fornecedores brasileiros sempre que suas ofertas apresentem condições de preço, prazo e qualidade mais favoráveis ou equivalentes às de fornecedores não brasileiros.

No documento protocolado por Jerônimo Goergen, com o apoio da ABIMAQ, afirma que houve um retrocesso em 2017, com a emissão da Resolução CNPE Nº 7. “Esse ato estabeleceu significativas reduções nas exigências de Conteúdo Local, sendo a de maior impacto a exigência de percentuais de Conteúdo Local globais, sem separar bens de serviços e, ainda assim, em percentuais muito inferiores à verdadeira capacitação nacional em atendê-los”.

Segundo Velloso, o Projeto de Lei é importante para neutralizar a decisão do CNPE Nº7 e assim preservar a geração de emprego no Brasil.

O texto encerra ressaltando a importância de o projeto virar lei, o quanto antes, para que seja dado um passo importante para o desenvolvimento da indústria nacional, a criação de novos postos de trabalho e aumento da receita da União, Estados e Municípios.

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Otimismo foi a tônica do Jantar de Confraternização das associadas da ABIMAQ


O evento das empresas associadas da ABIMAQ/SINDIMAQ teve como tema os 80 anos das entidades. Autoridades destacaram a importância da indústria para a recuperação da economia brasileira



“Nós da ABIMAQ e SINDIMAQ continuaremos esperançando em 2018 com atitude, positividade, protagonismo e otimistas para levar as demandas que o próximo ano trará”. Com a confiança da retomada do crescimento do setor de bens de capital, João Carlos Marchesan, presidente do Conselho de Administração das entidades, discursou durante encontro de fim de ano com as associadas, realizado no Espaço das Américas, em São Paulo, no dia 08 de dezembro.

Parafraseando Ronald Reagan em seu discurso de despedida da Casa Branca, em 1988, intitulado ‘We, The People’ que cita o trecho “somos nós, o povo, que devemos dizer ao governo o que fazer e não o contrário”, Marchesan reforçou a atuação das entidades e os anseios do setor:
Somos nós ABIMAQ E SINDIMAQ, os legítimos representantes da indústria de bens de capital que devemos dizer ao governo o que é preciso fazer, e não o contrário, pois só sente a dor quem leva a pancada. Cada um de nós sabe aonde aperta o calo;

Somos nós ABIMAQ E SINDIMAQ, os maiores interessados em ajudar a construir um momento mais auspicioso para indústria de máquinas e equipamentos;

Somos nós ABIMAQ E SINDIMAQ, que entendemos que o caminho para o desenvolvimento passa, obrigatoriamente, pela recuperação da capacidade de investimento da indústria, perdida ao longo da última década, devido à combinação de margens decrescentes e endividamento crescente. Além do equacionamento de suas dívidas, incluindo aí as fiscais, sendo necessário criarmos condições para a recuperação de nossas margens;

Somos nós ABIMAQ E SINDIMAQ, que temos atuado fortemente no sentido de restaurar a nossa competitividade, já que a competitividade e produtividade de um país são fatores fundamentais para o crescimento econômico, para o progresso social e para a geração contínua de emprego e de elevação de renda.

Marchesan frisou que a mudança não depende apenas das nossas ações. “Esperamos que o atual governo, e o que será eleito no próximo ano, escolha o crescimento econômico como prioridade, inclusive para ajudar no indispensável ajuste fiscal para que a indústria brasileira seja mais competitiva”.


GOVERNO SP

João Carlos de Souza Meirelles, secretário de Energia do Estado de São Paulo, representando o governador Geraldo Alckmin, destacou a palavra esperança. “Depois de conseguimos atravessar essa crise, vemos um pequeno sinal de crescimento da economia. Estamos abertos a construção de um novo momento para aproveitar as vantagens comparativas e competitivas que temos no Brasil”. 

BNDES

Paulo Rabello de Castro, presidente do BNDES, enfatizou que a indústria brasileira é uma preocupação do banco e não pode ser renegada a segundo plano no processo de desenvolvimento. “Essa indústria que já representou mais de 20% do PIB até a década de 80, com o apoio crescente do BNDES, se vê hoje reduzida ao um número rastejante, muito próximo dos 11% do PIB, havendo perdido praticamente metade de sua participação anterior. Nada justifica esse encolhimento e o banco tem feito o possível para manter a proeminência dos financiamentos”.

Segundo Castro, não ha incentivo para quem é penalizado pagando o tributo mais elevado do mundo, que conjuga o termo impostos industrializados e tem a coragem no manicômio tributário brasileiro de manter uma categoria que é dedicada a punir a produção industrial. “O setor político não pode ter mais complacência com o anacronismo tributário brasileiro. Entretanto, esse anacronismo perde no campeonato da estupidez de políticas econômicas para uma excrescência maior ainda que é a taxa de juros mais elevada do mundo. Devemos refletir sobre que rumos daremos ao nosso país, pois não temos mais tempo a perder”. 

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA SP


Cauê Macris, deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP), colocou a importância de ter um sistema político que atue de maneira diferente do que tem feito. “É preciso que os nossos governantes discutam as reformas estruturais do Brasil no sentido de diminuir o Custo Brasil, os gastos da máquina pública e fomente, cada vez mais, a indústria para que ela possa voltar a gerar emprego e renda”.

HOMENAGEM


Em reconhecimento aos mais de 50 anos de contribuição de forma relevante para o fortalecimento da indústria nacional de máquinas e equipamentos, Hiroyuki Sato, diretor de Assuntos Tributários, Relações Trabalhistas e Financiamentos da ABIMAQ, foi o homenageado durante jantar de confraternização da ABIMAQ/SINDIMAQ.

Para José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, Sato é um exemplo de um homem trabalhador, que sabe a sua responsabilidade e é um professor nas áreas jurídica, financiamento, tributária e trabalhista. “Se não fosse a contribuição dele nós não chegaríamos aonde chegamos”.

Surpreso, Sato, que se dedica ao SINDIMAQ e ABIMAQ desde 1963, agradeceu e dedicou o prêmio aos familiares, colegas, diretores e empresários do setor.