sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Reunião do Conselho de Financiamentos destaca opções de crédito para antecipação de recebíveis e locação de máquinas e equipamentos

Com apresentações de Inbal (Bel) Salzstein, da área de negócios da fintech Weel, sobre antecipação de recebíveis, e de João Santos, gerente de marketing da Grenke Brasil, que expôs soluções de crédito para locação de máquinas e equipamentos, o Conselho de Financiamentos realizou reunião no dia 17 de outubro, na sede da ABIMAQ, em São Paulo.

A plataforma 100% digital da Weel tem como diferenciais a rapidez, agilidade, praticidade e desburocratização no processo de antecipação de recebíveis. “Utilizar o nosso sistema para fazer uma operação de desconto de duplicatas é muito mais simples do que captar uma linha de capital de giro junto a outro banco”, ressaltou Inbal. 

Com relação a taxa de juros, limite a ser liberado e o custo da operação, Inbal disse que é específico para cada empresa, pois vai depender da análise da documentação. “A WEEL antecipa boletos com prazo a vencer entre 5 e 90 dias”.

Santos listou algumas das vantagens de locar equipamentos: manutenção do caixa da empresa; casar o pagamento do aluguel com a vida útil do bem; não mobilizar os ativos no balanço da organização; melhor ROI (Return on Investments); maior flexibilidade no final do contrato (upgrade, extensão ou devolução); redução de custos não previstos (manutenção e descarte); e se a companhia enquadra-se como Lucro Real poderá ter benefícios fiscais e tributários (IRPJ- Imposto de Renda, CSLL - Contribuição Social e PIS/Cofins).

O representante da Grenke Brasil ressaltou que o processo de análise de crédito é de apenas 20 minutos para valores de até R$ 120.000,00 e é necessário apenas o envio de RG, comprovante de endereço do cliente e assinatura do contrato. “Disponibilizamos um gestor que acompanhará os projetos. Além disso, as mensalidades são fixas do início ao fim do contrato com prazo de 12 até 72 meses de locação”.

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

ABIMAQ participa do evento Spin Up Summit 2019


Para apresentar o tema ‘A importância da Indústria no Relacionamento com Startups e no Fomento a Inovação’, José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, participou, no dia 17 de outubro, em Jaraguá do Sul (SC), do Spin Up, evento de conexão Startup+Indústria.

Segundo Velloso, com tantas tecnologias disponíveis e cada vez mais acessíveis, tornou-se possível coletar e analisar dados, tomar decisões de forma rápida, estratégica e eficiente. “A inovação é um dos caminhos para tornar as empresas mais competitivas, e as startups tem um papel importante em ajudar as indústrias com soluções tecnológicas e na transformação dos modelos de negócios”.

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Seminário de Planejamento Estratégico Empresarial debate ‘O Agro Brasileiro no Ambiente Internacional’


Promovido pela Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA), a 19ª edição do seminário abordou temas como as perspectivas e análise do mercado atual de máquinas e implementos agrícolas, os reflexos da disputa comercial entre as maiores economias mundiais, o cenário e possibilidades de crescimento do setor agropecuário no Brasil e no mundo e a circulação de dados do agronegócio por meio do Banco Colaborativo do Agricultor

“A indústria de máquinas agrícolas é uma grande exportadora. E acreditamos que com o aumento da competitividade proporcionada pelas medidas do governo em curso, adicionadas a uma política de seguro de crédito e financiamentos aos exportadores, o Brasil pode melhorar sua pauta de exportações agregando a ela maior valor e tecnologia”. Assim João Carlos Marchesan, presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ, abriu a 19ª edição do Seminário de Planejamento Estratégico Empresarial, que teve como tema ‘O Agro Brasileiro no Ambiente Internacional’. O evento, promovido pela Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA) com apoio da Câmara Setorial de Equipamentos de Irrigação (CSEI), foi realizado no dia 4 de outubro, na sede da entidade, em São Paulo. 

A abertura do seminário foi marcada ainda por uma homenagem feita por Marchesan ao ex-presidente da CSMIA, Shiro Nishimura, responsável pela realização da primeira edição do evento. “Quero dedicar a ele esse seminário e cumprimentar a todos os outros fabricantes de máquinas e implementos agrícolas do Brasil”.

Pedro Estevão Bastos, presidente da CSMIA, fez uma análise do mercado de máquinas e implementos agrícolas em 2019. “No acumulado do ano, de janeiro a agosto, crescemos 5% quando comparado com 2018. Com relação à exportação caímos 21%, impactados principalmente com queda de demanda da Argentina e Paraguai. Já as importações subiram 15,9% devido à aquisição de componentes e matéria-prima”.

CONJUNTURA

Ariel Antônio Mendes, diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), expôs sobre ‘Proteína Animal: Acordo Mercosul x União Europeia, Peste Suína Africana e seus Impactos na Produção de Cereais no Brasil’.

Com relação a peste suína africana, Mendes explicou que a situação está fora de controle. “No total foram detectados 358 focos da doença, mas a situação mais crítica é na China com 138 focos em 32 províncias. Houve a redução de quase 40% do rebanho chinês, o equivalente a 16 milhões de toneladas de carne. Mesmo com o redirecionamento da produção interna chinesa e do comércio internacional de proteína animal, ainda faltarão 8 milhões de toneladas para suprir a china”.

O diretor da ABPA frisou que a sanidade continuará sendo fundamental para manutenção do sucesso do agronegócio brasileiro. “As agroindústrias devem investir pesado na agregação de valor para atender mercados top e nichos no Brasil e no exterior. Temos também que estar preparados para atender as exigências cada vez maiores dos importadores”.

‘Alimento, Água e Energia Nexus sem Nexo?’ foi o tema apresentado por Silvio Crestana, ex-presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMPRAPA). Ele enfatizou que até 2050 o mundo terá uma população de 9 bilhões de pessoas e que o Brasil será responsável por suprir 40% do crescimento da demanda mundial de alimentos. “Daqui 30 anos teremos uma tempestade perfeita, ou seja, nosso desafio será produzir 60% a mais de alimentos, além de 50% adicional de energia e 40% de água”.

Crestana mencionou alguns ‘nexus com nexo’ que o setor do agronegócio terá que enfrentar: limitação da conectividade e cintilação (perda de sinal do GPS); fazer parte ou não dos novos desenvolvimentos e modelos de negócios; mão de obra inexistente ou despreparada; treinar recursos humanos com novos perfis e atrair os jovens e mulheres para o agro; melhorar a eficiência do uso de recursos naturais e insumos para aumentar a produtividade das lavouras e criações; indução e sinergia com startups; necessidade de parcerias/rearranjos institucionais/corporativos; e lidar com sistemas mais complexos, como integração lavoura-pecuária- floresta (ILPF).

BDCA

Guilherme Gonsales Panes, professor de pós-graduação na UNIVEM/Marília e USC/Bauru e gerente de Desenvolvimento de Negócios da Jacto, tratou do Banco de Dados Colaborativo do Agricultor (BDCA), que tem o propósito de integrar os dados gerados por equipamentos e sensores de todos os fabricantes a fim de ajudar o agricultor na tomada da decisão.

Panes citou os benefícios do BDCA. “Para o agricultor será possível centralizar as informações em um único local sem depender de sistema do fabricante. Já os fabricantes de máquinas e sensores poderão compartilhar parte ou a totalidade dos dados gerados de máquinas de diferentes marcas”.

O professor explicou que a ABIMAQ será responsável pelo BDCA com o intuído de garantir a segurança dos dados e do compartilhamento, quando autorizado pelo agricultor.

O lançamento do projeto está previsto para maio de 2020.

FERNANDO HONORATO

Para falar sobre macroeconomia e seus efeitos no setor agropecuário brasileiro, o seminário contou com apresentação de Fernando Honorato, economista-chefe do departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco e vice-presidente do comitê de macroeconomia da Anbima - Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais.

Em seu discurso, o profissional elencou fatores que influenciaram e traduzem o comportamento da economia no Brasil e no mundo e o quanto isso pode impactar o agro brasileiro.

No mercado internacional, ele avaliou que existe um processo de disputa comercial num ambiente de incertezas de políticas econômicas bastante relevante e elas mostram uma retaliação de tarifas. “Os EUA estão aplicando, hoje, tarifas sobre a China sem precedentes. O Brasil, apesar disso tudo, tem tarifas de importação, mas vemos um movimento de decisão das empresas por conta da forte agitação dos pontos de investimento no mundo”.

Fernando pontuou que estamos vendo um movimento onde os asiáticos têm dúvidas se o próximo passo será expandir a fronteira ou recuar em relação aos Estados Unidos.

Quanto ao desempenho da indústria dentro deste cenário, o representante do Bradesco destacou que está acontecendo uma desaceleração intensa e quem mais sofreu com isso foram os investimentos. E cita que as vendas de máquinas e equipamentos tiveram um salto após a primeira crise, mas logo começaram a perder atração. “Então notamos claramente uma queda de confiança dos investidores globais perante aos principais atores da economia mundial”.

CENÁRIO NACIONAL

No Brasil, Fernando cita que alguns dos fatores que impactaram o fraco crescimento de renda per capita nos últimos 40 anos, um dos menores da América Latina, que a média é de 2%, foram os gastos públicos excessivos, baixa integração comercial, complexidade do ambiente de negócios, competição e educação. Para ele, a dívida pública e a carga tributária são reflexos dessas despesas do governo em porcentagem do PIB que, em 1991, era de 10,8% e passou para 19,8% em 2018.

E ainda alertou que o estoque de infraestrutura no Brasil vem caindo desde o final da década de oitenta. “Se for sintetizar isso em dois gráficos eu diria que a nossa produtividade nos últimos trinta anos cresceu 1.7% em comparação aos outros países emergentes”.

CARLOS COGO

CEO na Cogo Inteligência em Agronegócio, o consultor Carlos Cogo palestrou sobre os Cenários da Agropecuária no Brasil e no Mundo com indicadores que que demostraram a performance do setor dentro e fora do País nos últimos anos.

Cogo frisou que os quatro tradicionais grãos do mundo estão se movimentando de maneira diferente. As produções de trigo e arroz não crescem mais, mas a área do trigo ainda é a maior do mundo hoje e as duas que mais crescem são: segundo colocado o milho, e o quarto colocado a soja, que tem o maior crescimento de plantio dos últimos 20 anos. “O mundo está demandando menos trigo, menos derivados de trigo, menos massa, menos arroz. Já imaginávamos os brasileiros comendo menos cereais. Algumas carnes caindo, a carne de frango subindo. Obviamente, que a alavancagem de toda essa demanda de soja e milho está em cima da grande procura por proteínas animais”.

EUA E CHINA

A guerra comercial entre as duas maiores potências econômicas, China e os EUA, na visão de Cogo, não haverá perdedores ou ganhadores, mas o Brasil, a longo prazo, perde volume de transações globais. “Os ganhos que a gente conquistar durante a guerra comercial serão mantidos”.

AGRONEGÓCIO – BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL EM U$$ BILHÕES

A exportação de cada uma das carnes, bovina, frango e suína teve mais ganho para o mercado chinês, e o crescimento tem sido de dois dígitos. “Se a produtividade da economia brasileira fosse igual da agropecuária, não estaríamos aqui discutindo, estávamos tratando de outras coisas. O Brasil é o segundo maior exportador agrícola do mundo, mas é o maior exportador de carne do mundo”, completou Cogo.

Entre janeiro e setembro de 2019, em comparação com o mesmo período do ano passado, o Brasil exportou +10,2% de carne bonina, +10,4% de carne de frango e +14,5% de carne suína para todos os destinos, contra +11% de bovina, 19% de frango e 31% de suína para a China.

Para conferir mais detalhes das palestras, saber o conteúdo dos debates e ter acesso às apresentações do seminário solicitar pelo e-mail: csmia@abimaq.org.br.

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

CSHPA e CSQI realizam reunião conjunta

A Câmara Setorial de Equipamentos Hidráulicos, Pneumáticos e Automação Industrial (CSHPA), em parceria com a Câmara Setorial de Máquinas, Equipamentos e Instrumentos para Controle de Qualidade, Ensaio e Medição (CSQI), realizou reunião no dia 26 de setembro, na sede da ABIMAQ. Na ocasião, Marcus Vinicius Martins, consultor na mhconsult, fez apresentação sobre a ‘Tomada de Decisão em Ambientes Complexos’.

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Reunião da CSFEI destaca as vantagens de ser associado da ABIMAQ

Para destacar os benefícios oferecidos pela ABIMAQ em prol dos negócios das associadas e as ações da entidade no legislativo, José Velloso, presidente executivo da associação, participou da reunião ordinária da Câmara Setorial de Fornos e Estufas Industriais (CSFEI), no dia 8 de outubro, em São Paulo.

Atualizações da NR12 e linhas de financiamentos para o setor de máquinas e equipamentos foram outros temas tratados na reunião por Lourenço Righetti, consultor da ABIMAQ, e Giselle Rezende, gerente de financiamentos da associação.

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

CSMF tem nova diretoria para o biênio 2019/2021


Rogério Bosco, da Indústrias Romi, foi o escolhido para comandar a Câmara Setorial de Máquinas - Ferramenta e Sistemas Integrados de Manufatura

“É uma honra assumir a presidência da CSMF”, afirmou Rogério Bosco, durante cerimônia de posse da Câmara Setorial de Máquinas - Ferramenta e Sistemas Integrados de Manufatura, no dia 16 de outubro, na sede da ABIMAQ, em São Paulo. 

Bosco explicou as ações que serão feitas no próximo biênio. “Pretendemos trabalhar com uma pauta permanente de acompanhamento dos temas defendidos pela ABIMAQ, como da Portaria 309 do ex-tarifário, reforma tributária, abertura comercial, entre outros. Mas também vamos focar em uma pauta aberta que nos estimule a fazer o melhor no nosso dia a dia, além de fomentar os nossos negócios”.

Hiroyuki Sato, diretor de Assuntos Tributários, Relações Trabalhistas e Financiamentos, relembrou a importância do trabalho dos representantes da Indústrias Romi na CSMF ao longo dos 80 anos da ABIMAQ. “Começou com Américo Emílio Romi (fundador da empresa) e agora outra geração de executivos assumindo a direção da câmara setorial. Eu acho que isto mostra a pujança de nosso setor e a importância que as câmaras setoriais têm nesta entidade”.

A diretoria da CSMF também é composta pelos vice-presidentes Alfredo Griesinger, Celso Pavanella Carneiro, Marcelo Schlachter, Maria Cristina Moreira, Antonio Juste, Newton Eduardo Masutti, Djalma Munhoz, Leopoldo Schenk, Luciano T.S. Monteiro, Marco Yashiro e Andreas Karl Meister.

HOMENAGEM

Na ocasião, Damaso Bittencourt, membro mais antigo da CSMF, entregou para Fabio Taiar uma placa em homenagem pelos quatro anos dedicados para o crescimento e consolidação da câmara.

Taiar leu o texto escrito na placa: “Agradecemos imensamente por estes anos dedicados ao crescimento e à consolidação desta câmara setorial. Obrigado pelo profissionalismo, comprometimento, dedicação, proatividade e responsabilidade, contribuindo sempre para o desenvolvimento do setor”.

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Marcos Lichtblau é reeleito presidente da CSMAT para o biênio 2019/2021


Sua meta é realizar um trabalho de aproximação das empresas integrantes da Câmara Setorial de Máquinas e Acessórios para a Indústria Têxtil e de Confecção

“Nos próximos dois anos queremos trazer de volta os associados”, afirmou Marcos Lichtblau, presidente reeleito da Câmara Setorial de Máquinas e Acessórios para a Indústria Têxtil e de Confecção, durante cerimônia de posse da nova diretoria da CSMAT, no dia 2 de outubro, na sede da ABIMAQ, em São Paulo.

Lichtblau explicou que a meta no biênio 2019/2021 é estreitar relacionamento profissional com associados a fim de gerar benefícios para as empresas. “Pretendemos fazer esse trabalho em conjunto com as entidades setoriais congêneres das quais nos aproximamos na gestão anterior (ABIT, ABTT, Comtextil da Fiesp, Câmara de Desenvolvimento da Indústria da Moda da FIESC e unidades do SENAI têxteis em São Paulo, Rio de Janeiro e Blumenau)”.

A diretoria da CSMAT também é composta pelos vice-presidentes Fabio Kreutzfeld, Denilson Correa e Valdir Schick.

PRESIDÊNCIA ABIMAQ

José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, ressaltou a importância das câmaras setoriais para a entidade e pediu para a diretoria da CSMAT que traga demandas pertinentes ao setor. O executivo também destacou que o espaço físico da associação estará à disposição da câmara.

Velloso destacou o trabalho da ABIMAQ junto ao legislativo. “A Frente Parlamentar da Indústria de Máquinas e Equipamentos (FPMAQ) é hoje a mais atuante frente ligada à indústria no congresso. Além disso, nossa interlocução com o governo vai muito bem. Conseguimos junto a equipe da Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia montar um grupo de trabalho, com a participação de outras entidades para criar um monitor do Custo Brasil e medir as assimetrias que a indústria nacional tem que carregar nas costas”.

quinta-feira, 7 de novembro de 2019

Projetos de investimentos da Raízen são apresentados na reunião do Conselho de Óleo e Gás


Com receita de mais de R$ 100 bilhões anual, a companhia possui 860 mil hectares de área agrícola cultivada, 26 unidades produtoras de açúcar, etanol e bioenergia, mais de 7 mil postos de serviço com a marca Shell, 68 terminais de distribuição de combustível e 68 bases de abastecimento para aeronaves comerciais e executivas

Para expor os projetos de investimentos da Raízen nas áreas de etanol, açúcar, bioenergia e distribuição de combustíveis pela rede Shell, além dos procedimentos para ser um fornecedor, Marcos Fernandes e Marcelo Mancini, diretor e gerente de Suprimentos, respectivamente, participaram da reunião do Conselho de Óleo e Gás, no dia 10 de outubro, na sede da ABIMAQ, em São Paulo.

Mancini mencionou os principais projetos em andamento da companhia. Um deles é a construção de uma planta de biogás em Guariba, São Paulo. “A planta está em construção. A combinação da torta de filtro com a vinhaça para obtenção do biogás na nova planta permitirá uma produção de 138 mil MWh por ano, suficiente para abastecer, por exemplo, o município de Guariba e as cidades próximas, no interior paulista. Desses, 96 mil MWh serão vendidos dentro de um contrato de leilão de 2016, do qual a Raízen foi a vencedora, e o valor excedente de energia poderá ser negociado no mercado livre ou comercializado por meio de outros contratos".

A empresa também está desenvolvendo um projeto piloto de uma planta de energia solar em Piracicaba. “Sua potência instalada é de 1,3 MWp, suficiente para abastecer um bairro da cidade por um ano. São 3.800 placas solares ocupando um espaço de 40 mil m², o equivalente a dois campos de futebol”, explicou o gerente de Suprimentos.

Com relação aos terminais de distribuição de combustíveis, Marcelo Mancini explicou que a companhia tem três grandes projetos em execução sendo eles os terminais em São Luís, Miritituba e Marabá. Além destes investimentos, Mancini mencionou “Nós ganhamos recentemente quatro concessões de portos (Vitória, Belém, Cabedelo e Santarém) que podem iniciar suas obras dentro de alguns meses”.

“Realizamos a aquisição de ativos da Shell na Argentina. Com a transação, passamos a operar uma refinaria, uma planta de lubrificantes, três terminais terrestres, dois terminais de abastecimento de aeroportos e uma planta de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), além de incorporar uma rede de 645 postos com licença da marca Shell”, completou Mancini.

OUTRAS OPORTUNIDADES

Marcos Fernandes expôs que a companhia sempre precisa de equipamentos e serviços na parte de manutenção industrial como nos terminais de distribuição de combustíveis, armazéns e usinas. “Para vocês terem uma ideia dentro da nossa área de suprimentos nós compramos um grande volume de materiais e serviços por ano, incluindo os projetos e a manutenção. Só nas usinas temos grandes investimentos todos os anos para garantir que rodaremos a próxima safra”.

SEJA FORNECEDOR

Na apresentação, foi destacado o site https://www.raizen.com.br/sobre-a-raizen/portal-dos-fornecedores para que as empresas façam o cadastro para serem fornecedoras da Raízen. “A área de suprimentos é a porta de entrada dos fornecedores na companhia. Se encontrarem dificuldades entrem em contato conosco com certeza vamos ajudar tanto vocês fornecedores como seus clientes”, afirmaram os representantes da Raízen.

Marcelo Mancini ressaltou que as contratações da empresa não são focadas apenas em preço, mas também em qualidade, comprometimento com o prazo de entrega e inovação. “Estamos com quase 830 projetos. Tragam para nós o que vocês acreditam que possa gerar valor no nosso negócio”.