quarta-feira, 11 de outubro de 2017

CSMIAFRI incentiva exportação para associadas


Exportar de forma colaborativa e estudo da Apex- Brasil sobre máquinas para alimentos e bebidas no México foram alguns dos temas abordados na reunião da CSMIAFRI

“Nossa meta é fomentar a exportação aos associados da Câmara Setorial de Máquinas para a Indústria Alimentícia, Farmacêutica e Refrigeração Industrial (CSMIAFRI), ou seja, criar uma consciência de exportação nas empresas que hoje ainda não conhecem o mercado externo”. Afirmação feita por Ricardo Cilento, presidente da CSMIAFRI, durante encontro com associadas da câmara, no dia 01 de agosto, na sede da ABIMAQ. 

Ricardo Tãno Feijoó, da International Business Development (TRF), enumerou os diferenciais de exportar de forma colaborativa. “Ter pool de empresas complementárias, compartilhar recursos e investimentos, partilhar network de contatos internacionais, e usufruir da ampla experiência mundial”. 

Para Feijoó, antes de exportar é preciso analisar os potenciais clientes internacionais, suas necessidades e como são atendidos hoje. “É essencial verificar também o que a empresa precisa, se foi atendida e quais as complicações com nossos produtos e serviços”. 

A definição de metas e indicadores de desempenho de processos, gestão de pessoas, conh­e­cimento e de resultado e valor foi outra sugestão do especialista para ter sucesso no mercado internacional. 

Segundo Ricardo Tãno Feijoó é vital que cada empresário crie seu modelo de planejamento estratégico. “Para o gestor gerar resultados é preciso definir, mensurar e avaliar se a estratégia definida está condizente com os resultados sonhados”. 

O especialista se dispôs a ajudar as empresas que tenham interessem em exportar. “As associada da CSMIAFRI terão direito de uma hora de consultoria gratuita para discutir o tema”.

PESQUISA

Luiz Augusto, diretor da equipe de Inteligência de Mercado da Apex-Brasil, apresentou estudo sobre máquinas para o setor de alimentos e bebidas no México. 
Augusto informou que o público mais receptivo para novas alternativas são as empresas de pequeno e médio porte, como padarias e fabricantes de tortillas. “Esses empresários têm conhecimento suficiente para buscar mais que o menor preço na compra de máquinas, contam com a orientação de seus fornecedores e ainda não estão comprometidas com uma marca específica”. Já as empresas maiores preferem soluções customizadas. 

Para Luiz Augusto, os fabricantes brasileiros precisam oferecer assistência técnica e rápida reposição de peças para ser mais competitivo no mercado mexicano. “Ter representação local é essencial para obter a confiança dos compradores no suporte técnico ágil e eficiente”.  

Oferecer planos de financiamento e teste dos equipamentos antes da compra são outras dicas do especialista para as empresas brasileiras que pretendem ingressar na economia do México. 

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