Entidade afirma que o aumento do REINTEGRA vai ajudar a indústria brasileira a ganhar competitividade na exportação
“O Brasil é o único país que exporta impostos enquanto todos os outros países desoneram. Aumentar o REINTEGRA é importante para dar competitividade à indústria nacional". Esse ponto foi colocado por José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, durante audiência com os ministros Henrique Meirelles, da Fazenda, e Marcos Pereira, da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), no dia 28 de setembro, em Brasília.
Velloso informou que, juntamente com outras entidades empresarias, a ABIMAQ pediu que a alíquota do REINTEGRA passe a ser de 5% em 2017. Atualmente em 0,1%, a alíquota do programa subirá para 2% em 2017 e poderá ser de 3% em 2018. "A indústria ainda acha pouco porque, em média, há um resíduo tributário de 7,2% nas exportações do setor. Acreditamos que a desoneração possa ser maior".
O presidente executivo colocou que a entidade não está pedindo desoneração e nem favores ao governo. “O que precisamos é a devolução dos impostos pagos antecipadamente”.
Segundo ele, os ministros ouviram a proposta e agora caberá à Receita Federal fazer estudos para avaliar a possibilidade de atender o pleito da indústria.
Alternativa
Para José Velloso, a exportação seria uma forma de driblar a falta de demanda da economia e do setor sair da crise brutal. “Temos 40% de ociosidade na indústria brasileira e poderíamos exportar imediatamente sem necessidade de investimentos em capacidade produtiva”.
Encontro anterior
No dia 22 de setembro, a ABIMAQ também se reuniu com Marcos Pereira, ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), para falar do mesmo tema.
Nenhum comentário:
Postar um comentário