São Paulo, SP – 10 de julho de 2023 – Com o objetivo comum de transformar histórias femininas por meio da profissionalização, a Dow segue atuando como uma das principais empresas impulsionadoras da segunda turma da iniciativa Coral Mulheres na Cor. O projeto, idealizado pela AkzoNobel, proporcionará treinamentos para mulheres em situação de vulnerabilidade, formando pintoras decorativas profissionais. Mais do que melhores oportunidades de trabalho, o Coral Mulheres na Cor busca levar autoestima e autonomia a esse grupo, aspirando ter efeito multiplicador e inspirador na comunidade em que as participantes vivem. E para esta nova edição do programa, 16 mulheres do bairro Rio Bonito, localizado na Zona Sul de São Paulo serão treinadas. O curso presencial, com início no dia 20 de junho, tem previsão de formação completa no mês de outubro de 2023.
“Estamos comprometidos não apenas na área de equidade de gênero, mas em todos os aspectos que envolvem os pilares de inclusão e diversidade. Por essa razão, trabalhamos incansavelmente para influenciar clientes, fornecedores, parceiros e parceiros dos nossos parceiros, para que eles promovam a importância da diversidade em suas empresas e sejam agentes de mudança e transformação. Por isso, acreditamos e colaboramos com iniciativas como a da AkzoNobel e demais empresas que compartilham do mesmo propósito - de colaborar no desenvolvimento dessas mulheres para que atinjam seu máximo potencial e mudem essa difícil realidade de mulheres em canteiros de obras”, Leo Moura, Gerente de Marketing para Revestimentos Arquitetônicos da Dow e co-lider do WIN Brasil.
“A primeira turma do Coral Mulheres na Cor foi um sucesso, com 10 mulheres formadas no último mês de outubro já trabalhando com carteira assinada e duas atuando de forma autônoma. Temos recebido muitos feedbacks positivos dos empregadores e as mulheres também estão muito satisfeitas”, conta Elaine Poço, diretora de Pesquisa & Desenvolvimento e Sustentabilidade da AkzoNobel para a América Latina. “Esperamos continuar transformando as vidas de mulheres em situação de vulnerabilidade por meio da capacitação, fazendo da pintura um ofício que pode contribuir para melhorar a condição social delas, e também colaborar para uma maior autoestima das participantes. Paralelamente, buscamos a equidade de gênero aumentando a representatividade feminina no setor da construção civil e pintura profissional”, completa.
Oportunidade para ocupar o mercado de trabalho
Pesquisas mostram o quanto as mulheres precisam transpor obstáculos no mercado de trabalho, o que corrobora a importância de iniciativas como o programa Coral Mulheres na Cor. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que dos 75 milhões de lares brasileiros, 50,8% têm liderança feminina, o correspondente a 38,1 milhões de famílias. Além disso, nosso país tem mais de 11 milhões de mães inteiramente responsáveis pela criação dos filhos.
No entanto, a taxa de desemprego no primeiro trimestre de 2023 entre mulheres ficou em 10,8%, enquanto entre os homens o índice foi de 7,2%. No segmento de pintura, a participação feminina também é sub-representada. De acordo com pesquisa realizada pela Abrapp, Associação Brasileira de Pintores Profissionais, as mulheres são menos de 10% dos membros da entidade.
Entre os critérios de seleção do Coral Mulheres na Cor estão mulheres maiores de 18 anos, com escolaridade mínima do 4º ano do Ensino Fundamental, desempregadas ou com renda de até um salário-mínimo, chefes de família com dependentes em idade escolar.
“É maravilhoso estar nesse ramo. Espero que mais mulheres se encorajem para sair da zona de conforto e entrem nessa área porque, sim, vale muito a pena trabalhar com pintura. Nós, mulheres, aguentamos carregar uma lata de tinta, equipamentos e fazer nosso trabalho lindo e perfeito e ainda deixar tudo impecável no final!”, conta, com entusiasmo, a pintora Thainara Diana, participante da primeira turma do Coral Mulheres na Cor.
Mãe de três filhos entre 4 e 9 anos, a moradora de Paraisópolis, que ganhava a vida como manicure, hoje é funcionária da Atala Engenharia. “Eu me sentia desanimada, cansada de mandar currículo e não obter resposta, de ir a algumas entrevistas e não ter retorno algum. Como manicure não era algo fixo, às vezes trabalhava doze horas para conseguir mais clientes. Agora tenho um horário de trabalho em que consigo ter mais tempo com meus filhos, cuidar da casa e ainda cuidar de mim”, afirma a pintora.
ID&E na Dow
A atuação da Dow com ações e programas de ID&E (Inclusão, Diversidade e Equidade) é histórica e pioneira. Como parte dessa jornada, instituiu, há 34 anos, as ERGs (Employees Resource Groups), os chamados Grupos de Afinidade formados por funcionários voluntários que atuam para promover um local de trabalho verdadeiramente diverso e inclusivo. Um desses grupos é o WIN (Women Inclusion Network), implementado no Brasil no ano 2000 para estimular uma cultura organizacional que promove a equidade de gêneros no ambiente de trabalho e valoriza a contribuição das mulheres para que elas possam exercer todas as suas potencialidades
“Temos como meta ter 50% de nosso quadro de líderes formado por mulheres até o ano de 2025. Hoje, esse percentual representa 43%. Ambicionamos atingir 35% de mulheres em nosso quadro de funcionários na América Latina até 2025, sendo que, atualmente, estamos com aproximadamente 32,5%. Vale ressaltar que, assim como acontece no mercado de pintura decorativa, o setor de manufatura - área em que atuamos - é historicamente mais masculino. Para isso, temos concentrado nossos esforços para mudar esse cenário”, ressalta Tiago Betti, Lìder de ID&E da Dow para a América Latina.
Os parceiros do programa
O SENAI-SP, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, é o parceiro de ensino do Coral Mulheres na Cor. Os parceiros financeiros são CASACOR e Dow, além da AkzoNobel/Coral. Os parceiros de ferramentas são Condor e Vonder; e os de empregabilidade, Atala Engenharia e Abrapp (Associação Brasileira dos Pintores Profissionais). A Organização Aldeias Infantis SOS é a parceira para relacionamento com as participantes do projeto.
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