Afirmação foi feita por Germano Rigotto, diretor de Ação Política da ABIMAQ, durante reunião da CSMIAFRI, ao analisar o déficit dos gastos públicos
Para abordar a atual situação política, o mercado industrial, as reformas política, trabalhista, tributária e da Previdência, Germano Rigotto, diretor de Ação Política da ABIMAQ, participou da reunião ordinária da Câmara Setorial de Máquinas para a Indústria Alimentícia, Farmacêutica e Refrigeração Industrial (CSMIAFRI), no dia 07 de abril, na sede da ABIMAQ.
Para Rigotto, o sistema previdenciário atual é insustentável e injusto: “A concessão de privilégios a pequenos grupos acaba sobrecarregando toda a sociedade. É necessário que haja a reforma da Previdência que contemple idade mínima para aposentadoria e reduza as disparidades entre os diversos regimes”.
Segundo ele, nos últimos anos houve um crescimento excessivo nos gastos públicos: “Como consequência, tivemos a volta da inflação de dois dígitos, a recessão mais intensa da história e taxas de juros reais e nominais elevadas”.
De acordo com o diretor de Ação Política da ABIMAQ, a correção da deterioração das contas públicas é pré-condição para que a economia cresça de forma sustentada, com estabilidade de preços e, assim, volte a gerar emprego e renda: “A correção desses desequilíbrios somente será possível com a aprovação da PEC dos gastos e da reforma da Previdência”.
Germano Rigotto afirmou que o Brasil precisa agilizar as reformas política, trabalhista, tributária e da Previdência, que tornem o país mais previsível: “Não podemos mais perder tempo. O Brasil precisa de uma fotografia sem retoques dos problemas para que seja possível construir uma nova plataforma para o crescimento futuro”.
Para Rigotto, o ajuste objetiva:
- Reverter a deterioração fiscal e das contas externas;
- Responder à descontinuação das políticas anticíclicas dos principais parceiros;
- Reorientar a economia com o fim do superciclo das commodities;
- Garantir condições de segurança e competitividade para a economia nacional;
- Proteger os ganhos sociais;
- Fortalecer a nova classe média com a “inclusão por oportunidades”.
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