quarta-feira, 7 de novembro de 2018

SINDESAM e ABTCP promovem evento para apresentar alternativas tecnológicas na indústria de papel e celulose


Tecnologias disruptivas, retrofitting industrial e tendências no tratamento de água e efluentes foram alguns dos temas abordados


O Sistema Nacional das Indústrias de Equipamentos para Saneamento Básico e Ambiental (SINDESAM), em parceria com Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (ABTCP), realizou, no dia 05 de setembro, na sede da ABIMAQ, evento com o objetivo de apresentar as alternativas tecnológicas de equipamentos para tratamento de águas e efluentes da indústria de papel e celulose.

José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, enfatizou a pujança da indústria de papel e celulose. “Em 2017, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) médio das empresas do setor foi de 57%. E a fusão entre Suzano e Fibria fez com que o Brasil passasse a produzir 18% de celulose no mundo. Esse crescimento do segmento é importante para o aumento do tratamento de efluentes e na contribuição do saneamento do Brasil”.

Darcio Berni, diretor executivo da ABTCP, acrescentou que setor de papel e celulose ajuda de forma significativa a economia brasileira não apenas em geração de empregos. “Contribuímos com a balança comercial, pois dois terços do que se produz no País é exportado”.

Berni explicou que 100% do papel e celulose produzido no Brasil são de florestas plantadas e colhidas. “Isso traz um benefício muito grande para todo ecossistema do nosso país, pois 40% de toda área plantada são florestas nativas. Além disso, utilizamos pouca água no produto porque mais de 99% da água que é captada é devolvida tratada e limpa, principalmente no rio, e boa parte vai para atmosfera por evaporação”.

Apresentações.  João Alfredo Saraiva Delgado, diretor de Tecnologia da ABIMAQ, abordou o tema ‘O impacto das tecnologias disruptivas nos negócios’. Ele citou que o uso de tecnologias como IoT, big data, inteligência artificial, manufatura aditiva, realidade aumentada e nanotecnologia ajudam no prolongamento  da vida útil de ferramentas e componentes, reduz custos e tempo de parada para manutenção, garante eficiência nos processos de limpeza de membranas e filtros de forma menos agressiva, é aliado no monitoramento e tomadas de ações remotas e auxilia na comunicação de dados internos de forma rápida e eficiente.

Para Delgado, a mudança tecnológica pode ser feita gradativamente. “Não é necessário o desenvolvimento de todas as tecnologias no país, mas sim saber integrá-las da maneira mais eficiente e diversificada”.

Cases de sucesso, retrofitting industrial para desidratação de lodo, instrumentação analítica para melhoria de eficiência operacional e ganho energético na indústria de celulose e papel, tecnologias avançadas na descontaminação da água, novas soluções na separação sólido líquido, branqueamento de polpa de celulose com ozônio e seus impactos no meio  ambiente e tendências no tratamento de água, esgoto e efluentes foram alguns dos temas abordados pelos representantes das empresas Pieralisi, Andritz, Ecosan, Centroprojekt, Digimed, Veolia, Aquamec, Nordic Water e Xylem. 

Estela Testa, presidente do SINDESAM, agradeceu todos os envolvidos na realização do evento. “Esperamos ter atingido a expectativa dos presentes com as palestras. Isso só nos acrescenta em continuar defendendo a indústria nacional e todo nosso setor”.

Mais informações pelo e-mail: sindesam@abimaq.org.br

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