segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

ABIMAQ se reúne com Banco Central para abordar conjuntura econômica


Retomada do crescimento foi um dos pontos destacados nas reuniões

Com o objetivo de analisar a atividade econômica brasileira, a ABIMAQ, representada por Alberto Machado, diretor de Petróleo, Gás, Bioenergia e Petroquímica, e Maria Cristina Zanella, gerente do Departamento de Competitividade, Economia e Estatística, participaram de reuniões com o Banco Central, nos dias 23 e 28 de novembro, no Rio de Janeiro e São Paulo, respectivamente.  


No encontro realizado na cidade carioca, que contou com a presença Carlos Viana de Carvalho, diretor de Política Econômica do Banco Central, Machado expôs o cenário dos setores de petróleo, gás, naval, defesa e de bens de capital. “Apresentei os indicadores conjunturais da entidade, o estudo do Custo Brasil e os principais problemas e reivindicações do setor de máquinas e equipamentos”.

Também estiveram presentes as seguintes entidades: Associação dos Atacadistas e Distribuidores do Rio de Janeiro (ADERJ), Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN), Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Estado do Rio de Janeiro (SIMMMERJ), Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado (SINDUSCON), Sindicato da Indústria de Produtos Químicos para fins Industriais do Estado do Rio (SIQUIRJ), Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Comerciais e Residenciais (SECOVI), Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (ADEMI), Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) e Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (FENABRAVE).

“De um modo geral, todos os presentes apresentaram que há sinais de recuperação nos seus segmentos, entretanto, com a ressalva de que o crescimento está ocorrendo numa base bastante reduzida, ainda aquém dos valores alcançados no passado”.

CAPITAL PAULISTA

Já em reunião em São Paulo, que contou com a participação de representantes do Banco Central, da Secretaria de Fazenda de São Paulo (SEFAZ), Fundação SEADE, comércio varejista e dos setores têxtil, construção civil, máquinas e equipamentos e aviação, também foi enfatizado que a retomada da economia está se dando de forma lenta, abaixo das expectativas do mercado.

Maria Cristina Zanella destacou que para 2019 o grupo espera a continuidade da recuperação da economia, a taxas proporcionais ao nível de sucesso das ações a serem implementadas pelo Governo eleito, no que diz respeito às reformas (previdência e tributária) e programa de privatização e concessão pública.

Ela disse também, que apesar do otimismo, há preocupação, principalmente por parte do setor produtivo, com relação à abertura comercial e à política de financiamento, este último, especificamente no que diz respeito à manutenção de funding, tanto do FAT, direcionado para bens de capital, como do FGTS, direcionado para imóveis.

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