sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Otimismo foi a tônica do Jantar de Confraternização das associadas da ABIMAQ


O evento das empresas associadas da ABIMAQ/SINDIMAQ teve como tema os 80 anos das entidades. Autoridades destacaram a importância da indústria para a recuperação da economia brasileira



“Nós da ABIMAQ e SINDIMAQ continuaremos esperançando em 2018 com atitude, positividade, protagonismo e otimistas para levar as demandas que o próximo ano trará”. Com a confiança da retomada do crescimento do setor de bens de capital, João Carlos Marchesan, presidente do Conselho de Administração das entidades, discursou durante encontro de fim de ano com as associadas, realizado no Espaço das Américas, em São Paulo, no dia 08 de dezembro.

Parafraseando Ronald Reagan em seu discurso de despedida da Casa Branca, em 1988, intitulado ‘We, The People’ que cita o trecho “somos nós, o povo, que devemos dizer ao governo o que fazer e não o contrário”, Marchesan reforçou a atuação das entidades e os anseios do setor:
Somos nós ABIMAQ E SINDIMAQ, os legítimos representantes da indústria de bens de capital que devemos dizer ao governo o que é preciso fazer, e não o contrário, pois só sente a dor quem leva a pancada. Cada um de nós sabe aonde aperta o calo;

Somos nós ABIMAQ E SINDIMAQ, os maiores interessados em ajudar a construir um momento mais auspicioso para indústria de máquinas e equipamentos;

Somos nós ABIMAQ E SINDIMAQ, que entendemos que o caminho para o desenvolvimento passa, obrigatoriamente, pela recuperação da capacidade de investimento da indústria, perdida ao longo da última década, devido à combinação de margens decrescentes e endividamento crescente. Além do equacionamento de suas dívidas, incluindo aí as fiscais, sendo necessário criarmos condições para a recuperação de nossas margens;

Somos nós ABIMAQ E SINDIMAQ, que temos atuado fortemente no sentido de restaurar a nossa competitividade, já que a competitividade e produtividade de um país são fatores fundamentais para o crescimento econômico, para o progresso social e para a geração contínua de emprego e de elevação de renda.

Marchesan frisou que a mudança não depende apenas das nossas ações. “Esperamos que o atual governo, e o que será eleito no próximo ano, escolha o crescimento econômico como prioridade, inclusive para ajudar no indispensável ajuste fiscal para que a indústria brasileira seja mais competitiva”.


GOVERNO SP

João Carlos de Souza Meirelles, secretário de Energia do Estado de São Paulo, representando o governador Geraldo Alckmin, destacou a palavra esperança. “Depois de conseguimos atravessar essa crise, vemos um pequeno sinal de crescimento da economia. Estamos abertos a construção de um novo momento para aproveitar as vantagens comparativas e competitivas que temos no Brasil”. 

BNDES

Paulo Rabello de Castro, presidente do BNDES, enfatizou que a indústria brasileira é uma preocupação do banco e não pode ser renegada a segundo plano no processo de desenvolvimento. “Essa indústria que já representou mais de 20% do PIB até a década de 80, com o apoio crescente do BNDES, se vê hoje reduzida ao um número rastejante, muito próximo dos 11% do PIB, havendo perdido praticamente metade de sua participação anterior. Nada justifica esse encolhimento e o banco tem feito o possível para manter a proeminência dos financiamentos”.

Segundo Castro, não ha incentivo para quem é penalizado pagando o tributo mais elevado do mundo, que conjuga o termo impostos industrializados e tem a coragem no manicômio tributário brasileiro de manter uma categoria que é dedicada a punir a produção industrial. “O setor político não pode ter mais complacência com o anacronismo tributário brasileiro. Entretanto, esse anacronismo perde no campeonato da estupidez de políticas econômicas para uma excrescência maior ainda que é a taxa de juros mais elevada do mundo. Devemos refletir sobre que rumos daremos ao nosso país, pois não temos mais tempo a perder”. 

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA SP


Cauê Macris, deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP), colocou a importância de ter um sistema político que atue de maneira diferente do que tem feito. “É preciso que os nossos governantes discutam as reformas estruturais do Brasil no sentido de diminuir o Custo Brasil, os gastos da máquina pública e fomente, cada vez mais, a indústria para que ela possa voltar a gerar emprego e renda”.

HOMENAGEM


Em reconhecimento aos mais de 50 anos de contribuição de forma relevante para o fortalecimento da indústria nacional de máquinas e equipamentos, Hiroyuki Sato, diretor de Assuntos Tributários, Relações Trabalhistas e Financiamentos da ABIMAQ, foi o homenageado durante jantar de confraternização da ABIMAQ/SINDIMAQ.

Para José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, Sato é um exemplo de um homem trabalhador, que sabe a sua responsabilidade e é um professor nas áreas jurídica, financiamento, tributária e trabalhista. “Se não fosse a contribuição dele nós não chegaríamos aonde chegamos”.

Surpreso, Sato, que se dedica ao SINDIMAQ e ABIMAQ desde 1963, agradeceu e dedicou o prêmio aos familiares, colegas, diretores e empresários do setor.

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