sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

CSGIN pede isonomia tributária para equipamentos de ginástica na Câmara dos Deputados


Gilson Carvalho, vice-presidente da CSGIN, ressaltou que o IPI do cigarro é quase mesmo que o do fabricante de equipamentos para ginástica

Para expor proposta de decreto, a qual, já foi encaminhada anteriormente a Michel Temer, presidente da República, que tem o objetivo de reduzir o IPI incidente nos produtos de cultura física, ginástica ou atletismo para 2%, Gilson Carvalho, vice-presidente da Câmara Setorial de Equipamentos para Ginástica (CSGIN), participou do seminário ‘Empreender para crescer! O setor de Academias de Ginástica, Musculação, Atividades Físicas, Esportivas e Similares, seus Impactos Econômicos e Sociais’ promovido pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados, no dia 29 de novembro, em Brasília.”

Carvalho relatou que o mesmo Plano Color, que abriu o país para globalização no ano de 1990, sobretaxou alguns setores da economia, entre eles a indústria de equipamentos de ginástica, elevando a alíquota do IPI de 8% para 20%. “Não foi percebido a grandiosidade e a importância social do setor. Basicamente, ficou estabelecido que fabricar saúde e salvar vidas significa arcar com um custo alto, e, assim, tornando o segmento supérfluo”.

O vice-presidente da CSGIN indaga: “como podemos proporcionar à população uma melhor qualidade de vida e longevidade, se a tributação que pagamos para fabricar saúde é próxima a do cigarro? “Nós fabricantes de equipamentos para ginástica pagamos IPI de 20%, ou seja, quase o mesmo percentual dos cigarros! É justo? ”.

SOBRECARREGADA DE TRIBUTO

O vice-presidente da CSGIN reiterou que a cadeia de produtos para saúde está completamente assoberbada de impostos. “Hoje a capacidade produtiva nacional instaurada está trabalhando com ociosidade de 60%, haja vista que o Brasil exporta para 25 países, o número poderia ser mais trágico ainda. “O que mais poderíamos fazer para ajudar o fabricante, o comprador e as academias?”

Para Carvalho, a resposta é óbvia e simples. “Tratar o setor não como simples arrecadador de impostos, mas sim, como objeto social que muda a vida das pessoas, com alíquotas de impostos, senão isentas ao menos mais coerentes com a grandiosidade do setor”.

O evento foi de iniciativa dos deputados Antonio Goulart dos Reis, Mauro Pereira, Evandro Roman, Nelson Marquezelli, Flavia Morais, Fabio Faria, Luiz Carlos Hauly, Guilherme Mussi e Eduardo Cury, e contou com a participação de especialistas na área, como Gustavo Borges, presidente da Associação Brasileira de Academias (ACAD Brasil).

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