sexta-feira, 17 de agosto de 2018

ABIMAQ expõe posição sobre agenda internacional para Aloysio Nunes

 
Abertura comercial e negociações entre Mercosul e União Europeia foram alguns dos assuntos colocados ao ministro das Relações Exteriores

Com o objetivo de apresentar a posição dos fabricantes de máquinas e equipamentos sobre agenda internacional, o presidente executivo da ABIMAQ, José Velloso, na companhia dos representantes da Frente Parlamentar da Indústria de Máquinas e Equipamentos (FPMAQ), os deputados Vanderlei Macris e Jerônimo Goergen, da diretora executiva de Mercado Externo, Patrícia Gomes, e do diretor de Relações Governamentais, Walter Filippetti, estiveram reunidos com o ministro  das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, no dia 11 de julho, em Brasília. 
 
No encontro, os representantes da ABIMAQ e da FPMAQ aproveitaram para mostrar detalhes do documento ‘O Caminho para o Desenvolvimento - Uma proposta da Indústria Brasileira de Bens de Capital Mecânicos', agenda entregue aos presidenciáveis a fim de relacionar as prioridades do setor para a inserção do Brasil no comércio global.

O presidente executivo expôs a preocupação da associação sobre abertura comercial do Brasil de forma unilateral, que na sua visão se mostra sem estratégia e com riscos às barganhas oferecidas pelo Brasil nas frentes de negociações comerciais em que o País está envolvido, como é o caso dos acordos de livre comércio do MERCOSUL e da União Europeia. 

Para Aloysio Nunes, a posição do Brasil na negociação no comércio internacional deve ser realizada via acordos comerciais, pois somente dessa forma será possível o acesso a mercados em países de interesse para o setor produtivo brasileiro. Ainda segundo o chanceler, essa agenda também possibilitaria, devido ao cronograma para liberalização do comércio, que a indústria se preparasse de forma mais adequada para a concorrência nos mercados interno e externo.

Os executivos da ABIMAQ detalharam os pontos de atenção na negociação comercial com os europeus, entre eles, cronogramas, regras de origem e drawback. “É necessária uma política de enfrentamento dos entraves que reduzem a competitividade dos produtos brasileiros nos mercados nacional e internacional”, afirmou Velloso.

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