segunda-feira, 1 de outubro de 2018

ABIMAQ aborda financiamento às exportações no ENAEX


‘Desafios para um Comércio Exterior Competitivo’ foi o tema que norteou as discussões do Encontro Nacional de Comércio Exterior

Juntamente com Cláudia Prates, diretora de Empresas e Comércio Exterior do BNDES, Guilherme Estrada Rodrigues, presidente da Associação Brasileira Gestora de Garantias e Fundos Garantidores (ABGF) e Marcio Fortes de Almeida, diretor de Relações Institucionais da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, debateu o tema “BNDES Financiando as Exportações para a Retomada do Crescimento” durante a 37ª edição do Encontro Nacional de Comércio Exterior (ENAEX), organizado pela Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), no dia 15 de agosto, no Rio de Janeiro. 

No evento, Velloso apresentou pesquisa realizada pela entidade, em parceria com o BNDES, com 1.500 empresas do setor de máquinas e equipamentos a fim de entender o acesso ao financiamento para vendas no mercado externo. No estudo foi revelado que 67% dos empresários consideram a concessão de crédito aos seus clientes fator competitivo relevante.

O levantamento mostrou que 69% das empresas financiam suas vendas externas com recursos próprios. Os 31% restantes são financiados pelas linhas BNDES-Exim, ACE, PROEX-Financiamento, Desconto de Recebíveis, entre outras modalidades.

O mecanismo de garantias mais utilizado de financiamento à exportação pelas empresas é a carta de crédito, com 36%, seguido de seguro privado, com 9%. No entanto, 40% dos fabricantes do segmento de máquinas e equipamentos não utilizam qualquer instrumento de proteção de crédito no comércio exterior. “Parte significativa das vendas internacionais do nosso setor tem como destino países em desenvolvimento, os quais apresentam um maior nível de risco comercial devido ao seu perfil político, comercial e macroeconômico. Por isso, é fator de igual importância a expansão do sistema de garantias públicas”, esclarece Velloso.

O presidente executivo da ABIMAQ afirmou que a atividade de apoio à exportação deve ser diferenciada em relação aos demais serviços dos bancos. “É preciso reduzir os spreads  dos agentes financeiros e o custo elevado das garantias exigidas para que a indústria brasileira seja mais competitiva no comércio internacional”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário