sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Panorama do consumo de lubrificantes industriais para 2021 é analisado em evento da ABIMAQ

O debate contou com a participação de especialista da Petrobras, diretoria executiva da ABIMAQ, consultor de mercado envolvendo os fabricantes de lubrificantes, equipamentos e sistemas industriais e representantes da Editora Public, que é responsável pela Revista Máquinas e Equipamentos

“O tema lubrificante industrial é extremamente importante para nós da ABIMAQ porque sua aplicação permeia nas 40 câmaras setoriais da entidade que utilizam esse insumo em partes de peças e seus componentes, além de termos fabricantes de sistemas de lubrificação”, afirmou Marcos Perez, Superintendente de Mercado Interno da associação, durante abertura do webinar, realizado no dia 28 de janeiro.  

Vanessa Manhães, Gerência de Marketing e Comercial de Lubrificantes da BR Distribuidora da Petrobras, enumerou as tendências de consumo de lubrificantes industriais. “Atualmente, um dos maiores desafios são produtos com maior eficiência energética. Isso se dá por vários motivos, mas principalmente por custo dos insumos e fator ambiental. Para isso, a tecnologia empregada nos lubrificantes (óleo básico + aditivos) ajudam a reduzir o atrito e o desgaste existente nos componentes dos equipamentos e isso aumenta a eficiência mecânica de uma máquina. E quanto mais ‘fácil’ o equipamento trabalha, menor é o consumo da fonte energética que pode gerar de 4 a 8% de economia”.

Outro ponto que se deve levar em consideração, segundo Vanessa, é a extensão do período de trocas dos produtos. “Isso vai contribuir para que o equipamento tenha menos parada, aumente sua produtividade e diminua custo de manutenção”. 

Para Vanessa, é preciso que os serviços agreguem valor aos produtos utilizados nos equipamentos como análise de óleo em uso, suporte técnico, filtragem, blindagem de reservatórios, entre outros benefícios. 

MERCADO DIGITAL DE LUBRIFICANTES

Lino Nogueira, Doutor em Administração (FEA/USP) e Consultor de Estratégia Comercial e Pricing, fez uma apresentação sobre o futuro dos negócios no mercado digital e o relacionamento comercial. “Para uma boa estratégia comercial nós temos que saber qual é esse grau de atratividade, mas principalmente o que nos leva a ser mais competitivo”. 

Segundo Nogueira, o grande desafio do mercado é como fazemos a gestão da competitividade. “Para isso temos que seguir três pilares: Filosofia/orientação, estratégia comercial e processos”. 

“O recado que dou para as empresas é que tome muito cuidado, se reinvente rapidamente, senão vocês vão desaparecer do mercado o mais rápido do que vocês imaginam porque os clientes digitais compram de acordo com três critérios: 1) imagem, experimento, conhecimento; 2) performance, funcionalidade e durabilidade; 3) preço ou custo”, concluiu Lino Nogueira. 

CONJUNTURA

Cristina Zanella, diretora do Departamento de Economia e Estatística da ABIMAQ, expôs o cenário econômico e perspectiva para 2021 da indústria de máquinas e equipamentos. “O investimento realizado de 5.156,02 bilhões em 2020 ficou 32% abaixo do valor previsto de 7.606,15 bilhões pelos empresários. Em 2021, o setor pretende investir 6.786,29 milhões, ou seja, 31,6% acima do realizado em 2020”.  


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