segunda-feira, 7 de maio de 2018

Novas tecnologias para tratamento de água é tema de evento promovido pelo SINDESAM e ABIQUIM


Participantes conheceram soluções para tratamento de água e efluentes, métodos de dessalinização, monitoramento de água de reúso, modernização do sistema de tratamento de lodo e remoção de poluentes

Para apresentar as diversas soluções e máquinas disponíveis para reúso e reaproveitamento de água, o Sistema Nacional das Indústrias de Equipamentos para Saneamento Básico e Ambiental (SINDESAM), em parceria com a Associação Brasileira da Indústria Química (ABIQUIM) realizou, no 05 de março, em sua sede, o evento ‘Soluções e Máquinas para Tratamento de Águas para a Indústria Química’.

Para Estela Testa, presidente do Sistema Nacional das Indústrias de Equipamentos para Saneamento Básico e Ambiental (SINDESAM), ver uma ideia se transformar em realidade é uma grande satisfação. “Estou muito feliz com realização do evento, pois é a oportunidade de todos os envolvidos no tema analisar as possibilidades do Brasil dispor de uma água melhor”.

José Eduardo Gobbi, coordenador da Comissão Setorial de Saneamento e Tratamento de Água da ABIQUIM, ressaltou que um dos objetivos do encontro é estimular a implementação de novas tecnologias com o intuito real de contribuir para conservação do meio ambiente e da saúde pública.

Rafael Figueira Scrivano, da Nordic, expôs ‘Tecnologias Avançadas de Filtração no Tratamento de Águas’. Ele apresentou duas soluções, umas delas é a Dynasand, que é um filtro de areia com facilidade de operar e baixa manutenção por não ter peças móveis, e a Dynadisc/Dynadrum, técnica de filtro com discos e telas em poliéster que possibilita a troca de disco sem a necessidade de parada do processo de filtração.

Marcelo Bueno e Ana Camelo, da Ecosan, ministraram palestra sobre ‘Evolução dos Métodos de Dessalinização – Tecnologias MBR’. Para os especialistas, o sistema de membranas para tratamento da água tem se mostrado bastante viável e acessível para a coleta e reúso. “A água tratada por esse processo tem a vantagem de reduzir custos e eliminar grandes linhas de tubulação”.

Francisco Medina, da Digimed Instrumentação Analítica, abordou ‘Monitoramento da Água de Reúso’. O engenheiro colocou que o processo de tratamento tem analisadores on-line com coleta dos dados em tempo real e métodos off-line de amostras feitas manualmente em laboratório de controle sanitário. “O sistema de reúso de água na indústria é viável somente se houver o monitoramento e controle adequados seguindo a legislação vigente”.

‘Tecnologias e Membranas Filtrantes para Tratamento de Água’ foi o assunto abordado por Fernanda Gualberto, da aQuamec. Economia em obras civis, mais flexibilidade em locais com restrição de área, baixo consumo de energia, menor tempo de parada para manutenção, facilidade de limpeza, menor consumo de químicos e custo operacional foram algumas das vantagens apresentadas pela especialista ao adotar a solução de membranas de filtração. 

Diego Rivelli, do Gruppo Pieralisi, discorreu acerca de ‘Retrofitting Industrial - Modernização do Sistema de Tratamento de Lodo’. O consultor explica que a técnica otimiza o rendimento do processo de desidratação de lodo, pois tem redução dos períodos de inatividade e de riscos, aumento da produtividade, recursos de programação mais simples, garantia de eventuais peças de reposição por um longo período, possibilidade de integração em rede e retorno rápido e garantia do investimento.

Sergio Hilsdorf, da Veolia, falou de ‘Remoção de Poluentes Emergentes e Toxicidade’. Ele mencionou a ferramenta Actiflo™Carb, que tem a finalidade de remover compostos orgânicos solúveis refratários tanto em águas de abastecimento como em efluentes. “A solução é mais econômica que outros processos de adsorção e eficiente na redução de toxicidade de efluentes, constituindo-se em uma excelente alternativa para atendimento a Resolução nº 430 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA)”.

Roberto Brasil e Débora Nagamine, da Xylem, abordaram ‘Tipos de Bombeamento com certificação UL/FM’ e ‘Sistemas de Tratamento de Águas e Efluentes’, respectivamente. Roberto Brasil mostrou um case da bomba Lowara em um sistema de resfriamento na indústria de plásticos em Israel. “Ao utilizar a tecnologia, houve a redução significativa dos custos com energia elétrica em relação ao sistema de bombeamento anterior”. Débora Nagamine ressaltou que os processos no tratamento de água sem o uso do cloro têm as vantagens de não serem corrosivos, tóxicos, afetarem o gosto e odor, mudarem a composição química da água, gerarem subprodutos carcinogênicos e sem químicos perigosos.

Antônio Palma, da Bishen, e Huw Lazaredes, da Memcor, apresentaram ‘Novas Tecnologias aplicadas em UF para Processos de Tratamento de Água e Reúso e Tratamento de Efluentes’ utilizando a técnica de membrana para ultrafiltração, que separa da água de todas as substâncias de peso molecular, moléculas poliméricas inorgânicas e orgânicas bem como materiais coloidais, bactérias, vírus e fungos.

Mais informações

Para mais informações das apresentações solicitar pelo e-mail: sindesam@abimaq.org.br.

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