quarta-feira, 4 de julho de 2018

Panorama econômico e político brasileiro são debatidos pelas associadas da ABIMAQ


Germano Rigotto, diretor de Ação Política da ABIMAQ, participou das reuniões da CSQI, CSMAM e CSAG a fim de abordar aspetos da legislação eleitoral
e seus impactos

“Não temos segurança do que vai acontecer no cenário político. Pode ganhar um candidato comprometido com as reformas estruturais necessárias ao Brasil ou ao contrário”. Essa foi a análise feita por Germano Rigotto, diretor de Ação Política da ABIMAQ, nas reuniões com as câmaras setoriais de Máquinas, Equipamentos e Instrumentos para Controle de Qualidade, Ensaio e Medição (CSQI), Equipamentos para Movimentação e Armazenagem de Materiais (CSMAM) e Ar Comprimido e Gases (CSAG), no mês de maio, na sede da entidade.

Rigotto expõe que a imprevisibilidade das eleições, acrescida da perda de confiança da população com os políticos poderá resultar na vitória de um presidente populista. “Com essa escolha, corremos o risco de não ter as reformas, como da previdência e tributária, tão essenciais para enfrentar o problema fiscal, fator determinante da instabilidade do PIB do País”.

O diretor de Ação Política comentou que os quatro maiores partidos políticos (PMDB, PT, PSDB, PP) respondem por 41% dos representantes da Câmara dos Deputados. Em torno de 31% dos deputados federais são filiados a partidos que representam menos de 5% das 513 cadeiras da câmara. “A fragmentação política continuará elevada na legislatura 2019-2022, mesmo com a cláusula de barreira que visa dar organização para esse quadro partidário caótico, dificultando a construção de apoio e negociação no Congresso do presidente eleito”.

Já no Senado, PMDB, PSDB, PT e PP têm 60% das cadeiras e os partidos da base de apoio ao governo são 70% do total. “Esse cenário tende a oferecer menor dissidência nas votações das medidas de ajuste fiscal do que na Câmara dos Deputados”, afirma Rigotto.

Para o diretor da ABIMAQ, “apesar do ambiente político ser imprevisível, se o Brasil avançar na reforma política, tributária, no pacto federativo estará propiciando um salto em termos de crescimento econômico”.

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