segunda-feira, 12 de agosto de 2019

ABIMAQ debate reestruturação do Tratado do Mercosul em audiência na Câmara dos Deputados


A relevância do Mercosul para o Brasil e a indústria de transformação foram destacadas durante audiência pública da Comissão de Finanças e Tributação

“Hoje o Mercosul não funciona como união aduaneira. Há uma série de perfurações, como setores que não são beneficiados pelo bloco (automotivo e setor de açúcar). Isso precisa ser revisado”, ressaltou Patrícia Gomes, diretora executiva de Mercado Externo da ABIMAQ, durante audiência pública da Comissão de Finanças e Tributação, no dia 10 de julho, em Brasília. A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural também participou da discussão. 

Patrícia citou alguns pontos que precisam ser aprimorados no Mercosul: eliminação de barreiras comerciais; convergência regulatória; revisão da Tarifa Externa Comum; adequação dos procedimentos de alteração de tarifas de importação; participação efetiva do setor privado; internalização das decisões de forma conjunta; agenda de facilitação de comércio e cooperação aduaneira; estudos de impacto para guiar os processos negociadores; e ampliar a pauta de negociação com parceiros que possibilitem o acesso de mercado ao segmento industrial.

A diretora ressaltou a importância do apoio do governo para uma agenda de enfrentamento do Custo Brasil. “Todos os setores, não apenas a indústria de máquinas e equipamentos, enfrentam essas dificuldades no Brasil. Não tem como as empresas terem liberdade de compra e proteção na produção sem tratarmos o tema do Custo Brasil de uma forma pontual de cada segmento, pois isso pode trazer problemas maiores para os outros setores da economia nacional”.

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