segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Oportunidades de negócios na cadeia aeroespacial são apresentadas em webinar

No evento foi exposto como a indústria aeroespacial poderá contribuir para competitividade, reduzir ciclos, riscos e custos de outros mercados

“Acadeia aeroespacial teve uma queda brusca em 2019 por causa da pandemia, porém é um segmento gigantesco e tem um potencial muito grande de retomada para os próximos anos. Para se ter uma ideia, o faturamento mundial esperado dos mercados aeroespacial e de defesa é de US$1.6 trilhões entre 2019-2025”, afirmou Luiz Ribeiro de Sá, diretor na Interagere, em sua apresentação durante evento ‘Como a Indústria Aeroespacial Pode Contribuir com sua Empresa’, realizado no dia 28 de outubro. 

Pela ABIMAQ participaram do webinar José Wilmar de Mello Justo Filho, presidente da Câmara Setorial de Máquinas, Equipamentos e Componentes do Setor Aeroespacial (CSAER), e Denise Rodrigues Silva, gerente executiva da câmara. 

Luiz Ribeiro de Sá ressaltou que a cadeia aeroespacial no Brasil gerou US$ 6 bilhões em 2017. “É um segmento de alta tecnologia com impacto significativo nas exportações brasileiras”. 

Para ele, o potencial que o setor aeronáutico tem de produzir itens de tecnologias avançadas é útil para dar competitividade para as empresas de outros segmentos. “O desafio da indústria aeroespacial está em aumentar a capacidade produtiva, pois hoje tem oito anos de produção comprometidas. Para isso, ter uma boa cadeia de fornecedores é um diferencial ímpar”. 

Luiz Ribeiro de Sá acrescentou que a cadeia aeroespacial consegue atender todos os processos. “Nós temos serviços, dispositivos, sistemas, componentes, sensores, ou seja, todas as etapas de produção disponível, mas que deve ser melhor explorado por outros segmentos”. 

O diretor na Interagere expôs algumas das razões que empresas de outros setores poderiam se aproximar do segmento aeronáutico. “Se você precisar nacionalizar produto, ter outra fonte alternativa ou complementar, promover inovação, solução local frente a importações, fabricação sob licença, atendimento provisório, nova fonte de fornecimento, protótipos e pesquisa e desenvolvimento (P&D) e alternativa à investimento próprio em aumento ou uso de capacidade. Todas essas necessidades poderão ser atendidas pela cadeia aeroespacial”.

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