segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Oportunidades de negócios nos mercados do aço e fundição são apresentadas na reunião

Encontro do Conselho de Metalurgia e Mineração contou com as apresentações de representantes da Sam Metais, INDA, ABIFA e ADIMB

Analisando as perspectivas para a retomada da economia brasileira após a Covid-19, Germano Fehr Neto, presidente do Conselho de Metalurgia e Mineração, abriu reunião realizada no dia 21 de outubro.

Ao colocar oportunidades de negócios para os associados, Gizelle Tocchetto, diretora de Relacionamento e Meio Ambiente, e Eder de Silvio, diretor de engenharia, ambos da SAM – Sul Americana de Metais, fizeram apresentação sobre Projeto Bloco 8, que está localizado nos municípios de Grão Mogol, Padre Carvalho, Josenópolis e Fruta de Leite (Norte de Minas Gerais). “Neste projeto está prevista a produção anual de 27,5 milhões de toneladas de pellet feed (um tipo de minério com grãos bem finos e com alta concentração de ferro) com teor médio de 66,2% de ferro. Já os investimentos serão em torno de 2,1 bilhões de dólares, sendo que já foram aplicados 74 milhões de dólares em pesquisas, testes e estudos”. 

Carlos Jorge Loureiro, presidente executivo Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (INDA), expôs a atual situação do mercado de aço. “As vendas de aços planos pelas distribuidoras apresentaram um aumento de 39% em setembro em relação ao mesmo período do ano passado. Enquanto no nono mês deste ano foram comercializadas 403,1 mil toneladas, em setembro de 2019 foram 290 mil toneladas. Já na comparação entre setembro e agosto (373,8 mil toneladas), a alta foi de 7,8%. Isso mostra que a volta do mercado foi muito forte. Hoje as usinas estão trabalhando em volumes de vendas superiores aos anteriores da crise da pandemia. A nossa previsão é de terminar o ano com crescimento de 9%”. 

Com relação ao cenário e perspectivas da área de fundição, Roberto João de Deus, diretor executivo da Associação Brasileira da Fundição (ABIFA), citou que no mercado brasileiro existe 1.024 empresas, sendo que 40% atuam com ferro fundido. “Em 2019, a produção total de fundidos foi de 2.289 toneladas. Já no começo do ano houve um empobrecimento do teor de ferro do minério e com isso seu custo aumentou. Na sequência veio a pandemia que paralisou o mercado. O problema veio depois porque houve um reaquecimento do comércio internacional e quando veio a recuperação no Brasil o produto estava com preço mais alto”.     

Roberto Perez Xavier, diretor executivo da Agência para Desenvolvimento e Inovação do Setor Mineral Brasileiro (ADIMB), abordou sobre projetos colaborativos entre empresas, governo e universidades para pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica para setor mineral do Brasil. “Entre os benefícios dos participantes da ação estão acesso antecipado a novos resultados, métodos e processos por meio de relatórios trimestrais e workshops semestrais; recebimento prioritário a toda tecnologia desenvolvida no projeto de pesquisa; melhoria do entendimento dos footprints associados aos sistemas minerais investigados, auxiliando nos métodos de exploração o que pode ampliar as probabilidades de sucesso; e participação em pesquisa colaborativa de ampla dimensão e custo relativamente baixo”.  

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