sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

ABIMAQ debate reforma tributária e competitividade no ENAI

“O principal problema da tributação atual é a cumulatividade nas cadeias produtivas que tiram a nossa competitividade. Para se ter uma ideia, quando uma máquina chega na fábrica tem entre 7% a 10% de impostos acumulados que o empresário não consegue recuperar. Com isso, o Brasil se torna o único país do mundo que tributa investimentos e exportações”, respondeu José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, para Armando Monteiro Neto, conselheiro emérito da Confederação Nacional da Indústria (CNI), durante Encontro Nacional da Indústria de 2020 (ENAI), promovido pela CNI e com correalização do Sebrae no dia 18 de novembro. 

Também participaram do painel Reforma Tributária e Competitividade Aguinaldo Ribeiro, deputado federal e relator da PEC 45/2019, Alexis Fonteyne, deputado federal, Humberto Barbato, presidente da ABINEE, e Isaías Coelho, professor FGV. 

Velloso ressaltou que o setor industrial prefere apenas um IVA nacional em vez do modelo com um imposto federal e outro de estados e municípios. “Se tivermos dois IVAs, já é melhor do que o sistema atual, pois pior do que temos não é possível. Mas entendemos que IVA único nacional é melhor, pois vai facilitar a vida dos contribuintes e trazer transparência”, disse ele.

SOBRE EVENTO

‘Por uma indústria que impulsione o Brasil’ foi o tema do 12º Encontro Nacional da Indústria (ENAI), que ocorreu nos dias 17 e 18 de novembro. Realizado pela primeira vez em formato virtual, o evento reuniu em torno de 12 palestrantes e 26 debatedores para discutirem temas como a urgência da reforma tributária, a importância da inserção internacional e de uma nova estratégia de política industrial, sustentabilidade, a busca da eficiência do Estado e a jornada do país rumo à indústria 4.0. 

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