segunda-feira, 20 de julho de 2015

ABIMAQ apresenta plano para despoluição dos rios Tietê e Pinheiros

O documento foi entregue ao representante da Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos, Rui Brasil Assis

Elaborado junto com a ABDIB, ABCON, APECS, ABES e SINAENCO, a proposta para melhoria da qualidade das águas dos rios Pinheiros e Tietê foi entregue ao coordenador de Recursos Hídricos, Rui Brasil Assis, que recebeu o material a pedido do secretário de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, Benedito Braga, durante reunião do Conselho de Saneamento Ambiental, realizada em maio, na sede da entidade. 

Na oportunidade, Assis disse que o tema do documento é uma preocupação de toda a sociedade e que a contribuição será muito bem vinda: “O desafio é conseguir recuperar a qualidade da água e ambiental de uma forma geral na metrópole. Os investimentos têm sido feitos tanto em água como esgoto”.

O coordenador de Recursos Hídricos disse ainda que o problema do saneamento sempre foi uma questão social: “Hoje, é um grande componente da equação, pois se não é resolvido à questão habitacional, onde devem ser feitas as obras, não tem como avançar e encontrar solução. Isso impacta diretamente no tratamento e afastamento do esgoto e da drenagem, transportes e sistema viário”.

Já Valdir Folgosi, presidente do Conselho de Saneamento Ambiental da ABIMAQ, ressaltou o trabalho feito pelo poder público nos últimos 20 anos na luta pela despoluição dos rios: “Mesmo com o empenho de nossas autoridades, a percepção da sociedade é de que os rios continuam poluídos. Para nós da entidade, a sensação é de que falta uma ‘autoridade das águas’ que consiga planejar e atender os interesses, muitas vezes conflitantes, nas esferas municipal, estadual e das diversas autarquias estaduais”.

Para Folgosi, é importante que haja uma política que valorize o entorno dos rios: “Talvez essa iniciativa consiga fazer com que a sociedade e as autoridades reconheçam o seu valor e criar uma necessidade irreversível para sua recuperação, ao invés de matar o rio canalizando ou fazendo uma via expressa no seu leito com a desculpa que o progresso chegou”. 

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