sexta-feira, 5 de junho de 2020

ABIMAQ se reúne com Ministério de Minas e Energia e representantes do Ministério da Economia


Dando sequência a audiência realizada junto ao Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, no último dia 03 de março, na sede do Ministério de Minas e Energia em Brasília – DF, a qual tratava da manutenção da cadeia produtiva do setor de geração de energia por fonte eólica nacional, foi realizada, por solicitação daquele ministério, reunião por meio de videoconferência com Bento Albuquerque, no dia 19 de maio.

O principal objetivo é a atualização tecnológica do texto dos editais de leilões de energia elétrica de fonte eólica e consequente atualização da Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum (LETEC) para os geradores eólicos, a ABIMAQ, representada pelo seu presidente executivo, José Velloso, Roberto Veiga, presidente do Conselho de Energia Eólica, e representantes de várias empresas associadas, participaram da videoconferência. 

O encontro online contou ainda com a participação de Carlos Alexandre da Costa, Secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade (Sepec) do Ministério da Economia, e ainda os Secretários do Ministério da Economia, Diogo Mac Cord e Yana Dumaresq, Carlos Pio, Secretário Executivo da Camex, além de demais representantes do Ministério de Minas e Energia.

Na reunião, foi ressaltado por Velloso que o setor de energia eólica no Brasil é exitoso. “É um segmento que tem, aproximadamente, 1 bilhão de reais de Capex (sigla para Capital Expenditure, que indica o montante de dinheiro gasto na aquisição de bens de capital). Também mantém, aproximadamente, 200 mil empregos diretos e indiretos. Além disso, dos 10 maiores fabricantes de geradores no mundo cinco estão no Brasil. Aliás temos uma das menores tarifas do mundo de geração de energia de fonte eólica”. 

Veiga ressaltou para o ministro a importância da atualização da potência de aerogeradores para 5.500 kW no edital dos leilões do mercado regulado, pois o mesmo se encontra completamente defasado em relação ao mercado, ou seja, não está acompanhando a evolução tecnológica, de fabricação e de demanda/oferta do setor no Brasil. “Se não corrigirmos a tempo os editais dos leilões, ficaremos os próximos anos trazendo máquinas importadas ao invés de fabricá-las no Brasil, todo investimento feito pelo setor será perdido”, afirmou presidente do Conselho de Energia Eólica

Outro ponto, seguindo a mesma linha de raciocínio, é a necessidade de se atualizar a potencia dos aerogeradores na Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum (LETEC). “Nossa solicitação vem de encontro à necessidade de se adequar a descrição constante na LETEC aos produtos hora ofertados no Brasil devido aos naturais avanços tecnológicos do setor e da capacidade técnica e produtiva da indústria brasileira de energia eólica”.

Outo objetivo da reunião foi o de enfatizar a importância da volta dos leilões A-4 e A-6 do mercado regulado, suspensos até o momento em 2020. A importância está diretamente relacionada a investimentos na cadeia produtiva em função da tendência demonstrada com a realização ou não desses leilões.

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