sexta-feira, 13 de setembro de 2019

ABIMAQ avalia impactos da abertura comercial no Congresso Aço Brasil

Para debater temas como abertura comercial e Custo Brasil, além de apresentar sugestões para a retomada dos investimentos, José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, participou de painel do 30º Congresso Aço Brasil, promovido pelo Instituto Aço Brasil, no dia 21 de agosto, em Brasília.

Para Velloso, uma abertura comercial focada em setores selecionados pode causar desmonte de elos importantes da cadeia produtiva. Ele fez ainda outra afirmação: “independente do prazo de abertura comercial, se de imediato, em quatro anos ou em oito anos, os impactos no desempenho do PIB serão aproximados e bastante reduzidos, cerca de 0,45% acumulado em 12 anos. No entanto, se depender do grau de sensibilização da mobilidade da mão de obra, por exemplo, este resultado de positivo pode passar a negativo”.

O representante da ABIMAQ reforçou a necessidade de uma agenda ampla de competitividade destacando o mapa de medidas recomendadas pela Roland Berger em seu estudo intitulado ‘Reflexão sobre alternativas para o aumento da competitividade da economia brasileira no contexto de maior abertura comercial do setor de BK’ e a ‘Agenda de Competitividade’ da entidade.

O presidente executivo da ABIMAQ ressaltou ainda a importância da indústria brasileira de bens de capital como indutor de emprego e renda.

O painel Competitividade e Abertura Comercial também contou com a participação de Marcos Troyjo, secretário Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais, Jorge Gerdau Johannpeter, presidente do Conselho Superior do Movimento Brasil Competitivo, e Antonio Correa de Lacerda, economista, e Juan Ferres, fundador da Ferres Consultoria Econômica.

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