sexta-feira, 20 de setembro de 2019

CSEI age em prol do setor com agenda de trabalho em Brasília


O objetivo foi debater sobre os entraves processuais e gargalos para aumento da área irrigada, além de mostrar que a indústria de equipamentos de irrigação está preparada para crescer

“A indústria de equipamentos de irrigação está preparada para absorver de imediato o crescimento anual da área irrigada dos atuais 200 mil hectares para pelo menos 350 mil hectares como indicam estudos da Esalq/USP e da Agência Nacional de Águas (ANA)”, afirmou Renato Silva, presidente da Câmara Setorial de Equipamentos de Irrigação (CSEI), em uma série de reuniões realizadas nos dias 6 e 7 de agosto, em Brasília.

Além de Silva, a ABIMAQ foi representada por Alfredo Mendes, ex-presidente da CSEI, Francisco Matturro, diretor da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA), e Carlos Eduardo de Marchi, gerente executivo da CSEI, nas seguintes audiências: com Mariane Crespolini, diretora do Departamento de Produção Sustentável e Irrigação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Antonio Felipe Guimarães Leite, coordenador de Polos e Projetos de Irrigação do Ministério de Desenvolvimento Regional, Gustavo Goretti, assessor técnico da Comissão Nacional de Irrigação da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Wilson Vaz de Araújo, diretor do Departamento de Financiamentos e Informação do MAPA, Luciano Conte, gerente executivo da diretoria de agronegócios do Banco do Brasil, além de participar de encontro da Câmara Temática de Agricultura Sustentável e Irrigação do MAPA.

O presidente da CSEI citou alguns dos gargalos para a expansão da agricultura irrigada no Brasil acrescentando sugestões para solucionar os problemas:

- Facilitar o processo de outorga de água em rios de domínio estadual e aquíferos com base nos procedimentos adotados pela Agência Nacional das Águas (ANA) visando sua aprovação com foco no desenvolvimento regional e econômico;

- Uniformizar e agilizar o processo de licença ambiental, além de revisar a necessidade de licenciamento na área de irrigação;

- Estimular o uso da tecnologia da irrigação por meio de incentivo ao investimento por meio do Plano Safra plurianual e linha de crédito incentivada;

- Aumentar capacidade energética no meio rural para o uso de equipamentos para irrigação;

- Barragens: autorizar (modificar a lei) o processo de criação das barragens para garantir uma agricultura sustentável a fim de minimizar os efeitos da sazonalidade das chuvas e das crises hídricas por meio do aumento do tempo de permanência da água na bacia hidrológica e seu aproveitamento econômico com base nos benefícios sociais e ambientais;

- Esclarecer os benefícios da irrigação para população e meios de comunicação.

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