segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Investimentos na mineração e mercado do aço foram temas da reunião do conselho metalurgia e mineração

Encontro online contou com as participações de representantes do IBRAM, Aprodinox e ABINOX, além de Carlos Homero Dorneles, consultor da ABIMAQ, e José Velloso, presidente executivo da associação  

“Mesmo com a pandemia a ABIMAQ não parou e está fazendo um excelente trabalho junto ao governo em defesa dos interesses das empresas do setor de máquinas e equipamentos”, afirmou Germano Fehr Neto, presidente do Conselho Metalurgia e Mineração, na abertura da reunião, realizada no dia 19 de agosto. 

José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, mencionou que a entidade está trabalhando desde março em uma agenda para a retomada sustentada do crescimento econômico brasileiro e para mitigar os efeitos do Covid-19 nas empresas associadas. “Estamos realizando um trabalho forte junto ao governo e ao legislativo com temas como o ataque aos itens que compõem o Custo Brasil, a questão da falta de crédito, medidas na área trabalhista e da reforma tributária”. 

APRESENTAÇÕES

Flávio Ottoni Penido, presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), expôs que os investimentos previstos no setor de mineração para os próximos 5 anos podem superar US$ 36 bilhões e com pelo menos 73 projetos anunciados. “Isso se deve a diversos projetos de descomissionamento e descaracterização de barragens em andamento, além de diversos outros pequenos projetos de investimento em tecnologias e otimização de processos, e impactos positivos de preços de commodities. Além disso, estima-se que serão gerados mais de 63.000 empregos diretos e indiretos”. 

Paulo Ricardo Andrade, diretor executivo da Associação Brasileira do Aço Inoxidável (ABINOX), colocou que o consumo aparente de aço inox em 2019 foi de 355 toneladas. “Comparando 2020 com 2019 tivemos queda do consumo aparente de 31%, ocasionado principalmente pelo efeito do Covid-19”.   

Arturo Chao Maceiras, superintendente da Associação Brasileira dos Processadores e Distribuidores de Aços Inoxidáveis (APRODINOX), fez uma apresentação institucional e apresentou alguns números do segmento. “Os pontos fortes da cadeia de distribuição do aço inoxidável brasileira são a sua capilaridade de atender mais de 10 mil clientes, fornecer para mais de 200 revendas, prazos de entrega curtos, financiamento para pequenas empresas assumindo risco de crédito, vendas em todos os estados do País e para todos os setores consumidores”. 

Carlos Homero Dorneles, consultor da ABIMAQ, apresentou sobre as perspectivas do mercado do aço pós- Covid-19. “A pandemia implicará alterações nas relações comerciais e de suprimentos tais como: revisão de estratégias de abastecimento criando novas alternativas de fontes, das políticas de estoque estratégicos minimizando riscos e de compra spot para contratos planejados de entrega; adequação de fluxos financeiros das empresas nas condições de pagamentos; e transição para negócios digitais. Enfim, estamos diante de um quadro novo que exigirá mais de todos nós”. 

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