quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Vamos voltar a crescer?


Questionamento foi feito por Germano Rigotto, diretor de Ação Política da ABIMAQ, durante reunião da CSVED, ao analisar a atual conjuntura política e econômica e as reformas necessárias para o Brasil

“O Brasil precisa voltar ao jogo por meio das reformas política, trabalhista, tributária e da Previdência, mesmo com algumas medidas unilaterais, a fim de tornar o País mais competitivo”, afirmou Germano Rigotto, diretor de Ação Política da ABIMAQ, às associadas da Câmara Setorial dos Fabricantes de Vedações (CSVED), no dia 28 de junho, na sede da ABIMAQ. 

Rigotto relatou que está pessimista quanto ao avanço da aprovação da reforma da Previdência. “Não acredito que o governo avance o projeto até 2018. Isso vai significar o agravamento da crise previdenciária e na possibilidade de influenciar no risco Brasil”. 

Segundo diretor, após a aprovação da PEC do teto dos gastos públicos está havendo um otimismo exagerado quanto à possibilidade de passarem no congresso as outras reformas. “Quando o ‘mercado’ se der conta que elas podem não ser aprovadas, ou serem insuficientes, os preços dos ativos serão revistos, incluindo o câmbio”. 

Ações adicionais

Além do ajuste fiscal, Germano Rigotto, enumerou outras medidas e prioridades para o crescimento sustentado do Brasil: 

» Maior engajamento do setor privado no processo de desenvolvimento do país;
» Reformas estruturais voltadas ao aumento da produtividade e competitividade; 
» Fortalecimento das agências reguladoras;
» Melhora do ambiente de negócios;
» Juros de mercado menores que o retorno da atividade produtiva;
» Câmbio competitivo;
» Redução do Custo Brasil;
» Excluir os investimentos públicos do teto dos gastos e fixar um piso = 2% do PIB e priorizar a infraestrutura;
» Educação de qualidade com avaliação contínua, benchmarking internacional e meritocracia;
» Destinar recursos públicos para pesquisa e desenvolvimento (P&D) a fim de criar massa crítica nas áreas de ponta e utilizar compras do Estado, via Forças Armadas,  Estatais e Ministério da Saúde para encomendas tecnológicas.

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