quinta-feira, 15 de abril de 2021

Plano nacional de recuperação energética de resíduos Sólidos é debatido com diretoria do BNDES

A ABIMAQ, juntamente com representante da ABREN, destacou em encontro com BNDES a importância de estruturar e financiar usinas de recuperação energética de energia a fim de deixar um legado de saúde à sociedade e proteção ao meio ambiente

Com o objetivo de propor um fundo para estruturação de parceria público-privada (PPPs) no setor de tratamento e geração de energia por meio de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU), Estela Testa, presidente do Sistema Nacional das Indústrias de Equipamentos para Saneamento Básico e Ambiental (SINDESAM), José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ, e Yuri Schmitke, presidente da Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos (ABREN), reuniram-se com Fábio Abrahão e Petrônio Cançado, diretores do BNDES e equipe, no dia 9 de março. 

Na reunião, representantes da ABIMAQ, ABREN E SINDESAM destacaram que a utilização de RSU em uma usina de tratamento térmico tem como principal vantagem à drástica redução ou até mesmo, a supressão total do volume dos resíduos destinados a aterros, eliminando o depósito de resíduos a céu aberto, evitando contaminação do lençol freático, diminuindo incidência de vetores de doenças e contribuindo com um significativo ganho econômico no descarte de resíduos. “Para a realização de projetos de recuperação energética, é necessário estarmos munidos de coragem e criatividade e contar com a capacidade de trabalho das equipes das gestões municipais”. 

Eles destacaram que para a estruturação do projeto, prevê-se que os concessionários constituirão uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), empresa “ad-hoc” formada com intuito de se recorrer ao financiamento de projeto (Project Finance), assim protegendo as empresas investidoras dos riscos intrínsecos ao em­preendimento. “Neste caso, a principal garantia sobre a qual recairá a obrigação de quitação da dívida será a própria capacidade da SPE em gerar fluxos de caixa, embora em alguns casos alguns recursos sejam exigidos dos acionistas da SPE pelos financiadores”.

Os representantes do BNDES disseram que vão apreciar a sugestão e concordou de levar avante um fundo para a recuperação energética de resíduos. 

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