A preocupação com o meio ambiente e sustentabilidade nas construções de edifícios hospitalares foi tema exposto durante o V Congresso Brasileiro para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar.
As arquitetas Claudia Amorim e Ana Virginia Carvalhaes de Faria Sampaio
abordaram que o conforto aos pacientes envolve a qualidade ambiental. O
V Congresso é promovido pela ABDEH - Associação Brasileira para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar.
O painel “Meio Ambiente e Sustentabilidade”, durante o V Congresso Brasileiro para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar,
contou com a participação das arquitetas Cláudia Amorim e Ana Virginia
Carvalhaes de Faria Sampaio. A mediação coube a José Cleber do
Nascimento Costa, diretor geral do INDSH – Instituto Nacional de
Desenvolvimento Social e Humano.
Uma das presentes no debate, Cláudia expôs que a questão da
sustentabilidade não está apenas ligada a diminuição de recursos
naturais, mas envolve a questão cultural, social e econômica. “Quando se
fala em projetos sustentáveis é preciso que ele seja personalizado e
deixe de seguir fórmulas”, ressalta. A especialista destacou ainda que a
eficiência energética nas edificações hospitalares é prioridade. “Para
as novas construções de hospitais é necessário ter a economia de 50% e
das prontas a diminuição deve ser de 30%”, informa.
Outra discussão levantada pela Cláudia Amorim foi o uso exagerado de
vidros em projetos arquitetônicos sem o cuidado de pensar no conforto e
no clima do ambiente. “Quando se projeta um edifício é preciso analisar
até onde a sua utilização é ideal. “Embora visualmente bonitos, os
prédios espelhados podem trazer problemas como aumento de calor ou até
mesmo de frio no espaço. Há casos que o trabalho teve de ser corrigir”,
afirma. “O uso excessivo do vidro nas construções mostra a falta de
personalização da arquitetura”, completa.
Já Ana Virginia Carvalhaes de Faria Sampaio diz que a questão do meio
ambiente não é apenas economizar, mas saber usar da melhor forma os
recursos naturais. “O objetivo é de sempre reduzir, reutilizar e
reciclar os materiais e com isso evitar o desperdício”. Ela mostrou
durante o painel um método, o AVALHOSP, para servir de instrumento de
avaliação para arquitetos em projetos hospitalares. “Essa metodologia
vai ser como diretriz ao profissional para que possa analisar o conforto
e a qualidade dos ambientes hospitalares”, destaca.
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